10 agosto 2021

ELISEU SALVA TRÊS REIS E SEUS EXÉRCITOS


Após  a morte de Acabe, Acazias seu filho assumiu o trono em Samaria, porém reinou apenas dois anos, conforme vimos na lição 05. Acazias foi um rei idólatra e fraco. Durante o seu governo, Moabe, que havia sido subjugada durante o reinado do seu pai, se revoltou. Agora, no reinado do seu irmão Jorão, ele reuniu mais dois reis e enfrentou Moabe. Porém faltou água para o exército e para os animais, em pleno deserto. Deus usou o profeta Eliseu para fazer um milagre e socorrer três reis com os seus exércitos, que estavam a ponto de desfalecer de sede diante dos inimigos.


1. Reis bons e maus.  Constantemente, os livros dos reis fazem menção aos reis, dizendo que fizeram o que era reto ou o que era mau aos olhos do Senhor. Esta referência se refere não apenas à administração do rei, mas sobretudo, ao seu relacionamento com Deus. Os reis que fizeram o que é mau aos olhos do Senhor são os que praticaram a idolatria e se afastaram da Lei do Senhor. 

Aqui, o comentarista diz que houve alternância de reis bons e maus, levando em consideração, não apenas a forma como estes reis administravam, mas, principalmente a forma que se relacionavam com Deus. Esta alternância aconteceu apenas no reino do Sul, ou em Judá. No reino do Norte, ou reino de Israel, não houve reis tementes a Deus. Somente Jeú, foi levantado por Deus para exterminar a casa de Acabe. Jeú não foi idólatra como os demais reis de Israel, mas, ele excedeu ao que Deus ordenara e cometeu um verdadeiro massacre em Samaria (2 Rs 10). Depois matou também a Acazias, rei de Judá.


2. Três reis vão à guerra contra os moabitas. Com a morte de Acazias, o seu irmão Jorão assumiu o trono e formou uma coalizão com Josafá, rei de Judá e com o rei de Edom, que na ocasião havia sido subjugado por Israel, para pelejarem contra Moabe. Depois de andarem no deserto por sete dias, ficaram sem água para o exército e para os cavalos. Percebendo que teriam que fugir, ou seriam derrotados, Jorão, que era ímpio, colocou a culpa em Deus, dizendo que Deus os havia levado para aquele lugar, para  entregá-los nas mãos dos moabitas. Josafá, rei de Judá, que era temente a Deus, perguntou se não havia ali algum profeta do Senhor, que pudesse ser consultado. Um dos servos do rei respondeu que estava na região, Eliseu filho de Safate, que tinha sido servidor de Elias. Os três reis, então, foram ter com Eliseu.


3. A predição de Eliseu se cumpriu. Quando chegaram diante de Eliseu e ele viu a Jorão, perguntou-lhe por que ele não iria aos profetas de sua mãe e do seu pai. Disse ainda que, se não fosse pelo respeito que ele tinha por Josafá, nem olharia em seu rosto. 

Mesmo contrariado com a presença do rei Jorão, Eliseu pediu a presença de um tangedor (músico). Enquanto o músico tocava, veio sobre Eliseu a mão do Senhor e ele ordenou que fizessem muitas covas ali. Fizeram as covas e ele profetizou que não viriam ventos nem chuvas àquele local, mas, aquelas covas permaneceriam cheias de água em pleno deserto.

Deus cumpriu a profecia de Eliseu e, sem que houvesse chuvas naquele deserto, as covas permaneceram cheias, conforme Eliseu havia falado. Além do milagre da água sem chuvas, Deus deu vitória a Israel contra Moabe. Mesmo Jorão e o rei de Edom sendo ímpios, Deus fez o milagre porque Josafá estava entre eles e temia ao Senhor. Josafá solicitou a presença de um profeta do Senhor, para saber o que Deus iria falar. O mesmo aconteceu quando Josafá foi à guerra em Ramote de Gileade, junto com Acabe. Ele pediu para consultar ao Senhor. 

Este episódio nos ensina algo muito importante: Mesmo havendo dois reis ímpios, por causa de um que temia a Deus e estava no meio deles, o Senhor interviu a favor deles e salvou os três exércitos.


A Paz do Senhor Jesus! Sigam o nosso blog e compartilhem os nossos textos com outras pessoas. Deus abençoe! 

Pb. Weliano Pires

09 agosto 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 07: O MINISTÉRIO DE ELISEU

O chamado de Eliseu, por Jan Metsys, 1572.

Na lição passada vimos os momentos finais do ministério de Elias. Falamos sobre a sua despedida e o pedido ousado de Eliseu para receber porção dobrada do Espírito que estava sobre Elias. Por último, falamos sobre a capa de Elias, que Eliseu pegou, como legitimação do seu ministério perante os filhos dos profetas, como sucessor de Elias. 


