24 março 2019

EXCELÊNCIA


Leitura Bíblica: Daniel 2.24-28

“… existe um Deus nos céus que revela os mistérios. Ele mostrou ao rei Nabucodonosor o que acontecerá nos últimos dias.” (Daniel 2.28a).

Ainda jovem, Daniel viu sua nação ser destruída e foi levado contra a vontade para a Babilônia, poderoso império de então. Não havia escapatória. Ele teria muitas justificativas para se tornar um chato cheio de lamúrias e transformar sua vida em um retumbante fracasso, mas escolheu o caminho da excelência. Desde o começo, encontramos este rapaz tomando decisões corajosas; em todo registro deste livro, vemos como ele cumpria com excelência tudo aquilo que lhe vinha às mãos para fazer.

Na leitura de hoje, encontramos Daniel em um momento de grande aflição: foi condenado à morte sem nem ao menos saber a razão, porque o mal-humorado déspota de plantão simplesmente resolveu dar uma ordem maluca (leia o capítulo todo para ver o tamanho da loucura do rei). Momento aterrorizante, sem esperança. Imagino que muitos dos seus colegas deveriam estar com as mãos na cabeça, sem conseguir pensar, em lágrimas de desespero. E Daniel? Em primeiro lugar, com sabedoria e bom senso, foi falar justamente com quem todos queriam evitar – o executor e o rei. Então, com seus parceiros na oração e na caminhada com Deus, foi buscar neste a solução. Não apenas foi poupado da morte, mas acabou elevado a uma posição de grande destaque, na qual manteve seu elevado padrão de excelência e fidelidade a Deus.

É preciso admitir que muitos de nós teríamos agido com desespero; note que a atitude de Daniel não foi uma novidade isolada em sua história. Sua vida não dependia do rei, estava centrada no seu Deus; suas escolhas, jeito de viver, eram determinados por um inegociável amor e submissão ao Rei dos reis. Orar, colocar perante o Senhor a própria existência e seus desafios, era seu hábito regular. Daniel não era homem “mais ou menos”, principalmente em relação à fidelidade a Deus.

(Miguel Herrera Jr.)

Uma vida consistente de fidelidade a Deus é porto seguro nos momentos de aflição.


23 março 2019

Três passos para encontrar sabedoria


Quem não quer ser sábio? A sabedoria ajuda a tomar decisões acertadas e a evitar muitos erros desastrosos. Mas, em um mundo com tantas opiniões e idéias diferentes, como você pode encontrar verdadeira sabedoria? A Bíblia dá a resposta:

1. Tema a Deus
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento.” (Provérbios 9:10)
Toda a sabedoria vem de Deus e os caminhos dele são sempre mais sábios. Temer a Deus, obedecendo aos seus mandamentos e dedicando a sua vida a ele, é o primeiro passo para obter sabedoria. Quando você estuda a Bíblia, você aprende como Deus quer que você viva a sua vida e descobre maneiras sábias de lidar com muitas situações da vida.

2. Peça sabedoria a Deus
“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” (Tiago 1:5).    
Se você quer ser sábio, peça sabedoria a Deus! É tão simples quanto isso. Muitas vezes, quando enfrentamos situações difíceis, tentamos achar a solução sozinhos e nos esquecemos daquele que tem todas as respostas. Deus dá sabedoria a quem confia nele e pede.

3. Ouça conselhos
“Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio.” (Provérbios 19:20).    
Você não está sozinho. Muitas vezes Deus usa outras pessoas para falar com você. Não despreze o conhecimento dos outros. Procure se aconselhar com pessoas mais experientes e sábias, que poderão lhe ensinar e orientar. As pessoas mais sábias pedem conselhos quando não sabem o que fazer.

Tema a Deus, peça sabedoria a ele e ouça conselhos. Assim você se tornará sábio!

Fonte: bibliaon.com

18 março 2019

Oito argumentos para você derrubar as falácias contra a Reforma da Previdência


Por Alan Ghani*

Não há dúvida de que, hoje, a aceitação da reforma da previdência é muito maior pela sociedade brasileira. No entanto, existem ainda grupos de interesses contrários à reforma, que não querem perder seus privilégios, e propagam uma série de falácias sobre a previdência, a fim de manter suas benesses às custas da desinformação de inocentes úteis. Este artigo visa desmascarar todas estas falácias.

