17 setembro 2021

Lição 13: O Cativeiro de Judá


Texto Áureo:

“Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.” (2 Cr 36.16)


Verdade Prática:

Todo o ser humano se torna cativo de suas escolhas e das consequências delas.


LEITURA DIÁRIA

Segunda – Lm 3.22,23 

A misericórdia de Deus se renova todo dia, por isso nEle deve estar a nossa esperança 

Terça – Mt 24.32-35 

A Palavra de Deus permanece para sempre

Quarta – Cl 1.27,28 

Cristo é a esperança da glória

Quinta – Mt 24.14 

Antes do fim a Palavra de Deus será levada para todas as nações

Sexta – Jr 23.16,17 

Falsos profetas se levantam, mas cada um de nós deve estar atento à voz de Deus

Sábado – Rm 10,20,21 

Deus sempre está pronto para salvar os pecadores que o buscam


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Reis 24.18-20; 25.1-10


2 Reis 24


18 – Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.

19 – E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim.

20 – Pois assim sucedeu por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua face; e Zedequias se revoltou contra o rei de Babilônia.


2 Reis 25


1- E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor.

2- E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias.

3 – Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra,

4- Então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho da campina.

5- Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou.

6- E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e procederam contra ele.

7- E os filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.

8- E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.

9- E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.

10- E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.


HINOS SUGERIDOS: 15, 47, 515 da Harpa Cristã


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Ao introduzir a lição, converse com seus alunos sobre a fidelidade de Deus diante de suas promessas. Deus demonstrou sua misericórdia por Judá dando ao povo, diante do juízo merecido, repetidas oportunidades para arrependimento. Mas, infelizmente, eles viraram as costas para o Eterno. Embora as promessas de juízo de Deus pelos pecados de Judá tenham se cumprido, o Senhor continuou a falar com seu povo por meio de seus profetas e em oração. Mesmo com seu juízo pelo pecado, Deus permanece fiel às suas promessas.


OBJETIVO GERAL:

  • Sinalizar o efeito dos pecados cometidos pelo povo de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  • Apontar os motivos da decadência de Judá,

  • Revelar a teimosia do rei Zedequias;

  • Relatar a queda de Judá.


Ponto Central: A justiça de Deus é aplicada àqueles que insistem em permanecer e, seus erros.


INTRODUÇÃO


A fase final do reino de Judá foi protagonizada por quatro reis: Joacaz, filho do rei Josias (2 Cr 36.1); Jeoaquim, que reinou por ocasião do primeiro grupo de prisioneiros levados para Babilônia, em 605 a.C. (2 Cr 36.5,6); Joaquim, que reinado, vivenciou o cerco de Jerusalém por Nabucodonosor, que resultou em dez mil pessoas presas, em 597 a.C. (2 Cr 36.9,10); e Zedequias, o rei entronizado por Nabucodonosor no lugar de Joaquim (2 Cr 36.10,11). Nesta lição, veremos Zedequias rebelando-se contra o rei de Babilônia, causando um novo cerco que durou dezoito meses e, finalmente, resultou na queda definitiva de Jerusalém, em 586 a.C.


1- O DECLÍNIO ESPIRITUAL DE JUDÁ


1. As advertências dos profetas. Os profetas do Antigo Testamento foram unânimes e incansáveis em denunciar as injustiças e as terríveis transgressões do povo e dos líderes da nação (Jr 11.9-12). Todos foram taxativos em dizer que aquelas vindicações, especialmente contra o pecado de idolatria, já estavam excedendo as medidas de Deus.


2. Previsão dos acontecimentos que levaram Judá ao exílio. O ministério de Jeremias foi o mais importante desse período. Ele iniciou suas atividades proféticas no reinado de Josias e deu continuidade durante os quatro reinos seguintes (Jr 1.1-3).

 

No tempo desse grande profeta, havia muita discórdia e confusão sobre o que era a de Deus. Por isso precisamos estar atentos para discernirmos a Palavra do Senhor. Ao advertir o povo sobre os pseudo profetas, Jeremias o fez de modo tão peculiar, que parece estar se referindo aos falsos profetas dos nossos dias (Jr 23.16,17).


3. Motivos que levaram Judá ao cativeiro. O cativeiro aconteceu especialmente por causa da obstinada desobediência da liderança judaica. Essa posição é consolidada por vários outros profetas, dentre eles, Miquéias (Mq 3.9-11). Além da idolatria, pecados abomináveis foram cometidos contra Deus: derramaram sangue inocente (2 Cr 24.17-22); cometeram todo tipo de corrupção e injustiça social (Hc 1.2-4); não observaram o descanso sabático e ainda mataram muitos dos seus profetas (Mt 23.35).


A situação de Judá é uma triste realidade para um povo que recebeu tantas profecias, avisos e oportunidades de arrependimento, mas decidiu pela apostasia. Ao olhar para a história de Judá, cultivemos o sentimento de humildade em nosso coração (cf. Rm 20.21) para que o temor a Deus nos previne de toda apostasia (Hb 12.16,17). Andar com Ele é a melhor maneira de remover os obstáculos da alma, que nos atrapalham na caminhada cristã.


