27 setembro 2021

INTRODUÇÃO AO 4⁰ TRIMESTRE DE 2021: A VIDA DO APÓSTOLO PAULO



Graças a Deus, estamos iniciando mais um trimestre de estudos, em nossa Escola Bíblica Dominical. Desta feita, estudaremos um trimestre temático, sobre a vida e o ministério do Apóstolo Paulo. 

 

O comentarista deste trimestre é o renomado pastor Elienai Cabral, nascido em vinte e três de dezembro de 1945, em Mafra - SC, e filho do pastor Osmar Cabral e de Jardelina Cabral. Pr. Elienai Cabral é conferencista internacional, teólogo, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB) e da Casa de Letras Emílio Conde (CPAD). Desde 1985 é comentarista de Lições Bíblicas da CPAD; autor dos livros: Comentário Bíblico de Efésios, Mordomia Cristã, A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios, Comentário Bíblico de Romanos, A Síndrome do Canto do Galo, Josué – Um líder que fez diferença, Parábolas de Jesus e O Pregador Eficaz, todos publicados pela CPAD. Foi membro do Conselho Administrativo da CPAD e por vários mandatos presidiu a Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal (CEADDIF). Atualmente, é o Consultor Doutrinário da CPAD. 

 

O apóstolo Paulo, sem dúvida nenhuma, é o personagem mais importante da história do Cristianismo, depois do próprio Cristo. Foi ele o responsável por sistematizar as principais doutrinas cristãs e expandir o Cristianismo para além das fronteiras da Palestina. 

Não temos informações precisas sobre a data de nascimento do apóstolo Paulo. Mas, a tradição da Igreja romana afirma que ele nasceu no ano 9 d.C. Orlando Boyer, por sua vez, diz no Livro Pequena Enciclopédia Bíblica que foi no ano 1 d.C.

Paulo nasceu na Cidade de Tarso, capital da Cilícia, uma província romana, que fica no atual território da Turquia. Era filho de pais israelitas, descendentes da tribo de Benjamim, a mesma de Saul, que foi o primeiro rei de Israel. Por isso, o seu nome hebraico era Saulo, uma variante de Saul. Paulo era o seu nome romano. Ao contrário do que muitos dizem, o nome de Saulo não foi mudado para Paulo. Saulo era o nome, pelo qual, ele era conhecido na comunidade israelita e Paulo, o seu nome no Império romano. 

 

Os pais de Saulo, eram influentes e pessoas de posses. Isto porque Paulo foi enviado para Jerusalém para estudar a Lei mosaica, com o rabino Gamaliel, um dos mais influentes fariseus da época. Estudar naquela época custava muito caro. Além disso, Saulo era detentor do título de cidadão romano desde o nascimento. Este título era adquirido por uma boa quantia em dinheiro, ou por serviços relevantes prestados ao império.

 

Em Tarso, Saulo também estudou a filosofia grega. Em seus discursos no Livro de Atos e em suas epístolas, vemos várias citações dos filósofos gregos. Saulo também tinha conhecimento do direito romano. Em seus depoimentos a Festo, Félix e Agripa, isso fica bem evidente. O rei Agripa, ao ouvir o longo discurso de Paulo em sua própria defesa, exclamou: 

– Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!

 

O Espírito Santo usou todo o arcabouço religioso, cultural e acadêmico de Saulo, para torná-lo o apóstolo dos gentios. Paulo empreendeu três viagens missionárias pelo mundo conhecido da sua época, plantando Igrejas, discipulando e formando  novos obreiros. 

 

Paulo também foi muito usado pelo Espírito Santo na formação do Novo Testamento. Treze ou catorze (pois alguns consideram que ele escreveu também a Epístola aos Hebreus) dos vinte e sete livros do Novo Testamento foram escritos por ele. Paulo escreveu as Epístolas: aos Romanos, as duas epístolas aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, 1 e 2 aos Tessalonicenses, 1 e 2 a Timóteo, a Tito e a Filemon.


Segue abaixo, um pequeno resumo das treze lições deste trimestre: 


Lição 1 - O Mundo do Apóstolo Paulo

Na primeira lição estaremos o mundo do apóstolo Paulo em três aspectos: 

1. Os detalhes da vida de Paulo no império romano;

2. O aspecto cultural do apóstolo Paulo, no domínio do grego Koiné, na diversidade religiosa e filosófica, da cultura grega;

3. O aspecto religioso e a ligação de Saulo com a descendência e religião judaica. 

Estes três aspectos contribuíram muito para a propagação do Evangelho, tanto aos judeus quanto aos gentios. 

 

Lição 2 - Saulo de Tarso: o Perseguidor da Igreja

Esta lição destaca a vida de Saulo como grande perseguidor da Igreja, antes de conhecer a Cristo. Em Damasco e Jerusalém, com autorização das autoridades religiosas, Saulo empreendeu uma implacável caçada aos cristãos, arrastando homens e mulheres pelas ruas e conduzindo-os às prisões. Ele foi um dos responsáveis pela morte de Estevão. Vemos nesta lição que a perseguição contra a Igreja é, na verdade, uma perseguição contra o próprio Jesus. 


Lição 3 - A Conversão de Saulo de Tarso

Nesta lição, temos os detalhes da conversão de Saulo, o implacável perseguidor dos Cristãos, a Cristo. A conversão de Saulo foi um ato da Graça de Deus, pois, o próprio Jesus tomou a iniciativa de ir ao seu encontro, no caminho de Damasco, quando ele ia em busca de cristãos, para levá-los à prisão. Vemos também nesta lição que, a conversão do homem começa no arrependimento e prossegue pela transformação do seu caráter. Saulo nunca mais foi o mesmo, após o encontro com o Senhor.  No processo de conversão, o Espírito Santo transforma o intelecto, as emoções e as vontades do ser humano. 