Falácia 1: Não há necessidade de reforma porque a Seguridade Social é superavitária.

Antes de desmascarar esta falácia, precisamos entender que a Seguridade Social é composta por três componentes: Previdência, Assistência Social e Saúde.

De acordo com uma tabela, extraída do Relatório de Execução Orçamentária - auditado pelo TCU e aprovado pelo Congresso Nacional -, em 2018, a Seguridade Social teve um déficit de 280,6 bilhões de reais, e a previdência um déficit de 289,4 bilhões de reais. Contra fatos e dados não há argumento: a Previdência e a Seguridade Social são deficitárias.

Falácia 2: Se não existisse a DRU (Desvinculação de Receitas da União), não haveria necessidade de reforma da previdência.

Nosso orçamento é muito engessado devido às regras colocadas pela Constituição Federal de 1988. Na pratica, existem despesas obrigatórias – mesmo que não haja necessidade – e tributos destinados a financiar apenas determinado tipo de gasto. É evidente que essas características tornam nosso orçamento muito engessado. Pense, na sua casa, se você não tivesse nenhuma flexibilidade em como gastar o seu salário. Por exemplo, se uma lei te obrigasse a gastar todo mês 20% do seu salário com remédios, mesmo que você não estivesse doente. Não faz sentido, certo? Então, é isso que ocorre com boa parte do nosso orçamento.

Para evitar essa rigidez, a DRU permite mobilização das receitas da União de uma área para outra no limite de 30% da arrecadação. Até 2015, a DRU era de 20%. Em 2016, ainda no governo Dilma, esse limite passou para 30%.

Como a DRU permite a mobilização de receitas da Previdência para outras áreas, respeitando o limite de 30%, algumas pessoas alegam que a Previdência, sem este mecanismo, seria superavitária. Novamente, recorrendo a tabela 1 acima, verificaríamos que, sem a DRU, o déficit da Seguridade Social seria de R$171 bilhões e da previdência de R$180 bilhões.

Além disso, a utilização da DRU não significa que, na prática, a Previdência ficou sem recursos, tanto é que todo mundo continua a receber suas aposentadorias. Nesse caso, a DRU é utilizada para permitir necessidades financeiras diante de desencaixes temporais de fluxo de caixa em outras áreas.

Conforme falamos, sem a DRU, o déficit seria menor, mas ainda muito grande. Portanto, discutir o fim da DRU para amenizar o déficit da previdência e atenuar a reforma não faz sentido. Primeiro, porque, mesmo sem a DRU, haveria um grande déficit da Previdência e da Seguridade Social (R$171 bilhões e R$180 bilhões), tornado a reforma inevitável. Segundo que, sem a DRU, levaríamos provavelmente o Brasil a um colapso das contas públicas, dado que ela é um instrumento essencial de flexibilização e execução orçamentária. Terceiro, mesmo que não existisse a DRU e utilizássemos todos os recursos do Tesouro para cobrir a Previdência, poderíamos zerar o déficit da previdência, mas teríamos déficit em todas as outras áreas, como saúde, educação, etc. E por quê? Porque o dinheiro do governo é fruto do dinheiro da sociedade arrecadado por meio de impostos. Você pagará a conta do mesmo jeito. Nesse caso, em vez de chamarmos de déficit da previdência, chamaríamos de déficit do Tesouro. O nome mudaria, mas quem pagaria a conta (eu e você), não!

Falácia 3: Existem dívidas das empresas com a previdência; não havendo necessidade de reforma.

As dívidas previdenciárias das empresas somam em torno de R$450 bilhões de reais. R$450 bilhões resolvem o déficit da previdência por 1 ano e meio apenas. Há uma confusão entre os conceitos de "dívida" e de "déficit". Déficit é um fluxo. Hoje, o déficit da previdência é na ordem R$289,4 bilhões de reais. Em outras palavras, ficam faltando R$289,4 bilhões de reais todo ano para cobrir o rombo da previdência. Hoje, este rombo é coberto com impostos que poderiam estar sendo utilizados para educação, saúde e segurança pública.

