05 dezembro 2023

A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE PERSEGUIÇÃO

(Comentário do 1º tópico da Lição 11: Missões e a Igreja perseguida).

Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, veremos que, inicialmente, a Igreja foi perseguida apenas pelos judeus e depois pelo Império Romano. O primeiro mártir desta perseguição judaica foi o diácono Estevão. Após a execução dele por apedrejamento, a perseguição se intensificou e a Igreja foi obrigada a se dispersar. Veremos ainda neste tópico que a perseguição continua sendo uma triste realidade para os cristãos atuais.


1. A perseguição contra Estêvão, o primeiro mártir. Estevão aparece pela primeira vez na Bíblia na ocasião da escolha dos sete diáconos, no capítulo 6 do livro de Atos dos Apóstolos. Houve uma espécie de discriminação entre os cristãos que cuidavam da assistência social às viúvas, dando preferência às viúvas dos judeus da Palestina. Os cristãos de fala grega foram reclamar disso com os apóstolos. 


Os apóstolos, então, se reuniram e disseram que não seria correto eles deixarem a exposição bíblica e a oração para cuidar da assistência social. Resolveram, então, que a Igreja escolhesse sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para executarem este trabalho. Um destes sete homens era Estêvão, um homem cheio do Espírito Santo e de fé, que pregava ousadamente a Palavra de Deus e fazia muitos milagres entre o povo.


Não temos maiores informações sobre a pessoa e a origem de Estêvão. O seu nome em grego é "Stéphanos" e significa “coroa”. Estevão falava fluentemente o grego e era um judeu dos chamados "helenistas", ou seja, judeus que viviam fora da terra de Israel e falavam grego. Nada sabemos também sobre a sua conversão ao Cristianismo. Há uma tradição antiga que diz que ele fez parte dos setenta discípulos enviados por Jesus, mas não temos nenhuma comprovação disso.


Estevão era um fervoroso pregador do Evangelho, defensor da Doutrina Cristã e cheio do Espírito Santo. Por causa da sua pregação, ele foi conduzido ao Sumo sacerdote para ser interrogado. Os rabinos da chamada Sinagoga dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, dos que eram da Cilícia e da Ásia, resolveram debater com Estêvão os assuntos da Lei. O jovem Saulo, que era um fariseu, natural de Tarso da Cilícia, estava entre eles. Estes mestres da Lei não conseguiram resistir à sabedoria com que Estêvão falava. Irritados, resolveram subornar alguns homens para o acusarem falsamente de blasfêmia perante o sumo sacerdote.

Estevão não se deixou intimidar pelas ameaças e direcionou a sua pregação contra as autoridades religiosas de Israel (At 7.2-50). Na sequência, Estêvão mudou o foco da sua pregação e passou a denunciar a idolatria e apostasia de Israel, ao longo da sua história e confrontou os membros do Sinédrio, acusando-os de serem rebeldes como os seus pais e assassinos de Jesus, da mesma forma que os seus pais também perseguiram e mataram os profetas (At 7.51-53).


Os opositores não tinham como contestá-lo honestamente. A sua vida era irrepreensível, pois ele era um homem de Deus, que tinha boa reputação e bom testemunho de todos. O seu discurso também era irrefutável, do ponto de vista teológico, pois Estevão era um hábil expositor das Escrituras e falava com a sabedoria que o Espírito Santo lhe concedia. Os sinais e prodígios que ele realizava publicamente entre o povo, no poder do Espírito Santo, também eram inegáveis. Este servo de Deus venceu os debates através do conhecimento bíblico que possuía e, principalmente, pela sabedoria irresistível do Espírito Santo.


