21 agosto 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 09: UMA VISÃO BÍBLICA DO CORPO

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada falamos sobre a ideologia da transgeneridade, a qual ensina que há várias formas de gêneros e sexualidades. Defendem que homens e mulheres são produtos da realidade social e não decorrência da anatomia dos seus corpos.


No primeiro tópico, falamos sobre o fenômeno da transgeneridade. Falamos sobre a identidade de gênero, que afirma que o gênero e a orientação sexual são questões culturais e não está relacionada ao sexo biológico; Vimos as definições dos termos cisgênero e transgênero, usados pelos teóricos da identidade de gênero; Por último, falamos sobre transgênero e sexualidade, explicando os mais variados tipos de orientação sexual, segundo a ideologia da transgeneridade.


No segundo tópico, falamos sobre a visão bíblica da sexualidade. Falamos da constituição biológica do corpo humano, que foi criado do pó úmido da terra, com apenas dois gêneros: masculino e feminino; Falamos também da constituição moral do ser humano, mostrando que este foi criado moralmente perfeito, mas o pecado corrompeu-lhe a natureza; Por último, falamos da constituição da sexualidade humana, do ponto de vista bíblico, que é heterossexual e monogâmica. 


No terceiro tópico, falamos sobre os efeitos da ideologia transgênero: 

1. A depreciação da heterossexualidade. Tentam a todo custo desconstruir a ideia de normalidade da heterossexualidade e criminalizar quem pensa diferente;

2. Construção de narrativas, com a ideia de que a ideologia se sobrepõe à realidade biológica do corpo;

3. Linguagem neutra. Usam palavras que não existem em nossa língua, com o objetivo de adaptá-las às suas narrativas.


LIÇÃO 09: UMA VISÃO BÍBLICA DO CORPO


Nesta lição veremos que Deus criou o corpo humano perfeito, para glorificar a Deus e viver eternamente. Entretanto, com a entrada do pecado no mundo e, consequentemente, a corrupção da natureza humana, o ser humano tornou-se corruptível e mortal.


Abordaremos nesta lição as características do corpo humano do ponto de vista bíblico, que foi criado à imagem e semelhança de Deus. Depois abordaremos a visão secular acerca do corpo humano. Esta sociedade, totalmente alienada de Deus, vê o corpo humano como propriedade do indivíduo e, portanto, pode fazer o que bem entender com ele. 


Após a abordagem das visões bíblica e secular acerca do corpo humano, faremos a comparação entre estas duas visões, mostrando a incompatibilidade que há entre elas. Enquanto a Bíblia nos mostra que o corpo humano foi criado para a glória de Deus, o existencialismo ateu prega a liberdade total, para fazer o que quiser com o próprio corpo.


No primeiro tópico, discorreremos sobre a criação do ser humano. Inicialmente, veremos como se deu a origem da raça humana. A Palavra de Deus nos mostra que Deus criou o corpo humano do pó úmido da terra e deu-lhe um espírito. Depois falaremos da constituição biológica do ser humano. O homem é um ser tricotômico, formado por três partes: espírito, alma e corpo. Por último, falaremos da queda e restauração do ser humano. Com a entrada do pecado no mundo, todas as áreas do nosso ser foram afetadas pelo pecado. Somente por meio do sacrifício de Cristo, o ser humano pode ser restaurado da queda, mediante a fé nEle.


No segundo tópico, falaremos sobre a visão bíblica do corpo humano. Falaremos da parte exterior do ser humano que é o seu corpo, o invólucro da parte imaterial e invisível, que é formado por alma e espírito. Depois falaremos do corpo como templo ou santuário do Espírito Santo. Sendo o nosso corpo, o templo do Espírito Santo, pertence a Ele a deve ser mantido na mais absoluta pureza. Por último, falaremos da glorificação do corpo humano que acontecerá na ressurreição, quando o nosso corpo será revestido da incorruptibilidade e imortalidade.


No terceiro tópico, trataremos da visão secular do corpo humano, que é a forma como a sociedade pós-moderna o enxerga. Primeiro, falaremos das filosofias do hedonismo e narcisismo. Depois falaremos sobre a erotização, libertinagem e vulgaridade generalizadas na sociedade atual. Por último falaremos da pretensa liberdade e autonomia sobre o próprio corpo, que a sociedade atual reivindica. Em nome de uma suposta liberdade, defendem todo tipo de agressão ao corpo humano. 