SÍNTESE DO TÓPICO I

Os motivos da ruína de Judd foram: a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


A fim de estimular o raciocínio e a participação em sua classe, leve seus alunos a discutir um ponto relacionado com a lição ou com um texto bíblico, usando o seguinte plano: Dê a cada membro da classe uma cópia do ponto a ser discutido ou texto a ser interpretado. De alguns minutos para que cada um possa escrever suas ideias. Depois distribua a classe em grupos de três ou quatro, a fim de falarem do que escreveram. Cada grupo deverá escolher um membro para apresentar as opiniões do grupo, quando a classe se juntar novamente. Depois de quatro ou seis minutos, junte a classe e deixe que os grupos falem da conclusão a que chegaram. A medida que cada representante expuser suas ideias, anote-as no quadro de escrever. Conclua a discussão fazendo um resumo do trabalho apresentado pelos grupos. Esta dinâmica de grupo envolve toda a classe e promove valiosas ideias para o desenvolvimento da lição.


2 – A OBSTINAÇÃO DE ZEDEQUIAS E SUA QUEDA


1. A teimosia de Zedequias. Zedequias, o último rei de Judá, não entendeu bem a exata conjuntura em que a nação se encontrava; e, por sua própria conta, resolveu não dar ouvidos à voz do profeta (Jr 38.14-28). Zedequias fez constantes ameaças a Jeremias e até tentou mantê-lo submisso aos seus caprichos. Mas, Jeremias, como homem de Deus, não se deixou corromper, antes, proferiu toda a palavra do Senhor (Jr 38.17,18).


2. Surdos aos avisos dos profetas. Jeremias advertiu ao rei Zedequias dizendo que, caso se rendesse à Babilônia, sua integridade seria preservada. Todavia, o rei não deu ouvidos ao profeta, razão de acontecer o que estava previsto. O poderoso exército babilônico invadiu e destruiu Jerusalém (Jr 39.1). Zedequias e povo de Judá estavam tão confiantes em sua religiosidade e escolha divina em relação às demais nações, que nem pensavam na hipótese de serem quase aniquilados (3r 7.4).


SÍNTESE DO TÓPICO II

O erro de Zedequias e do povo de Judá estava em fechar os ouvidos aos profetas e não buscar o arrependimento de seus pecados diante do Senhor.


SUBSÍDIO HISTÓRICO


“Zedequias, entretanto, era o rei de facto de todo o Judá deixado na terra em 597. Mau como foram seus irmãos, ele não atentou para as admoestações do profeta Jeremias, para aceitar a soberania dos babilônios como a vontade de Deus para a nação. Rebelou-se contra Nabucodonosor, ocasionando o desastre fatal para o reino. Não é possível precisar esta data (ver Ez 17.11-18), mas em 588, Nabucodonosor lançou um ataque contra Jerusalém, por meio de um cerco que culminou na queda da cidade e no fim da monarquia judaica, em julho de 586 (2 Rs 25.2-7).


Zedequias conseguiu escapar por uma abertura na muralha da cidade e fugiu para os lados de Jericó, mas logo foi capturado e conduzido à presença de Nabucodonosor que, na ocasião, estava alojado na Síria, na cidade de Ribla. Nesta cidade, o rei de Jerusalém teve de presenciar a execução de seus filhos. Depois, vazaram-lhe os olhos e conduziram-no assim para Babilônia” (MERRILL, Eugene H. História O de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.480).


III – JERUSALÉM É CERCADA E LEVADA CATIVA


1. A destruição da Cidade Santa e do Templo. Após as investidas dos assírios, dos egípcios, e de três ofensivas dos babilônios, a forte e imponente cidade de Davi se encontrava completamente arrasada. Durante o cerco de Jerusalém, que durou dezoito meses, ninguém podia entrar nem sair. Os víveres estocados – foram sendo rapidamente consumidos, e os animais eram abatidos e oferecidos como alimento; até que não restou mais nada. A cidade santa estava em extrema pobreza e miséria (Lm 4.1-6). Foi nesse momento que o poderoso exército de Babilônia rompeu uma brecha no muro e invadiu a cidade. O Templo Sagrado, erigido há 380 anos, foi saqueado, destruído e queimado. A glória de Israel se foi.


2. A matança, o cativeiro, a peste e a pobreza. No livro de Lamentações de Jeremias, o profeta descreve, com – riqueza de detalhes, as deploráveis cenas que assistiu (Lm 4.3-10). A fome chegou a tal ponto que as mães cozinhavam e serviam os próprios filhos como comida. Até os sacerdotes perderam as esperanças; e as virgens ficaram assentadas, sem forças, à beira do caminho. As crianças morriam de sede e fome; ninguém poderia saciá-las.


3. A esperança profetizada. A mensagem de Jeremias deixou todos desesperados. Em Lamentações, o profeta desvela toda a sua tristeza. Mas, mesmo assim, não deixou de se lembrar e registrar o quanto Deus é misericordioso e o tamanho da sua fidelidade (Lm 3.22,23). Portanto, assim como Jeremias mudou sua desolação para um estado de esperança, também o cristão deve desenvolver uma atitude de fé diante de suas dificuldades e enfrentamentos. O maior motivo da nossa esperança é a ressurreição de Cristo: “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27b).


CONHEÇA MAIS


“Não há acontecimento tão funéreo e triste para os judeus como a destruição de Jerusalém, Em 586 a. C., Nabucodonosor invade o Reino de Judá, destrói Jerusalém e deita por terra o Santo Templo. Termina, assim, a fase áurea da mais amada e cobiçada das cidades. Após setenta anos de exílio e de vergonha. Jerusalém é reconstruída por Esdras e Neemias ressurge no Santo Templo. No entanto, é apenas uma sombra do imponente santuário erguido por Salomão. Para saber mais leia: Geografia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.215.


SÍNTESE DO TÓPICO III

A invasão da Cidade Santa e do Templo trouxe pobreza, fome e matança, deixando Judá arrasada.