Diante do Sinédrio, Estêvão proferiu um longo discurso sobre as Escrituras, desde Abraão até Cristo, acusando-os de serem traidores e assassinos de Jesus. Enfurecidos, eles rangiam os dentes contra Estêvão. Entretanto, ele olhou para o Céu e disse que via os céus abertos e Jesus, em pé à direita de Deus. Tomados pelo ódio, aqueles homens tiraram Estevão para fora da cidade e o apedrejaram até à morte. Em sua morte, Estêvão imitou o seu Mestre, intercedeu pelos seus algozes e entregou o seu espírito a Deus (At 7.60). Estêvão foi o primeiro cristão a ser assassinado covardemente, por causa da sua fé em Cristo.


2. A igreja foi dispersada. Depois da execução de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra a Igreja de Jerusalém e os discípulos, com exceção dos apóstolos, tiveram que sair de Jerusalém, para não serem mortos (At 8.1). Saulo de Tarso, um dos principais algozes que participaram da morte de Estêvão, empreendeu uma ferrenha perseguição aos cristãos. 


Esta perseguição liderada por Saulo se tornou obsessiva, contínua e violenta. Saulo não respeitava a dignidade humana e invadia as casas, arrastava homens e mulheres pelas ruas, para conduzi-los à prisão (At 8.3). Os cristãos não haviam cometido crime algum e apenas expressavam, de forma pacífica, a sua fé. Mas, eram levados com violência à prisão, sem nenhum direito à defesa.


Os cristãos fugiram de Jerusalém para outras cidades deixando as suas casas, famílias e trabalho. Mesmo assim, a perseguição se espalhou para além de Jerusalém. Saulo conseguiu autorização para ir a Damasco em busca de cristãos, para os conduzir a Jerusalém. Os métodos de perseguição usados por Saulo eram cruéis. Ele torturava os cristãos física e psicologicamente, com o objetivo de forçá-los a blasfemar e negarem a sua fé. Em seu próprio testemunho, posterior à sua conversão, ele confessa com tristeza, as atrocidades praticadas contra os cristãos (At 26.10.11).


O que Saulo e os demais perseguidores da Igreja não sabiam é que, na verdade, estavam contribuindo para o crescimento da Igreja, pois, com a perseguição, os cristãos se espalharam e pregavam o Evangelho onde chegavam. Filipe, por exemplo, fugiu para Samaria e ganhou muitas almas para Cristo. 


No meio dessa caçada aos cristãos, o próprio Saulo teve um encontro com o Senhor Jesus no caminho de Damasco e se converteu ao Evangelho. A partir daí, passou a pregar o Evangelho e disputar com os Judeus em Damasco, provando nas Escrituras que Jesus era o Messias prometido a Israel. Com isso, ele passou a ser perseguido também. Os judeus formaram conselhos para o matarem e ele teve que fugir de Damasco (At 9.19-25). Chegando em Jerusalém, os próprios discípulos não acreditaram em sua conversão. Foi preciso Barnabé se aproximar dele, ouvi-lo e convencer a Igreja a recebê-lo (At 19.26-28).


Inicialmente, os cristãos dispersos pregavam o Evangelho apenas aos judeus que viviam fora de Israel (At 11.19). Mas, alguns cristãos de Chipre e Cirene anunciaram o Evangelho aos gentios em Antioquia da Síria e houve muitas conversões ali. Depois destas conversões, a Igreja de Jerusalém enviou Barnabé para lá, a fim de ensinar-lhes a Palavra de Deus aos novos crentes. Barnabé levou Saulo consigo para o ajudar neste trabalho e passaram um ano inteiro ali, ensinando a Palavra de Deus àquele povo (At 11.22-28). Esta Igreja se tornou a primeira Igreja missionária, como veremos na próxima lição.