Falácia 4: Se não tivesse corrupção, não precisaria de reforma

É evidente que a corrupção é um mal e deve ser combatida independentemente da reforma. No entanto, mesmo sem corrupção, haveria necessidade de reforma. De acordo com os dados da Operação Lava Jato, houve R$150 bilhões de reais desviados no esquema do Petrolão. Isso daria para resolver apenas meio ano de previdência. Além disso, a discussão em termos hipotéticos não adianta nada para resolver concretamente o problema.

Falácia 5: A expectativa de vida do brasileiro é de 75,5 anos; tem município que as pessoas vão morrer antes de se aposentar

A expectativa de vida é uma média de quantos anos uma pessoa vive. Dizer que a expectativa de vida é de 75 anos não quer dizer que alguém viverá exatamente 75 anos, mas que, na média, as pessoas vivem 75 anos (cada um poderá viver mais ou menos do que a média). A expectativa de vida é influenciada pela mortalidade infantil. Se a mortalidade infantil é alta, a expectativa de vida cai. No Brasil, alguns municípios têm baixa expectativa de vida não pela elevada fatalidade em idosos, mas porque a mortalidade infantil é alta. No entanto, para o debate da previdência o que interessa é a expectativa de vida do idoso. A razão é óbvia: a pessoa só se aposentará a partir de determinada idade (55 anos mulheres e 60 homens, de acordo com as regras atuais). Assim, para a aposentadoria, o que interessa é a expectativa média de sobrevida, isto é, dado que uma pessoa chegou aos 50 anos, quanto tempo ela tem de vida. Nesse caso, de acordo com os dados do IBGE, a expectativa média é de 83 anos, com pequena variação entre os estados brasileiros e próxima dos países desenvolvidos.  

Falácia 6: A reforma da previdência vai prejudicar o mais pobre.

Pelo contrário, a reforma será favorável aos mais pobres. Primeiro, porque de acordo com as regras atuais, apenas quem tem mais dinheiro consegue se aposentar antes da idade mínima (aposentadoria por tempo de contribuição). O mais pobre continua trabalhando mesmo depois da idade mínima.  Segundo, porque os fartos benefícios (aposentadorias de R$20.000) estão no funcionalismo público estatal. Como o sistema é altamente deficitário, significa que toda a sociedade, inclusive os mais pobres, estão financiando essas aposentadorias milionárias. Como nosso sistema tributário é altamente regressivo, na prática, tira-se dos mais dos mais pobres para financiar a aposentadoria dos mais ricos. Vale lembrar que mais dinheiro para as aposentadorias fartas é menos recurso para saúde, educação e segurança pública. Além de sobrar mais dinheiro para essas áreas, a reforma trará otimismo para os empresários, o que levará ao aumento da renda e do emprego, favorecendo principalmente os mais pobres.

Falácia 7: Funcionário público contribuiu com mais, portanto, deve ter uma reforma mais branda.

É verdade que os servidores que ingressaram no serviço público antes de 2013 contribuem com mais em relação aos trabalhadores do setor privado. No entanto, o déficit per capita gerado por eles, comparativamente ao do setor privado, é muito maior, conforme demonstrado, com dados, funcionário público paga mais, mas, gera maior déficit na previdência.

Falácia 8:  As contas da Previdência devem ser auditadas

Esta é aquela típica falácia para estimular inocentes úteis conspiratórios a repetirem clichês desconectados da realidade. Os dados da Previdência são púbicos, divulgados pelo Tesouro Nacional, auditados pelo TCU e seguem os padrões de contabilidade internacional do IPSAS.

Além disso, nenhum presidente, desde FHC, negou o problema previdenciário; claro, enquanto estiveram no governo. Pelo contrário, alguns fizeram reformas (FHC e Lula); outros tentaram, mas foram impedidos pelas circunstâncias de vazamentos (Temer), e Bolsonaro tenta emplacar uma das reformas mais importes para a sociedade brasileira dos últimos tempos.


* Alan Ghani, é economista mestre e doutor em Finanças pela FEA-USP, com especialização na UTSA (University of Texas at San Antonio). Trabalhou como economista na MCM Consultores e hoje atua como consultor em finanças e economia e também como professor de pós-graduação, MBAs e treinamentos in company.