 

Lição 4 - Paulo: a Vocação para Ser Apóstolo

Nesta lição falaremos sobre o chamado de Paulo para ser apóstolo. Paulo não conviveu com Jesus e não fez parte do colégio dos doze apóstolos. Mas, ele foi chamado pelo próprio Jesus para ser apóstolo. Esta chamada teve início na presciência de Deus, que é o atributo divino, pelo qual, Ele conhece o futuro antecipadamente. A visão do Cristo ressurreto mudou completamente a vida de Saulo. Depois, o deserto da Arábia, onde ele era totalmente desconhecido, foi a escola de Deus para prepará-lo para o apostolado. 


Lição 5 - Jesus Cristo, e este Crucificado — A Mensagem do Apóstolo.

O cerne da mensagem de Paulo era o Cristo crucificado ou a cruz de Cristo. A ideia de alguém morrer crucificado para salvar os outros era considerada um escândalo para os judeus e loucura para os gregos. Mas Paulo, não obstante, todo o seu conhecimento da Lei mosaica e da filosofia grega, não se ocupava com estes temas em suas pregações. As palavras chaves da sua pregação eram o Cristo crucificado e o Cristo ressurreto. O resumo da mensagem pregada por Paulo era: "Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio a este mundo para morrer pelos pecadores, dos quais eu sou o principal."


Lição 6 - Paulo no Poder do Espírito

Esta lição destaca o aspecto pentecostal do ministério do apóstolo Paulo. Paulo escrevendo aos Coríntios, disse quea sua mensagem não consistia em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Poder do Espírito Santo.” 

De fato, as suas viagens missionárias foram conduzidas pelo Espírito Santo. Houve lugares que ele foi, obedecendo à orientação do Espírito Santo e houve lugares, que o Espírito não permitiu que ele fosse. Onde ele passava, o Espírito Santo operava sinais e maravilhas através dele. 

Paulo teve o cuidado de esclarecer aos cristãos de Éfeso e também a Apolo, sobre a pessoa e a obra do Espírito Santo. Depois, escrevendo a Timóteo, sobre os requisitos para o episcopado, Paulo falou que o bispo deve ser cheio do Espírito Santo. 


Lição 7 - Paulo: o Plantador de Igrejas

Paulo era um dos doutores da Igreja de Antioquia, junto com Barnabé e outros. Em uma reunião de oração e jejum, o Espírito Santo ordenou que a Igreja os separasse para uma obra que Ele havia chamado. A partir daí, a Igreja os despediu para a obra missionária. Paulo e Barnabé seguiram pelo mundo pregando nas sinagogas e nas praças e plantando Igrejas. 

Refletiremos também nesta lição sobre as características do plantador de Igrejas e os seus desafios no mundo atual.


Lição 8 - Paulo: o Discipulador de Vidas

Falaremos nesta lição sobre o trabalho do apóstolo Paulo como discipulador. O método de discipulado do apóstolo Paulo consistia em primeiro pregar aos pecadores e, em seguida, ensiná-los de forma sistematizada as Doutrinas Cristãs. 

Deve haver, por parte da liderança da Igreja, um equilíbrio entre a pregação evangelística aos pecadores e o discipulado aos crentes. O evangelismo busca as pessoas para Cristo, com a pregação do Evangelho. O discipulado, por sua vez, fornece as bases da Doutrina Cristã, para que a pessoa conheça, de fato, a Cristo e se torne um verdadeiro discípulo do Senhor. 


Lição 9 - Paulo e sua Dedicação aos Vocacionados

Paulo tinha uma preocupação enorme com a escolha e formação de novos obreiros, que pudessem dar continuidade aos trabalhos por ele iniciados. Não à toa, ele escreveu as cartas pastorais a Timóteo e a Tito, pastores mais jovens, que eram seus cooperadores, dando-lhes orientações muito importantes para o exercício do ministério pastoral. Paulo sabia que o seu martírio era iminente, pois, a perseguição à Igreja, principalmente aos líderes, era intensa. 

Em seu discurso emocionado de despedida aos anciãos da Igreja de Éfeso, pouco tempo antes da sua prisão, Paulo fez importantes recomendações a eles, em relação à Igreja, para depois da sua partida. Paulo alertava constantemente aos novos obreiros acerca dos perigos representados pelos judaizantes e gnósticos. Fica aqui uma grande lição para os pastores mais antigos, para prepararem obreiros mais novos para os sucederem na liderança da Igreja, pois, não somos eternos. 


Lição 10 - Paulo e seu Amor pela Igreja

Nesta lição, abordaremos o amor que Paulo nutria pela Igreja de Cristo. Paulo dedicava um amor de pai para filho, a todas as Igrejas. Escrevendo aos Gálatas, Paulo disse que sofria por eles “as dores de parto”, até que Cristo fosse gerado neles (Gl 4.19). O amor, a fé e a esperança são virtudes que aparecem sempre juntas nos escritos de Paulo. (1 Co 13.13; 1 Ts 1.3). No capítulo 13 da primeira Epístolas aos Coríntios, Paulo nos ensina que o amor é superior a todos os dons espirituais. Devemos seguir o exemplo de Cristo amar a Igreja do Senhor, nos doando por ela. 


Lição 11 - O Zelo do Apóstolo Paulo à Sã Doutrina

Estudaremos nesta lição, o zelo do apóstolo Paulo pela Sã Doutrina. Aliás, a expressão “Sã Doutrina” é um conceito de Paulo no Novo Testamento  (2 Tm 4.3-4) e se refere a todo o ensino dos apóstolos. Falaremos nesta lição sobre os conceitos de ortodoxia e heterodoxia. A ortodoxia é a doutrina que é coerente com os ensinos de Cristo e dos seus apóstolos. A heterodoxia é o oposto disso. São doutrinas de homens e de demônios. 