3. A perseguição cristã é uma realidade. Hoje prejudicá-lo, ou eliminá-lo, usando os mais variados meios, sejam eles violentos ou não. No livro de apoio, o comentarista escreveu a seguinte definição para perseguição:


“A palavra perseguição vem do latim per, “através”, e sequi, “seguir”, que dá a ideia de algo que nos segue opressivamente, correndo atrás de nós, alguma severa ou sistemática opressão. O original latino fala sobre o caçador que segue após a sua vítima, com intenção de prejudicá-la ou matá-la. O original latino fala sobre o caçador que segue após a sua vítima, com intenção de prejudicá-la ou matá-la. A perseguição geralmente é uma tentativa constante e, por muitas vezes, sistemática, para eliminar ou prejudicar o indivíduo perseguido. Pode empregar ou não meios violentos. A perseguição pode ser mental. Pode envolver o ostracismo social.” 


Ao longo da história da Igreja, vários sistemas políticos e religiosos se levantaram contra a Igreja do Senhor para tentar detê-la. Primeiro foram os judeus. Depois, vieram os romanos, os papas, o iluminismo, os comunistas, os muçulmanos, os católicos, etc. As perseguições iniciais eram violentas, porque aqueles povos eram violentos, da mesma forma que acontece hoje em muitos países da África, Oriente Médio e Ásia. Mas há também perseguições disfarçadas através de leis e multas que impedem o funcionamento da Igreja. 


Os missionários pentecostais quando chegaram ao Brasil, em 1910 e nos anos subsequentes, também foram bastante perseguidos. Naquela época, o Catolicismo Romano era a religião oficial e perseguia de várias formas, as demais religiões. Os padres falavam para as pessoas não alugarem casa aos protestantes, não negociarem com eles e não podiam sequer usar os cemitérios para sepultar protestantes. 


Havia muitas zombarias e afrontas aos protestantes. Perturbavam os cultos e jogavam pedras nos templos. Maridos proibiam as esposas de serem crentes, agredindo-as física e psicologicamente. Os patrões não queriam contratar crentes, ou ameaçavam demiti-los após a conversão ao Evangelho. Muitos jovens também foram agredidos e expulsos de casa pelos pais, por causa da fé evangélica. 


Atualmente, esta não é mais a realidade do Brasil, pois a nossa Constituição garante a liberdade religiosa. A perseguição hoje no Brasil ocorre de forma disfarçada e através de leis que prejudicam a Igreja. Esta, no entanto, não é a realidade de outros países. Segundo o Portal Missões Portas Abertas, há vários tipos de perseguição atualmente no mundo: Nacionalismo religioso, perseguição comunista e pós comunista; hostilidade etno-religiosa, protecionismo denominacional, intolerância secular, perseguição islâmica; perseguição dos familiares dos cristãos; perseguição de ditadores; perseguição de corruptos e do crime organizado; etc. Muitos destes grupos são extremamente violentos: sequestram, torturam, e abusam sexualmente de cristãos.


REFERÊNCIAS: 


GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 108-120.

ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 41.

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra: O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023.

ZIBORDI, Ciro Sanches. Estevão, O primeiro apologista do Evangelho. Editora CPAD. 1 Ed. 2018.

CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo: Lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPA. 1ª Edição 2021.

ROTA DA PERSEGUIÇÃO: Uma jornada pelos dez países onde os cristãos são mais perseguidos. Publicação do Portal Missões Portas Abertas. Disponível em missao.portasabertas.org.br/rota-da-perseguicao


04 dezembro 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 11: AS MISSÕES E A PERSEGUIÇÃO

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA 


Na lição passada, estudamos sobre o grande desafio missionário que é a Janela 10/40. Conhecemos o significado da expressão “Janela 10/40”, que é uma referência a duas linhas horizontais paralelas no Mapa Mundi, sendo a primeira a 10 graus e a segunda, a 40 graus acima da linha do Equador. 


Esta região forma um retângulo entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, onde vivem cerca 4 bilhões de pessoas, nos mais países mais hostis ao Cristianismo. Nesta região também se encontra a maior parte das três maiores religiões não cristãs do mundo: Budismo, Hinduísmo e Islamismo. 


No primeiro tópico, falamos da batalha espiritual que é a Janela 10/40. Vimos que nesta batalha devemos usar armas espirituais. Falamos também do enfrentamento da batalha espiritual na Janela 10/40, trazendo os detalhes geográficos, econômicos, sociais e religiosos dessa região. 


