14 agosto 2010

Vamos comparar, petralhas!.

Por Augusto Nunes, da revista VEJA
Entre uma lágrima e outra pela perda iminente do empregão, o presidente Lula resolveu queixar-se do Senado que, sob o comando do amigo de infância José Sarney, vêm há anos consumando, com zelo de vassalo interesseiro, todos os serviços sujos encomendados pelo Planalto. E continua criticando obsessivamente Fernando Henrique Cardoso. Dilma Rousseff, entre uma frase sem final e outra sem começo, tenta dizer que oposição “quer baixar o nível da campanha”. E desafia José Serra a discutir o passado.

O que espera a oposição para aproveitar essas bolas levantadas pela dupla e partir para a goleada? A viagem pelo tempo poderia começar em 1969. O Brasil saberia que Dilma Rousseff jamais renegou a opção pelo stalinismo farofeiro feita na juventude, trocou o PDT de Leonel Brizola (que a qualificou de “traidora”) pelo PT para continuar no secretariado gaúcho e — fora o resto — não tem uma única foto que a mostre numa das incontáveis manifestações em defesa da democracia. Só aquela em que se fantasiou e Norma Bengell.

E o que espera Serra para uma esclarecedora mirada no retrovisor? Tanto Lula quanto Dilma precisam ser urgentemente confrontados com os incontáveis momentos vergonhosos que escurecem a trajetória do PT. Foram resumidos no post publicado em novembro de 2009 sob o título Anotações para uma Reedição da História Universal da Infâmia.

Em novembro de 1984, por não enxergar diferenças entre Paulo Maluf e Tancredo Neves, o Partido dos Trabalhadores optou pela abstenção no Colégio Eleitoral que escolheria o primeiro presidente civil depois do ciclo dos generais. Em janeiro de 1985, por entenderem que não se tratava de um confronto entre iguais, três parlamentares do PT ─ Airton Soares, José Eudes e Bete Mendes ─ votaram em Tancredo. Foram expulsos pela direção.

Em 1988, num discurso em Aracaju, o deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva qualificou o presidente José Sarney de “o grande ladrão da Nova República”. No mesmo ano, a bancada do PT na Constituinte recusou-se a assinar o texto da nova Constituição. Lula e Sarney hoje são bons companheiros e cúmplices em manobras políticas imorais ou ilegais.

Em 1989, derrotados no primeiro turno da eleição presidencial, Ulysses Guimarães, candidato do PMDB, e Mário Covas, do PSDB, declararam que ficariam ao lado de Lula na batalha final contra Fernando Collor. Rechaçado de imediato, o apoio acabou aceito por insistência dos parceiros repudiados. Num comício em frente do estádio do Pacaembu, Ulysses e Covas apareceram no palanque ao lado do candidato do PT. Foram vaiados pela plateia companheira.

Durante a campanha, o candidato à presidência do PT acusou o adversário Fernando Collor de “filhote da ditadura”. Depois do impeachment, qualificou-o mais de uma vez de “corrupto” mais de uma vez. Hoje Lula e Collor são comparsas. O ex-presidente disputa o governo de Alagoas com o apoio do atual, que em 1989 considerava “ignorante”, “cambalacheiro” e “incapaz de distinguir uma fatura de uma duplicata”.

Em 1993, a ex-prefeita Luiza Erundina, uma das fundadoras do partido, aceitou o convite do presidente Itamar Franco para assumir o comando de um ministério. Foi suspensa e acabou empurrada para fora do PT. Em 1994, ainda no governo de Itamar Franco, os parlamentares petistas lutaram com ferocidade para impedir a aprovação do Plano Real. No mesmo ano, transformaram a revogação da providencial mudança de rota na economia, que erradicou a praga da inflação, numa das bandeiras da campanha presidencial.

Entre o começo de janeiro de 1995 e o fim de dezembro de 2002, a bancada do PT votou contra todos os projetos, medidas e ideias encaminhados ao Legislativo pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Todos, sem exceção. Uma das propostas mais intensamente combatidas foi a que instituiu a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em janeiro de 1999, mal iniciado o segundo mandato de Fernando Henrique, o deputado Tarso Genro, em nome do PT, propôs a deposição do presidente reeleito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. O lançamento da campanha com o mote “Fora FHC!” foi justificado por acusações, desacompanhadas de provas, que Tarso enfeixou num artigo publicado pela Folha de S. Paulo. Trecho: Hoje, acrescento que o presidente está pessoalmente responsabilizado por amparar um grupo fora da lei, que controla as finanças do Estado e subordina o trabalho e o capital do país ao enriquecimento ilegítimo de uns poucos. Alguns bancos lucraram em janeiro (evidentemente, por ter informações privilegiadas) US$ 1,3 bilhão, valor que não lucraram em todo o ano passado!

O que diriam Tarso, Lula e o resto da companheirada se tal acusação, perfeitamente aplicável ao atual chefe de governo, fosse subscrita por alguém do PSDB, do DEM ou do PPS? Coisa de traidor da pátria, inimigo da nação, gente que aposta no quanto pior, melhor, estariam berrando todos. “Tem gente que torce pra que tudo dê errado”, retomaria Lula a ladainha desde janeiro de 2003. Desde a ressurreição da democracia brasileira, a ação do PT oposicionista foi permanentemente orientada por sentimentos menores, miúdos, mesquinhos. É compreensível que os Altos Companheiros acreditem que todos os políticos são movidos pelo mesmo combustível de baixíssima qualidade.

Depois da eleição de 2002, Fernando Henrique Cardoso impediu que a inflação fosse ressuscitada pelo medo decorrente da folha corrida do PT, comandou a primeira transição civilizada da história republicana e entregou a casa em ordem. Para manter a política econômica fixada pelo governo anterior, Lula entregou a direção do Banco Central a Henrique Meirelles, eleito deputado federal pelo PSDB de Goiás. Assim que tomou posse, o sucessor começou a recitar a falácia da “herança maldita.

Desfigurado pela metamorfose nauseante, o chefe de governo não teria sossego se o intratável chefe da oposição ainda existisse. O condutor do rebanho não tem semelhanças com o Lula do século passado, mas continua ouvindo os balidos aprovadores do rebanho companheiro. O caçador de gatunos hoje é padroeiro da quadrilha federal. O parlamentar que recusou a conciliação proposta por Tancredo é o presidente que se reconcilia com qualquer abjeção desfrutável. O moralizador da República presidiu e abafou o escândalo incomparável do mensalão.

Mas não admite sequer criticas formuladas sem aspereza pelo antecessor que atacava com virulência. É inveja, grita Lula. O espelho reflete o contrário. Nenhum homem culto prefere ser ignorante, nenhum homem educado sonha com a grosseria, gente honrada não quer conversa com delinquentes.

Lula jamais esquecerá que foi derrotado por FHC duas vezes, ambas no primeiro turno. E sabe que o vencedor nunca inveja o vencido

08 agosto 2010

O PT, a oposição e as Farc.

Talvez um dia o jornalismo se recupere da praga do aspismo. Por enquanto, vive a fase da tragédia informativa. Leio no G1 que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou que “a oposição também recebeu as Farc”. Indagada sobre o fato de ter requisitado a mulher do terrorista Olivério Medina para trabalhar no Ministério da Pesca, ela afirmou:

“É bom a gente lembrar, e é só fazer pesquisa nos jornais e ver quantas vezes a oposição também recebeu as Farc. Aliás, até o presidente Fernando Henrique Cardoso, se não me engano, soltou o marido [Olivério Medina] dessa senhora [Ângela Slongo], foi ele quem soltou no Brasil o marido dessa senhora. Então é uma questão muito relativa. Não vou usar esses fatos para ficar especulando uma relação entre a oposição e as Farc. Agora, se a oposição quer fazer isso, acho que é uma atitude que não é correta”, disse a petista.

Pesquisa
Então! Basta mesmo fazer a pesquisa! Em 2000, não foi FHC quem libertou o terrorista Medina, mas a Justiça, que é outro Poder, Dilma! Comitês em favor de sua soltura se espalharam pelo Brasil, todos liderados por petistas.

