24 setembro 2021

JERUSALÉM É CERCADA E LEVADA CATIVA


O cativeiro babilônico foi o capítulo mais triste da história do Reino do Sul. A cidade de Jerusalém foi cercada e destruída pelo poderoso exército de Nabucodonosor, rei da Babilônia e o seu povo foi levado prisioneiro, ficando apenas alguns idosos, deficientes e miseráveis. 

Na verdade, aconteceram três invasões babilônicas no Reino de Judá. A primeira delas foi em 605 a.C., quando Jeoaquim foi deposto (2 Rs 24.1-24; 2 Cr 36.5-7). Foi nessa invasão que Daniel e os seus companheiros, Hananias, Misael e Azarias foram levados cativos para a Babilônia. A segunda invasão aconteceu em 597 a.C. Nesta ocasião, o rei Joaquim foi deposto e levado para a Babilônia (2 Rs 24.10-14). A terceira e última invasão ocorreu em 586 a.C. durante o reinado de Zedequias, culminando na destruição total da cidade.


1. A destruição da Cidade Santa e do Templo. A cidade Jerusalém já estava fragilizada, pois, desde o reinado de Manassés vinha sofrendo investidas dos egípcios, dos assírios e dos babilônios. Nesta última invasão, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo, que foi totalmente saqueado e em seguida queimado. 

A cidade de Jerusalém, que havia sido imponente e gloriosa nos dias de Salomão, agora achava-se totalmente destruída e o seu povo foi levado para o cativeiro. O Templo do Senhor, construído com muito esplendor por Salomão, onde a Glória de Deus se manifestara, foi queimado e reduzido a escombros. 

Este é o trágico fim daqueles que, mesmo sendo o povo de Deus, se entregaram a todo tipo de pecado. Mesmo sendo constantemente alertados pelos profetas, não lhes deram ouvidos. 


2. A matança, o cativeiro, a peste e a pobreza. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreveu os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixou de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado. 

Em linguagem poética, Jeremias escreveu as suas lamentações, relatando o terrível sofrimento do povo que ficou em Jerusalém. Ele relatou que "os que morreram à espada foram mais ditosos, do que morreram de fome, pois estes morreram lentamente." As mães cozinhavam os próprios filhos para comerem; as pessoas vagavam como cegos, pelas ruas destruídas, sobre corpos empilhados. 

Todo cenário pós guerra é desolador, mas, o de Jerusalém foi um dos piores, pois, a crueldade daquela época não tinha limites. Não havia a convenção de Genebra e as leis de guerra como hoje. Os invasores não tinham limites. 


3. A esperança profetizada. Em suas lamentações, Jeremias descreveu todo o cenário horripilante que ele viu e lamentou, profundamente, o que acontecera ao seu povo. Jeremias fez questão de lembrar que a culpa de tudo aquilo era do próprio povo, que havia se afastado de Deus e não dera ouvidos aos profetas.  

Entretanto, Jeremias destacou que as misericórdias do Senhor não tem fim, são novas a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos (Lm 3.22,23). Depois, ele profetizou o fim do cativeiro, trazendo esperança àquele povo que atravessava os horrores da destruição da cidade: "Ó cidade de Sião, o seu castigo terminará; o Senhor não prolongará o seu exílio." (Lm 4.22). 

Por último, no capítulo 5, o profeta faz uma oração de arrependimento, confissão de pecados e súplicas ao Senhor pela libertação do seu povo. 

Nós, os cristãos, também sofremos aflições, tribulações e perseguições neste mundo de horror. Mas, a nossa esperança está em Jesus Cristo, nosso Senhor, que em breve virá nos buscar e todo sofrimento cessará. 


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Pb. Weliano Pires

23 setembro 2021

A OBSTINAÇÃO DE ZEDEQUIAS E SUA QUEDA


Zedequias era um vassalo da Babilônia no território de Judá. Ele teimava em não aceitar que o jugo da Babilônia era uma permissão de Deus a Israel, por causa do pecado. 

Mesmo sendo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias preferiu dar ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor.


1. A teimosia de Zedequias. Zedequias sabia que Jeremias falava a verdade. Ele via que, os acontecimentos anteriormente previstos por ele, se cumpriam. Mesmo assim, insistiu em agir por sua própria conta, contra as orientações vindas de Deus. 

Além de não ouvir o que dizia o profeta Jeremias, Zedequias lhe fez ameaças, tentando intimidá-lo. Não adiantou, pois, Jeremias era um homem de Deus, que não profetizava para agradar aos homem e sim a Deus.  

A Palavra de Deus nos recomenda: "Se hoje ouvirdes a minha voz, não endureçais o vosso coração". (Hb 3.15). A obstinação do ser humano contra as advertências de Deus, fatalmente o levará à ruína. Qualquer pessoa que entra por caminhos tortuosos e se perde, certamente não foi por falta de aviso, pois, Deus sempre usa alguém para alertar. 


2. Surdos aos avisos dos profetas. O orgulho de Zedequias o levou à ruína. O país já havia sido dominado pelos babilônios há muito tempo. Eles já haviam, inclusive, trocado o rei de Judá duas vezes: depuseram Joaquim e Joaquim. Colocaram Zedequias como um rei subordinado a eles, trocando-lhe até o nome, que antes era Matanias. 

Mas ele insistia em fechar os ouvidos para as advertências dos profetas Jeremias e Ezequiel, que recomendavam a rendição a Babilônia, pois isso vinha de Deus. Jeremias o alertou de que, se ele se rendesse, preservaria a sua integridade e da sua família. Os falsos profetas, no entanto, diziam o contrário. Falavam o que o rei queria ouvir e não a verdade. Diziam que Deus jamais iria permitir a destruição de Jerusalém, pois lá estava o Templo do Senhor.  

