25 agosto 2021

O LIVRAMENTO DE JOÁS


Deus havia prometido a Davi, que nunca faltaria sucessor no trono dele, pois, através da sua descendência viria o Messias. Mas, depois que Jeú matou Acazias, rei de Judá, Atalia, sua mãe, mandou matar todos os descendentes da família real e usurpou o trono. Entretanto, a sua filha, Joeseba, escondeu Joás, que era o único filho vivo do rei Acazias, para não ser morto. Mesmo em tempos de muita impiedade, Deus preservou a família real de Davi. 


1. As tramas reais. Embora o rei Josafá tenha sido um rei temente a Deus, ele fez aliança com o perverso rei Acabe, do Reino do Norte. Esta aliança envolveu o casamento de Jeorão, filho de Josafá, com Atalia, filha de Acabe. Influenciado pela família real do Reino do Norte, Jeorão acabou se envolvendo com o Baalismo e foi um rei idólatra e perverso. Uma das suas primeiras ações ao se consolidar no poder, foi matar os próprios irmãos (2 Cr 21.4). Por causa destas maldades, o Senhor o feriu com uma enfermidade mortal nas entranhas e ele morreu “sem deixar saudades” (2 Cr 21.20).

O Senhor também despertou contra Jeorão, os exércitos dos filisteus e dos arábios, que levaram os tesouros do palácio e mataram os seus filhos. Sobrou apenas Acazias, que era o mais novo. Após a morte de Jeorão, Acazias assumiu o poder e também foi ímpio, sendo aconselhado por Atalia, sua mãe. 

Nesta época, Jorão, filho de Acabe era rei de Israel e foi à guerra junto com Acazias, contra Hazael, rei da Síria. Nesta peleja, Jorão foi ferido e fugiu para Jezreel, a fim de tratar dos ferimentos. Acazias, que era sobrinho dele, foi visitá-lo e ambos foram mortos por Jeú, filho de Ninsi, que havia sido ungido rei de Israel pelo profeta Elias. Quando soube que o seu filho havia sido morto, Atalia se revoltou e usurpou o trono de Judá. Para isso, mandou matar os descendentes da família real de Judá, que  eram os próprios netos, filhos de Acazias. 


2. A coragem do sacerdote Joiada. Durante a matança promovida por Atalia, que usurpou o trono e governou Judá por sete anos, o sacerdote Joiada, que era casado com Jeoseba, filha de Atalia, teve uma atitude muito corajosa. Combinado com a sua esposa, eles esconderam Joás, que tinha apenas um ano, para evitar que fosse morto pela própria avó. Joás permaneceu escondido no templo por seis anos e foi educado e preparado por Joiada para assumir o trono de Judá. Enquanto isso, a sua avó governava Judá, seguindo as perversidades que herdada de Acabe e Jezabel. 

Isto nos mostra  que Deus sempre preserva os seus remanescentes. Mesmo em tempos de grande idolatria e perversidades, onde o templo estava completamente abandonado e servindo até de esconderijo, Deus preservou o casal Joiada e Jeoseba e os usou para manter a descendência de Davi, pela qual viria o Messias. 


3. A estratégia bem-sucedida. A estratégia de Joiada deu certo. Quando Joás estava  com sete anos, o sacerdote, secretamente, convocou os capitães da guarda, destituíram a usurpadora Atalia do trono e ungiram a Joás como rei. Atalia fugiu e se abrigou no templo para não ser morta. Mas, Joiada deu ordens para que a retirassem de lá e a matassem fora da cidade. 

Em seguida, Joiada destruiu os sacerdotes, altares e imagens de Baal e restabeleceu a aliança com o Deus de Israel. Joás não podia ainda reinar, pois tinha apenas sete anos. Por isso, Joiada foi o seu co-regente até ele alcançar a idade adulta. 

Quando alguém se dispõe a buscar a Deus e fazer a sua vontade, Ele concede estratégias para vencer os mais terríveis inimigos. Atalia era perversa e, se descobrisse o plano de Joiada, não apenas Joás seria morto, mas Joiada e a sua família também. Deus dirigiu este casal para esconder o menino no templo, pois Atalia servia a Baal e não frequentava aquele lugar.


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Pb. Weliano Pires

24 agosto 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 9: O REINADO DE JOÁS


O nosso estudo neste trimestre está baseado nos dois Livros dos Reis. Estes dois livros falam exclusivamente do Reino do Norte, até chegar ao período do cativeiro da Assíria, quando Israel foi levado cativo e acabou o Reino do Norte. Na segunda lição falamos sobre a divisão do Reino. As dez tribos do Norte seguiram a Jeroboão, filho de Nebate, e formaram o Reino do Norte. As tribos de Judá e Benjamim, seguiram ficaram com Roboão, que era o filho e sucessor de Salomão. 


A partir daí, o nosso estudo voltou-se para o Reino do Norte, durante o período dos profetas Elias e Eliseu. Vimos um pouco dos reinados de Acabe, Acazias e Jorão, que protagonizaram embates com Elias e Eliseu. Em duas lições falamos sobre os milagres realizados por Eliseu. 