REFERÊNCIAS:


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 109-120.

PEARCEY, Nancy. Ama Teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 20 21, p.36

18 agosto 2023

EFEITOS DA IDEOLOGIA TRANSGÊNERO

(Comentário do 3⁰ tópico da Lição 08: Transgênero - Que transrealidade é essa)

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos sobre os efeitos da ideologia transgênero. O primeiro deles é a depreciação da heterossexualidade. Os adeptos da ideologia transgênero tentam a todo custo desconstruir a ideia de normalidade da heterossexualidade e, pior, querem criminalizar quem pensa diferente deles. O segundo efeito é a construção de narrativas, como por exemplo, a ideia de que a ideologia se sobrepõe à realidade biológica do corpo. O terceiro efeito é a linguagem neutra. Os adeptos da ideologia da transgeneridade tentam adaptar até a língua portuguesa às suas narrativas, usando palavras que não existem em nosso vernáculo, como "todxs", "todes", "amigues", etc. 


1- Depreciação da heterossexualidade. Já faz alguns anos que os ativistas dos movimentos de militância homossexual vem doutrinando crianças, adolescentes e jovens nas escolas, tentando desconstruir a a defesa da heterossexualidade como comportamento normal do ser humano, na questão da sexualidade. 


A partir de 1991, criaram o termo heteronormatividade para se referir à idéia de que a heterossexualidade é a prática natural da sexualidade humana. Dizem que isso é um sistema opressor que obriga as pessoas a se relacionarem apenas entre homem e mulher. 


No primeiro governo Lula, em 2009 foi elaborado em forma de decreto, o Terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Neste programa estavam previstos a legalização do aborto e da prostituição,  a desconstrução da heteronormatividade, a criminalização de opiniões contrárias à prática homossexual e outras aberrações.


Os objetivos explícitos deste programa era aprovar a união civil de pessoas do mesmo sexo, a inclusão de informações no serviço público de configurações “familiares” constituídas por gays, lésbicas, bisssexuais, travestis e transexuais, entre outras. Em 2010, o Jornal Mensageiro da Paz, publicou em sua edição n° 1497 de fevereiro/2010, uma matéria importantíssima, nas páginas 4 e 5, intitulada “Governo contra valores”. Esta matéria analisou o programa,  tecendo-lhe duras críticas. 


Outros segmentos importantes da sociedade como o agronegócio, os militares, jornalistas, juristas, evangélicos e católicos também combateram ferrenhamente este programa, por causa destas e de outras aberrações em outros temas, que atacavam a família, a liberdade e a propriedade privada.


Em 2010, era ano de eleição e o governo teve que recuar em alguns pontos do programa. Mas, de lá para cá muita coisa desse tipo foi implantada, principalmente no STF, que extrapola constantemente as suas competências constitucionais, criando ou modificando leis, que é função do parlamento. 


Quem discordar destas pautas é acusado de ser homofóbico, transfóbico, fundamentalista, intolerante, nazista e racista. Nas mídias sociais, com a cultura do cancelamento, pessoas e empresas são perseguidas e difamadas, tendo os seus negócios e vida profissional prejudicados, únicamente, por defenderem a heterossexualidade, como forma natural de relacionamento familiar. Tentam a todo custo criminalizar as opiniões contrárias a está ideologia, equiparando-as ao racismo, que é um crime hediondo. 


2- Construção de narrativas. A militância da transgeneridade considera que o fato de alguém se sentir homem, mulher, ou nenhum dos dois, se sobrepõe à sua realidade biológica. Dizem, portanto, que o ser humano pode ter um gênero biológico, que se evidencia pelos órgãos do seu corpo, e outro gênero pelo qual a pessoa se identifica. 


Se houver divergência entre eles, poderia "corrigir" o sexo biológico, através da injeção de hormônios ou cirurgia, para adaptá-lo ao gênero com o qual a pessoa se identifica. Querem fazer isso, inclusive em crianças e adolescentes, mesmo sem o consentimento dos pais.


Entretanto, se alguém estiver em dúvida sobre a própria sexualidade, ou um homossexual quiser deixar a prática e buscar uma orientação, proíbem terminantemente qualquer profissional ou religiosos de orientar a mente dessa pessoa sobre a sua sexualidade. 