Em 2005, ele foi preso novamente, e quem reconheceu, em 2006, a sua condição de “refugiado”, o que é um escândalo, foi o Comitê Nacional para Refugiados, órgão do Ministério da Justiça — do Ministério da Justiça do governo Lula!!!

Os “encontros” a que Dilma se refere são uma bobajada que lhe foi soprada pelos blogueiros a soldo do PT: em 1999, um representante do grupo esteve com o então deputado Tuga Angerami (PSDB-CE) e com o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). Estaria interessado em abrir um escritório no Brasil para que o país intermediasse um suposto acordo de paz. E isso é tudo. Isso é “relação”? Não é!

- Relação é criar um foro internacional com os companheiros narcoterroristas. E o PT criou;
- relação é receber o companeiro narcoterrorista em palácio. E o PT recebeu, como sabe Olívio Dutra;
- relação é manter um encontro com os companheiros narcoterroristas numa chácara de Brasília, e o PT manteve;
- relação é assinar um requerimento, como assinou Dilma, requisitando o trabalho da companheira do companheiro narcoterrorista;
- relação é saber que esse requerimento foi parte de uma operação política para garantir a “segurança” da companheira do companheiro, conforme o próprio Medina relata em e-mail ao chefão terrorista Raúl Reyes;
- relação é haver altas autoridades do governo Lula listadas no computados do narcobandido como amigas das Farc.

Para encerrar
A reportagem do G1 refere-se assim a Medina:
“Olivério Medina, acusado de homicídio e terrorismo na Colômbia e suposto “embaixador” das Farc no Brasil”.
Eu adoro esse “suposto”. SUPOSTO POR QUÊ?

Os e-mails do laptop do narcoterrorista pançudo Raúl Reyes traziam a correspondência com Medina. Fica claro que ele é o representante das Farc no Brasil. Ou melhor: ele é UM membro do comando das Farc que está no Brasil. Medina é chefão da organização.

Por Reinaldo Azevedo

04 agosto 2010

Histórico das pesquisas IBOPE

Alguns petistas estão nas nuvens, depois do anúncio do resultado da última pesquisa IBOPE, que mostra a sua candidata à frente de José Serra. O presidente do IBOPE até falou em vitória no 1° turno. Eu aconselharia cautela, pois o histórico do IBOPE nas últimas eleições não o torna muito confiável. Vejamos algumas pesquisas, comparadas com os respectivos resultados das urnas:

1° Turno -2006
A primeira pesquisa Ibope após a crise política deflagrada pela tentativa de compra de um dossiê antitucanos por integrantes do PT indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, continua mantendo a liderança e venceria a eleição no primeiro turno.

No levantamento divulgado no "Jornal Nacional", da TV Globo, Lula tem 49% das intenções de voto contra 30% de Geraldo Alckmin. Na pesquisa anterior, o petista tinha 50% e o tucano 29%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

O Resultado TSE:

Lula: 48,61%
Geraldo Alckmin: 41,64%

É bem diferente!

Pesquisa para governador- RS 2006*
Germano Rigotto: (PMDB) 30%
Olívio Dutra: (PT) 26%
Yeda Crusius: (PSDB) 17%
Francisco Turra (PP), 8%.
Alceu Collares (PDT), 5%.
Beto Grill (PSB)1%.

Resultado TSE:*
Yeda Crusius: 32,9%
Olívio Dutra : 27,39%
Germano Rigotto: 27,12%

*A ordem dos fatores, nesse caso, altera e muito o produto

Pesquisa para governador- BA (setembro 2006)*
Paulo Souto (PFL), 48%
Jaques Wagner (PT), 31%.


Resultado TSE:*
Jaques Wagner: 52,89%
Paulo Souto: 43,03%

*A ordem dos fatores, nesse caso, altera e muito o produto

Pesquisa para prefeito- SP 2008*
Marta Suplicy: 35%
Alckmin e Kassab :empatados, 21%


Resultado TRE:*
Kassab : 33,61%
Marta. :32,79%
Geraldo Alckmin: 22,48%

*De novo, a ordem dos fatores altera o produto.

02 agosto 2010

Sou reacionário.

Não gosto dos congressistas que aprovam a demarcação de áreas indígenas nas
fronteiras de nosso país, maiores do que muitos países europeus, para
meia dúzia de índios aculturados e (muito bem) preparados no exterior, para formar uma nação ou várias, desmembradas do Brasil.
Não gosto de índios insuflados por interesses obscuros parando explanação de engenheiros de estatais com facões, para parar o lento andar do
progresso na construção de usinas hidrelétricas para geração de energia que tanto necessitamos (já tivemos apagões e teremos outros se não agilizarmos as novas construções).
Não gosto de bufões que gritam contra governos estrangeiros e vendem petróleo a eles. Não gosto de cocaleiros que estatizam empresas brasileiras sem o devido ressarcimento dos investimentos feitos em seus países.
Não gosto de esquerdistas eleitos em seus países, que querem discutir
Contratos firmados há mais de 30 anos, em hidrelétricas construídas com dinheiro tomado emprestado pelo Brasil, e, que nós estamos pagando com juros altíssimos.
Não gosto de governantes frouxos que não tomam atitudes enérgicas para
impedir a espoliação de nossos investimentos externos, que compram aviões de empresas estrangeiras em detrimento das nacionais. Não gosto de governantes semi-analfabetos que acham que instrução e educação não são importantes para o povo.
Não gosto de governantes, que pouco trabalharam na vida, aposentados como perseguidos políticos, tendo ficado menos de 24 horas detidos, que cortam o
próprio dedo para conseguir indenização e que moram ou moraram em casas
emprestadas por 'compadres'...
Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas,
para mim, racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os
brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros...
Não gosto da farta distribuição de Bolsas tipo: família, vale-gás, vale-
isso, vale-aquilo, que na realidade são moedas de troca nas eleições, para que certos partidos políticos com seu filiados corruptos, possam se perpetuar no poder. Tudo com o dinheiro arrecadado com os escorchantes impostos que pago e não há Saúde (vejam os péssimos hospitais e suas filas nas madrugadas), nem Educação de qualidade (vejam os resultados do Enem).

Não gosto das bases de sustentação de governos, eleitos de forma minoritária, com loteamento de cargos públicos e desvios de dinheiro público para partidos e seus filiados, como nos casos do mensalão e DETRAN.

Hoje não se pode mais deixar os filhos trabalharem com idade inferior a
18 anos, mas pode deixá-los fazer sexo em casa com o (a) namorado (a), sair nas festinhas e 'raves' e para beber e consumir drogas. Podem roubar e até mesmo matar, sem serem devidamente punidos pelas faltas (somente medidas sócio-educativas) cometidas, e, com 21 anos já estão de novo na rua para cometerem novos crimes.

Estou velho.
Não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os
ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, crianças adotadas sendo maltratadas pelos pais adotivos, velhos jogados (ou amontoados) em asilos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Meu coração não tem mais força para sentir emoções desse tipo.

Estou mais velho que o Oscar Niemeyer.
Ele ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito nessa estupidez. Sou capitalista e democrático.(Este parágrafo foi modificado por mim. O autor original dizia que ele "Não acredita em coisa alguma". Não é o meu caso.)

Bem, sou um brasileiro 'Reacionário', indignado com as sacanagens e
Roubalheiras deste país.
**O melhor da Democracia não é eleger os melhores, é derrotar os corruptos, os demagogos, os mentirosos, que são maioria.***

Autor desconhecido. Encontrei este texto na internet.

29 julho 2010

Marco Aurélio Garcia e José Serra

Li nos jornais as seguintes declarações do ministro Marco Aurélio Garcia, sobre José Serra:

“...Serra correu em direção à direita mais atrasada e raivosa”; “Ele caminha para um fim melancólico”; “ A carreira dele terminará em três de outubro”; “Isso é complexo de vira-latas de setores que não estão acostumados com a visibilidade, a presença e a credibilidade do Brasil no exterior."