SUBSÍDIO DEVOCIONAL


“Contrariamente à súplica de Jeremias e Ezequiel, que convocaram à submissão, os últimos reis de Judá se opuseram aos babilônios. Na terceira vez que as forças babilônicas apareceram diante de Jerusalém, Nabucodonosor ordenou que a cidade e o seu povo fossem destruídos, e que a maior parte do seu povo fosse levada para o cativeiro. Os poucos que restaram assassinaram o governador babilônio e sua guarnição, e fugiram para o Egito, deixando a terra vazia dos descendentes de Abraão. Superficialmente, o cativeiro babilônico parece uma grande tragédia. No entanto, ele provou ser uma bênção incomum. Na Babilônia os judeus se voltaram para as Escrituras a fim de entender o que lhes acontecera.


De forma decisiva rejeitaram a idolatria; depois do cativeiro a nação nunca mais foi atraída para a adoração a falsos deuses. E enquanto estavam na Babilônia, o sistema de estudo e oração nas sinagogas foi instituído; um sistema que manteve o foco de Israel nas Escrituras até o dia de hoje. Mesmo no mais terrível dos juízos Deus permaneceu verdadeiro ao seu compromisso em fazer o bem ao seu povo. Não obstante o que acontecer a você e a mim, sabemos que Deus tem um compromisso conosco. Ele nos ama, e nos fará o bem” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.227).


CONCLUSÃO


A experiência do reino de Judá no cativeiro é uma triste lição para todos os crentes. Quando os “falsos deuses” ocupam o coração de uma pessoa, ela se torna cativa de suas escolhas erradas. A boa notícia é que, pela misericórdia de Deus, Judá retornou à sua Terra Prometida. Deus ainda usa suas misericórdias para com seu povo. Elas não têm fim. “Novas são cada manhã” (Lm 3.23).


QUESTIONÁRIO


1.  Quais foram as calamidades que se abateram sobre Judá? 

Dentre muitas, a pobreza, a miséria, a fome, o cativeiro e a morte.


2. Que advertência Jeremias deu ao rei Zedequias? 

Ele deveria se render ao rei de Babilônia para que sua integridade fosse preservada.

 

3. Quanto tempo durou o cerco a Jerusalém? 

Dezoito meses.


4. Em qual livro da Bíblia estão registrados os lamentos de Jeremias? Que lição este livro nos passa? 

Lamentações de Jeremias. Assim como Jeremias mudou sua desolação para um estado de esperança, também o cristão deve desenvolver uma atitude de fé diante de suas dificuldades e enfrentamentos.


5. Qual é o maior motivo da nossa esperança? 

A ressurreição de Cristo.


16 setembro 2021

A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

Após fazer a purificação do templo, destruindo todos os ídolos e altares pagãos e renovar o pacto com o Senhor, Josias mandou celebrar a Páscoa e restaurar o culto e os ofícios do templo. Os reis Manassés e Amom, antecessores de Josias, mergulharam na idolatria. Os cultos a Deus e os trabalhos do templo foram interrompidos, inclusive a celebração da Páscoa. 


1. A celebração da Páscoa e a restauração do culto e dos ofícios do Templo. Depois que Josias assumiu, como já falamos, o templo estava em completo estado de abandono. Ele começou a buscar a Deus e a purificar o templo, ainda muito jovem. Depois que encontraram o Livro da Lei, ele tomou conhecimento do que deveria ser feito. Mas, somente depois de dezoito anos de reinado, é que Josias conseguiu, finalmente, celebrar a primeira páscoa. 

Considerando o tempo desde a morte de Ezequias, até à celebração da Páscoa por Josias, foram setenta e cinco anos, sem esta celebração. Foram cinquenta e cinco anos do reinado de Manassés, dois anos do reinado de Amom e dezoito anos do reinado do próprio Josias.

Quando uma Igreja negligencia o ensino sistemático da Palavra de Deus, ela entra em decadência e vai perdendo a sua identidade. As práticas cristãs, aos poucos, vão sendo esquecidas e dão lugar a inovações, heresias e idolatria. Algumas Igrejas do passado, por negligenciarem o ensino bíblico, se tornaram seitas e adotaram doutrinas e práticas antibíblicas. 


2. A maior páscoa da monarquia. A Páscoa era a principal festa de Israel, pois comemorava a sua libertação da escravidão no Egito. Deus ordenou ao povo que oferecessem um cordeiro de um ano, que não tivesse nenhum defeito e passasse o seu sangue nos umbrais das portas, para que o anjo da morte não lhes ferisse, na noite em que morreram os primogênitos dos egípcios. Esta festa deveria ser comemorada todos os anos, no mês de Nisã (Março/Abril), quando entrassem na terra prometida (Êx 12.14,24-27).

Com a celebração desta Páscoa, o fervor espiritual voltou a Judá. Esta foi considerada a maior e mais fervorosa Páscoa já realizada durante o período da monarquia (2 Rs 23.21-23). Entretanto, esta Páscoa foi considerada a mais extraordinária, não apenas por causa do número de participantes, mas, por causa da purificação. Nos dias de Ezequias houve celebração da páscoa, mas, participaram pessoas que não estavam limpas de acordo com a lei e os levitas realizaram o trabalho dos sacerdotes. Agora, Josias, mandou fazer tudo conforme mandava o Livro da Lei. 


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 Pb. Weliano Pires

15 setembro 2021

A RENOVAÇÃO DO PACTO COM O SENHOR



Após tomar conhecimento do conteúdo do Livro da Lei e ouvir as palavras da profetisa Hulda, o rei Josias convocou as autoridades e o povo em geral para uma reunião no templo. 