A psicóloga evangélica Marisa Lobo tem sido muito perseguida por causa disso. O Conselho Federal de Psicologia cassou o seu registro profissional. Queriam que ela retirasse o nome Deus de todas as suas publicações em redes sociais e ela se recusou. Médicos também que se manifestam contrários ao uso de hormônios do sexo oposto ou à cirurgia de "troca de sexo" também são perseguidos e ridicularizados. 


3- Linguagem neutra. Os adeptos da ideologia da transgeneridade tentam adaptar até a língua portuguesa às suas narrativas, usando palavras que não existem, para representar gêneros inexistentes como “todes”, "amigues", “todxs”, "alunes", “alunxs”, etc. Tudo isso para incorporar à língua portuguesa, gêneros inexistentes e adaptar o vernáculo à ideologia. 


Esse tipo de artimanha começou com o movimento feminista, que diz que a Língua portuguesa é machista e passou a incorporar algumas palavras, para promover a igualdade entre homens e mulheres na linguagem. Por exemplo, usar numa mesma frase, as palavras eles ou elas, professoras e professores, alunas e alunos, todas e todos, etc. Além disso, colocam sempre o feminino primeiro. 


Ora, na língua portuguesa já existem os termos neutros. As palavras: todos, alunos, eles, meninos, professores, quando estão no plural, não se referem apenas a homens. Então, não há necessidade de usar os dois gêneros, se eu plural já abrange os dois. É uma redundância desnecessária, apenas para agradar a ideologia feminista. Eu me recuso a prestar este papel ridículo. 


Criaram também algumas palavras que não existiam na língua portuguesa, para substituir outras que eram comuns aos dois gêneros, como presidenta, governanta, etc. Existem ainda aberrações linguísticas como "feminicídio" em vez de apenas "homicídio", "femenagem" em vez de "homenagem", "ovulário" em vez de "seminário ", etc. Uma ex-presidente do Brasil, que fazia questão de se autointitular "presidenta", chegou ao cúmulo de falar "mulher sapiens", em vez de "homo sapiens". 


O prefixo latino "homo" não é uma referência ao gênero masculino e sim ao ser humano, homem ou mulher. Existem também os substantivos comuns de dois gêneros, que são diferenciados apenas pelo respectivo artigo. Existem ainda os substantivos sobrecomuns, que são iguais para os dois gêneros, como a vítima, a criança, a testemunha, etc.


REFERÊNCIAS: 

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 97-108.

PEARCEY, Nancy. Ama Teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 20 21, pp .24-25; 227-228.

16 agosto 2023

REAFIRMANDO A VISÃO BÍBLICA DE GÊNERO

(Comentário do 2⁰ tópico da Lição 08: Transgênero - Que transrealidade é essa)

Ev. WELIANO PIRES

No segundo tópico, falaremos sobre a visão bíblica da sexualidade. Primeiro, falaremos da constituição biológica do corpo humano, que foi criado do pó úmido da terra, com apenas dois gêneros: masculino e feminino. Segundo, falaremos da constituição moral do ser humano, mostrando que este foi criado à imagem e semelhança de Deus, moralmente perfeito. Entretanto, o pecado corrompeu-lhe a natureza. Por último, falaremos da constituição sexualidade humana, do ponto de vista bíblico que é heterossexual e monogâmico. 

1- A constituição biológica. Biologicamente falando, gênero é o conjunto de características que diferenciam o homem da mulher. O corpo humano é formado com estas diferenças. Se passarem 100 anos após a sua morte e for encontrado algum pedaço de um corpo, através do exame de DNA é possível determinar se era homem ou mulher. 

Esta é a concepção científica de gênero, que está em pleno acordo com as Escrituras Sagradas. O Criador criou apenas dois gêneros: masculino e feminino (Gn 2.24). Veremos abaixo, do ponto de vista bíblico, as três composições do ser humano: biológica, moral e sexual. A Bíblia diz que "Deus formou o homem do pó da terra, soprou em suas narinas e fez-lhe alma vivente". (Gn 2.7). Diz também que "Deus criou macho e fêmea". (Gn 1.26). 

Estas afirmações bíblicas nos dão o fundamento da constituição biológica do ser humano, que é constituído de três partes: corpo, alma e espírito. Falaremos mais sobre este assunto na próxima lição, quando trataremos da visão bíblica do corpo humano. 