09 março 2019

Toda hora é propícia para se alimentar quando se trata da Palavra de Deus

Leitura Bíblica: 1 Pedro 2.1-3

"Como são doces para o meu paladar as tuas palavras! Mais que o mel para a minha boca!". (Salmo 119.103)

Você provavelmente já passou por uma situação em que estava em meio a várias pessoas concentradas e em silêncio, como um cinema ou uma palestra, quando o choro de um bebê faminto tomou conta do ambiente. Nestas situações, é bastante comum os olhares e a atenção de todos se voltarem para a criança. Da mesma forma, é sempre notável o embaraço da mãe. que rapidamente procura acalmar e alimentar seu filho.

Casos assim mostram uma grande diferença entre nós, adultos, e os bebês. Nós muitas vezes somos capazes de passar minutos e até mesmo horas com fome em momentos assim, permanecendo como estamos até que haja um intervalo ou o evento termine. Não importa o quanto estejamos desconfortáveis, nossa prioridade não é matar a fome e sim não chamar a atenção dos demais. Já uma criança, quando com fome, não poupa esforços para conseguir o alimento tão desejado – não importa onde estiver.

O texto de hoje nos instrui a desejar o leite espiritual – a Palavra de Deus – tal qual um recém-nascido anseia pelo leite materno. Quando o bebê está com fome, o leite é seu maior desejo – sua prioridade máxima. Assim também deve ser conosco em relação ao Senhor e à sua Palavra. Lembro-me de um amigo, que contou que, ao ir de trem para o trabalho, sempre ia lendo a sua Bíblia, mesmo diante dos olhares de estranheza dos demais passageiros. Ele não iria deixar de se alimentar por causa disso – sua alma tinha fome da Palavra.

Por isso, tal qual um bebê faminto anseia por leite, busque saciar a fome de sua alma. Deseje o leite espiritual puro como se esta fosse sua maior prioridade e você verá o quanto é reconfortante ser saciado pela Palavra do Senhor. E, uma vez tendo experimentado deste precioso alimento, você com certeza vai querer sempre mais.

(Cléber Mateus de Moraes Ribas)

08 março 2019

O Dia Internacional da Mulher e as feministas

Eu parabenizo às mulheres decentes, mães de família,  cristãs, virtuosas, que serão sempre dignas do nosso respeito.
Por outro lado, quero repudiar o discurso oportunista das feministas, que aproveitam o Dia Internacional da mulher,  para  fazer apologia ao aborto e repetir a balela de que mulheres ganham menos que os homens no Brasil.

Ora, Aborto não pode ser tratado como um 'direito das mulheres', pois, o ser que está no ventre delas não são as 'suas vísceras', nem é parte do corpo delas.
As mulheres tem o direito de fazer o que elas quiserem com o próprio corpo: Podem abster-se de relações sexuais (caso não queiram ser mães),  usar preservativos, fazer cirurgias ou usar métodos contraceptivos,  suicidar-se, mutilar-se, etc. Ou seja, podem fazer o quiserem com o próprio corpo. Entretanto, matar um ser humano,  seja ele um embrião,  feto, recém nascido, criança,  adolescente, jovem, adulto ou velho, não é,  nem pode ser, uma decisão da mulher. O novo ser humano que foi gerado não é uma extensão do corpo da mãe. Também não tem culpa alguma das circunstâncias que o levaram a ser gerado e não pode pagar com a vida por erros de outrem.

Com relação à questão salarial, a lei proíbe que uma empresa pague salários diferentes, para pessoas que trabalham na mesma função. Portanto,  a mulher que trabalha, na mesma função e na mesma empresa que o homem, não ganha menos do que ele.  Os salários da Senadora Mara Gabrilli e o do Senador Maior Olímpio são exatamente os mesmos. O mesmo ocorre com vigilantes,  motoristas,  mecânicos,  gerentes,  etc. Nenhum deles ganha menos por ser mulher. Se estiver ganhando menos, pode acionar a Justiça do Trabalho e exigir equiparação salarial.