1. A leitura do livro diante do povo. Diante de todo o povo, o rei Josias se levantou e leu todas as palavras da Lei. Esta leitura da Palavra de Deus preparou o coração do povo para a aliança que seria feita em seguida. Após a leitura do Livro da Lei, Josias firmou uma aliança com o Senhor diante de todo o povo, comprometendo-se a cumprir tudo o que estava escrito no Livro.

Todo avivamento genuíno começa pelo ensino da Palavra de Deus. É ela que nos revela Deus e a sua vontade. Jesus disse: "errais não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus" (Mt 22.29). Disse também que "as Escrituras testificam dele" (Jo 5.39). 

A partir do conhecimento das coisas de Deus, somos impactados pelo Espírito Santo a guardar a Palavra de Deus e buscar ao Senhor em oração. Avivamento que não tem ensino bíblico e oração não passa de barulho e fanatismo religioso. 


2. A destruição dos ídolos. Quando completou dezesseis anos de idade, no oitavo ano do seu reinado, Josias começou a buscar a Deus (2 Cr 34.1,2). Quatro anos depois, no ano duodécimo (12⁰), aos vinte e oito anos, ele fez uma limpeza geral no templo, tirando os ídolos e tudo o que fora consagrado a Baal por seus antecessores (2 Cr 34.3-7). Josias destruiu todos os altares de Baal que havia no Reino de Judá e até os altares construídos por Jeroboão, no Reino do Norte. Queimou também os ossos dos sacerdotes idólatras, cumprindo a Palavra do homem de Deus, que profetizou contra o altar de Jeroboão, dizendo que na Casa de Davi nasceria um homem chamado Josias, que queimaria ossos dos sacerdotes que ofereceram sacrifícios sobre aquele altar (1 Rs 13.1,2). 

Todo avivamento produzido a partir do ensino da Palavra de Deus, produz transformação e abandono do pecado. Hoje fala-se muito em avivamento e faz-se muito barulho e coisas estranhas à Bíblia, nos chamados retetés. Mas, não se vê nestes arraiais a busca pela santidade e o fervor missionário, que são características de um autêntico mover do Espírito. 


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Pb. Weliano Pires

14 setembro 2021

JOSIAS REPARA O TEMPLO


Josias foi proclamado rei aos oito anos de idade. Era uma prática comum, alguém ser proclamado rei ainda na infância, após a morte do pai. Entretanto, um tutor assumia o governo, até que o herdeiro do trono alcançasse a maioridade. No caso de Josias, a Bíblia não relata quem foi o seu tutor. 

Josias começou a buscar a Deus no oitavo ano do seu reinado, portanto aos dezesseis anos. (2 Cr 34.1,2). No ano duodécimo, quando ele já estava com vinte anos, começou a purificar Judá, destruindo os ídolos e altares como fizera Ezequias. (2 Cr 34.3-7). 

Assim como Joás e Ezequias, Josias encontrou o templo em situação de abandono. As atividades do templo estavam completamente paralisadas. No ano décimo oitavo do seu reinado, aos 26 anos de idade, Josias ordenou que fosse feita uma reforma no templo. 


1. “Achei o livro da Lei no Templo do Senhor”. Josias enviou um grupo de assessores, junto com o seu escrivão, Safã, ao encontro do Sumo sacerdote Hilquias, a fim de providenciarem recursos para a reforma. Quando lá chegaram foram informados de que Hilquias havia achado o Livro da Lei que havia se perdido. Hilquias, então, entregou o Livro ao escrivão para que fosse lido diante do rei Josias. 

Podemos perceber aqui, o total desprezo que havia naqueles dias pela Palavra de Deus, a ponto de perderem a cópia da Lei, que deveria permanecer no templo e ser lida e explicada ao povo. Onde há desprezo e negligência com o ensino da Palavra de Deus, o pecado toma conta e o resultado é sempre trágico. 


2. O rei rasgou suas vestes. Safã, o escrivão, leu o Livro da Lei e entregou-o imediatamente ao rei Josias (2 Rs 22.10). O rei temia a Deus, mas, desconhecia a Sua Palavra e ficou espantado, quando leu o livro e percebeu a distância abissal que havia entre o que determinava a Lei e o que era praticado. Imediatamente, o rei rasgou as suas vestes em sinal de humilhação e procurou saber a vontade de Deus. Ele sabia que o julgamento de Deus não tardaria, por causa dos pecados cometidos. 

Quem teme a Deus, quando é confrontado com a Palavra de Deus, não procura se justificar ou apontar culpados pelos erros cometidos, mas humilha-se diante de Deus, arrepende-se e suplica o seu perdão. Davi cometeu dois pecados gravíssimos, que pela Lei, deveriam ser punidos com a morte: o adultério e o homicídio. Mas, quando foi confrontado pelo profeta Natã, ele reconheceu o pecado e disse: Pequei. Em seguida, humilhou-se e suplicou o perdão de Deus, conforme lemos no Salmo 51. Adão, Caim, Saul, Joás, Uzias e outros, não fizeram isso, mas culparam outras pessoas ou se iraram contra aqueles que os repreenderam. 

  

3. Entendendo a vontade de Deus. Depois de ler o Livro da Lei e se humilhar, Josias enviou o Sumo sacerdote Hilquias e os seus auxiliares, para consultarem à profetisa Hulda e saberem a vontade de Deus.  Hulda era esposa de Salum, um alfaiate ilustre e de família nobre, provavelmente o responsável por confeccionar as vestes reais e dos sacerdotes. Não sabemos ao certo, porque Hulda foi escolhida para ser consultada, sendo que ela foi contemporânea dos profetas Jeremias e Sofonias. Alguns estudiosos sugerem que isso se deve à proximidade dela e de seu marido com o palácio do rei Josias. 