Calma, ministro! Vamos aos fatos:

1) Atrasados e raivosos são os personagens internacionais com que V. Sª. se relaciona no exterior, cujas mentalidades estão ainda no século XIX. Entre eles estão: Fidel e Raul Castro, Hugo Chávez, Ahmadinejah, Zelaya e uma série de ditadores mundo a fora, que o mundo civilizado abomina;
2) Para um fim melancólico iria o Brasil, caso a sua candidata ganhe as eleições e ponha em prática as propostas elaboradas por V. Sª, em parceria com ela e com os seus não menos atrasados companheiros: Paulo Vanucci, Tarso Genro e Franklin Martins. Aquelas propostas do tipo “controle da mídia”; incentivo e permissão para se invadir terras e o proprietário não poder acionar a justiça, mas tentar negociar com os invasores; descriminalização do aborto; rever a lei da anistia que pacificou o país, etc. Aquelas propostas que a sua candidata aprovou e registrou no STE, mas, depois se arrependeu e alegou que assinou sem ler.
3) Em três de outubro terminará a carreira de V. Sª, pois a sua candidata perderá as eleições e nenhum outro governante além desse governo, promoveria ao cargo de ministro (se bem que até hoje ninguém justificou a necessidade da sua pasta), alguém com tal perfil e mentalidade medieval;
4) Constrangido está o Brasil com as recentes vergonhas que este governo tem protagonizado por meio de V. Sª e do seu parceiro Celso Amorim, no âmbito internacional, como no caso de Honduras, onde deram guarida durante meses na embaixada brasileira, a um presidente que a Suprema Corte depusera por atentado à Constituição. Envergonhados estamos nós, com o seu presidente (seu porque não votei nele), dando gargalhadas junto com os irmãos Castro, enquanto um dissidente político, preso por discordar do regime, morria em greve de fome. Ele além de não interceder pelo preso político, ainda o comparou aos bandidos de São Paulo e do Rio de Janeiro.
5) A credibilidade a que V. Sª se refere talvez seja aquela que o Brasil ganhou ficando isolado no mundo ao lado de um terrorista como o presidente do Irã, que além de fraudar as eleições, perseguiu opositores, manda enforcar homossexuais, apedreja mulheres que adulterarem e quer a todo custo desenvolver armas nucleares, para entre outras atrocidades destruir o estado de Israel.
6) Constrangedor Sr. Ministro foi a cena protagonizada por V. Sª, quando brasileiros ainda choravam a perda de seus familiares e V. Sª soltou um “top, top, top”, que acabou sendo incorporado ao seu nome. Um profundo desrespeito com as vítimas do descaso desse governo com o setor aéreo e com a infra-estrutura no país.
José Serra Sr. Ministro é um dos políticos mais honrados desse país. Em todos os cargos que ocupou, alcançou o reconhecimento, inclusive da ONU, como o melhor ministro da saúde do mundo. Diferente de mim, ele é sim de esquerda, mas, uma esquerda civilizada. Não uma esquerda que assalta cofres, seqüestra embaixadores, pratica explosões e mata pessoas. José Serra nunca sujou as mãos de sangue. Quando lhe negaram os direitos políticos no Brasil e depois no Chile, ele foi ao exílio, e diferente do seu presidente, estudou, tornou-se professor, dando aulas no Chile e nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, lutou pela redemocratização de forma legal, apoiou Tancredo Neves, a Constituição de 88, o Plano Real, a Lei de responsabilidade fiscal, ajudou a implantar os genéricos e trouxe muitos outros benefícios ao Brasil.

27 julho 2010

Indio desafia Dilma a explicar relação entre PT e Farc

Se ainda havia alguma dúvida sobre o papel reservado a Indio da Costa na campanha de José Serra, o corpo-a-corpo que os dois candidatos fizeram na tarde desta quarta-feira em Jacarepaguá trata de esclarecer: o vice de Serra está disposto a comprar brigas, assumir polêmicas e não deixar arrefecer discussões que incomodem e desgastem Dilma e o PT. Enquanto Serra distribuía sorrisos na zona oeste carioca, Indio voltou a atacar a relação entre o Partido dos Trabalhadores e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

“Uma pergunta que não foi respondida pela Dilma, e ela tem que esclarecer: o PT tem ou não tem ligação com as Farc?”, provocou, para, em seguida, estabelecer uma conexão ainda mais danosa à imagem da candidata. “Qual é a opinião da Dilma sobre isso? Veja só: o PT e as Farc; as Farc e o narcotráfico; o narcotráfico e o Rio de Janeiro, com o Comando Vermelho demonstrando indícios muito claros de relacionamento com a guerrilha. Será que ela acha que tem algum problema nesta relação?”, disse Indio.

O candidato a vice disse não temer ser processado pelo PT por causa das declarações recentes sobre o partido e o narcotráfico. E negou, também, que esteja baixando o nível da campanha. “Chega a ser ridículo eles falarem sobre processo e em baixar o nível da campanha. Ela acha que é legal quebrar sigilo bancário e fiscal do cidadão brasileiro? Isso não é baixar o nível da eleição?”, perguntou, fazendo referência à violação de dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Serra chamou a quebra violação de sigilo de “crime contra a constituição brasileira”.

(Karina Di Nubila)
http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/sem-categoria/indio-desafia-dilma-a-explicar-relacao-entre-pt-e-farc/

17 julho 2010

A origem da popularidade de Lula.

Pesquisas recentes apontaram que 78% dos brasileiros consideram o presidente Lula bom ou ótimo. Pessoalmente, eu acho que essas pesquisas não refletem a realidade. Isto, porque na eleição em que Lula foi mais bem sucedido, não ultrapassou 60% dos votos. A sua candidata-poste, mesmo depois de dois anos de propaganda governamental e privada, que ultajam a legislação, onde o presidente afirma que ela é a sua candidata e a única capaz de dar continuidade aos seus projetos, no cenário mais favorável, alcançou 42%, que não se manteve. Por isso, acredito que a popularidade do presidente, seja de no máximo 60%.
Ainda assim, 60% é um patamar muito alto para um presidente, cujo governo foi um dos mais corruptos da história do Brasil, com seis ministros demitidos por envolvimento em casos de corrupção, 40 pessoas ligadas ao governo denunciadas no STF, entre outros crimes, por formação de quadrilha. Sem contar a incompetência, o aumento dos gastos públicos, o loteamento de cargos por motivos políticos, obras inacabadas, caos aéreo, infra-estrutura deficiente e muito mais.

O que explica então, uma popularidade tão robusta? A meu ver, pelo menos três razões principais:

1) Manipulação e propaganda enganosa. Desde que assumiu o governo em 2003, o governo Lula não se cansa de espalhar mentiras, manipulando a população com dados que não são verdadeiros. Espalha inescrupulosamente que "pagou a dívida externa e agora empresta dinheiro ao exterior". Na verdade, o que ele pagou foi o empréstimo de 30 milhões que o país tinha com o FMI, que é muito diferente da dívida externa, que continua gigantesca.

2) Ignorância política da maioria da população. A grande maioria dos brasileiros não entende nada de política, pois não lê jornais e quando lê prefere ler sobre futebol, horóscopo, variedades, etc. Por esta razão, acreditam nas bobagens e mentiras que Lula e o PT espalham. Há poucos dias, ouvi uma conversa entre alguns lulistas. Um dizia:
- O Lula pagou a dívida externa do Brasil e agora empresta dinheiro.
O outro falando sobre Fernando Henrique, dizia:
- FHC ao sair da presidência recebera convite para trabalhar em dez países, dos quais, preferira os EUA, onde teria sido "ministro da guerra."
Continuando com os ataques ao PSDB, um outro lulista esbravejou:
- O Serra quer aumentar o mandato presidencial para cinco anos, para ficar dez anos no poder! Ele ignorou o fato de que a proposta de Serra é primeiro acabar com a reeleição. Também, não levou em consideração que quem tentou aumentar o mandato presidencial foi o PT, pois o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) tentou um terceiro mandato para Lula.