Nesta lição falaremos sobre o reinado de Joás, que reinou no Reino do Sul, que reinou entre 835 e 796 a.C. Antes, precisamos entender o que aconteceu entre o reinado de Roboão, o primeiro rei do Sul e o reinado de Joás:  


Após a morte de Roboão, o seu filho Abias assumiu o trono. Inicialmente, Abias fez um discurso bonito contra Jeroboão, acusando-o de ter se rebelado contra a descendência de Davi. Entretanto, nada falou sobre a idolatria de Salomão, que foi a causa da divisão do reino. Depois, Abias foi um rei mau, seguindo o caminho do seu pai, na idolatria e no acúmulo de mulheres e concubinas. 


Asa, filho de Abias, foi um bom rei e teve o seu reinado marcado por guerras contra o reino do Norte. Venceu também os etíopes e renovou a aliança com o Senhor. O rei Asa depôs a própria mãe, para que não fosse rainha, porque era idólatra e fizera uma imagem da deusa Aserá (2 Cr 15.16). Em seu reinado, Asa aboliu a idolatria e houve grande alegria entre o povo.


Josafá, filho de Asa, também foi um rei obediente a Deus, que procurou abolir a idolatria em Judá. Mas cometeu o grave erro de se aliar a Acabe, rei de Israel, que era idólatra e perverso. Josafá fez aliança com Acabe e participou de guerras ao lado dele e depois, ao lado de Jorão, seu filho. Nesta aliança, Jeorão, filho de Josafá, casou-se com Atalia, filha de Acabe. 


Jeorão, filho de Josafá, por ter casado com Atalia, filha de Acabe, foi influenciado pelos reis idólatras do Reino do Norte e se entregou ao baalismo. Em seus dias, lhe trouxeram uma profecia contra ele, que havia sido escrita pelo profeta Elias, segundo a qual, por causa da sua impiedade, o Senhor iria lhe ferir com uma enfermidade nas suas entranhas. Assim aconteceu e ele morreu desta enfermidade (2 Cr 21.12-20). Os filisteus e os arábios vieram contra Judá e mataram os filhos de Jeorão. Sobrou apenas Acazias, que era o mais novo. (2 Cr 22.1)


Acazias, filho de Jeorão, também foi um rei mau. Quando assumiu o trono, Jeorão matou os próprios irmãos (1 Rs 21.4). Conforme a profecia de Elias, um homem de Israel chamado Jeú, foi levantado por Deus para exterminar a casa de Acabe. Nessa matança, Jeú matou também a Acazias, que era sobrinho de Jorão, rei de Israel e estava junto com ele (2 Rs 9.21-27). 


Com a morte de Acazias, a sua mãe Atalia mandou matar os próprios netos, que poderiam ser sucessores de Acazias e tomou o trono. Mas, a sua filha, Jeoseba, que era casada com o sacerdote Joiada, escondeu Joás, filho de Acazias, que era um bebê, por sete anos, no Templo. Depois de sete anos, Atalia foi deposta e assassinada. Aos sete anos, após o assassinato de Atalia, Joás que era o único filho de Acazias e herdeiro legítimo do trono, foi proclamado rei.  


Nesta lição estudaremos três tópicos sobre o reinado de Joás. No primeiro tópico, falaremos a respeito do livramento de morte que Deus deu a Joás, quando a sua avó Atalia matou os descendentes da família real de Judá e usurpou o trono. Deus havia prometido a Davi, que nunca faltaria sucessor no trono dele, pois, através da sua descendência viria o Messias. Então, mesmo em tempos de muita impiedade, Deus preservou a família real de Davi. 


No segundo tópico, falaremos a respeito do período de fidelidade do rei Joás. Enquanto o sacerdote Joiada era vivo, Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor. Uma das primeiras ações dele foram os reparos do templo. Destacaremos neste tópico a fidelidade dos tesoureiros na arrecadação das ofertas para a  reforma do templo. 


Por último, no terceiro tópico falaremos sobre o declínio e final do reinado de Joás. Após a morte do sacerdote Joiada, que foi o seu tutor e responsável por sua ascensão ao trono, Joás se entregou à idolatria. O profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, ousou repreendê-lo e foi morto pelo rei. O juízo de Deus contra ele não tardou. Deus suscitou o exército da Síria contra ele. Ferido, Joás fugiu e foi morto pelos seus servos. 


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Pb. Weliano Pires

23 agosto 2021

LIÇÃO 09: O REINADO DE JOÁS


Texto Áureo

"Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem." (Pv 3.3.4)


Verdade Prática:

“Para ter uma vida de constante comunhão com Deus é necessário abandonar todo tipo de idolatria, e confiar nEle inteiramente.”