Esta situação se parece muito com os dias de hoje, onde se profetizam bençãos e prosperidade no atacado, inclusive para ímpios e rebeldes, com o intuito de agradar e obter vantagens. Pouco se vê, no entanto, profecias denunciando o pecado, convocando ao arrependimento, ou alertas de juízos de 


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Pb. Weliano Pires


22 setembro 2021

O DECLÍNIO ESPIRITUAL DE JUDÁ



Entre a morte de Josias, que foi o último rei do Sul que temeu a Deus, e o cativeiro de Judá, passaram-se vinte e três anos. Após a morte de Josias, o povo caiu novamente nos pecados da idolatria, assassinatos, corrupção e injustiças sociais. Deus levantou profetas para denunciar estes pecados e exortá-los ao arrependimento, mas não foram ouvidos. 

1. As advertências dos profetas. Os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Mas, apesar de todos os avisos e advertências dos profetas, os reis e o povo não deram ouvidos aos profetas. 

O profeta Jeremias foi o que mais alertou os reis desse período. Jeremias era sacerdote de Anatote e filho de Hilquias. Foi chamado por Deus, ainda muito jovem, para ser profeta, recebeu ordem de Deus para não se casar ou ter filhos, pois, o julgamento de Judá era iminente. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro.

Jeremias é conhecido como o profeta das lágrimas, devido às suas lamentações pela dor do seu povo. Jeremias teve poucos amigos e enfrentou muitas lutas com falsos profetas, que entregavam mensagens de prosperidade, quando Deus falava de julgamento. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos. Os profetas Ezequiel, Daniel e Habacuque  eram mais jovens e profetizaram durante o cativeiro. 

Em nossos dias não é diferente. Pregadores que proclamam a Palavra de Deus com fidelidade não são ouvidos. As pessoas preferem ouvir falsos profetas que pregam prosperidade e mensagens de auto ajuda. Nos congressos, pregadores da verdade, que tem vida com Deus, não são convidados para pregar, salvo em raríssimas exceções. 

2. Previsão dos acontecimentos que levaram Judá ao exílio. Por ordem de Deus, Jeremias mandou Baruque escrever as suas profecias em um livro e depois as lesse no templo diante de todo o povo. Quando viu esta escritura, o rei Jeoaquim cortou o rolo e lançou-o no fogo. Deus mandou Jeremias escrever outro rolo, por meio de Baruque, com mais ameaças de cativeiro. 

Quando Zedequias assumiu, também não deu ouvidos às palavras de Jeremias, mas, pediu que Jeremias orasse por ele. Jeremias foi acusado de traidor e de estar fugindo para se aliar aos inimigos, porque ele recomendava a submissão aos babilônios. Por isso foi preso e lançado em um calabouço. Ebede-Meleque, um etíope, oficial do rei Zedequias intercedeu por Jeremias e o rei o libertou. Quando Jeremias chegou à presença do rei, este lhe perguntou se havia alguma mensagem de Deus. Jeremias fez o rei jurar que não o mataria e o rei jurou. 

De novo, Jeremias o aconselhou a se render ao rei de babilônia, que ele não seria morto e a cidade seria poupada, pois este cativeiro era ordem de Deus. Mas, o rei Zedequias, com medo dos judeus que já haviam fugido e se juntado aos babilônios, não deu ouvidos às palavras de Jeremias. Quando o exército da Babilônia entrou em Jerusalém, Zedequias tentou fugir, mas foi capturado e levado à presença do rei da Babilônia. Chegando lá, viu os seus filhos serem mortos e depois teve os seus olhos arrancados. 

3. Motivos que levaram Judá ao cativeiro. Conforme já falamos, desde a morte de Josias, Judá caiu em completo declínio espiritual. A obstinada desobediência da liderança judaica, a idolatria e vários pecados abomináveis foram cometidos contra Deus: os assassinatos de inocentes, a corrupção generalizada, injustiça social, a não observância do ano sabático e os assassinatos muitos dos profetas foram os principais motivos que levaram Judá do cativeiro. O ano sabático era o ano final em um ciclo de sete anos. Neste ano, os campos deveriam ficar sem sem cultivo, para a terra descansar. Também deveriam cuidar dos pobres e dos animais, perdoar  dívidas e libertar os escravos israelitas.

O cativeiro não aconteceu sem aviso prévio. Deus usou vários profetas para alertar os reis deste período e o povo a abandonarem os seus pecados e se voltarem para Deus. Infelizmente, não lhe deram ouvidos e caíram na apostasia. Em nossos dias também, muitas pessoas cometem o mesmo erro. Recusam-se a ouvir a Palavra de Deus e dão ouvidos a falsos profetas que se vendem para massagear o ego de ímpios com palavras mentirosas. 


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Pb. Weliano Pires

21 setembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 13: O CATIVEIRO DE JUDÁ


Na lição passada, falamos sobre o reinado de Josias, que foi o último rei bom do Reino do Sul. Por sua piedade, Josias conseguiu adiar o juízo de Deus que havia sido prometido por Deus, por causa das impiedades de Manassés e Amon, seus antecessores. No final do reinado de Josias, Egito estava em guerra contra a Babilônia. Faraó Neco II, rei do Egito, foi até a região do rio Eufrates, para tentar ajudar os assírios. O rei Josias não tinha nada a ver com esta guerra, mas considerou as manobras do rei do Egito como uma ameaça ao seu reino, e tentou enfrentá-lo. Mesmo sendo advertido pelo rei do Egito de que a guerra não era contra ele, Josias não recuou e acabou sendo morto. (2 Cr 35.20-24).

