06 novembro 2021

O ARGUMENTO DE PAULO SOBRE A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO

(Comentário do 2º tópico da lição 6: Paulo no poder do Espírito)


Neste tópico falaremos sobre a argumentação de Paulo a respeito da plenitude do Espírito Santo. Primeiro, no encontro com os doze discípulos em Éfeso. Depois, em relação a Apolo, que Paulo enviou o casal Priscila e Áquila para o orientar sobre a doutrina do Espírito Santo. 


1. Paulo aclara o ensino sobre a plenitude do Espírito. Chegando em Éfeso, na sua terceira viagem missionária, Paulo encontrou um grupo de doze cristãos, que haviam crido na mensagem pregada por João Batista, provavelmente, pregada em Éfeso por Apolo. Estes cristãos nada sabia a respeito do Espírito Santo. Paulo lhes ensinou sobre a doutrina do Espírito Santo e, impondo-lhes as mãos, foram batizados no Espírito Santo, falaram em línguas e profetizaram (At 19.1-7). 

Eles haviam crido apenas na mensagem de arrependimento que João Batista havia pregado e foram batizados. Criam que Jesus era o Messias, mas a mensagem estava incompleta. Eles necessitavam do revestimento de poder, para também se tornarem testemunhas de Cristo. É por isso que a Assembleia de Deus exige que os obreiros, antes de serem separados, sejam batizados no Espírito Santo. 


2. É preciso crer para receber o Espírito Santo. Nós, os pentecostais cremos no batismo no Espírito Santo, como uma experiência subsequente à salvação, ou seja, primeiro a pessoa recebe a Jesus como Senhor e Salvador. O Espírito Santo, então, entra na pessoa e passa a habitar em seu corpo. Depois, o crente busca ao Senhor em oração e é revestido de poder para testemunhar de Cristo. 

Não é possível alguém ser batizado no Espírito Santo, sem antes se converter a Cristo. Há movimentos idólatras, dizendo que foram batizados Espírito Santo e até falam em 'línguas estranhas'. Mas, este não é o batismo no Espírito Santo que nós vemos na Bíblia. Esta promessa é para os salvos. 

Outro aspecto importante é o sinal visível do batismo no Espírito Santo. Em todos os casos em que houve batismo no Espírito Santo na Bíblia,  as pessoas falaram em línguas (At 2.4; At 10.46; At 19.6). Com base nisso, nós cremos que a evidência de que alguém batizado no Espírito Santo é o falar em línguas. 


3. Paulo cuida para esclarecer Apolo (At 18.21-28). Apolo era um judeu, natural da cidade egípcia de Alexandria, um importante centro cultural da antiguidade. Esta cidade foi fundada por Alexandre, o grande, em 332 a.C. Um dos mais importantes destaques desta cidade era a sua imensa biblioteca, que chegou a ter um milhão de documentos. Biblioteca na antiguidade não era apenas um acervo de livros, como nos dias atuais. Esta biblioteca de Alexandria possuía instituto de pesquisa, laboratórios, zoológico, jardim botânico, observatório de astronomia e locais de descanso. Por isso é considerada por muitos estudiosos como sendo a primeira universidade. Em Alexandria também foi traduzida a Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento. 

Apolo foi criado e educado neste ambiente acadêmico e relato bíblico que que diz que ele era eloquente e poderoso nas Escrituras. Temos poucas informações bíblicas sobre Apolo. Sabemos que ele chegou a Éfeso por volta do ano 52 d.C. e pregava eloquentemente nas sinagogas, conhecendo apenas o batismo de João Batista (At 18.21-24). O casal Priscila e Áquila, companheiros de Paulo na obra missionária, ouviram a pregação de Apolo e ficaram impressionados com a sua eloquência e habilidade nas Escrituras e resolveram abordar Apolo e esclarecê-lo sobre a doutrina do Espírito Santo (At 18.26). 