HINOS SUGERIDOS:180, 238, 422 da Harpa Cristã


LEITURA DIÁRIA

Segunda – Pv 16.20-22  

Quem confia no Senhor e aceita sua palavra, encontra vida

Terça – Sl 1.1 

Bem-aventurado é aquele que não ouve maus conselhos

Quarta -1 Tm 6.11 

O Senhor nos orienta a nos mantermos firmes na fé e na justiça

Quinta –  Pv 13.13 

Há esperança para os que ouvem e obedecem aos sábios conselhos da Palavra

Sexta – Rm 15.4 

A Bíblia é a base para se manter a constância e a esperança

Sábado – 2 Co 13.11 

A unidade contribui para o amor e a paz


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Reis 11.1-3; 12.1-5,17-21 


2 Reis 11

1- Vendo, pois, Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a descendência real 

2- Mas Jeoseba, filho do rei Jeorão, Irmã de Acazias, tomou a Jods, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rel aos quais matavam, e o pós, a ele e à sua ama, na recâmara, e o escondeu de Atalia, e assim não o mataram.

3- E Jeoseba o teve escondido na Casa de SENHOR seis anos; e Atalia reinava sobre a terra. 


2 Reis 12

1- No ano sétimo de Jeú, começou a reinar Joás e quarenta anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba.

2- E fez Joás o que era reto aos olhos do SENHOR todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia.

3- Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.

4-E disse Joás aos sacerdotes: Todo o dinheiro das coisas santas que se trouxer à Casa do SENHOR, a saber, o dinheiro daquele que passa o arrolamento, o dinheiro de cada uma das pessoas, segundo a sua avaliação, e todo o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente para a Casa do SENHOR,

5- os sacerdotes o recebam, cada um dos seus conhecidos; e eles repararem as fendas do caso, segundo toda fenda que se achar nela. 

17- Então, subiu Hazael, rei do Siriá, e pelejou contra Gate, e a tomou, depois, Hazael resolveu marchar contra Jerusalém.

18- Parem, Joás, rei de Judá, tomou todas as coisas santas que Josafá,  Jeorão e Acazias, seus pais, reis de Judd, consagraram, como também todo o ouro que se achou nos tesouros da Casa do SENHOR e na casa do rei; e os mandou a Hazael, rei do Siriá; e este, então, se retirou de Jerusalém

19- Ora, o mais dos atos de Joás e tudo quanto fez mais, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?

20- E Levantaram-se os seus servos, e conspiraram contra ele e feriram loas na casa de Milo, que desce para Sila.

21- Porque Jozacar, filho de Simeate, e Jozabade, filho de Somer, seus servos, o feriram, e morreu; e o sepultaram com seus pais na Cidade de Davi; e Amazias, seu filho, reinou em seu lugar. 


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Enquanto Joas seguiu os passos do sumo-sacerdote Joiada, fez o que era reto diante do Senhor. Eliminou o baalismo, renovou a Aliança e restaurou o culto a  Yahweh, reparou o Templo etc. Todavia, depois da morte do homem de Deus, Joás se deixou seduzir pelos príncipes do povo, e mergulhou na impiedade, injustiça e idolatria. O castigo divino foi implacável. Seu reino foi invadido pela Síria, seus próprios servos voltaram-se contra ele e o mataram. Converse com seus alunos sobre o perigo de não se ter um caráter firme e depender da boa ou má influência dos outros.


OBJETIVO GERAL

  • Afirmar que o pecado leva o homem à ruína


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Apontar o livramento de Joás das mãos de Atalia.

  • Assinalar a restauração do Templo 

  • Caracterizar a idolatria de Joás e a decadência de seu reinado


Ponto Central: Quando pecamos nos afastamos de Deus, tomamos decisões ruins e perdemos tudo o que conquistamos.


INTRODUÇÃO


Com apenas sete anos de idade, Joás começou a reinar. Como era muito jovem, recebia orientações e conselhos do sacerdote Joiada. Durante os anos em que foi orientado, teve um brilhante reinado e fez o que era reto aos olhos do Senhor. Porém, como as suas convicções sobre Deus não eram suficientemente fortes, após a morte de Joiada, Joás deixou-se influenciar por maus conselhos que fizeram Judá retornar à idolatria.


1- O LIVRAMENTO DE JOÁS 

1. As tramas reais. Tanto em Israel quanto em Judá, existiam acirradas disputas pelo poder, envolvendo interesses políticos e econômicos. A casa real de Judá havia se aparentado com a casa real de Israel através de Atalia, neta de Acabe e Jezabel Atalia se casou com Jorão, filho de Josafá, rei de Judá. Quando Jorão foi assassinado por Jeú (2 Rs 9.241, Atalia usurpou o trono e começou a reinar em seu lugar 12 Cr 22.12b).

2. A coragem do sacerdote Joiada. Atalia herdara a perversidade de Acabe e Jezabel. Para se assentar no trono ela matou todos os membros da família real, incluindo seus próprios netos (2 Cr 22.10). Apenas Joás, filho de Acazias, escapou. Ele tinha um ano uma sala por sua tia Jeoseba, esposa do sacerdote Joiada, e lá ficou durante seis anos (2 Rs 11.2,3). Nesse período, Joiada preparou lhe ensinou as leis mosaicas.