Falaremos ainda nesta lição sobre as ameaças e corrupção doutrinárias nos dias de Paulo, que eram as fábulas e genealogias intermináveis dos judaizantes, os cultos aos anjos, os costumes pagãos, o gnosticismo, etc. Por último, veremos que a Igreja é a guardiã da Sã Doutrina, ou a coluna e firmeza da verdade, nas palavras do apóstolo Paulo. O maior antídoto contra as heresias é o ensino sistemático da Palavra de Deus, principalmente, a Escola Bíblica Dominical, Escola Bíblica de Obreiros e Simpósios doutrinários. 


Lição 12 - A Coragem do Apóstolo Paulo diante da Morte

O apóstolo Paulo, durante a sua vida, tinha plena consciência de que é inerente ao cristão, padecer por Jesus. Ele dizia que “trazia no corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gl 6.17). Estas marcas se referiam aos açoites e sofrimentos que ele passou pelo Evangelho. 

Paulo também vivia em constante expectativa de que poderia morrer a qualquer momento por causa do Evangelho. Mas, ele tinha plena consciência de que a morte não era o fim para o cristão e, por isso, tinha coragem para enfrentar as ameaças de morte. 

Falaremos por último nesta lição, sobre as acusações mentirosas contra ele apóstolo Paulo e sobre a sua prisão no templo de Jerusalém. Paulo era acusado falsamente pelos judeus de ensinar aos judeus que viviam entre os gentios, a violarem a lei de Moisés e a não circuncidarem os seus filhos. Entretanto, mesmo que isso não representasse nada para a Salvação, não era isso que Paulo ensinava. Quando Paulo chegou ao Templo em Jerusalém e foi reconhecido pelos judeus, quase foi linchado. Só escapou, porque o comandante do Exército, Cláudio Lísias, mandou algemar Paulo, retirou-o imediatamente do local e o conduziu à Fortaleza Antonia, quando descobriu que se tratava de um cidadão romano. 


Lição 13 - A Gloriosa Esperança do Apóstolo Paulo

Nesta última lição, falaremos sobre a esperança gloriosa que Paulo tinha de em breve partir e estar com o Senhor. Segundo Paulo, isso é incomparavelmente melhor do que permanecer neste mundo, mesmo servindo a Deus e fazendo a Sua Obra. 

Falaremos sobre a consciência que Paulo tinha diante da morte. O  Espírito Santo já havia revelado a Paulo que a sua partida estava próxima. Ele estava preso, quando escreveu a segunda carta a Timóteo e sabia que seria executado. Mas, ele não se desesperou diante da morte e a enxergava como uma oferta a Deus. 

Trataremos da doutrina de Paulo sobre a vinda do Senhor. A lição fala também a respeito das duas fases da vinda do Senhor: O arrebatamento da Igreja e manifestação de Cristo, e sobre a grande tribulação. Por último, falaremos a respeito do significado da expressão "tempos e as estações" até a volta do Senhor. 

Nestes tempos trabalhosos, que a Igreja do Senhor atravessa, com a multiplicação da iniquidade, o esfriamento do amor e a proliferação de falsos mestres e falsos ensinos, a vida e o ministério do apóstolo Paulo tem muito a nos ensinar. 


Bons estudos! 


Deus os abençoe, 


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Pb. Weliano Pires


24 setembro 2021

JERUSALÉM É CERCADA E LEVADA CATIVA


O cativeiro babilônico foi o capítulo mais triste da história do Reino do Sul. A cidade de Jerusalém foi cercada e destruída pelo poderoso exército de Nabucodonosor, rei da Babilônia e o seu povo foi levado prisioneiro, ficando apenas alguns idosos, deficientes e miseráveis. 

Na verdade, aconteceram três invasões babilônicas no Reino de Judá. A primeira delas foi em 605 a.C., quando Jeoaquim foi deposto (2 Rs 24.1-24; 2 Cr 36.5-7). Foi nessa invasão que Daniel e os seus companheiros, Hananias, Misael e Azarias foram levados cativos para a Babilônia. A segunda invasão aconteceu em 597 a.C. Nesta ocasião, o rei Joaquim foi deposto e levado para a Babilônia (2 Rs 24.10-14). A terceira e última invasão ocorreu em 586 a.C. durante o reinado de Zedequias, culminando na destruição total da cidade.


1. A destruição da Cidade Santa e do Templo. A cidade Jerusalém já estava fragilizada, pois, desde o reinado de Manassés vinha sofrendo investidas dos egípcios, dos assírios e dos babilônios. Nesta última invasão, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo, que foi totalmente saqueado e em seguida queimado. 

A cidade de Jerusalém, que havia sido imponente e gloriosa nos dias de Salomão, agora achava-se totalmente destruída e o seu povo foi levado para o cativeiro. O Templo do Senhor, construído com muito esplendor por Salomão, onde a Glória de Deus se manifestara, foi queimado e reduzido a escombros. 

Este é o trágico fim daqueles que, mesmo sendo o povo de Deus, se entregaram a todo tipo de pecado. Mesmo sendo constantemente alertados pelos profetas, não lhes deram ouvidos. 


2. A matança, o cativeiro, a peste e a pobreza. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreveu os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixou de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado. 

Em linguagem poética, Jeremias escreveu as suas lamentações, relatando o terrível sofrimento do povo que ficou em Jerusalém. Ele relatou que "os que morreram à espada foram mais ditosos, do que morreram de fome, pois estes morreram lentamente." As mães cozinhavam os próprios filhos para comerem; as pessoas vagavam como cegos, pelas ruas destruídas, sobre corpos empilhados. 

Todo cenário pós guerra é desolador, mas, o de Jerusalém foi um dos piores, pois, a crueldade daquela época não tinha limites. Não havia a convenção de Genebra e as leis de guerra como hoje. Os invasores não tinham limites. 


3. A esperança profetizada. Em suas lamentações, Jeremias descreveu todo o cenário horripilante que ele viu e lamentou, profundamente, o que acontecera ao seu povo. Jeremias fez questão de lembrar que a culpa de tudo aquilo era do próprio povo, que havia se afastado de Deus e não dera ouvidos aos profetas.  