3) Oportunismo de alguns "movimentos sociais e sindicais" e de alguns políticos.
Alguns movimentos como a UNE, a CUT, a Força Sindical, o MST e alguns políticos se calam quanto a corrupção e a incompetência do governo Lula e até as apóiam, simplesmente porque são beneficiados por este governo. Se o mensalão, o caso Waldomiro Diniz, O caso Lulinha, os cartões corporativos, os dossiês, as orgias de Palocci, etc, tivessem sido protagonizados por integrantes do governo FHC, essa gente teria pintado a cara e saído às ruas, gritando: "Fora FHC!". Não me lembro de ter visto eles gritarem "Fora Lula!". Pelo contrário, defendem-no com unhas e dentes.
Acho que já passou da hora, da oposição desmascarar o lulismo, mostrando o que de fato Lula fez, quais são os seus companheiros (Fidel, Ahmadinejad, Chavez, Evo Morales, Sarney, Renan Calheiros, Collor, etc), os números verdadeiros do PAC e as mentiras que Lula e o PT têm espalhado desde 2003.

Contrabando eleitoral

Do Estadão online.

A política do vale-tudo adotada pelo governo para eleger a candidata do chefe, a ex-ministra Dilma Rousseff, desafia a Justiça Eleitoral, a imprensa independente, a sociedade organizada e todos aqueles que sabem que não basta o voto livre, secreto, universal e devidamente contabilizado para assegurar a integridade do mais importante rito da democracia.

A garantia da chamada lisura do pleito e o ideal da igualdade das oportunidades eleitorais exigem desde muito antes da ida às urnas a ativação de tantos contrapesos quantos concebíveis dentro da lei e da ética pública à decisão do presidente Lula de perverter a administração federal em instrumento de campanha de sua escolhida. Já seria demais se fosse apenas ele, "nas horas vagas", o arrimo de Dilma.

Na realidade, Lula lidera o mais desenvolto processo de captura do governo central para fins eleitorais de que se tem memória no Brasil desde o tempo das eleições a bico de pena. Nesta semana, a ponta do iceberg foi a desfaçatez do presidente em fazer propaganda da ex-ministra duas vezes seguidas ? primeiro, em um evento oficial na sede do governo; depois, ao tornar a louvá-la no mesmo momento em que dizia se desculpar pelo ilícito da véspera.
Num dia, aparece o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmando que só em 120 dias ? não antes do primeiro turno, portanto ? divulgará as conclusões da sindicância interna sobre a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, com o mais do que provável intento de descobrir munição para alvejar a candidatura José Serra.

No outro dia, fica-se sabendo, em reportagem de Christiane Samarco e Leandro Colon publicada neste jornal, que o governo contrabandeou para dentro de um kit com materiais de defesa do voto em mulheres um discurso de 6 páginas de Dilma. O conjunto, com 3 mil livros, 20 mil cartazes e 215 mil cartilhas, foi produzido e distribuído pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, vinculada à Presidência da República.

O conjunto foi elaborado em 2008 e 2009, mas só foi impresso em maio último, aparentemente por atraso na liberação dos recursos. O custo total foi da ordem de R$ 70 mil, bancado por um convênio com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Dilma está presente no livro Mais Mulher no Poder: uma questão da democracia & Pesquisa Mulheres na Política com uma palestra que proferiu no ano passado em um seminário.

No texto publicado, a então ministra lembra a sua participação no combate ao regime militar e descreve a sua trajetória no governo, destacando o fato de ter sido a primeira mulher a ocupar a Casa Civil. A primeira reação da Secretaria foi negar qualquer intuito de promover Dilma. Mas em 2009 Lula já estava em campanha aberta por sua apadrinhada. E vinha de dois anos antes a informação de que ele a escolhera candidata.

A revelação de mais esse episódio de uso eleitoral da máquina administrativa acendeu o sinal vermelho no comitê da candidata. Com o jornal nas bancas, o assessor jurídico da campanha, Márcio Silva, apressou-se a procurar o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para prevenir o risco de um processo por abuso de poder econômico. Chegaram a pensar em recolher os kits incriminadores. Depois de consultar o Planalto, resolveu-se parar com a distribuição do material.

"Acabou, não tem mais", disse Márcio Silva. Por via das dúvidas, opinou que "o material não é propaganda eleitoral". Não é bem assim. Em primeiro lugar, só acabou porque a operação se tornou pública. Segundo, se não se trata de propaganda, por que a outra presidenciável, Marina Silva, do PV ? que também foi ministra ?, não foi chamada a contribuir para o livro ou a cartilha?
Por último, não se pode dissociar da campanha legítima pela maior participação da mulher nos centros de decisão política a dificuldade enfrentada até aqui por Dilma em reverter a preferência da maioria do eleitorado feminino por Serra, registrada nas pesquisas. E no Brasil há mais eleitoras (69,4 milhões) do que eleitores (64,4 milhões).

Mas isso é problema dela. O do País é frear as violações acintosas da lei eleitoral pelo governo Lula.

15 julho 2010

A outra face de Dilma
Fonte: Rodrigo Constantino - O Globo


"Ninguém pode usar uma máscara por muito tempo: o fingimento retorna rápido à sua própria natureza" (Sêneca)

De olho nos eleitores mais moderados, a candidata Dilma Rousseff tem alterado seu discurso, vestindo uma embalagem mais atraente. Não foi apenas o cabelo que passou por uma transformação radical. Agora, Dilma já fala em reduzir a dívida pública para 30% do PIB, em imposto zero para investimentos, em combater as invasões ilegais do MST e na defesa da liberdade de imprensa. Entretanto, este discurso soa estranho na boca da petista. A nova personagem não combina nada com a figura histórica.

Para começo de conversa, o governo Lula teve oito anos para fazer as reformas estruturais, reduzir os impostos, atacar as invasões do MST etc. Não só deixou de fazer isso tudo, como muitas vezes agiu à contramão do desejado. A carga tributária aumentou, ocorreu uma escalada de invasões do MST, que recebe cada vez mais verbas públicas, e a liberdade de imprensa se viu inúmeras vezes ameaçada: Ancinav, Conselho Nacional de Jornalismo, tentativa de expulsão do jornalista estrangeiro que falou dos hábitos etílicos do presidente, PNDH-3 e Confecom. Foram diversas tentativas de controle dos meios de comunicação.

A participação de Dilma em alguns destes projetos foi direta. O Programa Nacional de Direitos Humanos, com viés bastante autoritário, saiu de seu gabinete. Além disso, Dilma sempre deixou claro que acredita num Estado centralizador como locomotiva da economia. Foi durante a gestão de Luciano Coutinho que o BNDES se transformou numa espécie de "bolsa empresa", torrando bilhões dos pagadores de impostos em subsídios para grandes empresas. O Tesouro teve que emitir dezenas de bilhões em dívida para bancar os empréstimos do BNDES. Coutinho é cotado como possível ministro no governo Dilma. Como acreditar no discurso de redução da dívida pública? As palavras recentes dizem uma coisa, os atos concretos dizem outra, bem diferente.

O passado de Dilma também levanta suspeita sobre esta nova imagem "paz e amor". Dilma foi guerrilheira e lutou para implantar no país um regime comunista. Com este "nobre" fim em mente, ela se alinhou aos piores grupos revolucionários, aderindo à máxima de que os fins justificam quaisquer meios. Colina e VAR-Palmares foram organizações que praticaram os piores tipos de atrocidades, incluindo assaltos, ataques terroristas e sequestro. Claro, devemos levar o contexto da época em conta: Guerra Fria, muitos jovens idealistas iludidos com a utopia socialista, e dispostos a tudo pela causa.

Mas o tempo passou, e vários colegas colocaram as mãos na consciência e fizeram um doloroso mea-culpa, reconhecendo os erros do passado. Dilma, entretanto, declarou com todas as letras numa entrevista à revista "Veja": "Jamais mudei de lado." Sabendo-se que este lado nunca foi o da democracia, e sim o lado que aponta para Cuba, resta perguntar: qual Dilma pretende governar o país? Em um típico ato falho freudiano, a campanha de Dilma apresentou ao TSE o programa de governo do PT, ignorando a aliança com o PMDB. Neste programa, que contava com a rubrica de Dilma, estavam presentes os ideais golpistas da ala radical do partido, como o controle da imprensa, os impostos sobre "fortunas" e a relativização do direito de propriedade no campo, beneficiando os criminosos do MST.

Chávez, em 1998, declarou que não tinha nenhuma intenção de nacionalizar empresas, de controlar a imprensa ou de destruir a democracia e permanecer no poder. Ao contrário, ele se mostrou bastante receptivo ao capital estrangeiro. Na época, ele estava prospectando clientes. Depois, era tarde demais. Ele já tinha o domínio da situação, e estava pronto para sacrificar suas vitimas ingênuas. "Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa", alertou o filósofo Schopenhauer.