No segundo tópico, falamos dos principais desafios da janela 10/40: as necessidades humanas dessa região: as principais megalópoles do mundo, com um grande número de vítimas de epidemias, terremotos e guerras; e a grande perseguição e hostilidade ao Cristianismo.


No terceiro tópico, falamos de três estratégias importantes para alcançar os países da Janela 10/40: a oração, pois trata-se de uma batalha espiritual; as ações sociais, devido a imensa pobreza e miséria que está presente nestes países; a ação médico-missionária, devido às diversas calamidades dessa região. 


LIÇÃO 11: AS MISSÕES E A PERSEGUIÇÃO 


INTRODUÇÃO 


Na lição desta semana vamos expandir o tema da perseguição aos cristãos, que citamos no segundo tópico da lição passada, como um dos desafios da 10/40. A perseguição aos servos de Deus não é exclusividade daquela região, embora, na atualidade, seja lá onde mais os cristãos são perseguidos. 


Como está escrito em nosso texto áureo, o apóstolo Paulo falou que “todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Portanto,  ser perseguido é a regra no Cristianismo, uns em maior intensidade e outros menos. Mas, onde houver Cristianismo verdadeiro, haverá perseguição. 


Em todos os tempos, os servos de Deus foram perseguidos por causa da mensagem de Deus. Vários profetas foram perseguidos e mortos. Tanto Jesus, como Estevão citaram isso em seus discursos. Jesus falou no Sermão da Montanha aos seus discípulos: “Pois assim perseguiram os profetas que foram antes deles” (Mt 5.12). Estevão, cheio do Espírito Santo, perguntou aos seus opositores: “a qual dos profetas não perseguiram os vossos pais?” (At 7.52). 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, veremos que a Igreja Cristã nasceu em um contexto de perseguição e hostilidade. Inicialmente, a Igreja foi perseguida apenas pelos judeus e depois pelo Império Romano. O primeiro mártir desta perseguição judaica foi o diácono Estevão. Após a execução dele por apedrejamento, a perseguição se intensificou e a Igreja foi obrigada a se dispersar. Veremos ainda neste tópico que a perseguição continua sendo uma triste realidade para os cristãos atuais.


No segundo tópico, falaremos sobre a perseguição aos cristãos na atualidade. Inicialmente, veremos que em muitos lugares é muito perigoso ser cristão. Constitui-se num risco iminente de ser preso, torturado e até morto, simplesmente por professar a sua fé em Cristo. Depois, falaremos do exemplo da Coreia do Norte, que é uma ditadura comunista há décadas, onde não liberdades. Segundo o Portal Missões Portas Abertas, que é uma agência missionária de apoio aos cristãos perseguidos, a Coréia do Norte é o país mais fechado do mundo para a pregação do Evangelho. 


No terceiro tópico, veremos três formas de ajudar os cristãos perseguidos: A primeira delas é conhecendo a gravidade da situação, buscando informações confiáveis com a Secretaria de Missões da nossa Igreja e em sites especializados; a segunda forma de ajudar é orando pelos nossos irmãos perseguidos, para que o Senhor os proteja e para que eles não desistam; a terceira forma de ajudar é se envolvendo com a causa dos irmãos perseguidos. O nosso contato com os testemunhos destes irmãos desperta em nós a chama missionária e o amor por missões. 


REFERÊNCIAS:


GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 108-120.

ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 41.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1944. 


02 dezembro 2023

Em defesa da vida, contra a cultura da morte

Para a sociedade pós - moderna, que promove a cultura da morte, a vida perde a importância, dando lugar ao bem-estar e à suposta felicidade. Como cristãos, rejeitamos toda e qualquer cultura ou ideologia que atenta contra a vida humana, em qualquer etapa.