Esta orientação deu resultados. Apolo creu na mensagem que Priscila e Áquila lhe passaram e se tornou um importante obreiro. Paulo fundou a Igreja de Corinto, lançando-lhe o fundamento, que é Cristo. Quando partiu de Corinto, Paulo deixou uma Igreja carnal e inexperiente. Mas, o eloquente pregador Apolo sucedeu o apóstolo naquela Igreja e ‘regou’ o que ele havia plantado (1 Co 3.6). Apolo se tornou querido e admirado naquela Igreja, a ponto de alguns dizerem “eu sou de Apolo” (1 Co 3.4). Apolo parece ter estado também com Tito em Creta (Tt 3.13). Muitos estudiosos da Bíblia sugerem que foi Apolo, o autor da Epístola aos Hebreus, mas, não há nenhuma base bíblica que sustente esta afirmação e a Igreja de Alexandria, de onde ele ele era natural, também não sustenta esta tese. 

Aprendemos com o caso de Apolo que, mesmo a pessoa sendo crente fiel, conhecedor da Escrituras e habilidoso na pregação, necessita do revestimento do poder do Espírito Santo, para se tornar um testemunha eficaz do Evangelho de Cristo. Como disse Paulo, o Evangelho não consiste em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do poder de Deus (2 Co 2.4).


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Pb. Weliano Pires


05 novembro 2021

PREGANDO A CRISTO NO PODER DO ESPÍRITO


(Comentário do 1⁰ tópico da lição 6: Paulo no poder do Espírito)

Desde o seu encontro com Jesus no caminho de Damasco, Paulo entregou-se totalmente ao Se passou a ser dirigido pelo Espírito Santo. Ele perguntou ao Senhor Jesus o que Ele queria que fizesse. O Senhor mandou que ele fosse à cidade e aguardasse lá. Paulo ficou três dias em jejum, aguardando as orientações do Senhor. Depois que foi batizado, Paulo ficou alguns dias em Damasco, até que veio a perseguição e ele teve que fugir.  


1. Paulo, movido pelo poder do Espírito. Paulo pregava ousadamente nas sinagogas, mostrando aos judeus, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias. Esta ousadia e intrepidez para pregar, em ambientes hostis ao Evangelho, evidentemente, vinha do Espírito Santo. Enquanto ele pregava, o Senhor operava maravilhas. Antes dele, Pedro também pregou, ousadamente, a Palavra de Deus diante das autoridades religiosas e eles ficaram admirados. Estêvão, com a mesma ousadia, pregou diante na sinagoga e diante do sumo sacerdote. Mesmo diante da morte, ele não recuou. Os seus algozes não conseguiram resistir à sabedoria com que ele falava e, por isso, o acusaram falsamente de blasfêmia e o apedrejaram. 

É por isso que Jesus, antes de subir aos Céus, ordenou aos seus discípulos, que ficassem em Jerusalém, aguardando o revestimento de poder. Ele sabia que sem este revestimento de poder, eles não teriam a sabedoria e a ousadia necessárias para levar o Evangelho. O Espírito Santo move o pregador para trazer as palavras corretas e trabalha no coração dos ouvintes para entenderem o que está sendo pregado. Além disso, opera sinais e maravilhas que corroboram a mensagem pregada. 

2. O caminho de pregação. Encontramos em várias partes no Livro de Atos, o Espírito Santo falando para onde Paulo deveria ir e o que ele deveria fazer. Nos primeiros dias após a sua conversão, Paulo permaneceu em Damasco. Ele começou a pregar nas sinagogas, ainda como um novo convertido, mostrando pelas Escrituras aos judeus, que Jesus era o Cristo (At 9.26). Os judeus formaram conselho entre si para o matarem e preparam-lhe várias ciladas. Mas, Paulo ficou sabendo e os discípulos o desceram em um cesto pelo muro, para que ele escapasse (At 9.23-25). 

O texto de Atos 9.26 diz que Paulo foi para Jerusalém e tentou juntar-se aos apóstolos, mas, eles o temiam não acreditando em sua conversão. Lendo o texto de Gálatas 1.17,18, entendemos que antes de ir a Jerusalém, Paulo esteve por um período de três anos no deserto da Arábia, onde recebeu as revelações do Senhor (Gl 1.12). Paulo conta que estava no templo orando e recebeu uma mensagem de Deus para sair de Jerusalém, pois, os judeus não aceitariam o seu testemunho: “Aconteceu que, tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, achei-me em êxtase, e vi aquele que me dizia: Apressa-te e sai logo de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho acerca de mim.” (At 22.17,18). Em seguida, o Senhor lhe disse que o enviaria aos gentios. Então, o rumo da pregação de Paulo, tanto o local, quanto o conteúdo da mensagem, era conduzido pelo Espírito Santo. 

