16 maio 2019

Cerimônias da consagração


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
QUINTA – FEIRA

Êxodo 29.1-9:

“Isto é o que lhes hás de fazer, para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho e dois carneiros sem mácula,      E pão ázimo, e bolos ázimos, amassados com azeite, e coscorões ázimos, untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás, E os porás num cesto, e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros. Então farás chegar a Arão e a seus filhos à porta da tenda da congregação, e os lavarás com água; Depois tomarás as vestes, e vestirás a Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode. E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra. E tomarás o azeite da unção, e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás. Depois farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicas. E os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e consagrarás a Arão e a seus filhos”.

Servir a Deus não é uma opção que fazemos deliberadamente como se estivéssemos escolhendo um time para sermos torcedores dele, ou um clube de recreação para passar alguns momentos de entretenimento desfrutando daquilo que o clube venha a oferecer. Servir a Deus não é como escolher um futuro profissional, dos quais sempre optamos pelo mais lucrativo e menos laborioso. Servir a Deus não é como se estivéssemos diante de uma vitrine com muitas roupas e acessórios e, que sem dúvida alguma, lançaríamos mãos apenas daquilo nos agradasse. Servir a Deus não é como se estivéssemos diante de uma tv assistindo um programa, o qual, segundo o nosso julgamento, é excelente, mas que é uma coisa efêmera. Servir a Deus á algo muito sério, mas, infelizmente, tem pouco crente lidando com isso da maneira que o próprio Senhor exige.

Nem todos os que são salvos pela fé em Cristo Jesus, receberão, de Deus, um ministério. Serviço tem para todo e qualquer crente, porém ministérios são para poucos.  Por isso, como o candelabro estava num lugar “oculto” aos olhos de todo o povo, a simbologia, agora, aponta para uma situação mais crítica, por que, o que agora “pesa” não é um testemunho diante dos homens, mas uma condição diante de Deus. A entrada e permanência do sacerdote no lugar Santo e, sendo iluminado pelo candelabro de ouro, só era obtida através do cumprimento de rígidas observações.

Neste ambiente estavam o Candelabro de ouro, a Mesa com os pães da proposição e o Altar de ouro onde se queimava o incenso. Cada utensilio com a sua simbologia: o Candelabro, além de outras tipologias, é, também, o tipo do Espirito Santo, pois, para a lâmpadas continuarem acesas e brilhando não podia faltar o azeite, desta forma, hoje o crente, hoje, não tem como refletir a luz de Jesus sem o combustível adequado que é o Espírito Santo; a Mesa com os pães da proposição aponta para o que Jesus representa para nós – “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”; e, o Altar de ouro aponta para Cristo como nosso intercessor – “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.

A obra redentora de Cristo é assim; temos um altar diariamente a nossa disposição, sustentado pela intercessão contínua de Jesus Cristo a nosso favor.

(Erivelton Figueiredo)

13 maio 2019

Confiança no cuidado e na proteção de Deus

Meu Pastor é o Senhor
Ele não me faltará
Ele me guia com amor
Paz e descanso me dá.

Tenho tranquilidade
Por Deus sou guiado
Na justiça e verdade
De mim, Ele tem cuidado.

Ainda que eu andasse
Por zonas de perigo
Não temeria o impasse
Deus está comigo.

Inimigos verão
A mesa preparada
Também contemplarão
A unção derramada.

Bondade e compaixão
Em toda a vida terei
Com louvor e adoração
Ao meu Deus servirei.

Weliano Pires

O Castiçal iluminava o ambiente


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA: (Êxodo 25.31-40)

“Também farás um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pé, as suas hastes, os seus copos, os seus botões, e as suas flores serão do mesmo.
E dos seus lados sairão seis hastes; três hastes do candelabro de um lado dele, e três hastes do outro lado dele.
Numa haste haverá três copos a modo de amêndoas, um botão e uma flor; e três copos a modo de amêndoas na outra haste, um botão e uma flor; assim serão as seis hastes que saem do candelabro.
Mas no candelabro mesmo haverá quatro copos a modo de amêndoas, com seus botões e com suas flores;
E um botão debaixo de duas hastes que saem dele; e ainda um botão debaixo de duas outras hastes que saem dele; e ainda um botão debaixo de duas outras hastes que saem dele; assim se fará com as seis hastes que saem do candelabro.
Os seus botões e as suas hastes serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro.
Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para iluminar defronte dele.
Os seus espevitadores e os seus apagadores serão de ouro puro.
De um talento de ouro puro os farás, com todos estes vasos.
Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte.”