WELIANO PIRES


A vida humana é uma dádiva de Deus. No ato da criação do homem, Deus o formou do pó da terra. Em seguida, soprou em suas narinas e, assim, o homem passou a ter vida (Gn 2.7). Deus deu a vida ao ser humano, com a capacidade de se reproduzir. Mas, a nova vida gerada é um também um ato criativo de Deus e pertence a Ele: "Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz." (Sl 36.5).

A ideologia progressista promove através da cultura, da educação, da política, da economia e até por meio do poder judiciário a cultura da morte. Esta cultura maligna procura dessacralizar a vida de todas as formas, ferindo a Ética Cristã, que defende que a vida é sagrada em qualquer fase, pois pertence a Deus e cabe única e exclusivamente a Ele decidir sobre ela. 

Neste projeto ideológico da cultura da morte, a vida perde a importância, dando lugar ao bem-estar e à suposta felicidade. Neste plano egoísta, estimula-se a chamada eugenia, que é o conceito de que só os fortes e perfeitos devem sobreviver. Eugenia é a seleção dos seres humanos com base em suas características hereditárias com o objetivo de 'melhorar' as gerações futuras. Esta palavra tem origem grega e significa "bem nascido". 

Há dois tipos de eugenia: a eugenia negativa e a positiva. A negativa propõe que pessoas com alguma "limitação", doença hereditária, ou mesmo pessoas de etnias diferentes como judeus, negros, ciganos e outras, não se reproduzam, para "melhorar" as futuras gerações. Esta aberração chegou a ser constitucional nos Estados Unidos. A eugenia positiva, por sua vez, consiste em aplicar a teoria da seleção natural, de Charles Darwin, aos seres humanos. Com isso, busca promover a reprodução de pessoas consideradas "aptas" a se reproduzirem. 

Na Alemanha, Adolf Hitler tinha a ideia maligna de raça superior, chamada ariana, e não se limitou a esterilizar pessoas de raças consideradas inferiores para não se reproduzirem, mas colocou em prática o extermínio em massa de várias etnias como os judeus, ciganos, negros, etc. Hitler tinha em mente a idéia de "purificar" a sociedade alemã, de seres indesejáveis como deficientes pacientes esquizofrênicos, epiléticos, paralíticos e psicopatas. Para isso, elaborava listas destas pessoas e as transferia dos hospitais para os centros de eutanásia, onde eram mortos através da inalação de gases tóxicos. 

A cultura da morte atual, de forma dissimulada, promove também a eugenia, através do descarte de bebês que tenham um diagnóstico de que apresentarão algum problema crônico de saúde como microcefalia, anencefalia e outros. Promovem também a eutanásia, que é a prática colocar fim à vida de pessoas portadoras de doenças incuráveis e prolongadas, para evitar o sofrimento do paciente, a pedido do próprio paciente ou da família. Alguém pode achar que a comparação com o nazismo é desproporcional, mas, a idéia é a mesma, eliminar seres humanos indesejáveis, considerados obstáculos aos projetos egoístas e desumanos. 

A sociedade pós-moderna, que é totalmente anticristã e busca desconstruir os valores judaico-cristãos, criou-se também a ideia de que o ser humano deve ter autonomia absoluta sobre o próprio corpo. Nessa perspectiva, alegando a laicidade do estado e os direitos individuais, defendem a legalização das drogas, da prostituição, da eutanásia, do suicídio, da mutilação, do aborto, e de pesquisas com células tronco embrionárias que depois são descartadas.

Os defensores destas liberdades criaram o slogan "meu corpo, minhas regras", como defesa da liberdade de fazer o que quiserem com o corpo, inclusive decidir sobre a própria sexualidade e a vida. Ocorre que, mesmo sendo livre para fazer as suas escolhas, o ser humano não é dono do próprio corpo para profaná-lo e destruí-lo como quiser. O corpo humano foi criado por Deus e recebeu dele o fôlego de vida. Nós não escolhemos as características genéticas, a família onde nascemos, quando nascemos ou quando iremos morrer. Logo não somos donos do corpo.   