2- A constituição moral. Deus criou o ser humano à sua imagem e conforme a sua semelhança. Esta imagem, evidentemente, não é física, pois Deus é Espírito e não possui uma forma física. Significa imagem no sentido mental, moral e espiritual de Deus. Deus fez o ser humano um ser moralmente puro. Mas o pecado corrompeu-lhe a natureza e agora ele precisa ser restaurado pelo Espírito Santo.  

Com a entrada do pecado no mundo, através do primeiro casal, a natureza humana foi corrompida em todos os aspectos, inclusive as suas vontades. Esta corrupção não se limitou ao primeiro casal, como ensinava o pelagianismo. A corrupção espiritual, moral e física do ser humano foi transferida à sua posteridade, de sorte que o ser humano, sem exceção, já nasce pecador (Sl 51.5; Rm 3.23). 

Esta corrupção moral atingiu, evidentemente, a sexualidade humana e os seus desejos, corrompidos pelo pecado, afrontam a santidade de Deus. Por esta razão, Deus estabeleceu padrões para a prática sexual. Claro que o ser humano por si mesmo não consegue atingir os padrões de moralidade estabelecidos por Deus e necessita ser restaurado pelo Espírito Santo.

3- A constituição da sexualidade. O texto bíblico de Gênesis 1.26,27 diz que Deus criou apenas dois gêneros: masculino e feminino. O gênero e a sexualidade, portanto, estão definidos pela ordem cromossômica: XY (homem) e XX (mulher) e pelos órgãos reprodutores do corpo. 

O gênero de um ser humano é aquele que está definido biologicamente em seu corpo e não aquilo que a pessoa pensa que é. Conforme vimos no tópico anterior, existem muitas características inerentes aos corpos masculino e feminino, que definem o seu gênero. Até nos exames de sangue que fazemos, os índices de referência são diferentes para homem e mulher.

Portanto, não existe esta aberração de gênero em um corpo errado. Isso só existiu no filme do Chapolin Colorado, onde um cientista maluco fazia supostos experimentos científicos de transplante de cérebros e, quando acionava um botão, transplantava o cérebro de uma pessoa para outra. 

REFERÊNCIAS:
BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 72-84
HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 33,34,156

15 agosto 2023

COMPREENDENDO O PENSAMENTO DA TRANSGENERIDADE

(Comentário do 1⁰ tópico da Lição 08: Transgênero - Que transrealidade é essa)

Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, falaremos sobre a ideologia da transgeneridade. Inicialmente, falaremos sobre a chamada identidade de gênero, que afirma que o gênero e a orientação sexual são questões culturais e não têm relação com os órgãos reprodutores do corpo. Na sequência, traremos as definições dos termos cisgênero e transgênero usados pelos teóricos da identidade de gênero. Por último, falaremos sobre transgênero e sexualidade, explicando os mais variados tipos de orientação sexual, segundo os adeptos da transgeneridade.


1- Identidade de gênero. Desde o início da humanidade, o ser humano sempre foi classificado por dois gêneros: masculino e feminino. Conforme vimos nas duas últimas lições, quando falamos, respectivamente, de masculinidade e feminilidade, homem e mulher têm características diferentes, tanto no aspecto físico, como no aspecto emocional. 


No aspecto físico, o corpo masculino é muito diferente do corpo feminino. Primeiro, a ordem dos cromossomos é diferente e, produz hormônios diferentes. O corpo masculino produz testosterona e o corpo feminino produz estrogênio. Os músculos, os ossos e o formato dos corpos do homem e da mulher também são muito diferentes. Há diferenças na cabeça, na voz, no pescoço, nos braços, nas mãos, no tórax, nos quadris, nas pernas, nos pés, etc. 


Há muitas diferenças também no conjunto de órgãos reprodutores de homem e mulher. Não há como alterar isso, mesmo que se façam mutilações externas. O aparelho reprodutor masculino é formado por: pênis, bolsa escrotal, testículos, epidídimo, canal deferente, próstata e vesículas seminais. Já o aparelho reprodutor feminino é formado por: vagina, ovários, trompas  e útero. Sendo assim, os homens precisam ir ao urologista e as mulheres ao ginecologista. Estas inúmeras diferenças físicas são inegáveis. 


Há também as diferenças emocionais como vimos nas duas últimas lições. Enquanto as mulheres são mais ligadas às emoções, os homens são mais racionais. Estudos comprovam estas diferenças e elas podem ser observadas por qualquer pessoa que tenha o mínimo de honestidade intelectual. Não precisa ser cientista ou fazer pesquisas para saber que homens e mulheres são diferentes emocionalmente. 