A profecia de Hulda consiste em duas partes. A primeira se refere à sentença que Deus já havia determinado contra Judá, por causa dos pecados de Manassés (2 Cr 34.24-28). Esta sentença havia sido adiada, por causa da oração e arrependimento de Manassés. Porém, o seu filho Amon havia retornado às mesmas práticas pecaminosas, que afrontaram a Deus. A segunda parte da profecia, traz uma promessa de alívio ao rei Josias. O Senhor mandou avisá-lo de que não traria os males prometidos a Judá durante os seus dias, por causa do seu empenho em buscar ao Senhor. 

Mais uma vez temos a confirmação da misericórdia do Senhor para com aqueles que o buscam. Deus é justo e não tolera o pecado, mas, está sempre disposto a perdoar aqueles que se arrependem e buscam o seu perdão. 


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Pb. Weliano Pires

13 setembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 12: O REINADO DE JOSIAS


Na lição passada estudamos o reinado de Ezequias, que foi um rei reformista, que reabriu o templo e aboliu completamente a idolatria do Reino do Sul. Até o momento em que foi escrito o relato sobre ele, era considerado o melhor rei de Judá. 


Na lição desta semana falaremos sobre o reinado de Josias, que foi o último rei bom de Judá. Segundo o relato bíblico, de 2 Crônicas 23.25, nunca houve um rei como ele, que tenha se dedicado a buscar ao Senhor de todo o seu coração e de todas as suas forças. Josias superou a Ezequias, porque além de fazer reforma religiosa e buscar a Deus, como Ezequias fizera, Josias se aplicou ao conhecimento da Lei de Deus, mandando que lessem o Livro da Lei, que fora encontrado pelo sumo sacerdote Hilquias, a todo o povo.


Antes de falarmos do reinado de Josias, se faz necessário explicar o que aconteceu entre os reinados de Ezequias, que vimos na aula passada, e o reinado de Josias. Desde a morte de Ezequias, até o início do reinado de Josias, passaram-se cinquenta e sete anos, nos reinados de Manassés e Amom. 


O reinado de Manassés

Manassés, filho de Ezequias, começou a reinar com doze anos e reinou cinquenta e cinco anos. Foi o pior rei que Judá teve e cometeu várias abominações e atrocidades, piores do que as das nações que Deus havia expulsado da terra, antes de dá-la a Israel. Manassés tornou a edificar os ídolos que seu pai havia destruído; levantou altares a Baal; queimou o seu filho em sacrifício a Moloque; prostrou-se diante dos astros; e consultava-se com médiuns e feiticeiros. 

Deus repreendeu a  Manassés e ao povo, mas eles não deram ouvidos. Por causa disso, Deus o entregou nas mãos dos assírios, que o prenderam com ganchos e cadeias e o levaram à Babilônia, que nessa época fazia parte do império da Assíria. No cativeiro, Manassés se humilhou e fez uma oração a Deus, profundamente arrependido, pedindo o perdão e o socorro de Deus. Deus teve misericórdia dele e, milagrosamente o trouxe de volta ao trono. Após o retorno, Manassés tirou todos os altares e ídolos que edificara e os lançou fora da cidade. 


O reinado de Amom

Após a morte de Manassés, Amom, seu filho, assumiu o trono aos vinte e dois anos e reinou por apenas dois anos. Mesmo sabendo de tudo o que fizera o seu pai, como foi levado para o cativeiro e após a sua oração e arrependimento, foi restituído por Deus ao trono, Amom seguiu os passos do pai em suas abominações. Entretanto, não se arrependeu como o seu pai. Os seus servos conspiraram contra ele e o mataram. Porém, o povo se revoltou, matou os conspiradores e constituiu seu filho Josias como rei, com apenas oito anos de idade. A Bíblia não relata quem governou durante a infância e adolescência de Josias.


Nesta lição, estudaremos três tópicos:


No primeiro tópico, falaremos sobre a reforma que o rei Josias mandou fazer no templo. Durante a reforma, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que havia se perdido e o entregou ao escrivão Safã. Após tomar conhecimento do conteúdo do livro, Josias rasgou as suas vestes e mandou consultar a profetisa Hulda, para saber o que deveria fazer.   


No segundo tópico, falaremos sobre a renovação do pacto com o Senhor. Após tomar conhecimento da Lei de Deus, Josias mandou que o livro fosse lido diante de todo o povo e mandou destruir todos os ídolos e altares construídos por seus antecessores.

 

No terceiro e último tópico, abordaremos a celebração da páscoa, ordenada por Josias, que foi a maior e a mais fervorosa páscoa do período da monarquia judaica. 


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Pb. Weliano Pires

Lição 12 – O Reinado de Josias


19 de Setembro de 2021

TEXTO ÁUREO:

“Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da Lei na Casa do Senhor. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu.” (2 Rs 22.8)

 

VERDADE PRÁTICA:

"Nos dias de hoje, Deus ainda levanta homens e mulheres dispostos a combater a cultura da idolatria que se perpetua através das gerações."