Em uma de suas fábulas, Esopo faz um alerta aos que acreditam nas mudanças da essência dos seres humanos. Um lavrador, durante um inverno rigoroso, encontrou uma serpente congelada. Apiedou-se dela e a pôs em seu colo. Aquecida, ela voltou à vida normal, picou seu benfeitor ferindo-o de morte. E ele, morrendo, disse: "É justo que eu sofra, pois me apiedei de uma malvada."

A História está repleta de casos em que a crença nas lindas promessas de políticos autoritários se mostrou fatal. Dilma apresenta ao público sua nova face, com um discurso bem mais moderado. Mas é a outra face que não sai de minha cabeça, aquela que acompanhou a candidata por toda sua vida.

09 julho 2010

Proposta para melhorar a Igreja.

Pr. Geremias do Couto

Há alguns meses prometi lançar uma campanha nacional neste blog. Reconheço que demorei bastante. São as muitas ocupações. Mas aí está. É uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso. Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.

Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha.

Às propostas:

1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.
2. Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.

3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismo improdutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.

4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.

5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária.

6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.
7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.

8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.

9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".

10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar com nomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.

11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gera insatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suas atividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.

12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.

Conclusão

Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.

Experimente e depois nos conte.

Fonte:http://geremiasdocouto.blogspot.com/

30 abril 2010

Lula e a revista TIMES

Com certeza, o documentarista Michael Moore e os editores da revista TIMES não conhecem o Brasil. Ou, fingem desconhecer, para enaltecer o presidente Lula.
Michael Moore afirma que “o que Lula quer para o Brasil é o que os americanos chamavam de sonho americano”. Na verdade, Sr Moore, o que Lula quer para o Brasil seria um pesadelo para os americanos. Imagine o Sr. Moore, se alguém nos Estados Unidos tentasse criar um “Conselho Federal de Jornalismo”, com o objetivo de “controlar a imprensa”. Ou, um presidente dos EUA concedesse asilo político a um terrorista como Césare Batisti, condenado a prisão perpétua pela Justiça Italiana; o que pensariam os americanos, de um presidente que deu total apoio aos mensaleiros, aos aloprados, a Sarney, a Renan Calheiros e muitos outros casos de corrupção? Será que os americanos sonharam com um presidente, que indo na contramão do mundo, desse apoio a alguém que nega o holocausto, prega a destruição do estado de Israel, condena à morte homossexuais e opositores do seu regime tirano e quer construir armas nucleares ameaçando a paz mundial, como o presidente do Irã? Duvido! O que diriam os americanos se o seu presidente constantemente zombasse da justiça, como faz Lula desde que assumiu o poder?
O documentarista completa toda a sua ignorância em relação ao Brasil, quando afirma que “Lula quer conduzir o Brasil ao primeiro mundo com programas sociais como o fome zero.” Ora, nem o PT fala mais em fome zero, devido ao seu fracasso total.
Concluindo, eu tenho uma proposta a fazer ao sr. Michael Moore e aos editores da revista TIMES: Que eles venham morar no Brasil, sob a presidência de Lula, sendo tratados pelo SUS, pagando a carga tributária do Brasil, vivendo dos salários brasileiros (exceto os de políticos e magistrados) e eu vou para os EUA, mesmo discordando em muitas coisas de Barac Obama, submeto-me ao seu governo, aceito o sistema de saúde de lá, o salário e as condições de vida de “terceiro mundo” na visão de Michael Moore. Faríamos um teste de pelo menos seis meses e eu tenho certeza que os editores da TIMES mudariam de opinião, principalmente se ousassem criticar o governo Lula, como eu faço.

17 fevereiro 2010

A verdade sobre Dilma Roussef e suas declarações fantasiosas

Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.

Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas. Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal.

Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.

Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra Ruth Cardoso.

Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp. Nunca foi nem uma coisa nem outra.

Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas – a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC – 7.715 projetos – ainda não saíram do papel.

Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades.

A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.

Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado.

Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a chuva e de explicar que blecaute não é apagão.

Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, com todas barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.

Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de bobos.

Senador Sérgio Guerra

Presidente Nacional do PSDB

13 fevereiro 2010

Investigação eficiente

Estou deveras impressionado com a eficiência da Polícia federal e do STJ, no caso do mensalão no DF. Incrível, como a PF conseguiu reunir tantas "provas" em tão pouco tempo e com tanta eficácia! O resultado no STJ, também não fica atrás: 12 a 2 pela prisão do governador José Roberto Arruda, o primeiro da história do Brasil a ser preso. 
Por um momento imaginei que estivesse num país de primeiro mundo onde criminosos vão para a cadeia, independente da sua posição social. Se tivéssemos tido uma polícia tão eficaz como esta, no caso Waldomiro Diniz, flagrado recebendo propina, nas mesmas circunstâncias, talvez alguém tivesse sido preso. 
No caso do mensalão em 2005, onde 40 pessoas foram denunciadas por formação de quadrilha e evasão de divisas entre outros crimes, certamente teríamos criminosos presos ou pelo menos julgados rapidamente pelo eficiente STJ. E no caso dos aloprados, que foram surpreendidos com aquela dinheirama toda? Uma investigação como esta do DF, com certeza teria mostrado à sociedade brasileira de onde veio aquela fortuna e mandado para a cadeia os responsáveis. 
No episódio da quebra do sigilo do caseiro, se já estivesse em ação esta PF que temos agora, certamente teríamos alguma "imagem contundente" que evitaria que o ex-ministro Palocci, fosse absolvido por suposta falta de prova. 
Em 2002, o povo de Santo André sentiu falta de uma investigação deste nível, para mostrar quem foram os mandantes do assassinato de Celso Daniel e porque o fizeram. Os irmãos Francisco e Bruno Daniel, falaram de um tal esquema de arrecadação de propinas em Santo André, que teria sido supostamente enviado para a campanha presidencial do PT. Um valor irrisório em torno de um milhão de reais. Devido a estas denúncias receberam ameaças e são obrigados a viver fora do Brasil. 
Mas, não tínhamos ainda uma investigação como as que temos hoje. Que pena! O procurador-geral da República Roberto Gurgel pediu ao STF a "intervenção federal" no DF. Caso esta intervenção seja decretada, caberá ao presidente Lula indicar o novo governador. Certamente o presidente tem na base aliada excelentes nomes, que se comportariam muito diferente de Arruda: Sarney, Collor, Renan Calheiros, Palocci, Genoíno, João Paulo Cunha, José Dirceu... Ops! este está com os seus direitos políticos cassados. Ele pode coordenar à campanha da Dilma, mas por enquanto, não pode exercer nenhum cargo público. 

Haja peroba, para lustrar tanta cara-de-pau!

11 fevereiro 2010

Programa Nacional de Direitos Humanos - Um ataque frontal à família e à liberdade de expressão

Prezados irmãos,

O Jornal Mensageiro da Paz, veículo de comunicação oficial da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), publicou em sua edição n° 1497 de fevereiro/2010, uma matéria importantíssima, nas páginas 4 e 5, intitulada “Governo contra valores”. Esta matéria analisa o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH). Este programa do governo federal foi elaborado pelos ministros Paulo Vanuchi (Direitos Humanos), Dilma Roussef (Ca as Civil), Tarso Genro (Justiça) e Franklin Martins (Comunicação Social).

O conteúdo deste programa ataca frontalmente os valores cristãos e os princípios democráticos. O Mensageiro da Paz, na referida edição traz alguns pontos do PNHD e analisa os seus desdobramentos:

1) Fim da Lei da anistia. A Lei da anistia foi aprovada de forma ampla, geral e irrestrita, para pacificar e redemocratizar o Brasil, no final do regime militar. Os dois lados concordaram com a lei, pois buscavam por fim àquela situação em que se encontrava o país. A proposta do PNDH é de punir os crimes praticados pelos militares e deixar de lado aqueles que foram praticados pelos terroristas de esquerda que praticaram roubos, seqüestros, atentados e assassinatos. Muitos destes terroristas hoje ocupam cargos no alto escalão do governo federal. Tal proposta é uma espécie de revanchismo que não interessa ao país neste momento.