3. A estratégia bem-sucedida. Quando Joás completou sete anos, Joiada armou uma estratégia para empossar o legítimo rei. Combinou com os capitães da guarda e, no dia planejado por eles, destituíram Atalia do trono e proclamaram Joás como rei (2 Cr 23.11). Joiada naturalmente passou a ser corregente com Joás, pois este não tinha condições de reinar por ainda ser criança (2 Rs 12.2). O sacerdote, como um homem temente a Deus, destruiu os sacerdotes de Baal e conclamou o povo para remover seu templo, despedaçar imagens e altares, e refazer a aliança com Deus (2 Cr 23.16,17).


SÍNTESE DO TÓPICO I

Há momentos em que o perigo nos cerca sem que o percebamos. São nessas horas que o Senhor intervém nos concedendo escape e proteção.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


Um elemento importante para se conseguir e conservar a atenção é o envolvimento pessoal dos alunos. Qualquer tempo gasto sem que o aluno esteja profundamente envolvido na lição é tempo perdido. O que fazer para se obter esse interesse? Primeiro precisamos conhecer bem as necessidades básicas de cada aluno, e os problemas que aparecem em cada área da vida deles. O que os motiva? De que gostam? Nós professores não temos obrigação de criar a atenção, mas de captá-la, de tornar cativante até mesmo a situação mais desinteressante. Temos que fazer o aluno envolver-se na lição.


II – O REINADO DE JOÁS E A REPARAÇÃO DO TEMPLO


1. A arrecadação para reparar o templo. O reinado de Joás foi muito próspero enquanto Joiada o aconselhava (2 Rs 12.2). Como a adoração a Baal havia sido muito incentivada pelos reis anteriores, nenhuma manutenção fora feita no Templo do Senhor e, por isso, ele estava em condições precárias. Logo, Joás incentivou o povo e os sacerdotes a arrecadarem ofertas para a manutenção do Templo (2 Rs 12.4.5).

2. A fidelidade dos tesoureiros. Um detalhe muito importante nessa arrecadação foi a fidelidade com que os sacerdotes e tesoureiros reais administravam o dinheiro (2 Rs 12.15). Numa época, como hoje, esse exemplo dos funcionários de Joás é um importante modelo a ser seguido para desfrutarmos das bênçãos do Senhor.

3. Fidelidade, um atributo que enobrece. Não importa a quantia que está sendo administrada. Deus jamais se agradará de qualquer subtração de valores financeiros ou vantagens pessoais. A Palavra de Deus incentiva a prática da fidelidade: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” (Pv 3.3.4). A fidelidade enobrece a alma e traz respeito a quem a pratica.


SÍNTESE DO TÓPICO II

Aqueles que administram os bens destinados para a obra de Deus devem fazê-lo com dedicação, verdade e amor.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO


A religião de Baal, introduzida por Atalia, havia ocasionado uma séria negligência em relação aos serviços e a adoração no Templo. A rainha, de fato, era a responsável por uma considerável destruição do ambiente sagrado e de seus objetos, e pelo confisco de ofertas destinadas a Deus, que ela reverteu para a causa de Baal (2 Cr 24:7). Joás confia aos sacerdotes a tarefa de reparar o Templo (12.4-8). Os recursos destinados aos sacerdotes e a manutenção do Templo normalmente provinham de três origens: (a) o dinheiro daquele que passa (4), isto é, o dinheiro da análise do censo (Êx 30.13); (b) o dinheiro de cada uma das pessoas, o dinheiro da alma ou da redenção (cf. Nm 18.15.16), e, (c) o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente, as ofertas espontâneas.

Os sacerdotes deveriam utilizar esses recursos para reparar o Templo. O fato de terem deixado de fazer esses reparos quando Joás já tinha chegado aos vinte e três anos não indica necessariamente que houve uma apropriação indébita. Parece, antes, que os proventos esperados, através das fontes naturais, não eram tão elevados quanto o necessário, e que os sacerdotes talvez não tivessem sido muito cuidadosos a respeito da apropriação do dinheiro para seu uso pessoal, como deveriam ser. “Conhecidos” (5,7) significa ‘eleitores ou ‘apoiadores. (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.358,359).


III – A CONSPIRAÇÃO CONTRA JOÁS 


1. O declínio do reinado. A história de Joás nos revela que ele não tinha firmeza em suas convicções e se deixava levar facilmente por qualquer sugestão (2 Cr 24.17). Quando o sacerdote Joiada morreu, o rei não conseguiu manter-se inteiramente fiel ao Senhor, passou a adorar ídolos (2 Cr 24.18) e a confiar em suas próprias forças (2 Rs 12.17,18). As más decisões de Joás e sua desobediência resultaram na falta de prosperidade do reino, na perda de sua confiança em Deus, e, mais tarde, na conspiração de assassinato contra ele (2 Cr 24.25). 