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Mq 6.8 

Deus adverte para que todos sejam obedientes e que amem uns aos outros

Terça – Sl 121.2-5 

O Senhor Deus é aquEle que sempre está ao lado do seu povo para socorrer e guardar

Quarta – Is 6.12,13 

Deus, por sua infinita graça, sempre tem um recomeço para o seu povo

Quinta – Tg 1.22-24 

Quem conhece a Palavra de Deus deve colocá-la em prática

Sexta – Lv 26.1 

A Bíblia enfatiza que a idolatria deve ser abandonada

Sábado – 1 Pe 2.9 Deus usa os seus filhos para levar as Boas-Novas

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

2 Reis 22.3-5,8; 23.2-5,21,22,25


3 – Sucedeu, pois, que, no ano décimo oitavo do rei Josias, o rei mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à Casa do SENHOR, dizendo:

4 – Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que tome o dinheiro que se trouxe à Casa do SENHOR, o qual os guardas do umbral da porta ajuntaram do povo.


 

5 – E que o deem na mão dos que têm o cargo da obra e estão encarregados da Casa do SENHOR; para que o deem àqueles que fazem a obra que há na Casa do SENHOR, para repararem as fendas da casa.

8 – Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da Lei na Casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu.

2 Reis 23

2 –  E o rei subiu à Casa do SENHOR, e com ele todos os homens de Judá, e todos os moradores de Jerusalém, e os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do concerto, que se achou na Casa do SENHOR.

3 – E o rei se pôs em pé junto à coluna e fez o concerto perante o SENHOR, para andarem com o SENHOR, e guardarem os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo esteve por este concerto.


 

4 – E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, e aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta que se tirassem do templo do SENHOR todos os utensílios que se tinham feito para Baal, e para o bosque, e para todo o exército dos céus; e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom, e levou as cinzas deles a Betel.

5 – Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus.

21 – E o rei deu ordem a todo o povo, dizendo: Celebrai a Páscoa ao SENHOR, vosso Deus, como está escrito no livro do concerto.

22 – Porque nunca se celebrou tal Páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá.

25 – E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao SENHOR com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças, conforme toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro tal.

 

HINOS SUGERIDOS: 39, 231, 200 da Harpa Cristã

 

OBJETIVO GERAL:

Pontuar o avivamento gerado por Josias.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Evidenciar o encontro de Josias com o livro da Lei;

  • Destacar a dedicação de Josias na destruição dos ídolos;

  • Identificar o retorno da celebração da Páscoa.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Nesta lição, aprenderemos que Deus não exige que sejamos bem-sucedidos em todas as coisas que fazemos para Ele, mas nos chama para sermos totalmente comprometidos e obedientes à sua Palavra. A despeito dos 31 anos de reinado de Josias, Judá não mudou de direção nem abandonou seus maus costumes. Entretanto, os constantes esforços desse grande rei para servir ao Senhor com fidelidade, lhe renderam a honra divina. O castigo de Judá somente veio depois da morte de Josias.

 

INTRODUÇÃO


Josias foi o último dos reis justos de Judá. Nunca houve um rei como ele que se voltasse para o Senhor de todo o coração. Este grande monarca e fiel homem de Deus expurgou o país de todas as falsas divindades ali colocadas por seus ancestrais. E ao saber que o livro da Lei havia sido encontrado dentro do Templo, iniciou em seu reino a maior e mais impactante renovação espiritual vista entre todas as tribos de Israel. 

 

PONTO CENTRAL:

Não importa o quão distantes estamos de Deus, sempre podemos nos aproximar.

 

I – JOSIAS REPARA O TEMPLO

1. “Achei o livro da Lei no Templo do Senhor”. Com seu desejo de realizar reparos na Casa do Senhor, Josias ordenou a Safã, o escrivão, e a outros assessores, que fossem ao encontro do sumo sacerdote Hilquias e arrecadassem todos os possíveis recursos financeiros (2 Rs 22.4). Pode-se imaginar a enorme surpresa que teve o escrivão do rei ao receber do sumo sacerdote Hilquias a notícia de que o Livro do Senhor havia sido achado dentro da Casa do Senhor (2 Rs 22.8). Por este relato percebe-se como era o nível de desinteresse das coisas de Deus por quem deveria zelar, não apenas pelo sagrado Livro, mas pelo cumprimento das leis divinas expressas nele.

2. O rei rasgou suas vestes. Ao saber do conteúdo do livro, Safã, o escrivão, levou-o imediatamente ao rei Josias (2 Rs 22.10). O rei leu o livro tão avidamente, e ficou tão pasmado diante da realidade de haver descumprido seu conteúdo, que não tardou em rasgar suas próprias vestes em sinal de profunda tristeza e consternação (2 Rs 22.11).


Ao ser impactado pela mensagem do livro, Josias não se justificou em razão dos próprios pecados, como fazem os que não querem conformar suas vidas à vontade soberana de Deus. O rei não culpou a ninguém; simplesmente se humilhou rasgando suas vestes, demonstrando a piedade do seu coração.

3. Entendendo a vontade de Deus. Por ordem de Josias, o sumo sacerdote Hilquias e seus auxiliares foram consultar a profetiza Hulda para saberem se os pecados de Judá tinham atingido o nível do juízo divino (2 Rs 22.12-14; 2 Cr 34.22). Então a profetiza confirmou que Jerusalém realmente seria destruída, mas que por amor a Josias, isso aconteceria somente após a morte dele (2 Rs 22.18-20). Assim Deus demonstrou que ouviu a oração do rei; embora, a condenação de Judá estivesse sendo apenas adiada (Jr 11.9-17; 13.27).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

A prática da leitura e da meditação da Palavra de Deus nos conscientiza sobre os nossos pecados.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


Para alcançarmos os objetivos fundamentais que formulamos, quais deverão ser os nossos objetivos imediatos? O que planejamos fazer neste trimestre, neste mês, nesta lição? Esses planos variam com as situações. Os interesses e as necessidades de nossos alunos deverão determinar nossos objetivos para cada lição em particular. Muitas vezes o comentarista da lição sugere as metas em conexão com ela. Essas metas poderão ou não coincidir com as necessidades da classe. Por isso, deve o professor determinar seus objetivos de acordo com a realidade de sua classe. Tendo em mente o assunto da lição a ser ensinada, o professor poderá perguntar-se:

  • Quais conhecimentos desejo que meus alunos adquiram?