2) Não aos símbolos religiosos, como o crucifixo e a Bíblia em estabelecimentos públicos e sim ao Candomblé. O programa cria mecanismos para impedir a presença de símbolos religiosos em órgãos públicos, enquanto prevê a inclusão no currículo escolar da “diversidade religiosa”, com destaque para as religiões africanas, como o Candomblé.

3) Descriminalização do aborto. Na diretriz n° 9 do programa é dito que os objetivos expressos do governo federal é apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando “a autonomia das mulheres” para decidir sobres os seus corpos. É uma licença para matar.

4) Profissionais do sexo. O programa afirma que lutará pelos direitos dos “profissionais do sexo”, designação que aparece no site do Ministério do Trabalho, para referir-se às prostitutas. É a dignificação da indignidade.

5. Relativização da propriedade privada. O PNDH propõe que quando uma terra for invadida, ao invés de o seu proprietário pedir na justiça a reintegração de posse, deverá submeter-se a um órgão que o governo pretende criar, para “mediar” o conflito. Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, isto torna sem efeito o artigo 5° da Constituiçõ Federal, que assegura o direito de propriedade.

6) Fim da Heteronormatividade. A heteronormatividade é o princípio da natureza criado por Deus, que mostra que Deus criou dois gêneros: masculino e feminino. No PNDH o governo pretende desconstruir a heteronormatividade. Os objetivos explícitos desta desconstrução são projetos de lei, que dispõem sobre a união civil de pessoas do mesmo sexo; inclusão de informações no serviço público de configurações “familiares” constituídas por gays, lésbicas, bisssexuais, travestis e transexuais (como se isto fosse família); combate à chamada homofobia, que segundo eles é qualquer manifestação contrária à prática homossexual, prevendo inclusive cadeia para os que a praticarem e retirada do ar de programas de rádio e TV considerados por eles como homofóbicos. O governo pretende criar uma rede de caça a todos que se manifestarem contra a prática homossexual.
O atual governo sempre pregou estas aberrações desde o tempo em que era oposição. Infelizmente muitos evangélicos e católicos, parecem que não acreditaram que ele fosse levar a cabo estas aberrações. Este programa é um atentado contra a família, a liberdade de expressão e à santidade de vida.
Neste momento, nós, como Igreja do Senhor, precisamos orar para que tal programa seja rejeitado pelo Congresso Nacional. Outrossim, devemos entrar em contato com os deputados e senadores em quem votamos e exigir deles uma postura firme contra estes ataques aos valores cristãos, da liberdade e da democracia.
Finalmente, devemos nos lembrar que outubro próximo, teremos eleições. Uma das principais idealizadoras deste programa, a ministra chefe da Casa Civil Dilma Roussef quer ser Presidente da República. É hora de pensarmos um pouco e não nos deixarmos enganar, votando em pessoas que são declaradamente inimigas do Evangelho. A ministra e seus pares deverão vir a muitas das nossas igrejas pedir apoio e até nos chamar de “irmãos”, como fez em nossa sede no Belenzinho em 2008. Ou até mesmo chegar ao cúmulo de dizer que este governo “defende os valores cristãos”, como fez naquela ocasião. Rejeitemos também nas urnas os parlamentares que se posicionarem a favor deste programa diabólico.

Em Cristo,
Vosso irmão,

Weliano Pires Neto.
Presbítero da Assembléia de Deus - Ministério do Belém
Osasco - SP

07 fevereiro 2010

Sem medo do passado

Fernando Henrique Cardoso

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas estão o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse: "O Estado sou eu." Lula dirá: "O Brasil sou eu!" Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.

Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?

A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês...). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo o que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.

Na campanha haverá um mote - o governo do PSDB foi "neoliberal" - e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora, os dados... O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da Lei de Responsabilidade Fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobrás, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões, e junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado. Esqueceu-se dos investimentos do Programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao País. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no País.

Esqueceu-se de que o País pagou um custo alto por anos de "bravata" do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI - com aval de Lula, diga-se - para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo o que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.

Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto "neoliberalismo" peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, citado por Adriano Pires no Brasil Econômico de 13/1: "Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobrás produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela."

O outro alvo da distorção petista se refere à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002 houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram num município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outros 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando numa só bolsa os programas anteriores.

É mentira, portanto, dizer que o PSDB "não olhou para o social". Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel para a realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa Toda Criança na Escola trouxe para o ensino fundamental quase 100% das crianças de 7 a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996 eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo de 07/02/2010

09 dezembro 2009

Peroba neles!!!!!!!

É incrível o cinismo do PT, pedindo o impeachment do governador do Distrito Federal e o da ministra Dilma que classificou as imagens da acomodação de dinheiro em peças íntimas, como “estarrecedoras”. Eu concordo com a ministra. Realmente, aquelas atitudes são mesmo estarrecedoras, tanto que já enviei e-mail à direção do DEM, pedindo a saída de Arruda.

Entretanto, gostaria de perguntar algumas coisas à ministra e ao PT: 

1. Quando Waldomiro Diniz apareceu extorquindo Augusto Ramos para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro, a ministra não se “estarreceu”? 

2. Quando Duda Mendonça confessou na CPI dos correios, que recebera dinheiro do PT via caixa dois no exterior, por que a “ética” ministra, não pediu o impeachment do presidente? 

3. A ministra ficou estarrecida com o fato do assessor do irmão do deputado Genoíno, ser preso com a cueca cheia de dólares? 

4. Quando os “aloprados” foram presos com malas de dinheiro, que aliás até hoje ninguém disse de onde veio, qual foi a reação da Sra. Dilma? 

5. A ministra e o PT sentiram-se “ofendidos” com a “dança da pizza?” 

6. Quais foram as reações contrárias da ministra e do PT, frente às atitudes de Renan Calheiros, Sarney e Severino Cavalcanti, na câmara e no senado? 

7. Quem salvou os mandatos de Renan e Sarney? 

8. Se mensalão deixa a ministra e o PT estarrecidos, por que eles fizeram uma festa para homenagear José Dirceu e Genoíno?

Ministra Dilma, já diz o velho ditado: “Em casa de enforcados, não se deve falar em cordas”. Por tamanha cara-de-pau, recomendo a compra de “óleo de peroba”, para lustrá-la.

03 dezembro 2009

Mensalão no DF - Repúdio

Como filiado ao partido DEMOCRATAS de São Paulo venho a público, repudiar as atitudes do governador José Roberto Arruda. Diferente do presidente Lula eu acho que as imagens são sim comprometedoras. As práticas ali expostas, vão na contramão do que o nosso partido prega. Concordo com os integrantes do DEM que defendem a sua imediata expulsão. Nós do DEM não nos comportamos como o PT e seus aliados em 2005 que alegavam que o mensalão era “armação da imprensa golpista”. Temos que cortar na nossa carne, para defender a honra do partido. A não ser que o governador prove a sua inocência, o que eu acho muito difícil.
Outrossim, como evangélico da Assembléia de Deus, quero repudiar o comportamento lamentável do deputado Júnior Brunelli, que se diz evangélico, (embora as suas atitudes neguem), de além de receber propinas, afrontar a Deus, agradecendo-lhe por tal. Conclamo o povo evangélico do Brasil a repudiarem tais comprotamentos, antes que a sociedade nos nivelem por baixo. E nas próximas eleições analisemos o perfil e o histórico dos candidatos que se dizem evangélicos antes de votarmos neles. Que ser evangélico não seja o único critério para a escolha.
Por fim, gostaria de perguntar à OAB, CUT, UNE, PC do B e PT onde eles estavam em 2005 no auge do mensalão e por que não pediram o impeachment de nenhum dos envolvidos? O PSTU e o PSOL podem falar pois na ocasião citada eles se manifestaram. Uns poucos petistas também fizeram o mesmo, inclusive deixando o PT.