Essa é uma trágica consequência da desobediência: perder a confiança em Deus por causa de uma consciência contaminada. Assim aconteceu com o rei Joás. Quando conhecemos bem os caminhos do Senhor, e entramos pelo caminho tortuoso, o da apostasia, a consequência trágica é inevitável.

2. Conspiração e morte no reino. A idolatria de Joás teve início após a morte do sacerdote Joiada. O rei, em vez de seguir tudo o que o sacerdote lhe ensinara, passou a tomar conselhos com os príncipes de Judá (2 Cr 24.17), abandonou o Senhor e se voltou aos ídolos. Sua capacidade de discernir estava tão prejudicada que, ao ser repreendido por Zacarias, filho de Joiada, o matou (2 Cr 24.20,21). O juízo de Deus veio até Joás através do exército sírio, que pelejou contra ele. Após a batalha, ferido, os próprios servos de Joás conspiram contra ele e o matam em sua cama (2 Cr 24.25). 

Quão perigoso é abandonar os bons conselhos do céu para buscar os maus conselhos terrenos (cf. Fp 4.8,9). Não podemos deixar de discernir as coisas do Espírito, pois a Palavra de Deus diz que nós temos a mente de Cristo (1 Co 2.16).


SÍNTESE DO TÓPICO III

A desobediência a Deus e a confiança na força do próprio braço nos levam a escolhas ruins que afetam o destino de nossas vidas.


CONHEÇA MAIS...


Sob a influência direta de Joiada, Joás foi um rei piedoso e humilde, muito aplicado às coisas pertencentes a Deus. Cedo em sua vida olhou para o estado do templo de Deus arruinado durante o ímpio reinado de Atalia e providenciou com todo o ardor de sua juventude piedosa os reparos que deveriam ser feitos na casa do Senhor. O interesse que demonstrava nesse serviço, e o modo como a executou, demonstram o quanto ele se inclinava para Deus sob a liderança de Joiada. 

Para saber mais leia: Coleção Lições Bíblicas. Vol. 05. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. p. 432.


SUBSÍDIO HISTÓRICO


“As razões da conspiração contra Joás não foram explicadas nos livros dos Reis. Podemos supor, com base em 2 Crônicas 24 15-22, que ele havia contrariado os interesses da religião quando se voltou para o culto a Baal depois da morte do sumo sacerdote. Após ser condenado devido a esse ato por Zacarias, filho de Joiada, ordenou que este fosse apedrejado. A expressão casa de Milo (20) possivelmente seja uma referência a uma estrutura construída sobre uma plataforma de terra batida, provavelmente localizada na região noroeste da cidade de Davi. O local chamado Sila não pode ser identificado; talvez esta seja uma referência a um bairro da cidade” (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.359).


CONCLUSÃO


Joás foi levado ao trono por uma ação divina organizada pelo sacerdote Joiada. No início de seu reinado, ele reparou o Templo e mandou construir vários artefatos para o ofício sagrado. Porém, após a morte do sacerdote Joiada, começou a fazer o que era mau aos olhos do Senhor. Passou a adorar ídolos e perdeu completamente a noção de justiça ao mandar assassinar o profeta Zacarias. Seu reino entrou em decadência e ele acabou assassinado por dois de seus servos.


QUESTIONÁRIO


1. Por quanto tempo Joás ficou escondido? 

Por 6 anos.

2. Quem aconselhava Joás no início do seu reinado? 

O sacerdote Joiada.

3. O que a fidelidade ao Senhor produz? 

A fidelidade a Deus enobrece a alma e traz respeito para quem a pratica.

4. Como se comportou Joás após a morte do sacerdote Joiada? 

Após a morte de Joiada, Joás não conseguiu manter-se inteiramente fiel ao Senhor, passou a adorar ídolos (2 Cr 24.18) e a confiar em suas próprias forças (2 Rs 12.17-18).

5. Qual foi a consequência da desobediência de Joás? 

Seu reino entrou em decadência e ele acabou assassinado por dois de seus servos.



21 agosto 2021

AQUIETE-SE! ELE É DEUS


"Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.” (Salmo 46.10)

O Salmo 46 é de autoria desconhecida. Alguns estudiosos da Bíblia dizem que ele foi escrito na ocasião em que Deus livrou Jerusalém dos assírios, nos dias do rei Ezequias. Os que defendem esta tese, dizem também que deve ter sido o próprio Ezequias quem o escrevera.

Este Salmo  também serviu de inspiração para o reformador Martinho Lutero escrever o hino clássico “Castelo Forte”, que hoje consta em nossa Harpa Cristã. 

I. DEUS É REFÚGIO, FORTALEZA E SOCORRO (v.1). 

No início do Salmo 46, o salmista faz três afirmações muito importantes sobre Deus, que nos transmitem segurança. Ele diz que Deus é: 

1. Refúgio. Esconderijo; proteção; lugar seguro. Em muitos salmos, os compositores afirmaram que Deus é o nosso refúgio. 

2. Fortaleza. Eram os quartéis generais; os últimos lugares a serem invadidos; lugar de segurança máxima.

3. Socorro. Quando alguém está em perigo de afogamento, incêndio, ou de assassinato, o socorro chega e o livra da situação de perigo. 