Após a morte de Josias, o povo escolheu Joacaz, seu filho como rei (2 Cr 36.1). Joacaz reinou apenas três meses e foi destronado pelo rei do Egito, que nomeou a Eliaquim, que significa “Deus eleva”, irmão de Joacaz, como rei e mudou o seu nome para Jeoaquim, que significa "Yahweh estabeleceu”. Joacaz foi levado prisioneiro para o Egito. 

Jeoaquim reinou onze anos e fez o que era mau aos olhos do Senhor. Durante o reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor cercou Jerusalém e ele tornou-se vassalo da Babilônia por três anos. Depois, Nabucodonosor o levou prisioneiro para a Babilônia, deixando em seu lugar, o seu filho Joaquim, como vassalo da Babilônia em Judá. Joaquim também foi ímpio. Reinou apenas três meses e foi deposto pelo rei da Babilônia, que deixou em seu lugar, Matanias, seu tio, a quem deu o nome de Zedequias. 

Nesta última lição, falaremos sobre o reinado de Zedequias que se rebelou contra o rei de Babilônia, causando um novo cerco a Jerusalém, que durou dezoito meses, e resultou na queda definitiva de Jerusalém e no cativeiro babilônico, em 586 a.C. 

O primeiro tópico trata do declínio espiritual de Judá. Os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Jeremias, foi o principal profeta deste período. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos. 

O segundo tópico, fala sobre a obstinação do rei Zedequias e a sua queda. Mesmo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias deu ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor. Foi perseguido e capturado, Viu os próprios filhos serem assassinados e depois teve os olhos furados. 

O terceiro tópico fala sobre o cerco e cativeiro de Jerusalém. Inicialmente, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreve os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixa de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado. 

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Pb. Weliano Pires

20 setembro 2021

REVISÃO DAS LIÇÕES DO 3º TRIMESTRE DE 2021



Com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. Desta feita estudamos o tema: O plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da nação — As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. 

É muito importante, na última lição fazermos uma revisão geral dos assuntos estudados, para o nosso aluno recapitular e relembrar o conteúdo das lições. Neste texto faço um pequeno resumo das treze lições estudadas durante este trimestre.

LIÇÃO 1: A ASCENSÃO DE SALOMÃO AO REINO E A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

No primeiro tópico, falando sobre a sabedoria de Salomão, falamos sobre a virtude de Salomão ao fazer o seu pedido a Deus por sabedoria. Poderia ter pedido riquezas ou a morte dos seus inimigos, mas preferiu ser sábio. 

No segundo tópico, falamos sobre a consolidação do poder de Salomão. Discorremos sobre a glória  e riquezas do reino salomônico no auge do poder. Por último,  analisamos as concessões indevidas que ele fez, que pouco a pouco foram corrompendo-lhe o coração e o levaram à idolatria e a outros pecados.

No terceiro e último tópico, falamos sobre a construção do templo. Salomão tinha o nobre propósito de edificar a casa do Senhor, cuja incumbência recebera do seu pai, Davi. Salomão construiu o templo com materiais de altíssima qualidade, pois, era para Deus e ele entendia que para Deus devemos fazer o melhor que podemos. Falamos também sobre as duas manifestações da Glória do Senhor no templo, quando os sacerdotes introduziram a arca e quando Salomão inaugurou o templo. 

LIÇÃO 2 - O REINO DIVIDIDO: JEROBOÃO E ROBOÃO. 

No primeiro tópico da lição falamos sobre as principais causas da divisão do reino, que foi a insatisfação generalizada do povo com os pesados tributos impostos por Salomão e a intransigência do seu filho Roboão. A insatisfação popular foi somente um detalhe, pois, a divisão das tribos era plano de Deus, por causa da idolatria de Salomão. 

No segundo tópico, falamos sobre os principais erros de Roboão. Ele repetiu os erros do seu pai Salomão, agindo com intransigência e autoritarismo. Inicialmente, ele ouviu a reclamação do povo e em seguida ouvir os conselhos dos anciãos e dos jovens, antes de tomar uma decisão. Mas, no momento de decidir o que fazer, ele preferiu o mal conselho dos jovens. Isso causou uma revolta generalizada e dez tribos seguiram a Jeroboão e fizeram dele o primeiro rei do Norte. 

No terceiro tópico, falamos sobre o reinado de Jeroboão. Ele era da tribo de Efraim, a segunda mais populosa de Israel, depois da tribo de Judá. Quando Jeroboão se estabeleceu no reino, não havia templo nem sacerdotes nas dez tribos, pois, o templo ficara em Jerusalém, que pertencia ao reino do Sul. Jeroboão teve medo que o povo ao subir para Jerusalém, sentisse saudade da unidade nacional e se unisse a Roboão. Jeroboão construiu altares com bezerros de ouro, nas duas extremidades do reino do Norte, Dã e Betel. Essa idolatria de Jeroboão fez com que Deus exterminasse a sua descendência (1 Rs 14.7-16).

LIÇÃO 03: ACABE E O PROFETA ELIAS

No primeiro tópico falamos sobre o casamento de Acabe com Jezabel. Falamos também sobre as consequências de uma má escolha. Por último, falamos sobre algumas atrocidades cometidas pelo casal Acabe e Jezabel. 

No segundo tópico abordamos o surgimento do profeta Elias, um profeta do povoado de Tisbe, na região de Gileade. Elias confrontou, corajosamente, o rei Acabe, profetizando que haveria uma grande seca no país e que, só voltaria a chover, quando ele profetizasse de novo. Falamos sobre as consequências dolorosas, de se obedecer a Deus no meio dos ímpios. Por último, falamos sobre o cuidado de Deus para com aqueles que defendem incondicionalmente a verdade e para com aqueles que crêem na provisão divina. Deus cuidou de Elias e cuidou também da viúva de Sarepta, que o abrigou em sua casa. 