3. Paulo e as três viagens missionárias. Aqui, o comentarista fala apenas de duas viagens missionárias. Mas, encontramos na Bíblia o relato de três viagens missionárias do apóstolo Paulo pelo mundo. Em sua primeira viagem missionária, Paulo partiu junto com Barnabé da Igreja de Antioquia, após a liderança da Igreja receber o comunicado do Espírito Santo, para separarem Paulo e Barnabé, para a obra que Ele havia designado (Até 13-14). Esta viagem aconteceu entre os anos de 46 e 48 d.C. Teve início em Selêucia, porto de Antioquia (Atos 13.1-4). Navegaram dali para Chipre. Depois, desembarcaram em Salamina, viajaram ao longo de toda a costa sul da ilha de Chipre, até chegarem a Pafos. Lá, o procônsul romano, Sérgio Paulo, se converteu, depois que Paulo repreendeu o feiticeiro Elimas (At 13:6-12). A partir desta viagem, o texto bíblico usa sempre o nome de Paulo e não mais Saulo, o seu nome hebraico. 

A segunda viagem missionária de Paulo começou por volta do ano 49 d.C. e durou cerca de três anos, até 52 d.C. Esta viagem iniciou-se com um desentendimento entre Paulo e Barnabé. Paulo e Barnabé decidiram iniciar esta viagem, passando pelas Igrejas que eles haviam fundado na primeira viagem, para visitar os irmãos e os fortalecer. Barnabé pretendia levar consigo o seu primo João Marcos, que havia voltado da primeira viagem. Paulo discordou e esta desavença causou a separação de ambos. Barnabé prosseguiu com João Marcos, em direção a Chipre, terra natal de Barnabé, e Paulo levou Silas consigo e partiu em outra direção (At 15.37-40). 

Nesta segunda viagem, a equipe de Paulo partiu da Síria e Cilícia, visitando as igrejas na Ásia, Derbe e Listra, de onde levou com ele a Timóteo (Atos 16.1-5). De Listra, seguiram para a Frígia e Galácia, onde Paulo permaneceu por um tempo, por causa de uma enfermidade (Atos 16.6; Gl 4:13-14). Da Galácia, Paulo pretendia ir para a Bitínia, na costa do Mar Negro, mas ele disse que o Espírito de Jesus não lhes permitiu. Então, eles passaram pela Mísia e desceram para Troade. (Atos 16.7-8). O Senhor Jesus Cristo dirigiu Paulo para o oeste da Ásia, onde Paulo pretendia permanecer e depois ir à Grécia.

É interessante notar, que o Espírito Santo usou até um desentendimento, para fortalecer a obra missionária. Agora, em vez de uma equipe missionária, havia duas. Convém destacar também, que este desentendimento não ocasionou briga pessoal entre os dois. Posteriormente, Paulo falou bem tanto de Barnabé como de Marcos  (Cl 4.10; 2 Tm 4.11).

Na terceira viagem missionária, Paulo partiu de Antioquia, em direção a Éfeso. Com a pregação de Paulo, muitos feiticeiros e adivinhos se converteram e queimaram publicamente os seus livros. Ali, o Senhor fez muitos sinais e maravilhas através de Paulo. Depois, Paulo seguiu para Trôade, Filipos e Macedônia. No regresso desta viagem, em direção a Jerusalém, alguns fatos marcantes aconteceram: o longo discurso de Paulo e a ressurreição de Êutico em Trôade, o emocionante discurso de despedida aos anciãos de Éfeso e a prisão de Paulo em Jerusalém. Chegando em Chipre, Paulo ficou sete dias e alguns discípulos ali, usados pelo Espírito Santo, disseram a Paulo que não fosse a Jerusalém (At 21.4). Chegando em Cesaréia, na casa de Filipe, o profeta Ágabo também profetizou que Paulo seria preso. Os discípulos rogaram a Paulo para que não fosse a Jerusalém, mas, ele não se intimidou e foi. Chegando em Jerusalém, houve um grande tumulto dos judeus e Paulo foi preso no templo. Depois da prisão, Paulo, usando a sua cidadania romana, apelou para ser julgado por César em Roma. A partir desta apelação, Paulo foi ouvido por Festo e por Agripa. Falando em sua defesa, Paulo testemunhou ousadamente da sua conversão, deixando o rei Agripa impressionado, ao ponto de dizer: 

- Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão! (At 26.28).