II. TRÊS SITUAÇÕES DE PERIGOS DE MORTE (vs. 2,3,6)

Em seguida, o salmista aponta três situações de perigos iminentes de morte, que causam pavor e desespero:

1. A terra e os montes mudando de lugar. A terra está situada em um lugar exato, no sistema solar. Se estivesse mais longe ou mais perto do seria impossível a vida. Os montes, estão fincados sobre a terra e nem as enchentes ou terremotos conseguem mudá-los. Se eles se mudassem, seria uma  imensa catástrofe.  .

2. Maremotos, intensas, a ponto de abalar os montes. Recentemente, aconteceu um Tsunami na Ásia, que destruiu vários países. Isso, apenas uma explosão no fundo do mar, que provocou ondas gigantescas. Imagine uma agitação nos mares a ponto de abalar os montes! 

3. Nações e reinos declarando guerras mundiais. Em duas guerras mundiais, milhões de pessoas foram mortas na guerra e outros milhões morreram depois, em consequência delas. 

III. A RESPOSTA DE DEUS (v. 10)

No último verso do salmo, o salmista aponta uma resposta de Deus para o seu povo, em situações de perigo:

1. Aquietai-vos. Significa, literalmente, “não mexa em nada”. Há situações em que não há nada que possamos fazer. São situações que fogem completamente do nosso controle. Nestes casos, devemos ficar quietos e esperar Deus agir. 

2. Sabei que Eu Sou Deus. A palavra “saber”, usada neste texto, em hebraico é “yada” e tem o sentido de conhecer não apenas por meio do intelecto, mas, através de uma experiência pessoal. Há muitas pessoas que sabem muito teoricamente sobre Deus, mas não O conhecem por experiência própria. O crente precisa falar com Deus e ouvir Ele falar. 

3. O que significa Ser Deus? Deus no hebraico é “Elohim”. É o plural de “Eloah”. O Deus da Bíblia é Único, Imutável, Soberano, Eterno, Onipotente, Onisciente, Onipresente e Autoexistente. Estes são os atributos exclusivos de Deus. Não outro Deus além dele. Ele não muda em sua essência, poder e atributos. Deus não depende de ninguém para agir e faz tudo o que lhe apraz. Ele nunca teve princípio e nunca terá fim. Todo poder pertence a Ele. Ele conhece todos os mistérios do passado, presente e futuro. Deus está presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele existe por si mesmo e é auto suficiente. 


Que tipo de tempestade ou perigo você está atravessando? A terra e os mares estão se mudando? Os mares abalaram as montanhas? A sua nação/ cidade/bairro/família estão guerra? Aquiete-se! Em qualquer uma destas circunstâncias, Deus é o nosso refúgio, fortaleza e socorro presente! Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus. A Voz de Deus é suficiente para derreter os nossos inimigos. Saiba que Deus é Deus e jamais mudará a sua essência, caráter e poder. Abrigue-se nEle.

Deus te abençoe!

Pb. Weliano Pires

20 agosto 2021

A Teologia e o poder do Espírito Santo podem andar juntos?


Eu sou cristão, protestante, evangélico, pentecostal e assembleiano. Isto, porque sigo a Cristo, creio nas teses da Reforma Protestante, sigo o Evangelho de Cristo e não tradições religiosas, creio na atualidade dos dons do Espírito Santo e pertenço à Igreja Evangélica Assembléia de Deus. 


Eu amo a Bíblia Sagrada e a tenho como único Livro Sagrado, com autoridade nas regras de fé e conduta em minha vida. Todas as demais ordenanças são secundárias e precisam, impreterivelmente, serem submetidas ao crivo das Escrituras Sagradas. Sejam leis estatais, concílios e convenções religiosas, normas ministeriais e tradições, profecias e revelações, ou a minha opinião pessoal, tudo precisa estar de acordo com a Bíblia, ou no mínimo, não a contrariar. Caso contrário, deve ser rejeitado.


A Teologia, palavra que vem de dois vocábulos gregos THEÓS (Deus) e LOGOS (Tratado ou estudo) é, como o próprio nome sugere, o estudo de Deus e das coisas relacionadas a Ele. A teologia cristã tem como base, a Bíblia Sagrada. 