LIÇÃO 04: ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL

No primeiro tópico falamos sobre o desafio de Elias aos profetas de Baal e Aserá, no Monte Carmelo. Devido à apostasia e idolatria generalizadas, o zelo de Elias o colocou em confronto com os falsos profetas. Elias lhes fez um desafio ousado: somente o Deus que respondesse com fogo deveria ser adorado.

No segundo tópico, falamos sobre a oração de Elias. Antes de orar, Elias fez os preparativos para o milagre acontecer: consertou o altar, juntando doze pedras, representando as doze tribos de Israel; cavou um rego ao redor do altar e mandou enchê-lo de água. Depois, Elias fez uma oração curta e confiante, falando para Deus que fizera tudo segundo a Palavra de Deus e com o objetivo de fazer o povo crer que só o Senhor é Deus. A resposta de Deus com fogo, mostrou a sua misericórdia, dando a Israel mais uma oportunidade para reconhecer que só Ele é Deus e abandonar a idolatria.

No terceiro tópico, falamos da ida de Elias ao Monte Horebe, após receber ameaças de morte, vindas de Jezabel. Os feitos e os confrontos de Elias com Acabe, Jezabel e os falsos profetas, o levaram à exaustão. O cansaço e esgotamento de Elias o levaram a pedir para morrer. Entretanto, ele não tentou suicídio, mas pediu para Deus lhe tirar a vida. Diante do pedido para morrer, a resposta de Deus foi de cuidado e acolhimento. Deus lhe deu forças, encorajando-o para novas missões.

LIÇÃO 05: O REINADO DE ACAZIAS

No primeiro tópico, falamos sobre o reinado de Acazias, que era filho do casal Acabe e Jezabel e seguiu os passos dos seus pais na idolatria. O destaque do seu reinado foi que ele sofreu uma queda da sacada do palácio e adoeceu gravemente. Diante desse quadro, Acazias enviou mensageiros, para consultar a Baal Zebube, deus de Ecrom, para saber se ele sararia daquela enfermidade. Falamos por último, sobre o deus adorado por Acazias, que era Baal Zebube e sobre as más influências de Acabe e Jezabel sobre Acazias. 

No segundo tópico falaremos sobre mais um desafio do profeta Elias à adoração a Baal. A atitude de Acazias, mandando consultar uma divindade pagã para saber se sararia de uma enfermidade, afrontou profundamente o Deus de Israel. Deus mandou, então, o profeta Elias ao encontro dos mensageiros de Acazias e entregar uma sentença de morte ao rei.

No terceiro tópico, falamos da doença e morte de Acazias. Vimos a determinação e coragem de Elias ao pronunciar fielmente a sentença que Deus ordenara ao rei. Destacaremos ainda outras qualidades do profeta Elias.

LIÇÃO 06: O PROFETA ELIAS E ELISEU, SEU SUCESSOR

No primeiro tópico falamos sobre os momentos finais do ministério de Elias e a sua despedida de Eliseu. Elias fez grandes realizações durante o seu ministério, mas, chegou a hora de passar o ministério para outro. Elias escolheu e preparou o seu sucessor, conforme a orientação de Deus. O SENHOR já havia lhe dito que Eliseu seria o seu sucessor. O importante não é como começamos o ministério e sim como terminamos. 

No segundo tópico falamos sobre o pedido feito por Eliseu a Elias. Eliseu teve uma grande oportunidade para fazer um pedido, antes que Elias fosse arrebatado ao Céu e pediu que houvesse porção dobrado do Espírito que estava sobre Elias sobre ele. Eliseu sabia que seria o sucessor de Elias, mas, nunca quis antecipar isso e serviu a Elias com fidelidade até o último momento da sua vida. Eliseu se inspirou em Elias e o acompanhou até o último momento, para não receber o seu pedido. 

No terceiro tópico falamos sobre a capa de Elias. Após o pedido de Eliseu, Elias foi arrebatado ao Céu e a sua capa caiu e Eliseu a pegou. A partir daquele momento, Eliseu feriu as águas do Rio Jordão com a capa de Elias e perguntou: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Imediatamente as águas se abriram e ele passou. A capa de Elias representava a legitimidade do ministério de Eliseu. 

LIÇÃO 07: O MINISTÉRIO DE ELISEU

No primeiro tópico, falamos sobre o milagre da provisão de água para três exércitos, sem que houvesse chuvas. Jorão, filho de Acabe, reinava em Israel. Moabe, que havia sido subjugada durante o reinado do seu pai, se revoltou e o rei Jorão formou uma coalizão com mais dois reis para derrotá-los. Porém, estavam em um período de seca e eles estavam sem água para o exército e para os cavalos. Seriam facilmente derrotados. Deus usou o profeta Eliseu para providenciar água e salvá-los.

No segundo tópico, falamos sobre o aumento do azeite de uma viúva de um dos filhos dos profetas. A mulher estava desesperada após a morte do marido, que havia deixado dívidas e os seus filhos seriam levados como escravos. Ela procurou Eliseu e ele mandou que ela pegasse vasos emprestados e os enchesse com o azeite que ela tinha, que se multiplicou até encher todos os vasos disponíveis. 

No terceiro tópico falamos sobre o veneno que foi retirado da panela. Eliseu ordenou que um dos filhos dos profetas preparasse uma sopa para os alunos da escola de profetas. Porém, o moço não conhecia muito de plantas e escolheu uma planta venenosa. Eliseu quando soube, ordenou que jogassem farinha na panela e foi neutralizado o efeito do veneno. 