Eliseu nasceu em uma cidade chamada Abel-Meolá, uma cidade agropecuária, localizada próximo ao Rio Jordão. Era filho de um homem rico chamado Safate, do qual não temos mais informações. Sabemos que era proprietário de terras e Eliseu precisava de doze juntas de bois para arar as terras. Isto significa que eram vastas. 


Elias foi, sem dúvida, o mais importante profeta mencionado nos dois livros dos Reis, por ter confrontado diretamente a idolatria durante os reinados de Acabe e Acazias. Entretanto, no ministério de Eliseu aconteceram o dobro dos milagres realizados durante o  ministério de Elias. Eliseu realizou catorze milagres e Elias realizou apenas sete. 


Nesta lição e na próxima, vamos falar um pouco sobre o ministério profético de Eliseu. Eliseu nasceu em uma cidade chamada Abel-Meolá, uma cidade agropecuária, localizada próximo ao Rio Jordão. Era filho de um homem rico chamado Safate, do qual não temos mais informações. Sabemos que era proprietário de terras e Eliseu precisava de doze juntas de bois para arar as terras. Isto significa que eram vastas. 


Estes foram os milagres realizados por Eliseu: 


1. Abriu o rio Jordão com a capa de Elias (2 Rs 2,14);

2. Purificou as águas de Jericó (2 Rs 2.22-23);

3. Amaldiçoou quarenta e dois jovens malcriados e eles foram despedaçados por duas ursas (2 Rs 2.23-24);

4. Providenciou água a três reis e seus exércitos sem chuvas (2 Rs 3,15- 20);

5. Multiplicou o azeite da viúva de um dos filhos dos profetas (2 Rs. 4,6-7);

6. Ressuscitou o filho da Sunamita (2 Rs  4.19-35);

7. Tirou a morte da panela envenenada (2 Rs 4.41);

8. A multiplicação de 20 pães para alimentar 100 homens (2 Rs 4.42-44);

9. Curou Naamã da lepra (2 Rs 5.14). (Este será o assunto da nossa próxima lição); 

10. Colocou lepra de Naamã em Geazi, seu auxiliar (2 Rs 5.27);

11. Fez flutuar um machado (2 Rs 6. 6-7);

12. Cegou os sírios, que tentaram prendê-lo e os entregou ao rei de Israel (2 Rs 6.18);

13. Devolveu a visão aos sírios e os mandou de volta à sua terra (2 Rs 6.20);

14. Ressuscitou um defunto que foi jogado dentro da sua sepultura (2 Rs.13,21).


Na lição desta semana estudaremos sobre três dos milagres realizados por Eliseu: A providência de água para os exércitos de três reis; o aumento do azeite de uma viúva; e o veneno que foi retirado da panela. Na próxima estudaremos sobre o milagre da cura da lepra de Naamã, o general do exército da Síria. 


No primeiro tópico, veremos o milagre da provisão de água para três exércitos, sem que houvesse chuvas. Jorão, filho de Acabe, reinava em Israel. Moabe, que havia sido subjugada durante o reinado do seu pai, se revoltou e o rei Jorão formou uma coalizão com mais dois reis para derrotá-los. Porém, estavam em um período de seca e eles estavam sem água para o exército e para os cavalos. Seriam facilmente derrotados. Deus usou o profeta Eliseu para providenciar água e salvá-los.


No segundo tópico, falaremos sobre o aumento do azeite de uma viúva de um dos filhos dos profetas. A mulher estava desesperada após a morte do marido, que havia deixado dívidas e os seus filhos seriam levados como escravos. Ela procurou Eliseu e ele mandou que ela pegasse vasos emprestados e os enchesse com o azeite que ela tinha, que se multiplicou até encher todos os vasos disponíveis. 


No terceiro e último tópico falaremos sobre o veneno que foi retirado da panela. Eliseu ordenou que um dos filhos dos profetas preparasse uma sopa para os alunos da escola de profetas. Porém, o moço não conhecia muito de plantas e escolheu uma planta venenosa. Eliseu quando soube, ordenou que jogassem farinha na panela e foi neutralizado o efeito do veneno. 


A Paz do Senhor Jesus! Sigam o nosso blog e compartilhem os nossos textos com outras pessoas. Deus abençoe


Pb. Weliano Pires

Lição 07: O Ministério de Eliseu


Texto Áureo:

“E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do SENHOR, para que consultemos ao Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias” (2 Rs 3.11)


Verdade Prática:

"Deus usou, e ainda usa, seus servos para realizar milagres. Basta ter fé e confiança no Senhor, que Ele opera maravilhas."


HINOS SUGERIDOS: 212, 471, 491 da Harpa Cristä


LEITURA DIÁRIA

Segunda – Dt 28.8,9 

Aquele que obedece a Deus será abençoado e desfrutará da provisão divina

Terça – Jo 21.25 

Jesus operou muitos milagres na vida daqueles que criam nEle

Quarta – At 19.11,12 

Assim como Deus fez milagres através de Eliseu, também faz no tempo da graça

Quinta – Sl 77.11,12 

O Salmista nos aconselha a meditar sobre os prodígios e maravilhas que Deus faz

Sexta – Fp 4.19 

Deus supre as necessidades de seus filhos

Sábado – Mt 6.26,33 

Deus deseja prover para os seus mais do que o alimento


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 3.5.9-11,14-18; 4.1-7.38-41


2 Reis 3


5- Sucedeu, porém, que, morrendo Acabe, se revoltou o rei dos moabitas contra o rei de Israel.