Entretanto, Jeremias destacou que as misericórdias do Senhor não tem fim, são novas a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos (Lm 3.22,23). Depois, ele profetizou o fim do cativeiro, trazendo esperança àquele povo que atravessava os horrores da destruição da cidade: "Ó cidade de Sião, o seu castigo terminará; o Senhor não prolongará o seu exílio." (Lm 4.22). 

Por último, no capítulo 5, o profeta faz uma oração de arrependimento, confissão de pecados e súplicas ao Senhor pela libertação do seu povo. 

Nós, os cristãos, também sofremos aflições, tribulações e perseguições neste mundo de horror. Mas, a nossa esperança está em Jesus Cristo, nosso Senhor, que em breve virá nos buscar e todo sofrimento cessará. 


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Pb. Weliano Pires

23 setembro 2021

A OBSTINAÇÃO DE ZEDEQUIAS E SUA QUEDA


Zedequias era um vassalo da Babilônia no território de Judá. Ele teimava em não aceitar que o jugo da Babilônia era uma permissão de Deus a Israel, por causa do pecado. 

Mesmo sendo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias preferiu dar ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor.


1. A teimosia de Zedequias. Zedequias sabia que Jeremias falava a verdade. Ele via que, os acontecimentos anteriormente previstos por ele, se cumpriam. Mesmo assim, insistiu em agir por sua própria conta, contra as orientações vindas de Deus. 

Além de não ouvir o que dizia o profeta Jeremias, Zedequias lhe fez ameaças, tentando intimidá-lo. Não adiantou, pois, Jeremias era um homem de Deus, que não profetizava para agradar aos homem e sim a Deus.  

A Palavra de Deus nos recomenda: "Se hoje ouvirdes a minha voz, não endureçais o vosso coração". (Hb 3.15). A obstinação do ser humano contra as advertências de Deus, fatalmente o levará à ruína. Qualquer pessoa que entra por caminhos tortuosos e se perde, certamente não foi por falta de aviso, pois, Deus sempre usa alguém para alertar. 


2. Surdos aos avisos dos profetas. O orgulho de Zedequias o levou à ruína. O país já havia sido dominado pelos babilônios há muito tempo. Eles já haviam, inclusive, trocado o rei de Judá duas vezes: depuseram Joaquim e Joaquim. Colocaram Zedequias como um rei subordinado a eles, trocando-lhe até o nome, que antes era Matanias. 

Mas ele insistia em fechar os ouvidos para as advertências dos profetas Jeremias e Ezequiel, que recomendavam a rendição a Babilônia, pois isso vinha de Deus. Jeremias o alertou de que, se ele se rendesse, preservaria a sua integridade e da sua família. Os falsos profetas, no entanto, diziam o contrário. Falavam o que o rei queria ouvir e não a verdade. Diziam que Deus jamais iria permitir a destruição de Jerusalém, pois lá estava o Templo do Senhor.  

Esta situação se parece muito com os dias de hoje, onde se profetizam bençãos e prosperidade no atacado, inclusive para ímpios e rebeldes, com o intuito de agradar e obter vantagens. Pouco se vê, no entanto, profecias denunciando o pecado, convocando ao arrependimento, ou alertas de juízos de 


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Pb. Weliano Pires


22 setembro 2021

O DECLÍNIO ESPIRITUAL DE JUDÁ



Entre a morte de Josias, que foi o último rei do Sul que temeu a Deus, e o cativeiro de Judá, passaram-se vinte e três anos. Após a morte de Josias, o povo caiu novamente nos pecados da idolatria, assassinatos, corrupção e injustiças sociais. Deus levantou profetas para denunciar estes pecados e exortá-los ao arrependimento, mas não foram ouvidos. 

1. As advertências dos profetas. Os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Mas, apesar de todos os avisos e advertências dos profetas, os reis e o povo não deram ouvidos aos profetas. 

O profeta Jeremias foi o que mais alertou os reis desse período. Jeremias era sacerdote de Anatote e filho de Hilquias. Foi chamado por Deus, ainda muito jovem, para ser profeta, recebeu ordem de Deus para não se casar ou ter filhos, pois, o julgamento de Judá era iminente. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro.

Jeremias é conhecido como o profeta das lágrimas, devido às suas lamentações pela dor do seu povo. Jeremias teve poucos amigos e enfrentou muitas lutas com falsos profetas, que entregavam mensagens de prosperidade, quando Deus falava de julgamento. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos. Os profetas Ezequiel, Daniel e Habacuque  eram mais jovens e profetizaram durante o cativeiro. 

Em nossos dias não é diferente. Pregadores que proclamam a Palavra de Deus com fidelidade não são ouvidos. As pessoas preferem ouvir falsos profetas que pregam prosperidade e mensagens de auto ajuda. Nos congressos, pregadores da verdade, que tem vida com Deus, não são convidados para pregar, salvo em raríssimas exceções. 

2. Previsão dos acontecimentos que levaram Judá ao exílio. Por ordem de Deus, Jeremias mandou Baruque escrever as suas profecias em um livro e depois as lesse no templo diante de todo o povo. Quando viu esta escritura, o rei Jeoaquim cortou o rolo e lançou-o no fogo. Deus mandou Jeremias escrever outro rolo, por meio de Baruque, com mais ameaças de cativeiro. 

Quando Zedequias assumiu, também não deu ouvidos às palavras de Jeremias, mas, pediu que Jeremias orasse por ele. Jeremias foi acusado de traidor e de estar fugindo para se aliar aos inimigos, porque ele recomendava a submissão aos babilônios. Por isso foi preso e lançado em um calabouço. Ebede-Meleque, um etíope, oficial do rei Zedequias intercedeu por Jeremias e o rei o libertou. Quando Jeremias chegou à presença do rei, este lhe perguntou se havia alguma mensagem de Deus. Jeremias fez o rei jurar que não o mataria e o rei jurou. 