LIÇÃO 8: NAAMÃ É CURADO DA LEPRA

No primeiro tópico, falamos sobre Naamã como um comandante militar honrado, devido às muitas batalhas que ele vencera. Entretanto, a lepra o deixava vulnerável e o afligia. Uma adolescente que era prisioneira de guerra e servia em sua casa, testemunhava o sofrimento do seu senhor e falou à sua senhora que o profeta Eliseu poderia curá-lo da lepra. Naamã relatou o caso ao rei da Síria e este enviou uma carta ao rei de Israel, para que ele “curasse ao seu general”. O rei de Israel viu neste pedido, um pretexto para uma guerra.

No segundo tópico, falamos dos detalhes da cura de Naamã. Após a carta do rei da Síria ao rei de Israel, atemorizado, rasgou as suas vestes. Eliseu mandou que Naamã viesse ter com ele, para que ele soubesse que havia Deus em Israel. Naamã preparou a sua cavalaria, encheu-se de presentes e foi ter com Eliseu, achando que seria recebido com honrarias. Antes que ele chegasse, Eliseu mandou um recado para que ele mergulhasse sete vezes no Rio Jordão. Naamã ficou irritado e quis voltar para a sua terra, mas, os seus servos o convenceram a fazer o que o profeta mandou. O milagre aconteceu! Naamã ofereceu presentes a Eliseu, mas o profeta os recusou. 

No terceiro tópico, falamos sobre Geazi, o moço de Eliseu, que foi acometido de lepra. Ele não se conformou com o fato do profeta recusar os presentes de Naamã e, sem que Eliseu soubesse, foi atrás de Naamã. Quando o alcançou disse que Eliseu havia mudado de idéia e inventou uma mentira, dizendo que Eliseu precisaria de um talento de prata e duas mudas de roupas. Naamã, agradecido pela cura, deu não apenas um, mas dois talentos de prata  e duas mudas de roupas. Geazi guardou os presentes e foi-se a Eliseu como se nada tivesse acontecido. Mas, Deus revelou tudo a Eliseu e ele então falou para Geazi que, a lepra de naamã passaria para ele. E assim aconteceu. 

LIÇÃO 9: O REINADO DE JOÁS

No primeiro tópico, falamos do livramento de morte que Deus deu a Joás, quando a sua avó Atalia matou os descendentes da família real de Judá e usurpou o trono. Deus havia prometido a Davi, que nunca faltaria sucessor no trono dele, pois, através da sua descendência viria o Messias. Então, mesmo em tempos de muita impiedade, Deus preservou a família real de Davi. 

No segundo tópico, falamos do período de fidelidade do rei Joás. Enquanto o sacerdote Joiada era vivo, Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor. Uma das suas primeiras ações foi o reparo do templo. Destacamos neste tópico a fidelidade dos tesoureiros na arrecadação das ofertas para a  reforma do templo. 

No terceiro tópico falamos do declínio e final do reinado de Joás. Após a morte do sacerdote Joiada, que foi o seu tutor e responsável por sua ascensão ao trono, Joás se entregou à idolatria. O profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, ousou repreendê-lo e foi morto pelo rei. O juízo de Deus contra ele não tardou. Deus suscitou o exército da Síria contra ele. Ferido, Joás fugiu e foi morto pelos seus servos. 

LIÇÃO 10: O CATIVEIRO DE ISRAEL - REINO DO NORTE

No primeiro tópico, falamos sobre o cerco de Samaria pelos assírios, a prosperidade de Israel sob o reinado de Jeroboão II, a prisão de Oséias e as advertências dos profetas Oséias e Amós, contras as injustiças e a idolatria durante este período. O rei Oséias já havia sido dominado pela Assíria e resolveu buscar a ajuda do Egito para interromper os pagamentos dos tributos. Então, os assírios o prenderam, invadiram Samaria e levaram o povo prisioneiro para a Assíria. 

No segundo tópico, falamos sobre os principais pecados do povo, que causaram o cativeiro, que foram a idolatria e as injustiças praticadas contra os pobres. A situação estava tão crítica que até os sacerdotes, em conluio com governantes ímpios, extorquiam o povo. 

No terceiro tópico, falamos das ocupações de estrangeiros no território de Samaria, por ordem do rei da Assíria. Houve uma miscigenação geral e sincretismo religioso. A partir daí, os samaritanos eram considerados gentios e os judeus não mais se comunicavam com eles. Jesus, no entanto, veio quebrar esta barreira, quando conversou com a mulher samaritana, no Poço de Jacó.

LIÇÃO 11: O REINADO DE EZEQUIAS

No primeiro tópico, falamos do justo reinado de Ezequias. Destacamos a ampla reforma religiosa promovida por Ezequias, a purificação dos lugares sagrados e a volta da adoração nacional ao Deus de Israel. Ezequias mandou celebrar a Páscoa e convocou o povo a adoração e, como resultado, houve um grande avivamento entre o povo. Quando retornaram do Templo, o povo destruiu todos os ídolos e altares de deuses pagãos. 

No segundo tópico falamos da invasão de Senaqueribe, rei da Assíria. O império da Assíria estava em expansão por toda a região, dominando povos e se impondo pelo terror e crueldade aos povos dominados. Agora, haviam invadido Jerusalém e fizeram duras ameaças e afrontas, não apenas a Ezequias, mas também ao Deus de Israel. Diante das ameaças e afrontas, Ezequias não respondeu nada, mas rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco e entrou no Templo para orar. Em seguida, mandou consultar o profeta Isaías, para saber o que fazer.