9- E partiu o rei de Israel, e o rei de Judá, e o rei de Edom; e andaram rodeando com uma marcha de sete dias, e o exército e o gado que os seguia não tinham água.


10- Então, disse o rei de Israel: Ah! Que o Senhor chamou a estes três reis, para os entregar nas mãos dos moabitas.


11- E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do SENHOR, para que consultemos ao Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias.


14- E disse Eliseu: Vive o Senhor dos Exércitos, em cuja presença estou, que, se eu não respeitasse a presença de Josafá, rei de Judá, não olharia para ti nem te veria.


15- Ora, pois, trazei-me um tangedor. E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele a mão do Senhor.


16- E disse: Assim diz o senhor: Fazei neste vale muitas covas.


17- Porque assim diz o SENHOR: Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais.


18- E ainda isto é pouco aos olhos do SENHOR; também entregará ele os moabitas nas vossas mãos.


1 – E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.


2-E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.


3- Então, disse ele: Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.


4- Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.


5 – Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.


6 – E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.


7 – Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.


38 – E voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra; e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume e faz um caldo de ervas para os filhos dos profetas.


39 – Então, um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela a sua capa cheia de colocíntidas; e veio e as cortou na panela do caldo; porque as não conheciam.


40 – Assim, tiraram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer.


41 – Porém ele disse: Trazei, pois, farinha. E deitou-a na panela e disse: Tirai de comer para o povo. Então, não havia mal nenhum na panela.


OBJETIVO GERAL:

  • Destacar alguns dos milagres de Eliseu como confirmação de seu ministério profético.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Evidenciar que o Senhor zela por seu povo;
  • Demonstrar a fé e a confiança da viúva;
  • Sinalizar o ato de fé de Eliseu.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Nesta lição, percebemos, através das ações e comportamentos de Eliseu, o quanto é importante conciliar no cumprimento do ministério divino, bondade e firmeza. O sucessor de Elias era enérgico e contundente quando precisava; porém, compassivo e presto com os que sofriam ou necessitavam de ajuda. Peça a seus alunos para relacionarem no quadro ou numa folha de papel os episódios narrados no segundo livro de Reis em que a bondade e a atitude enérgica do profeta são evidenciadas.


Ponto Central: Deus é Poderoso e usa os seus filhos para a realização de Milagres


INTRODUÇÃO


O ministério de Eliseu foi marcado por acontecimentos extraordinários. Nesta lição estudaremos sobre três deles: o milagre das águas que alagaram um vale, sem que houvesse chuva; a multiplicação do azeite da viúva; e a aniquilação da morte presente na panela de ensopado servido por um dos servos do profeta. Nos três eventos estão evidentes a fé, a obediência e a poderosa unção de Deus sobre o profeta Eliseu.


I – ELISEU SALVA TRÊS REIS E SEUS EXÉRCITOS


1. Reis bons e maus. No período do reino dividido houve a alternância de reis bons e maus. Esta distinção entre bons e maus não leva em conta apenas o modo como esses reis administravam o reino ou lideravam o povo, mas a forma como eles se relacionavam com Deus. Portanto, ao se referir a um determinado rei como mau, o autor do livro de Reis está dizendo que esse monarca além de desobedecer e desprezar a Deus em seu culto, promovia a adoração de ídolos.


2. Três reis vão à guerra contra os moabitas. Jorão, rei de Israel, que como seu Judá, considerado um excelente monarca, em razão de promover a adoração ao verdadeiro Deus; e o rei de Edom, que era vassalo de Judá (2 Rs 3.9). O que motivou a guerra foi a rebelião dos moabitas que, à época, pagavam pesados impostos ao rei de Israel (2 Rs 3.5).


3. A predição de Eliseu se cumpriu. Em respeito a Josafá, Eliseu, cheio do poder de Deus, previu que águas em abundância alagariam, milagrosamente, toda aquela região, sem a ação dos ventos e sem chuva (2 Rs 3.17). O Senhor não apenas realizaria este milagre, mas também lhes entregaria a vitória sobre os moabitas (2 Rs 3.18).


SÍNTESE DO TÓPICO I

Não importa se pessoas infiéis existirem no meio das fiéis, o Senhor sempre irá intervir a favor dos que o temem.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


Mais uma vez, estimule em seus alunos o estudo das lições bíblicas. Copie no quadro o seguinte esquema:


  • Ore ao Senhor dando-lhe graças e suplicando a sua direção e iluminação. 

  • Tenha à mão todo o material de estudo: Bíblia, revista, dicionário bíblico, atlas geográfico, concordância, caderno para apontamentos etc. 