De novo, Jeremias o aconselhou a se render ao rei de babilônia, que ele não seria morto e a cidade seria poupada, pois este cativeiro era ordem de Deus. Mas, o rei Zedequias, com medo dos judeus que já haviam fugido e se juntado aos babilônios, não deu ouvidos às palavras de Jeremias. Quando o exército da Babilônia entrou em Jerusalém, Zedequias tentou fugir, mas foi capturado e levado à presença do rei da Babilônia. Chegando lá, viu os seus filhos serem mortos e depois teve os seus olhos arrancados. 

3. Motivos que levaram Judá ao cativeiro. Conforme já falamos, desde a morte de Josias, Judá caiu em completo declínio espiritual. A obstinada desobediência da liderança judaica, a idolatria e vários pecados abomináveis foram cometidos contra Deus: os assassinatos de inocentes, a corrupção generalizada, injustiça social, a não observância do ano sabático e os assassinatos muitos dos profetas foram os principais motivos que levaram Judá do cativeiro. O ano sabático era o ano final em um ciclo de sete anos. Neste ano, os campos deveriam ficar sem sem cultivo, para a terra descansar. Também deveriam cuidar dos pobres e dos animais, perdoar  dívidas e libertar os escravos israelitas.

O cativeiro não aconteceu sem aviso prévio. Deus usou vários profetas para alertar os reis deste período e o povo a abandonarem os seus pecados e se voltarem para Deus. Infelizmente, não lhe deram ouvidos e caíram na apostasia. Em nossos dias também, muitas pessoas cometem o mesmo erro. Recusam-se a ouvir a Palavra de Deus e dão ouvidos a falsos profetas que se vendem para massagear o ego de ímpios com palavras mentirosas. 


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Pb. Weliano Pires

21 setembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 13: O CATIVEIRO DE JUDÁ


Na lição passada, falamos sobre o reinado de Josias, que foi o último rei bom do Reino do Sul. Por sua piedade, Josias conseguiu adiar o juízo de Deus que havia sido prometido por Deus, por causa das impiedades de Manassés e Amon, seus antecessores. No final do reinado de Josias, Egito estava em guerra contra a Babilônia. Faraó Neco II, rei do Egito, foi até a região do rio Eufrates, para tentar ajudar os assírios. O rei Josias não tinha nada a ver com esta guerra, mas considerou as manobras do rei do Egito como uma ameaça ao seu reino, e tentou enfrentá-lo. Mesmo sendo advertido pelo rei do Egito de que a guerra não era contra ele, Josias não recuou e acabou sendo morto. (2 Cr 35.20-24).

Após a morte de Josias, o povo escolheu Joacaz, seu filho como rei (2 Cr 36.1). Joacaz reinou apenas três meses e foi destronado pelo rei do Egito, que nomeou a Eliaquim, que significa “Deus eleva”, irmão de Joacaz, como rei e mudou o seu nome para Jeoaquim, que significa "Yahweh estabeleceu”. Joacaz foi levado prisioneiro para o Egito. 

Jeoaquim reinou onze anos e fez o que era mau aos olhos do Senhor. Durante o reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor cercou Jerusalém e ele tornou-se vassalo da Babilônia por três anos. Depois, Nabucodonosor o levou prisioneiro para a Babilônia, deixando em seu lugar, o seu filho Joaquim, como vassalo da Babilônia em Judá. Joaquim também foi ímpio. Reinou apenas três meses e foi deposto pelo rei da Babilônia, que deixou em seu lugar, Matanias, seu tio, a quem deu o nome de Zedequias. 

Nesta última lição, falaremos sobre o reinado de Zedequias que se rebelou contra o rei de Babilônia, causando um novo cerco a Jerusalém, que durou dezoito meses, e resultou na queda definitiva de Jerusalém e no cativeiro babilônico, em 586 a.C. 

O primeiro tópico trata do declínio espiritual de Judá. Os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Jeremias, foi o principal profeta deste período. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos. 

O segundo tópico, fala sobre a obstinação do rei Zedequias e a sua queda. Mesmo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias deu ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor. Foi perseguido e capturado, Viu os próprios filhos serem assassinados e depois teve os olhos furados. 

O terceiro tópico fala sobre o cerco e cativeiro de Jerusalém. Inicialmente, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreve os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixa de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado. 

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Pb. Weliano Pires

20 setembro 2021

REVISÃO DAS LIÇÕES DO 3º TRIMESTRE DE 2021



Com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. Desta feita estudamos o tema: O plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da nação — As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. 

É muito importante, na última lição fazermos uma revisão geral dos assuntos estudados, para o nosso aluno recapitular e relembrar o conteúdo das lições. Neste texto faço um pequeno resumo das treze lições estudadas durante este trimestre.

LIÇÃO 1: A ASCENSÃO DE SALOMÃO AO REINO E A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

No primeiro tópico, falando sobre a sabedoria de Salomão, falamos sobre a virtude de Salomão ao fazer o seu pedido a Deus por sabedoria. Poderia ter pedido riquezas ou a morte dos seus inimigos, mas preferiu ser sábio. 

No segundo tópico, falamos sobre a consolidação do poder de Salomão. Discorremos sobre a glória  e riquezas do reino salomônico no auge do poder. Por último,  analisamos as concessões indevidas que ele fez, que pouco a pouco foram corrompendo-lhe o coração e o levaram à idolatria e a outros pecados.

No terceiro e último tópico, falamos sobre a construção do templo. Salomão tinha o nobre propósito de edificar a casa do Senhor, cuja incumbência recebera do seu pai, Davi. Salomão construiu o templo com materiais de altíssima qualidade, pois, era para Deus e ele entendia que para Deus devemos fazer o melhor que podemos. Falamos também sobre as duas manifestações da Glória do Senhor no templo, quando os sacerdotes introduziram a arca e quando Salomão inaugurou o templo. 

LIÇÃO 2 - O REINO DIVIDIDO: JEROBOÃO E ROBOÃO. 