No terceiro tópico, falamos da oração de Ezequias e a resposta de Deus. O rei da Assíria, além de ameaçar e afrontar Ezequias e ao próprio Deus, mandou escrever cartas em hebraico para que o povo entendesse, exigindo que Judá se rendesse. Ezequias pegou as cartas com as afrontas e as apresentou diante de Deus. Deus usou o profeta Isaías para responder e confortar Ezequias e enquanto Ezequias orava, um anjo do Senhor feriu cento e oitenta e cinco mil soldados assírios e os próprios filhos de Senaqueribe o mataram. 

LIÇÃO 12: O REINADO DE JOSIAS

No primeiro tópico, falamos sobre a reforma que o rei Josias mandou fazer no templo. Durante a reforma, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que havia se perdido e o entregou ao escrivão Safã. Após tomar conhecimento do conteúdo do livro, Josias rasgou as suas vestes e mandou consultar a profetisa Hulda, para saber o que deveria fazer.   

No segundo tópico, falamos sobre a renovação do pacto com o Senhor. Após tomar conhecimento da Lei de Deus, Josias mandou que o livro fosse lido diante de todo o povo e mandou destruir todos os ídolos e altares construídos por seus antecessores.

No terceiro tópico, falamos sobre a celebração da páscoa, ordenada por Josias, que foi a maior e a mais fervorosa páscoa do período da monarquia judaica. 

LIÇÃO 13: O CATIVEIRO DE JUDÁ 

O primeiro tópico trata do declínio espiritual de Judá. Vimos que os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Jeremias, foi o principal profeta deste período. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos. 

O segundo tópico, fala sobre a obstinação do rei Zedequias e a sua queda. Mesmo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias deu ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor. Foi perseguido e capturado, Viu os próprios filhos serem assassinados e depois teve os olhos furados. 

O terceiro tópico fala sobre o cerco e cativeiro de Jerusalém. Inicialmente, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreve os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixa de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado. 

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Deus os abençoe!

Pb. Weliano Pires

19 setembro 2021

Este convite é para você!!!

Hoje, em nossas Igrejas na Escola Bíblica Dominical, na classe dos adultos, estudamos a Lição 12, cujo título é:  O Reinado de Josias.

Josias foi considerado o melhor rei de Judá. Era filho de pais idólatras, que deixaram o culto a Deus e se entregaram aos ídolos. Foi proclamado rei com apenas oito anos de idade. 

O templo estava completamente abandonado. Não havia mais o ensino da Lei e as celebrações do templo, desde a morte de Ezequias. Até a cópia do Livro da Lei, que deveria permanecer no templo, havia se perdido. 

Josias começou a buscar a Deus na sua adolescência e quando assumiu o reino na prática, reformou o templo, destruiu os altares e ídolos e retomou as celebrações a Deus. 

Por causa desta piedade de Josias, Deus adiou o julgamento que estava previsto para Judá e somente após a sua morte veio o cativeiro, que será o tema da nossa próxima lição. 

Se você ainda não frequenta, procure a secretaria da Igreja e se torne aluno da Escola Bíblica Dominical. Será de grande valia para você e sua família.


Deus te abençoe!

Pb. Weliano Pires

17 setembro 2021

Lição 13: O Cativeiro de Judá


Texto Áureo:

“Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.” (2 Cr 36.16)


Verdade Prática:

Todo o ser humano se torna cativo de suas escolhas e das consequências delas.


LEITURA DIÁRIA

Segunda – Lm 3.22,23 

A misericórdia de Deus se renova todo dia, por isso nEle deve estar a nossa esperança 

Terça – Mt 24.32-35 

A Palavra de Deus permanece para sempre

Quarta – Cl 1.27,28 

Cristo é a esperança da glória

Quinta – Mt 24.14 

Antes do fim a Palavra de Deus será levada para todas as nações

Sexta – Jr 23.16,17 

Falsos profetas se levantam, mas cada um de nós deve estar atento à voz de Deus

Sábado – Rm 10,20,21 

Deus sempre está pronto para salvar os pecadores que o buscam


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Reis 24.18-20; 25.1-10


2 Reis 24


18 – Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.

19 – E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim.

20 – Pois assim sucedeu por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua face; e Zedequias se revoltou contra o rei de Babilônia.


2 Reis 25


1- E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor.

2- E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias.

3 – Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra,

4- Então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho da campina.

5- Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou.

6- E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e procederam contra ele.

7- E os filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.

8- E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.

9- E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.

10- E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.


HINOS SUGERIDOS: 15, 47, 515 da Harpa Cristã


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Ao introduzir a lição, converse com seus alunos sobre a fidelidade de Deus diante de suas promessas. Deus demonstrou sua misericórdia por Judá dando ao povo, diante do juízo merecido, repetidas oportunidades para arrependimento. Mas, infelizmente, eles viraram as costas para o Eterno. Embora as promessas de juízo de Deus pelos pecados de Judá tenham se cumprido, o Senhor continuou a falar com seu povo por meio de seus profetas e em oração. Mesmo com seu juízo pelo pecado, Deus permanece fiel às suas promessas.


OBJETIVO GERAL:

  • Sinalizar o efeito dos pecados cometidos pelo povo de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  • Apontar os motivos da decadência de Judá,

  • Revelar a teimosia do rei Zedequias;

  • Relatar a queda de Judá.


Ponto Central: A justiça de Deus é aplicada àqueles que insistem em permanecer e, seus erros.