  • Leia toda a unidade ou seção indicada pelo professor. 

  • Procure obter uma visão global da mesma e o propósito do escritor. 

  • Leia outra vez a mesma unidade. À medida que for estudando, sublinhe palavras, frases e trechos-chave. 

  • Faça anotações nas margens do caderno ou revista. 

  • Feche a revista e tente recompor de memória as divisões principais da unidade de estudo. Não conseguindo, abra a revista e veja. 

  • Repita o passo acima. 

  • Sem consultar a revista, responda todas as perguntas do questionário. Em seguida, consulte a matéria para ver se as respostas estão completas e corretas.


II – ELISEU AUMENTA O AZEITE DA VIÚVA


1. A situação das viúvas em Israel. A vida das viúvas nos tempos bíblicos era bem difícil, pois as mulheres daquela época dependiam dos seus maridos para prover-lhes o sustento. É o caso da viúva de um dos discípulos dos profetas de Israel, Após a morte do marido, a mulher ficou numa situação complicada: falta de suprimentos, di- vidas e a ameaça de seus filhos serem vendidos como escravos (2 Rs 4.1,2). Deus ouviu o clamor daquela viúva e supriu suas necessidades (2 Rs 4.3-7). 


2. Uma única botija de azeite foi suficiente para Deus operar o milagre. Após ouvir da mulher que não tinha nada além de uma vasilha de azeite, o profeta disse a ela que tomasse vasilhas emprestadas com os vizinhos, e que ao entrar em casa com os filhos, fechasse a porta. A ordem era derramar, em cada vasilha disponível, o pouco de azeite que possuía, e pô-las à parte à medida que ficassem cheias (2 Rs 4.2-4). E foi justamente o que ela fez. Quando acabaram as vasilhas, o azeite cessou. Ela vendeu o azeite, pagou a dívida e ainda pôde manter o sustento da família com o que sobrou (2 Rs 4.6.7).


3. Fé, obediência e família unida. Neste episódio da multiplicação do azeite, percebe-se que a fé e a obediência são os ingredientes necessários para que as bênçãos divinas sejam abundantes na vida de quem crê (Hb 11.6a). Às vezes, o milagre que buscamos não acontece a partir de coisas extraordinárias. Basta trabalharmos com o que Deus já nos deu, e exercer a fé em sua Palavra. Ao pedir à mulher para fechar a porta, o profeta indicou que o milagre deveria acontecer na intimidade da família (2 Rs 4.4,5). Isso significa que Deus se agrada de uma família unida em torno de um ideal sagrado.


SÍNTESE DO TÓPICO II

Deus não necessita de coisas grandiosas para operar milagres. Muitas vezes, o instrumento do milagre já se encontra em nossas mãos.


CONHEÇA MAIS...


“O azeite, que foi multiplicado por um milagre, fluiu enquanto ela teve vasos vazios onde poderia colocá-lo. Jamais existe escassez em Deus ou nas riquezas de sua graça; toda a nossa escassez está em nós mesmos. O que falha é a nossa fé e jamais a promessa do Senhor. Ele sempre nos concede mais do que aquilo que lhe pedimos. Se ela tivesse mais vasos, teria recebido ainda muito mais azeite, pois haveria em Deus o bastante para enchê-los. Para saber mais leia: Comentário Bíblico Matthew Henry. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.300.


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO


Situação das viúvas no Antigo Testamento a Pobreza e vulnerabilidade (1 Rs 17.8-15).


A viúva de Sarepta


Na sociedade patriarcal israelita, a condição de viúva era um risco social à mulher, deixando-a vulnerável econômica e socialmente. Em Êxodo 22.21-24, a viúva é classificada juntamente com o órfão e os estrangeiros. Elas são frágeis e vulneráveis, razão pela qual necessitam de proteção legal e profética (Is 1.16-23; Jr 22.3).


Além da angústia que acompanhava a viuvez, a perda da proteção legal do esposo colocava a viúva em situação de pobreza e penúria. Caso o marido deixasse alguma dívida, a viúva era obrigada a assumir os compromissos financeiros do faltoso, o que implicava, às vezes, na venda dos bens, da entrega dos filhos à servidão, e a todo tipo de exploração da parte dos credores (BENTHO, Esdras Costa & PLACIDO, Reginaldo Leandro. Introdução ao Estudo do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.255).


III – A MORTE QUE HAVIA NA PANELA


1. A escola de profetas. Os filhos, ou discípulos, dos profetas estavam radicados em Betel, Jericó e Gilgal (2 Rs 2.3.5.7.15, 4.38). Nessas escolas, os alunos eram encorajados a buscar uma melhor compreensão da Palavra de Deus, desenvolviam um relacionamento como Senhor e contribuem na manutenção da resistência contra a apostasia e a idolatria que imperavam em Israel. Por isso eles eram perseguidos por alguns reis (1 Rs 18.4).