Nem mesmo Moisés se atreveu a descrever a extraordinária e gloriosa imagem do cenário interno da tenda do Tabernáculo. Fico divagando em meus pensamentos e imaginando como seria deslumbrante aquele ambiente – uma cortina branquíssima de linho fino bordado com a imagem dos querubins; a madeiras revestidas de ouro, reluzindo o brilho das lâmpadas do candelabro; os móveis construídos com todo zelo e dedicação dos edificadores, revestidos de ouro puríssimo; e, o aroma agradabilíssimo do incenso queimado que inundava o lugar, sem dúvida alguma era uma visão espetacular, todavia, tudo não era senão um pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no Céu, o grande centro da obra pela redenção do homem.

A Palavra de Deus especifica que o Candelabro de Ouro deveria ser feito com um talento de ouro (cerca de 43 Kg), ter sete hastes e ser feito de ouro batido (não moldado ou montado com partes componentes). Alguns eruditos estimaram que ele tinha pouco mais de 1,20 de altura. A Pia de Cobre, o Candelabro de Ouro e o Propiciatório eram similares no sentido que cada um deles era feito totalmente de um único material (cobre e ouro, respectivamente). A limpeza diária do fiel cristão, representada pela Pia, é uma obra contínua de Cristo, exatamente como a luz que brilha dentro dele — representada pelo Candelabro — é uma obra contínua de Cristo. E ambos apontam para nosso maravilhoso Pastor e Intercessor, cujo sacrifício expiatório vicário — representado pelo Propiciatório — pagou o preço da nossa salvação.

Como não existiam janelas ou portais abertos no Santuário, o Candelabro de Ouro era a única fonte de iluminação, exatamente como Cristo é a única luz sobrenatural em nossas vidas hoje. Ele também será a única fonte de luz na Nova Jerusalém – “E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada”.

O Candelabro de Ouro é uma figura gloriosa de Cristo em Sua divindade. Com suas sete hastes, o Menorah é também uma representação da igreja de Cristo, o corpo coletivo de crentes fiéis em quem o Espírito Santo habita. O Candelabro de Ouro nos diz que é tarefa de cada crente fiel fazer tudo que Cristo nos mandou fazer, ter comunhão em uma igreja que esteja dedicada à salvação dos perdidos, e encher-se diariamente com o Espírito Santo. Mesmo com toda sua fragilidade humana, o crente fiel é convidado a servir a Deus como um vaso inflamado para o Espírito Santo e levar ao mundo a Luz — a única Luz — que pode dar salvação aos perdidos.

Erivelton Figueiredo

09 maio 2019

Justiça mediante a fé

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA

Romanos 4.6-8:

“Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, E cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.”

A primeira coisa que temos que ter em mente é que a justificação da qual se refere a Bíblia é um termo usado em tribunais de justiça, é um termo que se aplica a legalidade de algo. A lei, simplesmente, declara aquilo que é verdadeiro, mesmo por que, a lei não tem capacidade de mudar a personalidade ou caráter das pessoas. Da mesma forma, quando somos justificados por Deus, Ele não está mudando nossa personalidade, mas está declarando que fomos absolvidos de qualquer culpa que tínhamos, ou seja, quando pela fé cremos, aceitamos e participamos do sacrifício de Jesus Cristo, imediatamente somos imputados por “justos”, visto que, em Cristo satisfazemos a justiça de Deus. Assim como qualquer ato de Deus, a justificação tem origem na sua livre graça. Ela faz parte do plano de salvação.

Temos que encarar o pecado e suas consequências  com mais seriedade. Tem muita gente tratando o pecado como se fosse um sentimento que, na hora em que bem entender consegue deixar de sentir. É! As pessoas estão pensando que o pecado é como um botão que se pode ligar e desligar a bel-prazer. Não entenderam ainda que não somos pecadores por que pecamos, mas que pecamos por que somos pecadores. E, que isso ofende gravemente a santidade de Deus, o qual não fará vista grossa para nossos atos pecaminosos – a Sua santidade exige a punição do pecado. Por isso, Jesus morreu em nosso lugar. Mas, esteja ciente de uma coisa: Jesus não só morreu por mim e por você por que Deus tinha que matar alguém para que Sua justiça fosse satisfeita, Ele morreu por que, sobre Ele, estavam os meus e os seus  pecados, tornando-O pecador em nosso lugar e, como justo que é, a morte de Jesus nos qualifica como justos também. Justos, de fato, nós não somos, mas Deus nos vê, agora como tais.