  • Quais situações desejo que eles enfrentem?

  • Quais atitudes e decisões desejo que eles tomem?

 

II – A RENOVAÇÃO DO PACTO COM O SENHOR

1. A leitura do livro diante do povo. Josias, como um líder zeloso pelo cumprimento da Palavra de Deus, sabia que a reforma não teria êxito se todos não fossem envolvidos. Por isso convocou todas as autoridades de Judá e de Jerusalém, e todo o povo; do mais simples ao mais importante, para se reunirem no Templo do Senhor e ouvirem a leitura da Lei de Deus (2 Rs 23.1,2). Ouvindo a mensagem, o povo preparou o coração para uma nova aliança com o Senhor.

O verdadeiro avivamento começa com a escuta da Palavra de Deus. Quando a Bíblia passa ser ouvida com seriedade, o coração é quebrantado, a nossa vida é avivada e o Espírito Santo faz morada. O avivamento por meio da Palavra é duradouro.

2. A destruição dos ídolos. No início de sua reforma, quando tinha completado oito anos de reinado, o rei Josias reparou o Templo, tirando todos os utensílios que tinham sido feitos para Baal (2 Rs 22.1; 23.2). Além disso, ele expurgou as imundícies idolátricas de todas as cidades de Judá, e só voltou à Jerusalém quando todo o trabalho de limpeza havia terminado (2 Rs 23.4-20). O coração de Josias fervia de amor pelo Deus de Abraão, tão ultrajado por seu povo.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

O coração que transborda Deus não tolera ídolos ou qualquer outra prática que desagrade ao Senhor.

 

CONHEÇA MAIS…


“Atualmente não podemos dizer que as Escrituras estão perdidas no sentido literal; ao contrário, a Bíblia é o livro de maior circulação. Contudo é um livro perdido para multidões em todo o mundo. Mas como foi perdido? Foi perdido por falta de lê-lo às crianças. É só fazermos perguntas aos nossos filhos e descobriremos que há uma ignorância surpreendente da Palavra de Deus entre eles. Pode-se perder as Escrituras por causa do pecado. A experiência prova a veracidade do ditado: a leitura deste Livro evita o pecado, e o pecado evita a leitura deste Livro.” Para saber mais leia: Coleção Lições Bíblicas. Vol. 04. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 615.

 

SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO


“O compromisso religioso inicial de Josias foi demonstrado por seus esforços para reparar o Templo do Senhor. Ele estava desorientado, pois aparentemente durante o reinado de Manassés a maioria das cópias das Escrituras do Antigo Testamento foi destruída. Então uma cópia da lei, que alguns acreditam compreender todos os cinco livros de Moisés, foi achada. Um Josias abalado percebeu quão desobediente Judá tinha sido.

Perguntas dirigidas a Hulda, uma profetisa, trouxe de volta a palavra de que o destino de Judá estava selado. Mas em razão de Josias ter sido humilde e sensível a Deus, o desastre viria apenas depois de sua morte.

Deus ainda está à procura de pessoas que estão abaladas pelo abandono da sociedade sobre os princípios bíblicos de santidade e de justiça. Quando formos humildes e sensíveis, Deus nos abençoará individualmente a despeito do que possa acontecer a nossa terra.

O zelo de Josias era tão grande que ele começou a livrar Judá de todas aquelas práticas contra as quais a Palavra de Deus falava. A lista das suas ações sugere a extensão da apostasia de Judá.

O que podemos apreciar sobre Josias é o seu exemplo de total compromisso. Nenhum de nós poderia fazer um pedido mais importante do que sermos como Josias, que ‘se [converteu] ao Senhor com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças’ (23.25).

O reinado de 31 anos de Josias sobre Judá não mudou a direção da sua nação. Mas os seus constantes esforços para servir ao Senhor lhe renderam a honra divina. Deus não exige que sejamos bem-sucedidos. Ele nos chama, porém, para sermos totalmente comprometidos” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.226,27).

 

III – A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

1. A celebração da Páscoa e a restauração do culto e dos ofícios do Templo. Somente depois de dezoito anos de reinado foi que Josias conseguiu comemorar a primeira Páscoa. Esta foi a maior celebração desde os tempos do profeta Samuel (2 Rs 23.21-23). Josias também reestabeleceu a liturgia do culto, o sacerdócio, e diversos ofícios que eram praticados no Templo; tais como, sacerdotes, levitas, cantores, guardas do Templo etc.

2. A maior páscoa da monarquia. A Páscoa era uma das maiores festas do povo de Israel. Relembrava a proteção divina e o livramento da escravidão no Egito. Deveria ser sempre festejada, pois permitia ao povo recordar as obras que o Senhor realizara no passado (Êx 12.14,24-27). No entanto, devido ao pecado, o povo se esqueceu dos feitos e promessas de Deus.

Após achar o livro da Lei do Senhor, derrubar os altares a deuses pagãos e destituir os sacerdotes que realizavam tais abominações, Josias deu ordem para que o povo retornasse à celebração da Páscoa ao Senhor. Ele realizou o maior festejo do seu tempo. Nunca houvera Páscoa tão fervorosa (2 Rs 23.21-23).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

A Páscoa é uma das mais importantes celebrações da Bíblia. Tais celebrações são fundamentais para nos lembrar dos feitos do Senhor.