2. A morte na panela. Foi na escola de profetas de Gilgal que Eliseu ordenou ao seu servo que fizesse um ensopado para alimentar os discípulos (2 Rs 4.38). Provavelmente, pela falta de conhecimento sobre plantas e diante da escassez de alimentos, o rapaz pegou junto com os legumes uma espécie de pepinos silvestres que continham veneno (2 Rs 4.39). A comida foi servida aos homens, mas logo que a provaram, gritaram: “Há morte na panela!” (2 Rs 4.40). Eliseu pediu um pouco de farinha, colocou no caldeirão e declarou que não havia mais perigo algum. Deus havia realizado o milagre!


SÍNTESE DO TÓPICO III

O Senhor não necessita de ninguém para realizar milagres, porém, sempre espera de nós uma atitude de fé.


SUBSÍDIO HISTÓRICO


“Eliseu tornou-se discípulo e aprendeu com seu mestre para, mais tarde, substituí-lo no ministério. Em algum ponto, outros jovens profetas também se associaram a Elias e Eliseu e, quando Elias foi levado para o céu, eles já existiam como uma comunidade de número considerável, cuja base de ação eram as cidades de Betel e Jericó. Não há dúvida de que esses homens viviam em um regime de internato, bem próximo ao sistema monástico. Isto é evidente pelo fato de se multiplicarem em Jericó a ponto de o lugar tornar-se pequeno. Então Eliseu os encorajou a construir alojamentos apropriados (2 Rs 6.1,2).


Antes de Elias ser transladado para o céu, foi considerado em sua comunidade como o grande mestre. A transferência de seu manto para o discípulo Eliseu significava, indubitavelmente, que este agora substitui o mestre e prontamente foi reconhecido pelos jovens profetas. O termo que utilizavam para referir-se aos seus mentores era ‘pai’, o que esclarece não apenas a forma como se sentiam a respeito de seus líderes, mas também a significação da frase 'filhos de profetas’. 


[…] Geralmente se faz uma distinção entre os profetas canônicos que escreveram suas profecias e aqueles que, como Elias e Eliseu, não deixaram nenhum registro (com exceção da breve carta de Elias em 2 Cr 21.12-15). Algumas vezes conclui-se, baseado nos escritos preservados, que os profetas canônicos foram de alguma forma superiores ou mais teológicos que os demais. Mas isso é uma proposição sem base, pois dois dos maiores profetas – Moisés e Samuel – não são contados entre os canônicos […]” (MERRILL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.403,04).


CONCLUSÃO


Nos três milagres apresentados na lição, percebe-se que aconteceram mediante alguma iniciativa ou trabalho humano. Isto significa que os milagres operados por Deus, na vida dos seus servos, acontecem em cooperação com algum tipo de trabalho ou atitude humana. Deus tem compromisso com pessoas de fé, mas que também sejam operantes e diligentes.


QUESTIONÁRIO


1. No período do reino dividido, como se fazia a distinção entre reis bons e maus? 

Distinguia-se os reis bons dos maus pelo modo como eles se relacionavam com Deus.


2. Por que Josafá foi considerado um excelente monarca? 

Porque Josafá promoveu a adoração ao verdadeiro Deus.


3. Qual profeta foi chamado para profetizar para três reis? 

Eliseu.


4. O que Deus precisou para operar o milagre na casa da viúva? 

Uma única botija de azeite.


5. Com que tipo de pessoas Deus tem compromisso de operar seus milagres? 

Deus tem compromisso com pessoas de fé, mas que também sejam operantes e diligentes.


06 agosto 2021

ELISEU TOMA A CAPA DE ELIAS


Neste tópico falaremos sobre a capa de Elias. Quando Elias foi arrebatado, ele deixou cair a sua capa e Eliseu a pegou. Com esta capa, Elias abriu o Jordão e passou com Eliseu para o outro lado. Veremos neste tópico o significado desta capa para Eliseu.

 

1. A comunhão de Elias e Eliseu. Eliseu teve comunhão e amizade com Elias. Desde o momento em que foi escolhido como sucessor de Elias, Eliseu passou a segui-lo e o servia. 

A amizade e comunhão entre os integrantes do ministério é fundamental para o crescimento da Igreja. Jesus disse que todo reino dividido contra si mesmo será destruído.

Infelizmente, em nossos dias, vemos obreiros falando mal uns dos outros, brigando por posições e até processando uns aos outros. Paulo falou disso, na primeira Epístola aos Coríntios. Em Corinto, alguns irmãos tinham queixas uns contra os outros e os levavam aos tribunais perante ímpios. O apóstolo Paulo falou que o ideal seria não haver nenhuma disputa entre eles, mas, se houvesse algum litígio, deveria ser julgado pela própria Igreja.