No primeiro tópico da lição falamos sobre as principais causas da divisão do reino, que foi a insatisfação generalizada do povo com os pesados tributos impostos por Salomão e a intransigência do seu filho Roboão. A insatisfação popular foi somente um detalhe, pois, a divisão das tribos era plano de Deus, por causa da idolatria de Salomão. 

No segundo tópico, falamos sobre os principais erros de Roboão. Ele repetiu os erros do seu pai Salomão, agindo com intransigência e autoritarismo. Inicialmente, ele ouviu a reclamação do povo e em seguida ouvir os conselhos dos anciãos e dos jovens, antes de tomar uma decisão. Mas, no momento de decidir o que fazer, ele preferiu o mal conselho dos jovens. Isso causou uma revolta generalizada e dez tribos seguiram a Jeroboão e fizeram dele o primeiro rei do Norte. 

No terceiro tópico, falamos sobre o reinado de Jeroboão. Ele era da tribo de Efraim, a segunda mais populosa de Israel, depois da tribo de Judá. Quando Jeroboão se estabeleceu no reino, não havia templo nem sacerdotes nas dez tribos, pois, o templo ficara em Jerusalém, que pertencia ao reino do Sul. Jeroboão teve medo que o povo ao subir para Jerusalém, sentisse saudade da unidade nacional e se unisse a Roboão. Jeroboão construiu altares com bezerros de ouro, nas duas extremidades do reino do Norte, Dã e Betel. Essa idolatria de Jeroboão fez com que Deus exterminasse a sua descendência (1 Rs 14.7-16).

LIÇÃO 03: ACABE E O PROFETA ELIAS

No primeiro tópico falamos sobre o casamento de Acabe com Jezabel. Falamos também sobre as consequências de uma má escolha. Por último, falamos sobre algumas atrocidades cometidas pelo casal Acabe e Jezabel. 

No segundo tópico abordamos o surgimento do profeta Elias, um profeta do povoado de Tisbe, na região de Gileade. Elias confrontou, corajosamente, o rei Acabe, profetizando que haveria uma grande seca no país e que, só voltaria a chover, quando ele profetizasse de novo. Falamos sobre as consequências dolorosas, de se obedecer a Deus no meio dos ímpios. Por último, falamos sobre o cuidado de Deus para com aqueles que defendem incondicionalmente a verdade e para com aqueles que crêem na provisão divina. Deus cuidou de Elias e cuidou também da viúva de Sarepta, que o abrigou em sua casa. 

LIÇÃO 04: ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL

No primeiro tópico falamos sobre o desafio de Elias aos profetas de Baal e Aserá, no Monte Carmelo. Devido à apostasia e idolatria generalizadas, o zelo de Elias o colocou em confronto com os falsos profetas. Elias lhes fez um desafio ousado: somente o Deus que respondesse com fogo deveria ser adorado.

No segundo tópico, falamos sobre a oração de Elias. Antes de orar, Elias fez os preparativos para o milagre acontecer: consertou o altar, juntando doze pedras, representando as doze tribos de Israel; cavou um rego ao redor do altar e mandou enchê-lo de água. Depois, Elias fez uma oração curta e confiante, falando para Deus que fizera tudo segundo a Palavra de Deus e com o objetivo de fazer o povo crer que só o Senhor é Deus. A resposta de Deus com fogo, mostrou a sua misericórdia, dando a Israel mais uma oportunidade para reconhecer que só Ele é Deus e abandonar a idolatria.

No terceiro tópico, falamos da ida de Elias ao Monte Horebe, após receber ameaças de morte, vindas de Jezabel. Os feitos e os confrontos de Elias com Acabe, Jezabel e os falsos profetas, o levaram à exaustão. O cansaço e esgotamento de Elias o levaram a pedir para morrer. Entretanto, ele não tentou suicídio, mas pediu para Deus lhe tirar a vida. Diante do pedido para morrer, a resposta de Deus foi de cuidado e acolhimento. Deus lhe deu forças, encorajando-o para novas missões.

LIÇÃO 05: O REINADO DE ACAZIAS

No primeiro tópico, falamos sobre o reinado de Acazias, que era filho do casal Acabe e Jezabel e seguiu os passos dos seus pais na idolatria. O destaque do seu reinado foi que ele sofreu uma queda da sacada do palácio e adoeceu gravemente. Diante desse quadro, Acazias enviou mensageiros, para consultar a Baal Zebube, deus de Ecrom, para saber se ele sararia daquela enfermidade. Falamos por último, sobre o deus adorado por Acazias, que era Baal Zebube e sobre as más influências de Acabe e Jezabel sobre Acazias. 

No segundo tópico falaremos sobre mais um desafio do profeta Elias à adoração a Baal. A atitude de Acazias, mandando consultar uma divindade pagã para saber se sararia de uma enfermidade, afrontou profundamente o Deus de Israel. Deus mandou, então, o profeta Elias ao encontro dos mensageiros de Acazias e entregar uma sentença de morte ao rei.

No terceiro tópico, falamos da doença e morte de Acazias. Vimos a determinação e coragem de Elias ao pronunciar fielmente a sentença que Deus ordenara ao rei. Destacaremos ainda outras qualidades do profeta Elias.

LIÇÃO 06: O PROFETA ELIAS E ELISEU, SEU SUCESSOR

No primeiro tópico falamos sobre os momentos finais do ministério de Elias e a sua despedida de Eliseu. Elias fez grandes realizações durante o seu ministério, mas, chegou a hora de passar o ministério para outro. Elias escolheu e preparou o seu sucessor, conforme a orientação de Deus. O SENHOR já havia lhe dito que Eliseu seria o seu sucessor. O importante não é como começamos o ministério e sim como terminamos. 