As principais matérias que formam a base da Teologia Cristã são: 


Teologia ou teontologia: Estudo sobre a pessoa e atributos de Deus; 

Bibliologia: Estudo sobre a formação e estrutura  das Escrituras; 

Cristologia: Estudo da pessoa e obra de Cristo; 

Pneumatologia: Estudo da pessoa e obra do Espírito Santo; 

Antropologia: Estudo do ser humano; 

Hamartiologia: Estudo do pecado; 

Soteriologia: Estudo da salvação; 

Angelologia: Estudo dos anjos; 

Geografia Bíblica: Estudo dos lugares mencionados na Bíblia;

Heresiologia: Estudo de seitas e heresias; 

Escatologia: Estudo dos acontecimentos futuros; 

Hermenêutica: Estudo das regras de interpretação bíblica; 

Homilética: Estudo das técnicas de discurso e preleção; 

Ética Cristã: Estudo dos princípios morais que devem reger a conduta cristã; 

Hebraico e Grego: Estudo dos idiomas em que a Bíblia foi originalmente escrita;

Arqueologia Bíblica: Estudo dos achados arqueológicos, referentes às informações bíblicas, etc. 


Estas e outras matérias da Teologia são fruto de séculos de estudo bíblico e secular, de pessoas que se aprofundaram no conhecimento, pesquisando, analisando achados arqueológicos e visitando os lugares mencionados na Bíblia. O estudo teológico foi fundamental para que hoje tivéssemos cristianismo. Se não fosse a teologia, não teríamos Bíblia em nossa língua, nem entenderíamos as suas doutrinas. Isso tornaria praticamente impossível a pregação do Evangelho e consequentemente, não seríamos crentes. 


Este breve comentário, que faço sobre a importância da Teologia, se faz necessário, porque tenho ouvido em mais de uma ocasião, pregadores populistas (que querem fazer média com o povão) contraporem o estudo teológico ao poder do Espírito Santo, como se uma coisa anulasse a outra. 

Ouvi um destes 'pregadores' dizer recentemente, que "conhecimento teológico não expulsa demônios." Deu-me vontade de responder que "ignorância também não expulsa demônios". 

Outro 'pregador' falou que "Deus não está interessado se você tem conhecimento teológico. Ele quer que você tenha o fogo do Espírito". Ora, isso seria equivalente a dizer que "não precisa comer, tem que beber água". São coisas distintas e ambas são indispensáveis. Comer não dispensa beber água e vice-versa. 

Conhecer a Palavra de Deus é indispensável; Ser cheio do Espírito Santo também o é. Uma coisa não substitui a outra. Aliás, quem não conhece a Palavra de Deus, nem vai saber que há Espírito Santo, como os crentes de Éfeso não sabiam. Conheciam apenas o batismo de João. Quando Paulo lhes ensinou a "pneumatologia", eles creram e foram batizados no Espírito Santo. Da mesma forma, o eloqüente pregador  Apolo, não conhecia a doutrina do Espírito Santo.


Portanto, meus amados irmãos, devemos rejeitar essa idéia equivocada de querer criticar o estudo teológico, querendo substituí-lo por fogo, campanhas, montes, visões etc. O estudo teológico é fundamental para a saúde espiritual e, principalmente, para a sobrevivência de uma igreja. 

A falta de conhecimento bíblico pode transformar uma igreja originalmente evangélica, em uma seita. O estudo bíblico também pode transformar os membros de uma seita, em verdadeiros cristãos.


No amor de Cristo, 

 

Weliano Pires.

19 agosto 2021

GEAZI É ACOMETIDO DA LEPRA


Geazi é mencionado nominalmente em três ocasiões na Bíblia: Na história da mulher sunamita (2 Reis 4.12-37); Na cura de Naamã (2 Reis 5.20). Diante do rei Jorão (2 Reis 8.4-6). Não temos informações sobre a sua origem. Sabemos apenas que ele era o ajudante de Eliseu. Era um um assistente prestativo,mas era avarento. 

Geazi  não se conformou com o fato do profeta Eliseu recusar os presentes de Naamã e foi atrás de Naamã. Quando o alcançou disse que Eliseu havia mudado de idéia e inventou uma mentira de que haviam chegado dois dos filhos dos profetas e Eliseu precisaria de ajuda. Deus revelou tudo a Eliseu e ele então falou para Geazi que, a lepra de naamã passaria para ele. E assim aconteceu. 


1. A rejeição dos presentes. Naamã, ficou muito agradecido pela cura, e ofereceu presentes a Eliseu, mas o profeta os recusou. (2 Rs 5.16). Após esta recusa, Naamã seguiu a viagem de volta para a sua terra, feliz da vida. Geazi, no entanto, ficou inconformado com a recusa de Eliseu e resolveu ir atrás de Naamã. Quando o alcançou, inventou uma mentira, dizendo que Eliseu havia mudado de idéia e pediu um talento de prata e duas mudas de roupa. Naamã deu não apenas um, mas dois talentos de prata e as duas mudas de roupas. Geazi guardou os presentes e foi-se a Eliseu como se nada tivesse acontecido. 


2. Homens de Deus não se deixam vender. Não havia nenhum mal em Eliseu receber algum presente. Mas, ele quis evitar a associação do presente com o milagre, para não parecer barganha ou venda de milagres. Um homem de Deus deve se preocupar com a sua reputação e evitar a associação do seu nome com subornos, barganhas, ou venda de milagres. O apóstolo Paulo nos alertou: “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.” (1 Co 10.32). 