Weliano Pires
São Carlos - SP

07 março 2019

INVERSÃO DE PAPÉIS

Leitura Bíblica: Isaías 53.1-7

"[Jesus Cristo] tornou‑se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade." (João 1.14).

Um programa na TV mostrou uma inusitada situação: o presidente de uma empresa assumia por alguns dias a função de um operário. O alto executivo se disfarçava para desempenhar atividades que ele nunca tinha feito e sentir na pele o que a sua equipe enfrentava diariamente. Sem ser reconhecido e com outro nome, percorria setores da empresa fazendo todo o tipo de serviço. Enquanto isso, traçava um diagnóstico de procedimentos que poderiam ser melhorados e de equipamentos que deveriam ser consertados ou até mesmo trocados para melhorar a eficiência naquela área.

O quadro ficava ainda mais interessante quando o dono da companhia voltava a assumir a sua posição e relatava ao programa a sua experiência de trocar os papéis. Os participantes disseram que tinham vivenciado uma das mais ricas experiências em suas promissoras carreiras e que o aprendizado que tiveram serviu para mudar o seu olhar sobre o empreendimento que comandavam.

Para mim, o que essa inversão de funções deixou muito claro é que somente quando nos colocamos no lugar do outro podemos entender o que realmente ele está passando. Jesus fez exatamente isso: deixou o seu trono de glória e assumiu a forma humana, sentindo em sua pele toda a nossa fragilidade e entendendo o que nós passamos. Assim como o presidente que apenas deixou o seu posto por alguns dias, mas continuou dono da empresa, Jesus não perdeu a sua divindade. Ele sentiu as nossas dores, físicas e emocionais; foi tentado, mas não sucumbiu diante das artimanhas de Satanás. Por isso, Jesus compreende o que você está passando. Só ele pode fazer um diagnóstico correto de sua vida e propor as mudanças necessárias. Confie nele!

(Maria Regina Almeida)

Jesus pode nos compreender porque viveu como homem, mas sem deixar de ser Deus.

Fonte: www.transmundial.com.br/presente-diario

06 março 2019

Prioridade

Leitura Bíblica: Ageu 1.1-12
"Busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas." (Mt 6.33).
Depois de décadas exilado na Babilônia, o povo de Deus pôde retornar à sua terra, com a missão de reconstruir tudo, pois Jerusalém, a capital, fora destruída pelos dominadores. Mas agora alegria tomou conta, e logo começaram a trabalhar: colocaram os alicerces do templo. Um povo entusiasmado é capaz de grandes obras! Mas o êxito provocou as nações vizinhas, que passaram a amedrontá-los e ameaçá-los. O entusiasmo se foi e a construção parou. As casas particulares continuaram a ser reconstruídas, mas o templo ficou de lado. Cerca de 18 anos passaram depois da volta do exílio, e ele estava estagnado. Nem tanto pelas ameaças dos outros, mas pela realidade do próprio povo. Diante desse cenário, Deus fala mediante o profeta Ageu: “Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a minha casa continua destruída?” (v.4).
Deus estaria preocupado com a construção de um templo? Não! Mas, nesse momento, a realidade externa representava outra, interna, que voltava a acontecer. O fato de o templo ficar de lado mostrava que o Senhor não era mais prioridade na vida das pessoas. A experiência do exílio havia sido esquecida: já tinham suas propriedades de volta, não precisavam mais de Deus. Muitos até o acusavam de não lhes dar boas colheitas, por isso não tinham os recursos para reconstruir o templo. Porém, o que fica claro é que isso acontecia por terem deixado Deus de lado (v.9). Diante do apelo do profeta Ageu, imediatamente o povo foi despertado e colocou “a mão na massa”: o templo foi, finalmente, reconstruído.
Os cristãos de hoje também, diante das circunstâncias, podem ser tentados a deixar de andar e viver com o Senhor. Isso acontece de maneira sorrateira, às vezes até com motivos aparentemente justificáveis. Por isso, precisamos estar atentos a quem e o que é prioridade em nossa vida! 
(Alison Diogo Heinz)
Que Jesus Cristo seja nossa prioridade hoje, amanhã e sempre!
Fonte: https://www.transmundial.com.br/presente-diario/prioridade/


05 março 2019

PUREZA

Leitura Bíblica: Gênesis 50.15-21

“Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a palavra [de Deus]” (Salmo 119.9).