Nestas três viagens missionárias podemos ver a atuação do Espírito Santo, dirigindo, orientando e confortando o apóstolo Paulo. 


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Weliano Pires


04 novembro 2021

Recordações do meu Angico

  


Nasci e cresci na Fazenda Angico 

Nas terras de Antonio Dom João
Um fazendeiro solteiro e pudico
Pessoa correta e de bom coração. 

O Angico pertence a Terra Nova
Cidade do interior pernambucano
Quem conhece atesta e comprova

Que é um paraíso rural e urbano. 


O Riacho Grande divide o Angico 

A outra parte pertence a Cabrobó

Cidade à margem do Velho Chico

Que fica entre Belém e Orocó. 


No Angico vivíamos a natureza

Um misto de pobreza e inocência

Tranquilidade, respeito e pureza

Não se ouvia falar de violência. 


Com muito trabalho e dedicação

Meu pai comprou o seu terreno

Ali mesmo naquele velho torrão

Ele adquiriu um lote pequeno. 


Desde criança, aprendi a trabalhar

O trabalho jamais me prejudicou 

E nunca me impediu de estudar

Pois meu pai sempre me incentivou. 


Com os meus pais, avó e irmãos

Nesta fazenda felizes vivíamos 

Plantando cebola, milho e feijão

Esta cultura nós conhecíamos.


A vida ali tinha muita dificuldade

Não tinha energia nem televisão

Mas, morávamos perto da cidade

Onde havia alguma diversão.


No Angico eu tive boa convivência

Com pessoas amigas e maravilhosas

De todos me lembro com deferência

Alguns deles, de memórias saudosas.


Seu Zé Pedro, homem de grande valor 

E Sinhá Júlia, sua esposa, mui amada

Por muitos anos, dedicados ao labor

Deixaram ali a sua marca registrada.


Seu Luiz Venâncio, grande pescador

E Dona Lionízia, sua esposa querida

Com os filhos, este casal batalhador

Enfrentou ali, os desafios desta vida. 


Dona Ambrosina e seu Zé de Lilia

Também, por muitos anos ali moraram

Eram de sorriso fácil e grande simpatia

Pessoas que sempre nos consideraram.


O casal, Seu Augusto e Dona Neném

De família trabalhadora e numerosa

Por alguns anos moraram ali também

Sempre no trabalho, de forma honrosa. 


Antonio Calou, homem muito querido

E Tia Donona, sua esposa bondosa

Em sua casa, sempre fui bem recebido

Músicas, brincadeiras e uma boa prosa.


Luiz Henrique, homem muito honrado

Mudou-se do Jatobá com Tia Nevinha

Para o terreno que tinham comprado

Com os dez filhos que o casal tinha.


Antonio Professor ali se estabeleceu

Dona Lola, sua esposa e companheira

Diante das lutas nunca esmoreceu

Bons vizinhos, família hospitaleira. 


O tempo e o espaço são insuficientes

Para mencionar todas as pessoas

Que conviveram neste ambiente

Das quais carrego lembranças boas.


Quando recordo-me do meu Angico

Mergulhado em minha nostalgia

Com o meu coração apertado fico

Sonhando em poder voltar um dia. 


Weliano Pires 


02 novembro 2021

Saudades da Roça

Foto: Givanilde Xavier Mendes

Um belíssima poesia, da minha amiga, conterrânea e ex-colega da escola, Givanilde Xavier Mendes. 


Oh quantas saudades sinto!