No segundo tópico falamos sobre o pedido feito por Eliseu a Elias. Eliseu teve uma grande oportunidade para fazer um pedido, antes que Elias fosse arrebatado ao Céu e pediu que houvesse porção dobrado do Espírito que estava sobre Elias sobre ele. Eliseu sabia que seria o sucessor de Elias, mas, nunca quis antecipar isso e serviu a Elias com fidelidade até o último momento da sua vida. Eliseu se inspirou em Elias e o acompanhou até o último momento, para não receber o seu pedido. 

No terceiro tópico falamos sobre a capa de Elias. Após o pedido de Eliseu, Elias foi arrebatado ao Céu e a sua capa caiu e Eliseu a pegou. A partir daquele momento, Eliseu feriu as águas do Rio Jordão com a capa de Elias e perguntou: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Imediatamente as águas se abriram e ele passou. A capa de Elias representava a legitimidade do ministério de Eliseu. 

LIÇÃO 07: O MINISTÉRIO DE ELISEU

No primeiro tópico, falamos sobre o milagre da provisão de água para três exércitos, sem que houvesse chuvas. Jorão, filho de Acabe, reinava em Israel. Moabe, que havia sido subjugada durante o reinado do seu pai, se revoltou e o rei Jorão formou uma coalizão com mais dois reis para derrotá-los. Porém, estavam em um período de seca e eles estavam sem água para o exército e para os cavalos. Seriam facilmente derrotados. Deus usou o profeta Eliseu para providenciar água e salvá-los.

No segundo tópico, falamos sobre o aumento do azeite de uma viúva de um dos filhos dos profetas. A mulher estava desesperada após a morte do marido, que havia deixado dívidas e os seus filhos seriam levados como escravos. Ela procurou Eliseu e ele mandou que ela pegasse vasos emprestados e os enchesse com o azeite que ela tinha, que se multiplicou até encher todos os vasos disponíveis. 

No terceiro tópico falamos sobre o veneno que foi retirado da panela. Eliseu ordenou que um dos filhos dos profetas preparasse uma sopa para os alunos da escola de profetas. Porém, o moço não conhecia muito de plantas e escolheu uma planta venenosa. Eliseu quando soube, ordenou que jogassem farinha na panela e foi neutralizado o efeito do veneno. 

LIÇÃO 8: NAAMÃ É CURADO DA LEPRA

No primeiro tópico, falamos sobre Naamã como um comandante militar honrado, devido às muitas batalhas que ele vencera. Entretanto, a lepra o deixava vulnerável e o afligia. Uma adolescente que era prisioneira de guerra e servia em sua casa, testemunhava o sofrimento do seu senhor e falou à sua senhora que o profeta Eliseu poderia curá-lo da lepra. Naamã relatou o caso ao rei da Síria e este enviou uma carta ao rei de Israel, para que ele “curasse ao seu general”. O rei de Israel viu neste pedido, um pretexto para uma guerra.

No segundo tópico, falamos dos detalhes da cura de Naamã. Após a carta do rei da Síria ao rei de Israel, atemorizado, rasgou as suas vestes. Eliseu mandou que Naamã viesse ter com ele, para que ele soubesse que havia Deus em Israel. Naamã preparou a sua cavalaria, encheu-se de presentes e foi ter com Eliseu, achando que seria recebido com honrarias. Antes que ele chegasse, Eliseu mandou um recado para que ele mergulhasse sete vezes no Rio Jordão. Naamã ficou irritado e quis voltar para a sua terra, mas, os seus servos o convenceram a fazer o que o profeta mandou. O milagre aconteceu! Naamã ofereceu presentes a Eliseu, mas o profeta os recusou. 

No terceiro tópico, falamos sobre Geazi, o moço de Eliseu, que foi acometido de lepra. Ele não se conformou com o fato do profeta recusar os presentes de Naamã e, sem que Eliseu soubesse, foi atrás de Naamã. Quando o alcançou disse que Eliseu havia mudado de idéia e inventou uma mentira, dizendo que Eliseu precisaria de um talento de prata e duas mudas de roupas. Naamã, agradecido pela cura, deu não apenas um, mas dois talentos de prata  e duas mudas de roupas. Geazi guardou os presentes e foi-se a Eliseu como se nada tivesse acontecido. Mas, Deus revelou tudo a Eliseu e ele então falou para Geazi que, a lepra de naamã passaria para ele. E assim aconteceu. 

LIÇÃO 9: O REINADO DE JOÁS

No primeiro tópico, falamos do livramento de morte que Deus deu a Joás, quando a sua avó Atalia matou os descendentes da família real de Judá e usurpou o trono. Deus havia prometido a Davi, que nunca faltaria sucessor no trono dele, pois, através da sua descendência viria o Messias. Então, mesmo em tempos de muita impiedade, Deus preservou a família real de Davi. 

No segundo tópico, falamos do período de fidelidade do rei Joás. Enquanto o sacerdote Joiada era vivo, Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor. Uma das suas primeiras ações foi o reparo do templo. Destacamos neste tópico a fidelidade dos tesoureiros na arrecadação das ofertas para a  reforma do templo. 

No terceiro tópico falamos do declínio e final do reinado de Joás. Após a morte do sacerdote Joiada, que foi o seu tutor e responsável por sua ascensão ao trono, Joás se entregou à idolatria. O profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, ousou repreendê-lo e foi morto pelo rei. O juízo de Deus contra ele não tardou. Deus suscitou o exército da Síria contra ele. Ferido, Joás fugiu e foi morto pelos seus servos. 

LIÇÃO 10: O CATIVEIRO DE ISRAEL - REINO DO NORTE

No primeiro tópico, falamos sobre o cerco de Samaria pelos assírios, a prosperidade de Israel sob o reinado de Jeroboão II, a prisão de Oséias e as advertências dos profetas Oséias e Amós, contras as injustiças e a idolatria durante este período. O rei Oséias já havia sido dominado pela Assíria e resolveu buscar a ajuda do Egito para interromper os pagamentos dos tributos. Então, os assírios o prenderam, invadiram Samaria e levaram o povo prisioneiro para a Assíria. 