Muitos estudiosos tentam desvendar os mistérios do comportamento humano, para compreender se ele se forma devido a condições inatas ou adquiridas (produzidas pelo meio em que a pessoa vive). Muitas divergências surgem nesse sentido e ainda não há uma resposta definitiva. Porém, creio que somos influenciáveis e moldáveis pelo ambiente, pois a imitação é uma característica marcante e necessária em nosso desenvolvimento: em geral, é assim que aprendemos. Por isso, não é difícil absorver costumes de outros sem que percebamos. Comportamentos que considerávamos inconvenientes passam a ser vistos com naturalidade e até mesmo a fazer parte de nosso cotidiano. Em nome de algumas metas, podemos até abrir mão dos mais nobres princípios, esquecendo-nos de que nossos objetivos são relativos, mas, os nossos princípios devem ser absolutos. Assim, perdemos nossos valores e nossa identidade, sob o risco de não mais nos encontrarmos.
Observando a fascinante história de José (vale a pena ler desde o início, em Gênesis 37), percebemos que, mesmo tendo passado por condições adversas por quase toda a vida, ele jamais se permitiu ceder à corrupção. Não deixou que o ódio, a inveja, a tentação, a calúnia, a injustiça, o desprezo e todos os males e sofrimentos diluíssem seus princípios; antes, conseguiu mantê-los intactos. Ainda que tivesse a possibilidade de vingar-se das perversidades que sofreu, não havia nele esse desejo, pois, conservou-se puro. Siga o seu exemplo de integridade e, se você basear na Bíblia seu comportamento, agradará a Deus!

(Leonice Fonseca Souto de Souza)

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente.”  (Romanos 12.2a)

04 março 2019

DEUS PENSA O MELHOR

Leitura Bíblica: Isaías 55.8-9
“Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”, declara o Senhor (Isaías 55.8).
Talvez você já tenha ouvido os dois versos da leitura indicada várias vezes. Frequentemente são citados quando acontece algo que a princípio não fazia parte dos nossos planos. Quando um projeto dá errado, pensamos então que aquilo não era da vontade de Deus para nós. Pode ser que em alguns momentos isso seja verdade, mas seria bastante simplista compreender o texto apenas desta forma.
Antes de colocar nossos caminhos e pensamentos em prática, deveríamos tentar entender quais são os planos de Deus para nós. Assim talvez cheguemos a uma compreensão melhor do que ele quer nos ensinar com estas palavras. Você já se fez esta pergunta? Cito aqui o verso anterior ao nosso texto: “Que o ímpio abandone o seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele” (v.7a). Desde o princípio, Deus tem um pensamento: salvar a humanidade, que lhe desobedeceu e se afastou da sua presença, trazendo condenação e morte sobre si. Para tanto, providenciou um caminho para nós, chamado Jesus Cristo. Deus quer que você e eu sejamos salvos. Se você ler todo o capítulo 55 de Isaías, vai perceber que o Senhor convida a viver com ele, e não de acordo com nossos próprios planos e ideias.
Aceitar este convite de andar com Deus nos ajuda a não gastar a vida com futilidades: “Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?” (v.2a). Além de oferecer um relacionamento real no dia a dia, Deus também deseja que valorizemos aquilo que realmente importa. Devemos nos fazer a pergunta: Deus faria o que estou fazendo? Ele pensaria desse modo a respeito do assunto em questão? Que Deus ajude você a pensar como ele e a escolher a sua forma de viver. 

(Marcos Passig)
Os planos de Deus para nós incluem paz, esperança e um bom futuro (cf. Jeremias 29.11) – não há nada melhor!