Dos meus tempos de criança

No meu lindo torrão querido

Que eu guardo na lembrança

Tudo o que eu fiz e o que senti

Nunca mais eu me esqueci

Doces dias de minha infância


Foram tempos memoráveis

Lembro-me com nostalgia

Das artes-manhas nas manhãs

Com sincera infantil alegria

De tudo que eu vivi outrora 

Vem-me na memória, agora

Tempos de encanto e magia


Nas caçadas inocentes

Tendo por arma a baladeira

Um caçador faz-de-conta

A predileta brincadeira

Até me esquecia da hora

Andando vereda afora

Com os meninos da ribeira


Nem o sol do meio dia

Impedia-nos a aventura

Nos arredores de casa

Com um bornal na cintura

Ficávamos a catar favela

Até mãe chamar da janela

Pra nos poupar da quentura


Nas frias manhãs de chuva

Levantava cedo pra ver 

Cristalino balé das águas

Pelas biqueiras escorrer

Sinto saudades de tudo

E eu não vou ficar mudo

Eu preciso mesmo dizer


Pra dar vazão à saudade

Para esta dor me aliviar

Dor de saudade não mata

Porém gosta de judiar

Talvez sufoque esta agonia

Transformando em poesia

A falta que eu sinto de lá


Eu já tomei banho de mar

Em muitas praias andei

Mas nada que se compare

Aos riachos onde eu nadei

Saudade no peito encerra

Lá de onde avistei as serras

Ranchinho que muito amei


Às vezes penso que escuto

O cantar do bem-te-vi

O seco estalar de favelas

Coisas simples que lá ouvi 

Brincadeiras, da meninice

Cada inocente peraltice

Esquecer não consegui


Tem dias que esta saudade

Vem forte e impiedosa

Mas as lembranças que sinto

São lembranças primorosas

Da minha roça, do meu povo

Que um dia eu verei de novo

A quem faço menção honrosa


Não tem preço, mas tem valor

Esses momentos singelos

A relação de eterno amor

Por meu recanto revelo

Quero um dia andar sozinho

Trilhando os seus caminhos

Para fortalecer este elo


A casinha, hoje fechada.

Tantas histórias pra contar

Tantas lembranças guardadas

Sem ninguém pra escutar

Só se ver sinal de abandono

Sem os cuidados do dono

Que não consegue voltar


Tantos sítios que eu conheço

Tantos quantos são lembrados

Por alguém que um dia se foi

Deixando pra trás um passado

De encantos e desencantos

Quem viveu nestes recantos

Terá destes se recordado


Vivo longe é bem verdade

Mas trago-te no pensamento

Meu pedacinho de sertão

Terra linda de sol ardente

Guardo grande amor comigo

Quero um dia está contigo

Pra rever a minha gente.


Givanilde Xavier Mendes

Em homenagem aos amigos: Weliano Pires, Wedison Ferreira Teles e tantos outros que viveram/vivem realidade semelhante.

01 novembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 06: Paulo no poder do Espírito


Nesta lição 06, estudaremos o tema: Paulo, no poder do Espírito. No último tópico da lição passada, vimos que um dos efeitos da mensagem da cruz, é uma vida na dependência do Espírito. A obra de Deus não pode ser feita apenas com discursos e habilidades humanas. É preciso viver na plenitude do Espírito Santo e ser dirigido por Ele. 


No primeiro tópico, veremos como o Espírito Santo dirigiu o caminho das pregações de Paulo. Logo após a sua conversão, Saulo ficou alguns dias com os discípulos em Damasco, onde pregava ousadamente a Palavra de Deus. Depois foi a Jerusalém e lá também pregava com ousadia a Palavra de Deus. Entretanto, não teve uma boa recepção por parte da Igreja, que via com desconfiança a sua conversão. Conforme vimos na lição 04, Paulo foi enviado pelo Senhor ao deserto da Arábia, onde passou por um preparo de três anos. Veremos ainda neste tópico, como o Espírito Santo dirigiu as viagens missionárias de Paulo pelo mundo. 