INTRODUÇÃO


A fase final do reino de Judá foi protagonizada por quatro reis: Joacaz, filho do rei Josias (2 Cr 36.1); Jeoaquim, que reinou por ocasião do primeiro grupo de prisioneiros levados para Babilônia, em 605 a.C. (2 Cr 36.5,6); Joaquim, que reinado, vivenciou o cerco de Jerusalém por Nabucodonosor, que resultou em dez mil pessoas presas, em 597 a.C. (2 Cr 36.9,10); e Zedequias, o rei entronizado por Nabucodonosor no lugar de Joaquim (2 Cr 36.10,11). Nesta lição, veremos Zedequias rebelando-se contra o rei de Babilônia, causando um novo cerco que durou dezoito meses e, finalmente, resultou na queda definitiva de Jerusalém, em 586 a.C.


1- O DECLÍNIO ESPIRITUAL DE JUDÁ


1. As advertências dos profetas. Os profetas do Antigo Testamento foram unânimes e incansáveis em denunciar as injustiças e as terríveis transgressões do povo e dos líderes da nação (Jr 11.9-12). Todos foram taxativos em dizer que aquelas vindicações, especialmente contra o pecado de idolatria, já estavam excedendo as medidas de Deus.


2. Previsão dos acontecimentos que levaram Judá ao exílio. O ministério de Jeremias foi o mais importante desse período. Ele iniciou suas atividades proféticas no reinado de Josias e deu continuidade durante os quatro reinos seguintes (Jr 1.1-3).

 

No tempo desse grande profeta, havia muita discórdia e confusão sobre o que era a de Deus. Por isso precisamos estar atentos para discernirmos a Palavra do Senhor. Ao advertir o povo sobre os pseudo profetas, Jeremias o fez de modo tão peculiar, que parece estar se referindo aos falsos profetas dos nossos dias (Jr 23.16,17).


3. Motivos que levaram Judá ao cativeiro. O cativeiro aconteceu especialmente por causa da obstinada desobediência da liderança judaica. Essa posição é consolidada por vários outros profetas, dentre eles, Miquéias (Mq 3.9-11). Além da idolatria, pecados abomináveis foram cometidos contra Deus: derramaram sangue inocente (2 Cr 24.17-22); cometeram todo tipo de corrupção e injustiça social (Hc 1.2-4); não observaram o descanso sabático e ainda mataram muitos dos seus profetas (Mt 23.35).


A situação de Judá é uma triste realidade para um povo que recebeu tantas profecias, avisos e oportunidades de arrependimento, mas decidiu pela apostasia. Ao olhar para a história de Judá, cultivemos o sentimento de humildade em nosso coração (cf. Rm 20.21) para que o temor a Deus nos previne de toda apostasia (Hb 12.16,17). Andar com Ele é a melhor maneira de remover os obstáculos da alma, que nos atrapalham na caminhada cristã.


SÍNTESE DO TÓPICO I

Os motivos da ruína de Judd foram: a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


A fim de estimular o raciocínio e a participação em sua classe, leve seus alunos a discutir um ponto relacionado com a lição ou com um texto bíblico, usando o seguinte plano: Dê a cada membro da classe uma cópia do ponto a ser discutido ou texto a ser interpretado. De alguns minutos para que cada um possa escrever suas ideias. Depois distribua a classe em grupos de três ou quatro, a fim de falarem do que escreveram. Cada grupo deverá escolher um membro para apresentar as opiniões do grupo, quando a classe se juntar novamente. Depois de quatro ou seis minutos, junte a classe e deixe que os grupos falem da conclusão a que chegaram. A medida que cada representante expuser suas ideias, anote-as no quadro de escrever. Conclua a discussão fazendo um resumo do trabalho apresentado pelos grupos. Esta dinâmica de grupo envolve toda a classe e promove valiosas ideias para o desenvolvimento da lição.


2 – A OBSTINAÇÃO DE ZEDEQUIAS E SUA QUEDA


1. A teimosia de Zedequias. Zedequias, o último rei de Judá, não entendeu bem a exata conjuntura em que a nação se encontrava; e, por sua própria conta, resolveu não dar ouvidos à voz do profeta (Jr 38.14-28). Zedequias fez constantes ameaças a Jeremias e até tentou mantê-lo submisso aos seus caprichos. Mas, Jeremias, como homem de Deus, não se deixou corromper, antes, proferiu toda a palavra do Senhor (Jr 38.17,18).


2. Surdos aos avisos dos profetas. Jeremias advertiu ao rei Zedequias dizendo que, caso se rendesse à Babilônia, sua integridade seria preservada. Todavia, o rei não deu ouvidos ao profeta, razão de acontecer o que estava previsto. O poderoso exército babilônico invadiu e destruiu Jerusalém (Jr 39.1). Zedequias e povo de Judá estavam tão confiantes em sua religiosidade e escolha divina em relação às demais nações, que nem pensavam na hipótese de serem quase aniquilados (3r 7.4).


SÍNTESE DO TÓPICO II

O erro de Zedequias e do povo de Judá estava em fechar os ouvidos aos profetas e não buscar o arrependimento de seus pecados diante do Senhor.


SUBSÍDIO HISTÓRICO


“Zedequias, entretanto, era o rei de facto de todo o Judá deixado na terra em 597. Mau como foram seus irmãos, ele não atentou para as admoestações do profeta Jeremias, para aceitar a soberania dos babilônios como a vontade de Deus para a nação. Rebelou-se contra Nabucodonosor, ocasionando o desastre fatal para o reino. Não é possível precisar esta data (ver Ez 17.11-18), mas em 588, Nabucodonosor lançou um ataque contra Jerusalém, por meio de um cerco que culminou na queda da cidade e no fim da monarquia judaica, em julho de 586 (2 Rs 25.2-7).