18 fevereiro 2019

O crente pentecostal e a Bíblia


O fato de ser Pentecostal, não me autoriza a desprezar a Bíblia Sagrada. Ao contrário: Os verdadeiros pentecostais tem a Bíblia como único manual de fé e conduta. No dia de Pentecostes, após serem cheios do Espírito Santo, os discípulos falaram em línguas e profetizaram. (Só isso!) Não há nenhum relato de que pularam, deram cambalhotas, fizeram aviõezinhos, rodopiaram, ficaram inconscientes ou coisas do tipo. Quando os incrédulos viram isso, começaram a escarnecer e a dizer que eles estavam cheios de mosto, isto é, bêbados. Imediatamente, os discípulos, conscientes, pararam e Pedro, tomou a palavra, pregando a primeira mensagem pentecostal.
É importante notar, que nesta mensagem Pedro pregou um sermão expositivo da Bíblia, discorrendo sobre o Antigo Testamento desde Abraão, até Cristo. Chegando em Cristo, ele falou da cruz, da ressurreição e por último da necessidade de arrependimento. Em nenhum momento Pedro continuou a falar em línguas durante a mensagem, nem tratou de assuntos como 'vaso', 'fogo', reteté, mistério, etc. Não mandou ninguém ‘profetizar’ ou ‘declarar’ isso-e-aquilo para o seu irmão, nem deu ‘rajada de glória’.
Após pregar a mensagem salvífica, clara e objetiva, Pedro não precisou fazer o apelo. Os seus ouvintes, movidos pelo Espírito Santo perguntaram: "Que faremos varões irmãos?” A reposta de Pedro foi enfática: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe e a quantos o Senhor nosso Deus chamar." (Atos 2:38-39)
Observem que na resposta de Pedro não há nada como 'você vai vencer!' 'Você é vaso', 'Deus vai te exaltar', ou outros jargões dos pseudo pentecostais da última década.

A doutrina pentecostal não exclui a Bíblia. Ao contrário, ela a confirma. Os crentes pentecostais da Igreja primitiva tinham as seguintes características:

1) Doutrina dos apóstolos (Verdades Bíblicas). Movimento sem doutrina bíblica torna-se misticismo e invenções humanas ou mesmo diabólica.
2) Comunhão – A Palavra comunhão é a tradução do grego Koinonia, que significa parceria, companheirismo e participação. Refere-se ao fato de os discípulos pentecostais terem tudo em comum e suprirem as necessidades dos mais carentes.
3) Partir do pão – Refere-se à Ceia do Senhor e à festa Ágape, onde eles traziam pão e comiam juntos pobres e ricos.
4) Orações – A Igreja Primitiva vivia em constante oração. Não era vigílias com cânticos a noite toda,  entrega de ‘revelações’ e oba-oba. Eles oravam.
5) Temor – Temor a Deus significa reverência a Deus, à Sua Palavra e pavor de pecar. Muitos ‘pentecostais’ da atualidade não têm o menor respeito pelas coisas de Deus, pelos pastores ou pela Bíblia. Se alguém aponta a incoerência entre as suas atitudes e a Bíblia eles não se dobram.
6) Muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos – Nos tempos apostólicos aconteciam milagres e maravilhas. Não se forçava barra ou se inventava milagres como acontece hoje em dia. Paralíticos andavam, mortos ressuscitavam, enfermos eram curados imediatamente, etc. (Atos 2:42-44)
O verdadeiro Movimento Pentecostal tem essas características. Aqueles que não concordam, com a falta de ordem e decência nos nossos cultos, não estão, de forma alguma, sendo contra a ação do Espírito Santo. Estão apenas citando as Palavras do próprio Espírito Santo, que estão registradas em I Coríntios 14:39-40: “Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.”

Por Weliano Pires

01 fevereiro 2019

Parabéns, mamãe!



Hoje para mim, é um dia especial
É o aniversário da minha mãe querida
Pessoa que amo, com amor sem igual
Pois, foi ela que me trouxe a esta vida..

São setenta e quatro anos de vida
Que hoje a minha rainha completa
Enfrentando as lutas, destemida
Serena, conformada e correta.

Mamãe, eternamente eu te amarei
Com amor sincero e incondicional
Prometo que o seu amor retribuirei.

Feliz aniversário minha mãezinha!
Deus sempre te abençoe e te proteja
Meu exemplo, minha eterna rainha.

Weliano Pires


AS ARMAS DO CRENTE

(Comentário do 1º tópico da Lição 06: As nossas armas espirituais)  Ev. WELIANO PIRES No primeiro tópico, falaremos sobre as armas do crente...