 

SUBSÍDIO DEVOCIONAL


“[…] Somos informados de que nunca se celebrou tal páscoa como esta em nenhum dos reinados anteriores, não, desde os dias dos juízes (v.22), o que, a propósito, insinua que, embora o relato que o livro de Juízes dá do estado de Israel sob aquela dinastia pareça apenas melancólico, ainda houve, então, alguns dias dourados.

Parece que essa páscoa foi extraordinária por causa do número e da devoção dos participantes, de seus sacrifícios e ofertas, e de sua exata observância das leis da festa. E não ocorreu agora como na páscoa de Ezequias, quando participaram muitos que não estavam limpos de acordo com a purificação do santuário, e foi permitido aos levitas fazerem o trabalho dos sacerdotes. Nós temos motivos para pensar que durante todo o restante do reinado de Josias a religião floresceu e as festas do Senhor foram muito cuidadosamente observadas. Mas nessa páscoa, a satisfação que eles tiveram no concerto recentemente renovado, a reforma no prosseguimento dela, e o renascimento de uma ordenança cujo original divino eles tinham encontrado recentemente no livro da Lei, e que tinha sido negligenciado por muito tempo ou guardado sem cuidado, os colocou em grande entusiasmo de santa alegria. E Deus ficou satisfeito em recompensar o zelo que tiveram em destruir a idolatria com sinais incomuns da sua presença e favor. Tudo isso concorreu para fazer dessa páscoa uma festa de destaque” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester Edição Completa. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.632).

 

CONCLUSÃO


Josias fez uma limpeza geral em Israel, eliminando todas as formas de idolatria instituídas pelos reis que o antecederam, inclusive o rei Salomão. Este grande monarca e figura do Messias, foi a promessa de Deus sobre Judá, de que o paganismo não prevaleceria sobre seus reis, mas que a raiz de Jessé voltaria a brotar (Is 11.1-4; Rm 15.12).

 

QUESTIONÁRIO

 

1. Por que Josias foi considerado um dos melhores reis de todo o Israel?

Porque expurgou o país de todas as falsas divindades ali colocadas por seus ancestrais; e iniciou em seu reino a maior e mais impactante renovação espiritual vista entre todas as tribos de Israel.

 

2. Quem foi o primeiro a ler o livro da Lei de Moisés após ser encontrado?

O escrivão Safã.

 

3. O que a leitura do livro da Lei causou no povo?

Ao ouvirem a leitura do Livro da Lei, o povo preparou o coração para uma nova aliança com o Senhor.

 

4. Quanto tempo depois do início do reinado de Josias a Páscoa foi comemorada?

Somente depois de dezoito anos de reinado foi que Josias conseguiu comemorar a primeira Páscoa.

 

5. Qual o sentido da Páscoa para todo o Israel?

Ela relembrava a proteção divina e o livramento da escravidão no Egito.


10 setembro 2021

A ORAÇÃO DE EZEQUIAS E O LIVRAMENTO DO SENHOR


Diante das ameaças e blasfêmias de Senaqueribe, Ezequias fez o que todo crente deve fazer quando a situação foge do seu controle: prostrou-se diante de Deus e orou. 

1. A oração confiante de Ezequias. Conforme vimos no tópico anterior, o rei da Assíria além de ameaçar Ezequias e zombar de Deus, ele tentou minar a confiança do povo em Ezequias e forçá-los a se renderem. 

Ezequias não se deixou intimidar e não tentou guerrear, pois sabia que aquela peleja era de Deus. Então, entrou no Templo e foi orar. 

Ezequias iniciou a sua oração com adoração, exaltando a soberania de Deus e o seu domínio sobre as nações pois, Ele é o criador de todas as coisas. Depois colocou diante de Deus as afrontas feitas por Senaqueribe a Deus. Ele não se preocupou em falar das afrontas a si próprio e não disse a Deus o que Ele deveria fazer. 

Infelizmente, em nossos dias a arrogância e a petulância tem tomado conta de alguns que se cristãos. Estas pessoas oram querendo dar ordens e fazer exigências ao Todo Poderoso. Mas Deus é soberano e não se submete aos caprichos humanos. 

2. Deus conforta Ezequias. A resposta de Deus veio através do velho e conceituado profeta Isaías. Isaías profetizou no Reino do Sul, durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias e teria sido serrado ao meio durante o reinado de Manassés, filho de Ezequias. Segundo uma antiga tradição judaica, Isaías era primo do rei Uzias. 

Em sua resposta a Ezequias, Deus disse que ouviu a sua oração e que contemplou o atrevimento e blasfêmias de Senaqueribe e que o faria voltar à sua terra e lá o derrotaria. 

Enquanto Ezequias orava, Deus fez a obra. Naquela mesma noite, em que o servo do Senhor estava no templo orando e chorando, Deus enviou um único anjo para ferir a cento e oitenta e cinco mil assírios (2 Rs 19.35). O fim de Senaqueribe foi trágico e humilhante. Além de ver milhares de soldados do seu exército mortos, ele foi morto pelos próprios filhos (2 Cr 32.21).

Eu não sei o que você está passando, se está sendo afrontado injustamente por sua fé em Deus. Se for este o caso, não tente revidar com as próprias forças. Apresente a situação ao Senhor em oração, pois a nossa luta não é contra a carne e o sangue e as armas da nossa milícia não são carnais. 


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Pb. Weliano Pires

A PAZ QUE JESUS PROMETEU

(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) .  Ev. WELIANO PIRES  No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...