Nós tínhamos um problema insolucionável, pois, como podia Deus justificar ao transgressor intencional de Sua Lei sem justificar seus pecados? Como podia Deus livrar-lhe da penalidade de Sua Lei quebrada sem comprometer Sua santidade e sem mudar Suas palavras de que Ele “ao culpado não tem por inocente”? Como podia ser dada a vida ao delinquente culpado sem anular a sentença “a alma que pecar, essa morrerá”? Como podia ser mostrada misericórdia ao pecador sem a justiça ser desprezada?
 Este é um problema que deve sempre ter embaraçado a cada uma das inteligências finitas. Apesar de tudo, Deus, em Sua sabedoria perfeita, planejou um caminho pelo qual o “principal dos pecadores” pode ser tratado por Ele como se fosse perfeitamente inocente; ainda mais, Ele o declara justo, de acordo com o padrão requerido pela lei, e com direito à recompensa da vida eterna.

Aquilo que era incapaz do homem realizar por si mesmo, para amenizar sua culpa diante de Deus, Jesus o fez.

Erivelton Figueiredo

08 maio 2019

A felicidade do justo

Feliz é quem não se orienta
No conselho dos pecadores
Nem tampouco se assenta
Nas rodas de zombadores.

A sua satisfação, no entanto
Está na Palavra de Deus
Fazendo dela, portanto
A reflexão dos dias seus.

É como a árvore plantada
Às margens de águas correntes
Dá frutos em época marcada
E suas folhas são permanentes.

Os pecadores não são assim
Como a palha, o vento os leva
Desolador será o seu fim
Pois, escolheram as trevas.

No juízo divino não resistirão
Serão duramente punidos
Com os justos não estarão
Na morada dos escolhidos.

Weliano Pires

A justificação do pecador

LEITURA BÍBLICA DÁRIA


Salmos 31.1-2

“Em ti, SENHOR, confio; nunca me deixes confundido. Livra-me pela tua justiça. Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve”.

A tenda do Tabernáculo aponta para um momento soleníssimo e, que tem sido ignorado e negligenciado por muitos crentes nos dias de hoje. Infelizmente, por falta de conhecimento, alguns crentes julgam que, por estarem vivendo na dispensação da graça, podem entrar ou permanecer na presença de Deus sem que tenham experimentado o “novo nascimento”. A figura da tenda, que é parte integrante de todo o Tabernáculo, fala de uma condição que Deus EXIGE dos que querem chegar a Ele. O pecador israelita, jamais poderia entrar pela porta do pátio e, ignorando o sacerdote; desprezando o altar de bronze; e, negligenciando a pia de cobre, entrar pela cortina da tenda. O problema não era só o fato de estar burlando leis, mas consistia em desobediência a Deus, e isso, é um comportamento GRAVÍSSIMO.

Davi foi declarado por Deus como um homem segundo o Seu coração, por que, Davi temia a Deus com todo seu entendimento. Salomão foi, como declara a Bíblia, o homem mais sábio deste mundo, contudo, a sabedoria de Salomão consistia em conhecimento intelectual somente, mas, sem dúvidas alguma, Davi a sabedoria de Davi foi estritamente divina, pois ele temia ao Senhor. Naquilo em que Davi não errou, tudo ele fez dentro da mais específica vontade de Deus.

Por isso, Davi começa este salmo pedindo que seja socorrido por Deus, nos tempos de aflições, mas, que o socorro do Senhor não seja em virtude das ações dele, mas que este socorro esteja alicerçado exclusivamente na justiça do Pai Celeste. Ainda que o julgamento que Davi fazia de si mesmo, fosse muito bom, ele tinha consciência de que não era  pelos seus próprios méritos que alcançaria algum favor de Deus. Davi tinha plena consciência de que era tão pecador quanto qualquer outro homem. Ele não era arrogante em pensar que sua posição dava-lhe privilégios diante de Deus. Ainda que o Senhor o tenha chamado para “pastorear” o povo israelita, certamente, Davi ao se contemplar no espelho, via-se tão somente como uma das ovelhas do seu tão grande rebanho.