Não tendo como negar as diferenças entre homem e mulher, citadas acima, a partir de 1970, as ciências sociais, dominadas pela ideologia marxista, passaram a defender que o ser humano pode ter um gênero biológico, identificado pelos órgãos reprodutores e outro mental, com o qual se identifica. Dizem também que gênero e orientação sexual são determinados pela cultura e não pelo sexo biológico. Está teoria é chamada de identidade de gênero ou sexualidade não binária. Isso tem validado as maiores aberrações, como se fosse algo normal. O pior é quererem obrigar até as escolas primárias a ensinarem isso como se fosse ciência. 


2- Cisgênero e Transgênero. No estudo da identidade de gêneros, os seus teóricos usam dois termos para a classificação principal do gênero do indivíduo: cisgênero e transgênero. Temos dois prefixos nestas duas palavras. No primeiro caso, temos o prefixo "cis", que significa aquém de, ou do mesmo lado. Por exemplo: Cisjordânia (abaixo da Jordânia), Cisalpina (abaixo da Alpes), cisterna (reservatório de água abaixo da superfície da terra), etc. No segundo caso, temos o prefixo "trans" que significa além de, ou do outro lado, Por exemplo: Transnordestina (Além do Nordeste) transcendente, transvaginal, transferência, etc. É algo que vai além da palavra que vem depois do prefixo.


a. Cisgênero. São os indivíduos, cujo gênero biológico está em conformidade com o gênero com o qual a pessoa se identifica. É a pessoa cujos órgãos internos e externos o classificam como um determinado gênero e a pessoa se identifica com o mesmo gênero. Por exemplo, uma pessoa que tem todas as características físicas de um homem e também se identifica como homem; ou a tem todas as características de uma mulher e se reconhece como mulher. 


b. Transgênero (Disforia de Gênero). Segundo a ideologia da transgeneridade, existem pessoas que nascem com um gênero biológico, identificado através dos órgãos reprodutores, mas, se assumem com outro gênero diferente daquele. Por exemplo, uma pessoa que nasceu com todas as características biológicas de um homem e, em sua mente, identifica-se como mulher e vice-versa. 


3- Transgênero e sexualidade. Partindo do pressuposto de que existe transgeneridade, os adeptos desta teoria dizem que a orientação sexual de uma pessoa não está relacionada ao seu gênero biológico, nem tampouco àquele com o qual a pessoa se identifica. Está relacionada ao gênero que a pessoa sente atração sexual. Sendo assim, dizem que uma pessoa pode nascer com um gênero biológico, identificar-se com outro gênero e sentir atração pelo mesmo gênero, por outro gênero diferente, por dois gêneros,  por uma infinidade de gêneros que eles dizem que existe, ou por nenhum deles. A sigla LGBTQIAPN+ identifica cada uma destas orientações sexuais. O "+", no final da sigla, significa que pode haver muito mais.


Durante muito tempo, os movimentos de militância homossexual, tentaram convencer as pessoas de que a homossexualidade é genética, ou seja,  a pessoa nasce homossexual. Nunca houve comprovação científica disso, pois, na biologia só existem dois tipos de cromossomos sexuais:  XY e XX, respectivamente, homem e mulher. Por isso,  mudaram a estratégia e dizem que a pessoa pode ter uma sexualidade biológica (no corpo) e outra na mente, que seria aquela que a pessoa se identifica. 


Os militantes desta causa chamam isso de "sexualidade não binária". Usam também o termo em inglês "genderqueer" para identificar as pessoas que se reconhecem como não-binárias. "Genderqueer" é formada por "gender" (gênero sexual) e "queer" (estranho, esquisito). A palavra queer foi usada inicialmente, por volta de 1920, de forma pejorativa e ofensiva aos homossexuais, como as expressões brasileiras "bicha", "viado", "sapatão", etc. Queer é representado pela letra "Q" na sigla LGBTQIAPN+ (Lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, não binário, etc.).


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 97-108.

PEARCEY, Nancy. Ama Teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 20 21, pp .24-25; 227-228.


AS ARMAS DO CRENTE

(Comentário do 1º tópico da Lição 06: As nossas armas espirituais)  Ev. WELIANO PIRES No primeiro tópico, falaremos sobre as armas do crente...