 

2. A capa de Elias. A capa de Elias representava a legitimidade do ministério de Eliseu. Assim como Elias usou a capa para abrir o Jordão e passar para o outro lado, após a partida dele, Eliseu fez mesmo diante dos filhos dos profetas e e eles reconheceram neste ato, que Eliseu era o sucessor de Elias (2 Rs 2.15). Eliseu não se autoproclamou profeta. Foi Deus que mandou Elias escolhê-lo para ser o seu sucessor. Eliseu estava trabalhando quando foi chamado para ser profeta.

Um ministério precisa ter legitimidade de Deus e da Igreja. Infelizmente, muitos têm se autoproclamado pastores, bispos e apóstolos, sem nenhuma legitimidade. O interesse deles é apenas o poder e fama. Ministério não é uma profissão. É Deus que chama e capacita obreiros para a sua Obra.


Pb. Weliano Pires

05 agosto 2021

O PEDIDO OUSADO DE ELISEU


Neste segundo tópico falaremos sobre o pedido feito por Eliseu a Elias: ele pediu porção dobrada do Espírito que estava sobre Elias. Eliseu sabia que seria o sucessor de Elias e decidiu segui-lo aonde quer que ele fosse. Eliseu se inspirou em Elias e o acompanhou até o último momento para receber o seu pedido.

1. A fidelidade de Eliseu. Eliseu serviu a Elias com fidelidade até o último momento do ministério dele. Elias foi informado por Deus de que seria levado ao Céu e Deus. Deus enviou Elias de Gilgal a Betel, depois a Jericó e, por último, ao Jordão. Eliseu não precisava acompanhá-lo. Mas, ele estava disposto a seguir Elias e se recusou a deixá-lo (2 Rs 2.1-6). Todos nós temos um Elias para servir e nunca devemos abandoná-lo. 

2. A porção dobrada. Quando chegou o momento de Elias ser arrebatado ao Céu, ele disse a Eliseu: pede-me o que quiseres, antes que eu seja levado. Eliseu pediu que houvesse "porção dobrada do Espírito que estava em Elias". 

O que significava a porção dobrada? É uma referência à relação entre o pai e o filho primogênito, que recebia o dobro da herança dos demais e assumia a liderança da família após a morte do pai (Dt 21.17)

Eliseu teve uma grande oportunidade para fazer um pedido e pediu para ser o herdeiro do ministério de Elias (2 Rs 2.9b). O pedido de Eliseu foi atendido porque as suas intenções eram puras. Ele não queria ter mais poder do que Elias e não pediu coisas terrenas para satisfazer o próprio ego. 

3. Elias, a inspiração de Eliseu. Quando ouviu o pedido de Eliseu, Elias lhe disse: "Dura coisa pediste; se me vires partir, o teu pedido será atendido." Isso nos fala de vigilância. Este episódio ilustra o arrebatamento da Igreja. O crente deve se manter vigilante em todo tempo, pois não sabemos o dia nem a hora da Vinda do Senhor.

Eliseu servia a Elias e se inspirava nele. Por isso, aprendeu muita coisa e o seu ministério foi bem sucedido. Entre o chamado de Eliseu e a partida de Elias houve um tempo de aprendizado. Eliseu andava junto com Elias, servindo-o e aprendendo com a sua experiência.

Nós também devemos ter um tempo de discipulado, para aprendermos com obreiros mais experientes. Devemos aproveitar o tempo de aprendizado quando somos alunos e auxiliares, para que estejamos prontos, quando formos os titulares.

Antes de ser pastor presidente, o Pr. José Wellington Bezerra da Costa foi pastor setorial na capital paulista, vice-presidente do Ministério do Belém e vice-presidente da Convenção Geral. 

Quando o Pr. Cícero Canuto de Lima adoeceu e não pôde mais continuar na presidência do Ministério de Belém, o Pr. José Wellington assumiu o seu lugar. Na Convenção Geral, quando o Pr. Alcebíades Pereira de Vasconcelos, que era presidente da CGADB, faleceu, o Pr. José Wellington, que era o seu vice, assumiu a presidência. Depois foi eleito várias vezes e permaneceu na liderança por trinta anos. 

Quem tem sido a nossa inspiração? Pessoas tementes a Deus, ou tribulosos e rebeldes?  A inspiração de Eliseu era Elias. A inspiração Timóteo e Tito era Paulo.


Pb. Weliano Pires

04 agosto 2021

Recomendações de Jesus a uma Igreja ortodoxa, mas fria.


Texto bíblico: Ap 1.1-7

INTRODUÇÃO

A Igreja de Éfeso iniciou através do casal de missionários, Priscila e Áquila. Apolo também teve participação na evangelização inicial. Depois, o apóstolo Paulo doutrinou esta Igreja por dois anos e ela se tornou uma Igreja firme na doutrina. Porém, com o passar dos anos perdeu o primeiro amor.
Nesta carta à Igreja de Éfeso, o Senhor Jesus traz algumas orientações a esta Igreja que serve para nós hoje:

1. O Senhor Jesus tem domínio sobre a Igreja. (Ele tem na sua destra, as sete estrelas ou os pastores) (V.1b).

2. O Senhor Jesus habita no meio da Igreja. (Ele anda no meio dos sete castiçais de ouro, ou a totalidade da Igreja) (V1c).