“Não me deixes confundido” – neste pedido, Davi não está insinuando que está confuso com tudo que está acontecendo. Ele não está declarando que está com “nó” na cabeça e, que não alcançou tudo aquilo que Deus quer realizar através de sua vida, mas ao contrário disto, Davi está pedindo ao Senhor que o testemunho que ele está dando de homem de Deus, não dê margem para outra interpretação que não seja a de um novo homem; uma nova vida.

Davi prossegue fazendo uma confissão (confissão, esta, que deve ser a que todo crente tem que fazer) e, declara, sem nenhum constrangimento, de que ele não tem a mínima condição de, por si mesmo, permanecer firme diante de Deus. Em outras palavras, transpondo para o ensino da semana, a santificação, que é necessária para ver Deus, é um processo que só se alcança quando estamos firmados na rocha que é Jesus.

FONTE: Blog do Erivelton Figueiredo

07 maio 2019

INTRODUÇÃO AO LIVRO SEITAS E HERESIAS / CPAD


Pr. Raimundo F. de Oliveira
Heresia deriva da palavra grega ‘háiresis’ e significa: "escolha", "seleção", ‘preferência". Daí surgiu a palavra seita, por efeito de semântica.
Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as idéias de outrem, em matéria de religião. Em resumo, é o abandono da verdade.
O termo háiresis aparece no original em Atos 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22. Por sua vez, "heresia" aparece em Atos 24.11; 1 Coríntios 11.9; Gálatas 5.20 e 2 Pedro 2.1.
O estudo da heresiologia é importante, sobretudo pelo fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia, isto é, um dos sinais dos tempos sobre os quais falaram Jesus e seus apóstolos.
O apóstolo Paulo, por exemplo, nos dois primeiros versículos do capítulo quatro da sua primeira epístola a Timóteo, escreve:
"Mas o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns  apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a própria consciência".
O apóstolo Pedro escreve também:
"Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe 2.1-3).
Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos:
1. A Bíblia Sagrada
2. A Pessoa de Deus
3. A queda do homem e o pecado
4. A Pessoa e a obra de Cristo
5. A salvação
6. O porvir
Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética.
Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no  mundo, hoje, destacam-se as seguintes:
1. A ação diabólica no mundo (2 Co 4.4).
2. A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25).
3. A ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19).
4. O descuido da Igreja em pregar o Evangelho completo (Mt 13.25).
5. A falsa hermenêutica (2 Pe 3.16).
6. A falta de conhecimento da verdade bíblica (1 Tm 2.4).
7. A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14).
Esperamos, pois, que a leitura deste livro possa de alguma forma ajudar àqueles que estão à procura da verdade libertadora, Jesus Cristo (Jo 8.38).

06 maio 2019

Na obra de Deus, devemos fazer o melhor.

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA

Erivelton Figueiredo

“Assim todo o sábio de coração, entre os que faziam a obra, fez o tabernáculo de dez cortinas de linho fino torcido, e de azul, e de púrpura, e de carmesim, com querubins; da obra mais esmerada as fez” “Fez também cortinas de pêlos de cabras para a tenda sobre o tabernáculo; fez onze cortinas”. (Êxodo 36: 8,14)

Ainda que o Tabernáculo terrestre tenha sido construído com muito material precioso e raro; ainda que as cores exuberantes das cortinas fossem de uma beleza impar; ainda que ele se destacasse dentre as outras tendas do arraial israelita, nunca foi a intenção do nosso Deus, atrair as pessoas ao Tabernáculo por causa da sua distinta beleza. O desejo do Senhor era que o homem atraído até aquele lugar, estivesse agindo de forma consciente, entendendo que tudo o que ali se praticasse era, em primeiro lugar, para benefício do próprio homem. Tudo quanto Deus faz, é para benefício da sua obra prima – o homem.

Quando, ao fazermos um exame minucioso da Palavra de Deus, nos deparamos com a construção do Tabernáculo – as medidas e critérios estabelecidos por Deus e, a maneira cuidadosa com que foi confeccionado cada peça e utensilio, a primeira imagem que se forma em nossa mente é a de um povo extremamente feliz trabalhando com intenso prazer. Provavelmente, ninguém se preocupou se estava trabalhando mais que o outro, a honrosa oportunidade de estar ali edificando a “casa” do Senhor já era mais do se esperava receber. Vale ressaltar que as instruções que Deus deu a Moisés a respeito do Tabernáculo com suas medidas e materiais, foram executadas criteriosamente, nenhuma delas foi negligenciada.