No segundo tópico, falaremos a respeito da argumentação de Paulo sobre a plenitude do Espírito Santo. Falaremos sobre o episódio acontecido em Éfeso, quando Paulo encontrou doze irmãos, que conheciam apenas o batismo de João e nunca tinham ouvido falar sobre o Espírito Santo. Paulo deu-lhes as devidas orientações, impôs-lhes as mãos e eles foram batizados no Espírito Santo. Falaremos também sobre um judeu de Alexandria, chamado Apolo, que era um eloquente pregador, poderoso nas Escrituras, mas que também desconhecida a mensagem pentecostal. O casal de missionários, Priscila e Áquila lhe ensinaram sobre a mensagem pentecostal e ele também foi cheio do Espírito Santo. 


No terceiro e último tópico, falaremos sobre a fonte do ensino de Paulo sobre o Espírito Santo aos efésios. Primeiro ele usou as Escrituras como fundamento para o ensino da doutrina do Espírito Santo. No Antigo Testamento, ela estava presente, mas não muito explícita. Depois, Paulo usou a experiência vivida pela Igreja Primitiva no Dia de Pentecostes e ensinou a Igreja de Éfeso sobre a necessidade do crente ser revestido do poder do Espírito. 



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Pb. Weliano Pires


REVISÃO DAS CINCO LIÇÕES ESTUDADAS NO 4° TRIMESTRE


No subsídio pedagógico nos foi sugerido fazer uma revisão dos assuntos estudados até agora para reforçar o nosso aprendizado. Segue abaixo um pequeno resumo de cada uma das cinco lições estudadas neste trimestre, sobre a vida e ministério do apóstolo dos gentios. É importante relembrar em todas as aulas, o conteúdo da lição anterior. 


Na primeira lição, como uma introdução ao trimestre, falamos sobre os três mundos do apóstolo Paulo: o romano, o grego e o judeu. Falamos sobre o mundo em que Paulo viveu, sob três aspectos: as características do império romano, a bagagem cultural grega de Paulo e as suas raízes e ligações com o povo de Israel.


Na lição 02, estudamos sobre a vida de Saulo antes da sua conversão, como opositor e perseguidor implacável do Cristianismo. Falamos também sobre a perseguição de Saulo contra a Igreja de Jesus, com o objetivo de exterminá-la, mediante tortura física e psicológica. Por último discorremos sobre as muitas perseguições sofridas pelo pentecostais no Brasil, no início das Assembléias de Deus. 


Na lição 03, estudamos sobre a conversão de Saulo de Tarso a Cristo. Vimos que a conversão de Saulo foi um ato da Graça de Deus e se deu através de uma experiência sobrenatural e não através da evangelização. Falamos sobre a conversão como uma doutrina bíblica, sobre a definição de arrependimento e sobre a mudança radical que aconteceu na vida de Saulo. Por último, falamos sobre as três faculdades interiores do ser humano, que são transformadas na conversão: faculdade intelectual, faculdade das emoções e faculdade da vontade. 


Na lição 04 sobre a vocação de Paulo para ser apóstolo. Paulo faz questão de enfatizar em suas epístolas que ele era apóstolo não por vontade de homem algum, mas do próprio Senhor Jesus. Vimos que o passo inicial para a chamada ministerial de Paulo teve base na presciência divina. Deus escolheu Paulo para ser apóstolo, antes que ele nascesse. A efetivação desta chamada apostólica de Paulo, foi feita pelo Cristo ressurreto. Por último, falamos sobre a preparação ministerial de Paulo. O Senhor o enviou para o deserto da Arábia, onde ele era totalmente desconhecido. Paulo passou a depender completamente de Deus e teve revelações profundas do próprio Jesus, sobre o Evangelho que deveria pregar.


Na lição 05, estudamos sobre a mensagem pregada por Paulo, que era Jesus Cristo e este crucificado. A mensagem pregada por paulo era cristocêntrica e não antropocêntrica e de autoajuda. Falamos sobre a centralidade da mensagem pregada por Paulo. Definimos algumas expressões-chave da doutrina ensinada por Paulo:  “Evangelho de Cristo”, “Cristo crucificado” e “Cristo ressurreto''. Por último, falamos  sobre os efeitos da mensagem da cruz, que são: uma vida no poder de Deus, uma vida de humildade e uma vida na dependência do Espírito. 


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Pb. Weliano Pires


AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

(Comentário do 2º tópico da Lição 06: As nossas armas espirituais)  Ev. WELIANO PIRES No segundo tópico, descreveremos as três princip...