Zedequias conseguiu escapar por uma abertura na muralha da cidade e fugiu para os lados de Jericó, mas logo foi capturado e conduzido à presença de Nabucodonosor que, na ocasião, estava alojado na Síria, na cidade de Ribla. Nesta cidade, o rei de Jerusalém teve de presenciar a execução de seus filhos. Depois, vazaram-lhe os olhos e conduziram-no assim para Babilônia” (MERRILL, Eugene H. História O de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.480).


III – JERUSALÉM É CERCADA E LEVADA CATIVA


1. A destruição da Cidade Santa e do Templo. Após as investidas dos assírios, dos egípcios, e de três ofensivas dos babilônios, a forte e imponente cidade de Davi se encontrava completamente arrasada. Durante o cerco de Jerusalém, que durou dezoito meses, ninguém podia entrar nem sair. Os víveres estocados – foram sendo rapidamente consumidos, e os animais eram abatidos e oferecidos como alimento; até que não restou mais nada. A cidade santa estava em extrema pobreza e miséria (Lm 4.1-6). Foi nesse momento que o poderoso exército de Babilônia rompeu uma brecha no muro e invadiu a cidade. O Templo Sagrado, erigido há 380 anos, foi saqueado, destruído e queimado. A glória de Israel se foi.


2. A matança, o cativeiro, a peste e a pobreza. No livro de Lamentações de Jeremias, o profeta descreve, com – riqueza de detalhes, as deploráveis cenas que assistiu (Lm 4.3-10). A fome chegou a tal ponto que as mães cozinhavam e serviam os próprios filhos como comida. Até os sacerdotes perderam as esperanças; e as virgens ficaram assentadas, sem forças, à beira do caminho. As crianças morriam de sede e fome; ninguém poderia saciá-las.


3. A esperança profetizada. A mensagem de Jeremias deixou todos desesperados. Em Lamentações, o profeta desvela toda a sua tristeza. Mas, mesmo assim, não deixou de se lembrar e registrar o quanto Deus é misericordioso e o tamanho da sua fidelidade (Lm 3.22,23). Portanto, assim como Jeremias mudou sua desolação para um estado de esperança, também o cristão deve desenvolver uma atitude de fé diante de suas dificuldades e enfrentamentos. O maior motivo da nossa esperança é a ressurreição de Cristo: “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27b).


CONHEÇA MAIS


“Não há acontecimento tão funéreo e triste para os judeus como a destruição de Jerusalém, Em 586 a. C., Nabucodonosor invade o Reino de Judá, destrói Jerusalém e deita por terra o Santo Templo. Termina, assim, a fase áurea da mais amada e cobiçada das cidades. Após setenta anos de exílio e de vergonha. Jerusalém é reconstruída por Esdras e Neemias ressurge no Santo Templo. No entanto, é apenas uma sombra do imponente santuário erguido por Salomão. Para saber mais leia: Geografia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.215.


SÍNTESE DO TÓPICO III

A invasão da Cidade Santa e do Templo trouxe pobreza, fome e matança, deixando Judá arrasada.


SUBSÍDIO DEVOCIONAL


“Contrariamente à súplica de Jeremias e Ezequiel, que convocaram à submissão, os últimos reis de Judá se opuseram aos babilônios. Na terceira vez que as forças babilônicas apareceram diante de Jerusalém, Nabucodonosor ordenou que a cidade e o seu povo fossem destruídos, e que a maior parte do seu povo fosse levada para o cativeiro. Os poucos que restaram assassinaram o governador babilônio e sua guarnição, e fugiram para o Egito, deixando a terra vazia dos descendentes de Abraão. Superficialmente, o cativeiro babilônico parece uma grande tragédia. No entanto, ele provou ser uma bênção incomum. Na Babilônia os judeus se voltaram para as Escrituras a fim de entender o que lhes acontecera.


De forma decisiva rejeitaram a idolatria; depois do cativeiro a nação nunca mais foi atraída para a adoração a falsos deuses. E enquanto estavam na Babilônia, o sistema de estudo e oração nas sinagogas foi instituído; um sistema que manteve o foco de Israel nas Escrituras até o dia de hoje. Mesmo no mais terrível dos juízos Deus permaneceu verdadeiro ao seu compromisso em fazer o bem ao seu povo. Não obstante o que acontecer a você e a mim, sabemos que Deus tem um compromisso conosco. Ele nos ama, e nos fará o bem” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.227).


CONCLUSÃO


A experiência do reino de Judá no cativeiro é uma triste lição para todos os crentes. Quando os “falsos deuses” ocupam o coração de uma pessoa, ela se torna cativa de suas escolhas erradas. A boa notícia é que, pela misericórdia de Deus, Judá retornou à sua Terra Prometida. Deus ainda usa suas misericórdias para com seu povo. Elas não têm fim. “Novas são cada manhã” (Lm 3.23).


QUESTIONÁRIO


1.  Quais foram as calamidades que se abateram sobre Judá? 

Dentre muitas, a pobreza, a miséria, a fome, o cativeiro e a morte.


2. Que advertência Jeremias deu ao rei Zedequias? 

Ele deveria se render ao rei de Babilônia para que sua integridade fosse preservada.

 

3. Quanto tempo durou o cerco a Jerusalém? 

Dezoito meses.


4. Em qual livro da Bíblia estão registrados os lamentos de Jeremias? Que lição este livro nos passa? 

Lamentações de Jeremias. Assim como Jeremias mudou sua desolação para um estado de esperança, também o cristão deve desenvolver uma atitude de fé diante de suas dificuldades e enfrentamentos.


5. Qual é o maior motivo da nossa esperança? 

A ressurreição de Cristo.


AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

(Comentário do 2º tópico da Lição 06: As nossas armas espirituais)  Ev. WELIANO PIRES No segundo tópico, descreveremos as três princip...