Weliano Pires

27 novembro 2009

MANUAL DE DICAS PARA A PROVA DO ENEM

Se você quiser passar na prova do ENEM, a qual dá acesso à universidade brasileira da Era Lula, é bom ir se preparando. Tendo isso em vista, e querendo ajudar os alunos a entrar no mundo universitário do programa do PRO-LULA, PRO-PAC, OU PROUNI - o que vem a dar no mesmo -, este Manual lhe ensinará a ficar de acordo com essa Nova Era. O Manual lhe confirmará que tudo o que você pensa ser correto é correto. O Manual não deixará você marchar de passo errado, sempre segundo os ditames da Nova Ordem Mundial. Em última análise, o objetivo do Manual é não deixar você passar vergonha errando questões para lá de fáceis, questões que até o Lula acertaria. Pensando assim, esse Manual é mais do que uma coleção de Dicas; é o próprio espírito do ENEM. Aproveite-o! Antes, porém, é preciso compreender que esse Manual de Dicas não nasceu para você ter medo dele e assim ter um prejuízo na sua auto-estima. Para começar, não se preocupe com erros de português; esta é a primeira Dica. Com o novo Acordo de Reforma Ortográfica os acentos e as regras gramaticais do português estão abolidos; aliás, já estavam, porque ninguém mais aprendeu a acentuar coisa alguma nas escolas da Era Lula. Esse próprio Manual de Dicas somente acentua palavras por cacoete do WORD 2000, um software elitista e notoriamente americano que insiste em corrigir automaticamente o que aqui está escrito. Ignore os acentos e não ligue para a falta deles. Lembre-se que o importante é se comunicar! Não é isso que você, caro aluno, aprendeu com a pedagogia do excluído ou do oprimido de Paulo Freire? Agora é a “Novilíngua””. Então, vamos lá - mãos a obra! A Nova Era educacional aprovará somente alunos que estiverem em dia com as novas modas, especialmente a moda de misturar tudo e não ensinar e aprender nada. Portanto, fique atento para as perguntas que virão todas misturadas. Por exemplo, as perguntas de matemática poderão vir apresentadas na forma de cálculos sociais ou prejuízos econômicos devido a exploração capitalista. Não vá tentar resolver questões de matemática sem levar em conta os pobre e os oprimido, os explorado, os sem-terra, e todo tipo de vitima do capitalismo. Lembre-se que tudo tem a ver com o problema social, inclusive as retas, os triângulos, os quadrados, etc. Fenômenos físicos poderão vir disfarçados em questões de energia, de etanol, o combustível preferido na mesa do apedeuta Lula. E também questões assim obrigarão o aluno a relacionar a física com as leis do meio ambiente, da floresta amazônica, do CO2, do aquecimento global. Este último item é muito sensível. Não vá se esquecer de culpar o Bush em primeiro lugar pelo fim do mundo, depois a humanidade toda, e até você mesmo. Claro, você mesmo! Você não peida? Então você é culpado pela desgraça do planeta. Não esqueça do aquecimento global que acabará com a Terra antes do quarto mandato do apedeuta. Se esquecer, você, como diz o seu presidente, sifu no ENEM! O exame ENEM quer avaliar se você é uma pessoa crítica, que reflete, que sabe fazer perguntas em vez de respondê-las. O ENEM, portanto, é o exame perfeito para quem não aprendeu nada, nem mesmo ler e escrever. Aqui há uma falha clamorosa do exame do ENEM (se você não sabe o que é clamorosa, não se preocupe): ele exige que você saiba ler e escrever pelo menos 6 linhas - um claro entulho autoritário da ditadura! Mas não se preocupe, o governo do apedeuta está trabalhando duro para remover essa herança maldita elitista. Reflita, faça pelo menos uma cara de reflexão, tente colocar isso no papel. Questione. Desafie. Transgrida. Não seja impassível. Aja como um revolucionário socialista. Aliás, você foi treinado para isso nas Escolas. Não vá decepcionar o Ministro da Educação. E fique calmo, ninguém perguntará o nome dele! Antes de tudo a prova do ENEM (o Manual antecipadamente se desculpa se ofender alguém ao chamar o exame do ENEM de prova) não visa a diminuir a auto-estima de ninguém. Lembre-se que você é negro, gay, índio, sem-terra; que você é tudo isso ao mesmo tempo, que você é o que quiser ser e o que diz ser, portanto você tem direitos adquiridos. Tranqüilize-se, o ENEM foi feito por causa das minorias oprimidas; mesmo se você conseguir rodar na prova do ENEM, ainda há o Senado, o Sarney, o Supremo, o juiz Barbosa, o José Dirceu, a voz rouca das ruas, a legitimidade, o Obama, o escambau. Você não tem como ficar fora. Uma das questões mais candentes atualmente é sobre as drogas. Você deve se colocar a favor do governo e responder favoravelmente sobre esse assunto. Faça como o Ministro da Maconha do Lula: "aperte, mas não fume". Depois negue tudo. Não vá falar mal do crack, droga 100% nacional! Chega de pagar royalties ao Evo Morales e sua coca bolivariana! Queremos empregos aqui! Na questão sobre o SUS responda que nisso já chegamos à perfeição. Não vá se queixar na prova de redação que você perdeu o pai ou a mãe por falta de hospitais, ou falta de leitos. Isso é uma mentira contra um sistema perfeito. Conforte-se com a idéia de que muitos mais morreram e que ninguém reclamou, que nenhum político se emociona com isso. Seja patriota. Adoeça e morra, mesmo de diarréia, como um cidadão brasileiro. Nas questões de segurança responda que você se sente perfeitamente seguro em sua cidade e que esta segurança lhe foi dada pelo atual governo, afinal, nunca se prendeu tanta gente neste país como nestes anos do apedeuta. Aqueles 56 mil mortos à bala por ano foram casos de suicídio, talvez por tédio, enfado de quem não almeja mais nada na vida. O Comissário do Povo Tarso Genro está aí para garantir a sua segurança e estender a cidadania a qualquer delinqüente ou terrorista deste ou de outro país. Se você é gaúcho, lembre-se, o Comissário vem aí em 2010. Fora Yeda! A questão sexual. Aqui cuidado. Mesmo o aluno melhor preparado poderá ter dificuldades. Este Manual lhe avisa que você deverá deixar de lado todo o preconceito e parar de reparar no cidadão homossexual que tem todo o direito de fazer sexo em público e na frente dos seus filhos menores. Você deve reprimir a tendência autoritária, fora de moda e homofóbica de reprimir a cidadania sexual das pessoas. Outro aspecto desta questão é a da pedofilia. Conforme a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, estado pioneiro na Revolução Socialista, casar e manter relações sexuais com uma menina idosa e experiente de 12 anos não pode ser considerado pedofilia. Portanto, não demonstre qualquer indignação diante disso. A tendência do examinador do ENEM é a da filopedofilia ou flexibilidade sexual, igual a do Tribunal gaúcho - é o chamado direito ou lex flex-sex. Finalmente, seja um aluno correto e obediente. Não responda nada diferente do que você leu nos últimos 15 anos em Zero Hora, Folha de São Paulo, O Globo, etc. Lembre-se que o Jornal Nacional da Globo deu a idéia do ENEM, portanto assista televisão sem parar, e preste mais atenção nas mensagens culturais, religiosas, sociais e políticas das novelas da Globo - elas balizam para você há anos o politicamente correto, o ecologicamente correto, o sexualmente correto. E, principalmente, não deixe o examinador do ENEM saber que você tem alguma religião que não seja a do Islã; em hipótese alguma afirme que o holocausto judeu existiu; que as FARC não devem se transformar em partido político; que você é contra a re-eleição do Lula. Seja um bom comunista. E, se você não conseguir responder a qualquer pergunta, por favor, sinta-se em casa e fique à vontade para colar do seu vizinho; não haverá ninguém com coragem para proibi-lo. Fonte:Carlos Reis | 19 Junho 2009 Site MÍDIA SEM MÁSCARA(www.midiasemmascara.com.br)

21 novembro 2009

Carta-resposta de um Juiz ao Presidente Lula publicada no Estadão. (Excelente!)

Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC) Mensagem ao presidente! Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo Márcio, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para `meter a mão na decisão do juiz`, mas para abrir a `caixa-preta` do Poder. Vi também V. Exa. falar sobre `duas Justiças` e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça. Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato. Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks. Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora. Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só. Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela. Basta ao presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado. Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados. Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade. Afinal, V. Exa. foi eleito para isso. Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola . E a Benedita, sr. presidente? Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem. Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumascoisas simples.. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco). Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé. Temos os precatórios que não são pagos. Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente. Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Márcio, ele explica o que é).. De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado. Evidente que V. Exa. usou da expressão `caixa-preta` não no sentido pejorativo do termo. Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa. Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes. Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado. Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma `escova`. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa. Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio. P.S.: Dê lembranças a `Michelle`. (Michelle é cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial) Ruy Coppola, juiz do 2º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, São Paulo

Uma mão lava a outra e ambas lavam o rosto

Lula, o Filho do Brasil foi patrocinado e apoiado por um grupo de empresas, a maioria delas com negócios com o governo, que doou 10,8 milhões de reais. AmBev – Em 2005, o BNDES destinou 319 milhões de reais para a empresa de bebidas. Camargo Corrêa – A construtora participa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, tendo recebido, em 2008, 102,7 milhões de reais. CPFL Energia – O controle da distribuidora de energia está dividido entre a Camargo Corrêa, o BNDES e fundos de pensão de estatais. EBX – Os empréstimos feitos pelo BNDES às empresas de Eike Batista ultrapassam 3 bilhões de reais só neste ano. GDF Suez – A empresa faz parte do consórcio responsável pelas obras da hidrelétrica de Jirau e recebeu do BNDES empréstimo de 7,2 bilhões de reais. Grendene – O BNDES aprovou, em 2008, financiamento de 314 milhões de reais para a aquisição total do controle acionário da Calçados Azaléia pela Vulcabrás dos mesmos controladores da Grendene. Hyundai – Em 2007, o governo federal deu uma mãozinha para a implantação da fábrica da montadora em Goiás. Neoenergia – O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) detêm, juntos, 61% da companhia. Em 2008, o BNDES aprovou crédito superior a 600 milhões de reais para a construção de usinas pelo grupo. OAS – Foi uma das financiadoras da campanha de reeleição de Lula. Participa das obras do PAC, tendo recebido, em 2007, 107 milhões de reais. Odebrecht – Venceu em 2007, em parceria com a estatal Furnas, a licitação para a construção da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. O valor do investimento foi definido em 9,5 bilhões de reais, com 75% do total financiado pelo BNDES. Oi – O BNDES aprovou, na semana passada, financiamento de 4,4 bilhões de reais, o maior valor já concedido para uma empresa de telecomunicações. Desde a aquisição da Brasil Telecom (BrT), bancos públicos já aprovaram empréstimos de mais de 11 bilhões de reais ao grupo Oi. O BNDES e a Previ têm participação no bloco de controle da companhia de telefonia. Volkswagen – Tem contrato com o governo para o programa Caminho da Escola para a renovação da frota de ônibus escolares. Em agosto, entregou o primeiro lote de 1 100 veículos, pelo qual recebeu 223 milhões de reais. Fonte: Revista veja.

13 novembro 2009

Evangélicos, esta é uma triste consequencia do voto no PT

Enquanto a população está distraída com a novela da enquete do Senado, a PLC 122/06 é levada à votação apressada, sem passar por pauta.  No dia 10 de novembro, foi dia de susto no Congresso Nacional. Foi repentinamente aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado o PLC 122/06, que estava programado para passar por mais duas audiências nessa comissão. Essas duas audiências agora são desnecessárias, pois a senadora petista Fátima Cleide conseguiu colocar o projeto para votação sem comunicar na pauta normal de votação de hoje. 

Enquanto a bancada evangélica estava elaborando seus argumentos para os debates das audiências e enquanto o Brasil estava distraído com a enquete do Senado e suas desculpas, Fátima Cleide e seus aliados passaram a perna em todos. O sistema automático do Senado, que avisa os assinantes das votações a se realizar, nada comunicou ao Brasil. 

O esquema de Cleide foi tão ardiloso que até mesmo no Senado, os opositores do PLC 122/06 não tinham a mínima consciência de que sua votação ocorreria hoje, descansando tranquilamente na idéia de que havendo mais duas audiências programadas, seria impossível uma votação repentina. 

O PLC 122/06 que foi maliciosamente aprovado hoje contém modificações elaboradas juntamente com o Senado Marcelo Crivella, pois em sua forma anterior o projeto estava enfrentando mais dificuldades para avançar. A fim de facilitar seu avanço, a negociação com Crivella adicionou idosos, deficientes e até evangélicos ao projeto, que mesmo assim continua com sua carga explosiva de favorecimento ao homossexualismo e ameaça de perseguição ao direito de livre expressão contra a conduta homossexual. 

Se o PLC 122/06 for totalmente aprovado no Congresso, pregações contra o homossexualismo cairão na categoria de "incitação à homofobia" e, mesmo sem nenhuma lei semelhante ao PLC 122/06, pastores e padres já estão sendo ameaçados no Brasil. O Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, recebeu uma intimação em 2007 apenas por se opor ao homossexualismo. 

O PLC 122/06 seguirá agora para a Comissão de Direitos Humanos e, se a senadora petista prosseguir nas suas ações "honestas", terça-feira próxima (17 de novembro) haverá mais uma votação surpresa. Mesmo com a população brasileira sendo 99% contra o homossexualismo e mesmo sendo normal que haja debates, é impossível predizer quantos truques na manga Fátima Cleide irá usar para vencer esses "obstáculos". 

Com a ajuda dela, os ativistas homossexuais estão dispostos a usar qualquer manobra para aprovar o PLC 122/06, inclusive adicionando idosos, deficientes e evangélicos e inclusive colocando-o para votação sem pauta e sem a participação democrática de parlamentares que poderiam votar contrariamente aos interesses dos que têm um único objetivo: impor goela abaixo da população a ideologia homossexual. 

Se for realmente aprovada esta lei, em breve poderemos ter pastores e padres na cadeia por criticar a prática homossexual ou simplesmente por ler textos bíblicos considerados homofóbicos.

11 novembro 2009

Para onde vamos?

Por Fernando Henrique Cardoso 

Publicado em O Estado de S.Paulo – coluna Espaço Aberto 
Novembro/2009 

A enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda talvez levem as pessoas de bom senso a se perguntarem: afinal, para onde vamos? Coloco o advérbio “talvez” porque alguns estão de tal modo inebriados com “o maior espetáculo da terra”, de riqueza fácil que beneficia a poucos, que tenho dúvidas. Parece mais confortável fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes. Tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior e ainda por cima melhorou muita coisa. Então, por que e para que questionar os pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei? Só que cada pequena transgressão, cada desvio vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advenha do nosso Príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o País, devagarzinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade, que pouco tem a ver com nossos ideais democráticos. É possível escolher ao acaso os exemplos de “pequenos assassinatos”. Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal ajambrada? Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira “nacionalista”, pois se o sistema atual, de concessões, fosse “entreguista” deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública. Por que anunciar quem venceu a 1 / 3 concorrência para a compra de aviões militares se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental em uma companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas? Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos? Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do “autoritarismo popular” vai minando o espírito da democracia constitucional. Essa supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os “projetos de impacto” (alguns dos quais viraram “esqueletos”, quer dizer, obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Em pauta temos a Transnordestina, o Trem Bala, a Norte-Sul, a Transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no orçamento e minguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo TCU. Não importa: no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: “minha casa, minha vida”; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos. Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo “Brasil-potência”. Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU – contra a letra expressa da Constituição – vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil. Até porque o Presidente já declarou que, em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças), ele resolve sozinho. Pena que tivesse se esquecido de acrescentar “l’État c’est moi”. Mas não se esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender “nosso pré-sal”. Está bem, tudo muito lógico. 2 / 3 Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos alto-fornos do Tesouro. Os partidos estão desmoralizados. Foi no “dedaço” que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os Presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições sobrará um sub-peronismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são “estrelas novas”. Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória, e nossos vorazes, mas ingênuos, capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam. Ora, dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo). Com isso, os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina. No Brasil, os fundos de pensão não são apenas acionistas – com a liberdade de vender e comprar em bolsas –, mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou “privatizadas”. Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o sub-peronismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições. Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde.

MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...