3. O Senhor Jesus, na sua Onisciência, conhece tudo o que acontece na Igreja: Trabalho, sofrimento, sinceridade, motivações, etc. (Vs. 2,3)

4. O Senhor Jesus vê também as nossas falhas (Tenho contra ti…) V. 4).

5. O Senhor Jesus faz apelos e advertências à sua Igreja, porque Ele nos ama. (V. 5).

6. O Senhor Jesus quer que a sua Igreja ouça o que lhe diz o Espírito Santo (V. 6).

7. O Senhor Jesus tem promessas para quem vencer. (V. 7)

CONCLUSÃO

O Senhor quer que a sua Igreja mantenha a Ortodoxia doutrinária, não resta dúvidas. Mas, Ele quer também que a Igreja mantenha a ortopraxia e o fervor.

A DESPEDIDA DE ELIAS


Neste tópico falaremos a respeito dos momentos finais do ministério profético de Elias. Elias fez grandes realizações como profeta do Senhor. Mas, o Senhor lhe avisou que o seu ministério chegara ao fim e que ele deveria preparar o seu sucessor e passar o posto para ele. 

Falaremos também sobre os aspectos da grandeza de Elias como profeta. Como se avalia um ministério? Pela quantidade de livros escritos? Pelo tamanho da Igreja que alguém pastoreia? Pela quantidade de países onde um evangelista pregou? Pela quantidade de seguidores nas redes sociais? 

Por último, falaremos sobre Gilgal, um lugar de grandes recordações para Israel. Neste lugar aconteceram fatos históricos muito importantes para a nação de Israel.

1. O ministério de Elias termina. Elias é considerado um dos mais importantes profetas de Israel. Foi um profeta com grandes qualidades, como vimos em lições anteriores: era corajoso, zeloso por Deus, fiel ao Senhor, combateu a idolatria e fez milagres. Se era rejeitado e perseguido pelos ímpios, era amado e aprovado por Deus. 

Elias fez grandes realizações durante o seu ministério, mas, chegou a hora de passar o ministério para outro. Deus o avisou de que o seu ministério chegara ao fim e indicou quem seria o seu sucessor: Eliseu, filho de Safate. Elias escolheu e preparou o seu sucessor, conforme a orientação de Deus. 

Infelizmente, muitos obreiros não entendem quando chega o momento de passar o cajado para outro. Insistem em permanecer à frente de um trabalho, mesmo que não tenham mais condições físicas, emocionais e até espirituais para realizá-lo. Alguns, quando são trocados, saem do ministério ou tentam atrapalhar o trabalho do seu sucessor. Isso é sinal de imaturidade e carnalidade. 

2. Um profeta com grandeza de alma. Conforme já dissemos, Elias foi um profeta muito importante em Israel. Mas, ele não era muito popular em sua época. Não escreveu nenhum livro [se eu escreveu, não está na Bíblia e não chegou até nós], não pregou para multidões e foi muito perseguido. 

Entretanto, Elias era grandioso em integridade, zelo e fidelidade a Deus. Assim como Jó, Elias era reconhecido no Céu. Nunca recebeu repreensão ou crítica de Deus. 

A recompensa de Elias não foi neste mundo. Quando o mundo pensou que ele estava derrotado, Deus o arrebatou ao Céu. Elias é um tipo da Igreja que será arrebatada ao Céu. 

3. Gilgal, um lugar de boas recordações. A palavra Gilgal deriva do termo hebraico “galal”, que significa “rolar”, “afastar”. Gilgal significa literalmente “círculo” (de pedras), ou “rolante”. 

Nos dias de Josué, Deus usou a palavra Gilgal, para lembrar ao povo de Israel de que Ele os livrara da escravidão no Egito: “Hoje retirei de sobre vós o opróbrio do Egito” (Js 5. 9). Na continuação do versículo temos: “por isso o nome daquele lugar se chamou Gilgal até ao dia de hoje”. 

Gilgal foi um lugar muito importante para o povo de Israel:

  • Principal base militar na conquista da terra prometida (Js 4.19,20; 6.11,14; 10.1-43);
  • Local do memorial da travessia do Jordão (Js 4.19,20);
  • Local onde os israelitas que nasceram no deserto foram circuncidados (Js 5.1-9) 
  • Local da celebração da primeira páscoa na terra prometida  (Js 5.10);
  • Local onde o maná cessou (Js 5.9,10).
  • Local onde Samuel costumava oferecer sacrifícios (1 Sm 10.8); 
  • Local onde Saul foi proclamado rei (1 Sm 11.14,15);
  • Um dos três locais onde se reunia a escola de profetas, junto com Betel e Jericó (2.3,5,15; 4.38);
  • Foi em Gilgal que Elias foi informado por Deus, de que o seu ministério chegaria ao fim;
  • A partir de Gilgal, Elias iniciou os preparativos para a sua partida. 
Pb. Weliano Pires

02 agosto 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 06: O PROFETA ELIAS E ELISEU, SEU SUCESSOR

Esta é a quarta e última lição, que envolve o profeta Elias. Na lição 03, falamos do seu confronto com o rei Acabe. Falamos sobre a idolatria de Acabe e Jezabel e o surgimento do profeta Elias, um dos moradores do povoado de Tisbe, na região de Gileade, para confrontá-los. Elias profetizou que não iria chover, enquanto ele não voltasse a profetizar e assim aconteceu. Uma longa seca atingiu o país por três anos e meio. 