O “sábio de coração” aponta para aquela pessoa que age ou fala em conformidade com a razão, a moral e espiritualidade; é alguém que age com prudência e experiência de vida; sensato, equilibrado.  No contexto da edificação do Tabernáculo,  o “sábio de coração” é a pessoa, homem ou mulher, que fora designada especificamente para um determinado serviço e, que, tendo suas habilidades “potencializadas” por Deus, mesmo tendo consciência do “artista” que era, não realizou nenhuma tarefa confiado na própria capacidade. Aliás, infeliz é aquele que tenta realizar a obra de Deus confiado na própria capacidade.


Deus te abençoe.
Graça e Paz.

05 maio 2019

Drogas, prostituição nos Gideões e ausência de avivamento no Brasil


O texto abaixo, do Pr. Renato Vargens, é um alerta, para que a Igreja do Senhor ore, pedindo discernimento ao Espírito Santo, para não sermos enganados por charlatões e mercadores da fé, que não têm compromisso com Deus.
O evento gospel de grande porte, denominado Gideões Internacionais, que ocorre anualmente em Camboriú-SC, foi criado com um objetivo missionário. Muitos homens de Deus passaram por lá, despertando a Igreja para a urgência missionária. Porém, ao longo dos anos foi se desvirtuando e se transformou em um palco, para celebridades aparecerem.
Recentemente, o Pr. Cesino Bernardino, fundador e um dos principais organizadores, admitiu publicamente, que pastores subiam ao púlpito alcoolizados e outros saíam de lá para motéis, com cantoras gospéis.

Eis o texto:

Drogas, prostituição nos Gideões e ausência de avivamento no Brasil

Por Renato Vargens

O pastor Cesino Bernardino durante uma das reuniões do 32º Congresso dos Gideões, realizado em Camboriú (SC), admitiu publicamente que em edições anteriores houve pastores que compareciam ao evento embriagados e que ao final do dia, se encontravam com cantoras gospéis em motéis.

Caro leitor, que vergonha, não é verdade? Sinto tristeza em ouvir relatos deste naipe. O que me agonia é que, mesmo diante tanta sujeira, ainda tem gente advogando que os cultos dos Gideões é a clara manifestação, de que vivemos ‘um genuíno avivamento’.

Ah! Meu amigo! Por favor, responda sinceramente: Que avivamento é esse, que não produz frutos de arrependimento? Que avivamento é esse que não muda o comportamento do crente? Que avivamento é esse que pastores se embriagam? Que avivamento é esse que líderes evangélicos promovem bacanais com cantoras gospel? Que avivamento é esse que relativiza a ética? Que avivamento é esse, que comercializa a glória de Deus mediante o pagamento de cachês a cantores inescrupulosos?

Pois é, diante tamanho opróbrio resta-nos chorar. Sim! Chorar de tristeza, de vergonha, pedindo ao Deus Todo-poderoso que tenha misericórdia da sua igreja e que mude a história do seu povo, quem sabe assim, Ele se compadeça das nossas misérias e resolva mudar a nossa sorte.

Com lágrimas nos olhos,

Renato Vargens.

04 maio 2019

Batismo: a confirmação da purificação


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA

Sábado, 4 de maio de 2019.

“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”. (Atos 2.38)

Não podemos, de maneira alguma, afirmar que o batismo nas águas é indispensável para a salvação. O batismo é, na verdade, necessário para uma demonstração sincera de arrependimento e fé. Embora o batismo seja necessário para testemunho do crente arrependido, houve alguns que creram em Jesus, mas que não tiveram oportunidade de manifestarem esse testemunho publicamente, o que não significa que não foram salvos. Ainda que os critérios para salvação estejam estabelecidos na Bíblia e, não podem ser mudados ou alterados, Deus é infinitamente justo em Seus atos, desta forma, Ele não sentenciará ninguém injustamente, bem como, não salvará ninguém que não esteja apto.

O texto bíblico de hoje é um excelente exemplo daquilo que falamos anteriormente, sobre o que as más interpretações bíblicas podem ocasionar às pessoas. Este texto nas mãos de um falso mestre produz um efeito doutrinário, extremamente, desastroso no meio da igreja, pois, à primeira vista, entende-se que o batismo nas águas é indispensável à salvação e, não é isso o que o Dr Lucas, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu. Na verdade, em relação ao texto bíblico acima, não precisa ser um expert em hermenêutica bíblica para entender o que Pedro está dizendo aos seus ouvintes, basta apenas, um conhecimento básico da gramática brasileira.