No segundo tópico, falamos sobre os principais pecados do povo, que causaram o cativeiro, que foram a idolatria e as injustiças praticadas contra os pobres. A situação estava tão crítica que até os sacerdotes, em conluio com governantes ímpios, extorquiam o povo. 

No terceiro tópico, falamos das ocupações de estrangeiros no território de Samaria, por ordem do rei da Assíria. Houve uma miscigenação geral e sincretismo religioso. A partir daí, os samaritanos eram considerados gentios e os judeus não mais se comunicavam com eles. Jesus, no entanto, veio quebrar esta barreira, quando conversou com a mulher samaritana, no Poço de Jacó.

LIÇÃO 11: O REINADO DE EZEQUIAS

No primeiro tópico, falamos do justo reinado de Ezequias. Destacamos a ampla reforma religiosa promovida por Ezequias, a purificação dos lugares sagrados e a volta da adoração nacional ao Deus de Israel. Ezequias mandou celebrar a Páscoa e convocou o povo a adoração e, como resultado, houve um grande avivamento entre o povo. Quando retornaram do Templo, o povo destruiu todos os ídolos e altares de deuses pagãos. 

No segundo tópico falamos da invasão de Senaqueribe, rei da Assíria. O império da Assíria estava em expansão por toda a região, dominando povos e se impondo pelo terror e crueldade aos povos dominados. Agora, haviam invadido Jerusalém e fizeram duras ameaças e afrontas, não apenas a Ezequias, mas também ao Deus de Israel. Diante das ameaças e afrontas, Ezequias não respondeu nada, mas rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco e entrou no Templo para orar. Em seguida, mandou consultar o profeta Isaías, para saber o que fazer.

No terceiro tópico, falamos da oração de Ezequias e a resposta de Deus. O rei da Assíria, além de ameaçar e afrontar Ezequias e ao próprio Deus, mandou escrever cartas em hebraico para que o povo entendesse, exigindo que Judá se rendesse. Ezequias pegou as cartas com as afrontas e as apresentou diante de Deus. Deus usou o profeta Isaías para responder e confortar Ezequias e enquanto Ezequias orava, um anjo do Senhor feriu cento e oitenta e cinco mil soldados assírios e os próprios filhos de Senaqueribe o mataram. 

LIÇÃO 12: O REINADO DE JOSIAS

No primeiro tópico, falamos sobre a reforma que o rei Josias mandou fazer no templo. Durante a reforma, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que havia se perdido e o entregou ao escrivão Safã. Após tomar conhecimento do conteúdo do livro, Josias rasgou as suas vestes e mandou consultar a profetisa Hulda, para saber o que deveria fazer.   

No segundo tópico, falamos sobre a renovação do pacto com o Senhor. Após tomar conhecimento da Lei de Deus, Josias mandou que o livro fosse lido diante de todo o povo e mandou destruir todos os ídolos e altares construídos por seus antecessores.

No terceiro tópico, falamos sobre a celebração da páscoa, ordenada por Josias, que foi a maior e a mais fervorosa páscoa do período da monarquia judaica. 

LIÇÃO 13: O CATIVEIRO DE JUDÁ 

O primeiro tópico trata do declínio espiritual de Judá. Vimos que os profetas deste período fizeram inúmeras advertências, pregando contra a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança, alertando que eles já haviam excedido os limites de Deus. Jeremias, foi o principal profeta deste período. Ele iniciou o seu ministério no reinado de Josias e percorreu os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, até chegar ao cativeiro. Os reis preferiram ouvir os falsos profetas e não lhe deram ouvidos. 

O segundo tópico, fala sobre a obstinação do rei Zedequias e a sua queda. Mesmo alertado pelo profeta Jeremias, para que se rendesse ao domínio babilônico, Zedequias deu ouvidos aos falsos profetas e rebelou-se contra Nabucodonosor. Foi perseguido e capturado, Viu os próprios filhos serem assassinados e depois teve os olhos furados. 

O terceiro tópico fala sobre o cerco e cativeiro de Jerusalém. Inicialmente, Jerusalém foi cercada pelo exército da Babilônia por dezoito meses. Ninguém podia entrar ou sair da cidade. Os alimentos e animais que haviam foram totalmente consumidos e a cidade sucumbiu em extrema pobreza e miséria. Finalmente, o exército da Babilônia abriu uma brecha no muro, invadiu a cidade e destruiu tudo, inclusive o templo. No Livro de Lamentações, o profeta Jeremias descreve os horrores que presenciou nesta invasão. Mas, não deixa de lembrar da fidelidade de Deus e trazer uma mensagem de esperança ao povo desolado. 

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Deus os abençoe!

Pb. Weliano Pires

19 setembro 2021

Este convite é para você!!!

Hoje, em nossas Igrejas na Escola Bíblica Dominical, na classe dos adultos, estudamos a Lição 12, cujo título é:  O Reinado de Josias.

Josias foi considerado o melhor rei de Judá. Era filho de pais idólatras, que deixaram o culto a Deus e se entregaram aos ídolos. Foi proclamado rei com apenas oito anos de idade. 

O templo estava completamente abandonado. Não havia mais o ensino da Lei e as celebrações do templo, desde a morte de Ezequias. Até a cópia do Livro da Lei, que deveria permanecer no templo, havia se perdido. 

Josias começou a buscar a Deus na sua adolescência e quando assumiu o reino na prática, reformou o templo, destruiu os altares e ídolos e retomou as celebrações a Deus. 

Por causa desta piedade de Josias, Deus adiou o julgamento que estava previsto para Judá e somente após a sua morte veio o cativeiro, que será o tema da nossa próxima lição. 

Se você ainda não frequenta, procure a secretaria da Igreja e se torne aluno da Escola Bíblica Dominical. Será de grande valia para você e sua família.


Deus te abençoe!

Pb. Weliano Pires

A PAZ QUE JESUS PROMETEU

(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) .  Ev. WELIANO PIRES  No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...