Depois, na lição 04, falamos sobre o seu confronto com os profetas de Baal e Aserá. Após o reencontro com Acabe, depois de três anos e meio de seca, Elias convocou todo o Israel no Monte Carmelo e propôs um desafio aos profetas de Baal: os seguidores de Baal preparariam um sacrifício e invocariam ao deus deles. Em seguida, Elias prepararia o seu sacrifício e invocaria ao Deus de Israel. O Deus que respondesse com fogo seria considerado Deus verdadeiro. Deus respondeu com fogo e Elias mandou matar os profetas de Baal. 

Na semana passada, na lição 05, falamos sobre o confronto de Elias com o rei Acazias, Acazias sofreu um acidente que o deixou paralítico em sua cama e mandou consultar a Baal Zebube, deus de Ecrom, para saber se sararia daquela enfermidade. Esta atitude afrontou ao Deus de Israel e Ele enviou Elias ao encontro dos mensageiros, com uma sentença de morte ao rei Acazias. Depois disso, o rei enviou dois comandantes com cem soldados para capturarem Elias e o levarem ao palácio, mas, os dois batalhões foram consumidos pelo fogo do Céu. Na terceira tentativa, o comandante se humilhou e foi poupado da morte. Deus ordenou que Elias fosse com ele ao palácio e reafirmasse a sentença de morte a Acazias e assim aconteceu.  

Nesta lição 06, falaremos sobre o final do seu ministério e o início do ministério de Eliseu. O ponto central desta lição é que nós devemos nos espelhar em pessoas tementes a Deus e que nos aproximem dEle. Há um adágio popular que diz: ”Dize-me com quem anda e te direi quem és”. É a mais pura verdade, pois, a tendência do ser humano é ser influenciado pelo meio em que ele vive. O apóstolo Paulo também escreveu: “As más conversações corrompem os bons costumes”. (1 Co 15,33). Más conversações nesse texto significa “más companhias”. Paulo estava falando sobre a ressurreição, alertando os irmãos contra as heresias dos que pregavam que não há ressurreição. As pessoas que nos cercam nos influenciam de alguma maneira, para o bem ou para o mal. 

No primeiro tópico falaremos sobre os momentos finais do ministério de Elias e a sua despedida de Eliseu. É sempre bom lembrarmos que ninguém é eterno e com o ministério não é diferente. Elias fez grandes realizações durante o seu ministério, mas, chegou a hora de passar o ministério para outro. Elias escolheu e preparou o seu sucessor, conforme a orientação de Deus. O SENHOR  já havia lhe dito que Eliseu seria o seu sucessor. O importante não é como começamos o ministério e sim como terminamos. 

No segundo tópico falaremos sobre o pedido feito por Eliseu a Elias. Eliseu teve uma grande oportunidade para fazer um pedido, antes que Elias fosse arrebatado ao Céu e pediu que houvesse porção dobrado do Espírito que estava sobre Elias sobre ele. Isso significa que ele pediu para ser o herdeiro do ministério de Elias. Eliseu sabia que seria o sucessor de Elias, mas, nunca quis antecipar isso e serviu a Elias com fidelidade até o último momento da sua vida. Eliseu se inspirou em Elias e o acompanhou até o último momento, para não receber o seu pedido. 

No terceiro e último tópico falaremos sobre a capa de Elias. Após o pedido de Eliseu, Elias foi arrebatado ao Céu e a sua capa caiu e Eliseu a pegou. A partir daquele momento, Eliseu feriu as águas do Rio Jordão com a capa de Elias e perguntou: 

- Onde está o SENHOR, Deus de Elias?  

Imediatamente as águas se abriram e ele passou. A capa de Elias representava a legitimidade do ministério de Eliseu. Hoje também, um ministério precisa ter legitimidade. Há muitos por aí abrindo ministérios por sua própria conta, sem nenhuma legitimidade e sem ter sido ordenado por ninguém. Veremos neste tópico que Eliseu teve comunhão e amizade com Elias. Não havia entre Elias e Eliseu nenhum ar de superioridade. Elias era um profeta chamado por Deus e sabia que o seu ministério chegara ao fim. Eliseu também foi escolhido por Deus para suceder Elias, mas, esperou o momento certo para iniciar o seu ministério.


Pb. Weliano Pires

 

A PAZ QUE JESUS PROMETEU

(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) .  Ev. WELIANO PIRES  No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...