A resposta de Pedro ao que lhe foi perguntado, enfatiza que o arrependimento é, em qualquer circunstância, o ponto de partida para uma vida separada para Deus. Sem o sincero arrependimento, todo o restante do processo de santificação é vão. Como fica bem ilustrado na figura do Tabernáculo terrestre, o pecador pode até entrar pela porta sem estar arrependido, mas, permanecer nesta condição a partir do altar do holocausto é decididamente impossível.

Nem todas as pessoas que Jesus curou, libertou ou abençoou, receberam, dEle, a salvação. Muitas pessoas que viram Jesus pessoalmente; falaram com Ele; e, tocaram nEle, não deram o passo seguinte para uma vida com Deus. Apesar de não estar escrito na Bíblia, a frase “vinde a mim como estás”, que é amplamente anunciada em alguns púlpitos de igrejas, ela não consiste em uma heresia, pois, o convite feito pelo Senhor Jesus – “vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”, nos conduz a entender que podemos ir a Ele da maneira como estamos. Jesus nos assegura que todo aquele que vai até Ele, compungido e arrependido, não será rejeitado, e não fica só nisso, Jesus, também, nos ajudará a nos desvencilhar das nossas cargas. Porém, é nesse ponto que alguns estão tropeçando, por que Jesus não disse que tomaria as nossas cargas em seus ombros, ou seja, não é para chegarmos até a cruz e deixarmos todos os nossos problemas lá e virar as costas e voltar para o nosso cotidiano, antes, o que Jesus nos assegura é que Ele nos ajudará a carregá-las. Mas, para que isso aconteça, devemos estar caminhando sempre com Ele e, para caminharmos com Ele, devemos ter uma vida ilibada diante de Deus.

Concluindo, a melhor interpretação da resposta de Pedro é: o perdão só vem pelo arrependimento sincero e, todo aquele que é perdoado, é compungido pelo agir do Espírito Santo de Deus a dar testemunho público do que Deus fez em sua vida.

(Erivelton Figueiredo)

30 abril 2019

Clichê


“Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer.” (1 Coríntios 3.6).

Vivemos uma época fortemente baseada na revolução industrial, em que tudo parece funcionar de forma mecânica, automática. Até nossas atitudes parecem vir prontas, previsíveis, repetidas como um clichê. Acordamos, bocejamos, nos espreguiçamos, escovamos os dentes, tomamos café, saímos para o trabalho… Essas ações, realizadas sem pensar, tornam-se rotineiras e sem valor – e esse modo de viver tem afetado nosso relacionamento com Deus.

O clichê busca um resultado específico e, se possível, imediato por meio de uma atitude automática, copiada. Aplicado à nossa relação com Deus, isso significa orar, ler a Bíblia, ir à igreja de forma mecânica, esperando que isso seja suficiente para obter crescimento espiritual, bem-estar emocional, prosperidade material… No entanto, a Bíblia deixa claro que Deus espera de nós um culto racional, adoração em espírito e em verdade, ou seja: consciente e intencional.

Na leitura bíblica de hoje, algumas pessoas levaram um paralítico até Jesus. Se o Senhor fosse clichê, teria feito apenas o que se esperava dele: curar aquele homem. Mas ele não agia de forma automática. Frequentemente suas palavras e ações eram inesperadas, como aqui: em vez de curar o homem, ele lhe diz que “seus pecados estão perdoados”. Será que não ligava para o sofrimento do paralítico? Pelo contrário: ao dirigir-se a ele de maneira consciente, percebe qual era a maior necessidade do homem e trata desta primeiro. A cura serviu a outro propósito: confirmar sua autoridade divina, e não melhorar a vida de alguém.

Também Paulo sabia que seu trabalho não podia ser um clichê. No verso em destaque, ele mostra que não esperava que o resultado viesse de seus esforços, mas que tinha consciência de que Deus era quem o produzia. Assim, nosso desafio também é relacionar-nos com o Senhor de maneira consciente, humilde, sabendo que qualquer resultado vem dele, e não das nossas ações. – Gabriel de Araújo Almeida

Na vida cristã não há lugar para clichês: Deus busca filhos conscientes de sua dependência dele!


AS ARMAS DO CRENTE

(Comentário do 1º tópico da Lição 06: As nossas armas espirituais)  Ev. WELIANO PIRES No primeiro tópico, falaremos sobre as armas do crente...