Infelizmente em nossos dias, há obreiros e cantores que são movidos por dinheiro e fama. Por causa disso, renegam os seus princípios e se envolvem em escândalos. Cobram cachês altíssimos para pregar ou cantar. Outros se envolvem com políticos corruptos e vendem os votos da Igreja por cargos, dinheiro, materiais de construção, etc. Muitas Igrejas já tiveram o nome exposto negativamente na imprensa, por causa de envolvimento com políticos corruptos. 

3. Por ganância, Geazi é acometido da lepra. O pecado de Geazi foi gravíssimo e teve origem na avareza. O apóstolo Paulo disse que “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Tm 6.10).  Paulo escreveu também que o avarento é idólatra: “... nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.” (Ef 5.5).

Geazi mentiu, colocando em xeque a credibilidade de Eliseu, que já havia recusado os presentes de Naamã. Certamente, Naamã havia saído com uma boa impressão acerca do caráter de Eliseu. Com essa atitude de Geazi, Naamã poderia do Deus que ele acabara de crer, achando que os seus profetas são pessoas fraudulentas, cobiçosas e aproveitadoras. 

Infelizmente, nos dias atuais há muitos agindo como Geazi, usando o nome da Igreja ou supostas necessidades, para arrecadar dinheiro para si. Eu já ouvi falar de um caso de uma irmã que se dizia missionária e tirava fotos de uma favela, onde ela já havia congregado, que era uma área muito carente, para arrecadar ofertas. 

O pecado de Geazi foi punido com a lepra, que era considerada maldita. Hoje também há muitos que estão leprosos espiritualmente, por causa da avareza. 


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Pb. Weliano Pires

17 agosto 2021

O MERGULHO NO RIO JORDÃO


Estudaremos neste tópico, os detalhes da cura de Naamã. Depois de receber a carta do rei da Síria, o rei de Israel, ficou irritado, pois entendeu aquela atitude como um pretexto para iniciar uma guerra. 

Eliseu assumiu o protagonismo e falou para o rei de Israel que respondesse ao rei da Síria, pedindo para que Naamã viesse ter com ele e ele saberia que havia Deus em Israel. 

Naamã veio todo pomposo, mas, ficou decepcionado com a forma que Eliseu o recebeu. Ele esperava talvez, que fosse honrado e que Eliseu fizesse as coisas segundo o que ele imaginava. Mas, o profeta não se deixou impressionar.  

Falaremos por último, neste tópico, que Deus opera milagres, mas não o faz com misticismo e superstições. 


1. Eliseu não se impressionou com a pompa. Naamã preparou a sua cavalaria, encheu-se de presentes e foi ter com Eliseu, achando que seria recebido com honrarias. Entretanto, Eliseu não se deixou levar pela pompa do comandante siro e sequer o atendeu pessoalmente. Mandou-lhe um recado, com as instruções sobre como ele deveria proceder para ser curado (2 Rs 5.10).

Um verdadeiro servo de Deus não faz acepção de pessoas. Não trata o rico de forma diferenciada. Ele faz o seu trabalho seguindo as orientações da Palavra de Deus e não para agradar pessoas ricas e importantes. 


2. A decepção e a cura de Naamã. Antes que Naamã chegasse, Eliseu mandou um recado para que ele mergulhasse sete vezes no Rio Jordão. Naamã achou que isso era uma humilhação, pois, segundo ele, os rios de Damasco eram muito melhores. Irritado, Naamã quis voltar para a sua terra, mas, os seus servos o convenceram a fazer o que o profeta mandou.

Naamã fez como Eliseu havia mandado e o milagre aconteceu! A sua pele ficou limpa como a de um bebê. Após ser curado, Naamã ficou muito grato e ofereceu presentes a Eliseu, mas o profeta os recusou. 

Aprendemos aqui que é preciso se humilhar e obedecer para receber um milagre de Deus. Aprendemos também que um verdadeiro homem de Deus não busca recompensas materiais por aquilo que Deus faz através dele. Eliseu vivia na dependência de Deus e não procurava ganhar dinheiro com o seu ministério. Infelizmente, em nossos dias há pessoas oferecendo milagres em troca de ofertas e benefícios pessoais. 


3. Deus ainda opera milagres e não misticismos. A cura de Naamã não está relacionada ao número sete ou ao Rio Jordão e sim à obediência de Naamã. Deus não opera milagres através de numerologia e misticismo. 

Muitas pessoas na atualidade, principalmente os neopentecostais usam números, objetos e locais como amuletos para receber milagres. Isso é uma forma de idolatria. Deus faz milagres: Quando Ele quiser, da forma que Ele quiser, onde Ele quiser, com quem Ele quiser e para atender aos seus propósitos. 


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Pb. Weliano Pires



AS ARMAS DO CRENTE

(Comentário do 1º tópico da Lição 06: As nossas armas espirituais)  Ev. WELIANO PIRES No primeiro tópico, falaremos sobre as armas do crente...