No caso do aborto, não é o corpo da mãe que está em discussão e sim, um novo ser que está em seu ventre. Matar um ser humano não é, nem pode ser, uma decisão da mulher. O novo ser humano que foi gerado não é uma extensão do corpo da mãe e não tem culpa das circunstâncias que o levaram a ser gerado. Portanto, não pode pagar com a vida pelas decisões erradas de outrem.

A palavra aborto deriva do latim “abortus”, que é a junção de de dois termos latinos “Ab”, que significa "privação', e “ortus” que significa "nascimento". Portanto, aborto é significa literalmente a privação ou impedimento do nascimento. O aborto pode ser espontâneo, ou seja, por causas naturais e acidentais, que independem das ações humanas. Mas, pode ser também provocado por meios de substâncias abortivas ou instrumentos perfurantes, com o intuito de interromper o processo de gestação. O aborto provocado, independente das circunstâncias, é um dos assassinatos mais covardes, pois a vítima além de ser inocente, não tem nenhuma chance de se defender. 

No Brasil, o aborto provocado ainda é considerado crime. O artigo 124 do Código Penal prevê pena de detenção, de um a três anos, para quem "provocar aborto em si mesma ou consentir que outra pessoa o provoque". No caso do aborto provocado por terceiro, sem o consentimento da gestante, o artigo 125 prevê pena de reclusão, de três a dez anos. Já o artigo 126 prevê pena de um a quatro anos, para quem  provocar aborto com o consentimento da gestante. O código penal de 1940 coloca como exceções apenas os casos de gravidez proveniente de estupro e quando há risco para a vida da mãe. 

Já houve várias tentativas de descriminalização do aborto, por iniciativa de parlamentares de esquerda. Mas foram rejeitadas pelo Congresso Nacional. Entretanto, em 2012 o Supremo Tribunal Federal, extrapolando as suas prerrogativas constitucionais, mudou a lei e permitiu o aborto de bebês anencéfalos. Depois, em 2016, a primeira turma do STF, de novo resolveu legislar e decidiu que aborto nos primeiros três meses de gestação, não deve ser considerado crime. Esta decisão, no entanto, valeu apenas para o caso julgado naquela ocasião. Há outro pedido do PSOL, para descriminalização do aborto no STF, aguardando julgamento. 

A posição da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) é totalmente contrária ao aborto em quaisquer circunstâncias. Em audiência pública, realizada em 2020 no STF, o pastor Douglas Roberto de Almeida representou a CGADB e afirmou categoricamente que "legalizar o aborto é legalizar o assassinato de um ser indefeso e inocente no ventre da mãe”. Falaremos mais sobre isso no próximo tópico, quando trataremos da sacralidade da vida e da posição cristã a esse respeito. 

Quando falamos que defendemos a vida e, por conseguinte, somos contra o aborto, os defensores desta prática dizem que um embrião ou feto não é uma vida, é apenas um amontoado de células no útero da mãe. Por causa disso, há muitas discussões filosóficas, jurídicas, religiosas e biológicas sobre o início da vida humana. Alguns acham que o direito à vida deve ser concedido apenas após o nascimento e aos que podem ter “uma vida digna”. 

O que é a vida? Quando ela começa? Paula Gabriella Ribeiro Dorigatti de Alencar, em um artigo denominado "O direito à vida - Âmbito jurídico", dá a seguinte definição resumida para vida: 

É o processo pelo qual os seres vivos são com uma parte, ao lapso de tempo entre a concepção e a sua morte, é uma entidade que nasceu e ainda não morreu, e é isto que faz com que este ser esteja vivo." 

Sobre o início da vida, não há dúvida de que ela começa na concepção. PAULO GUSTAVO GONET BRANCO, diz em seu livro Curso de Direito Constitucional, publicado pela Editora Saraiva

“O elemento decisivo para se reconhecer e se proteger o direito à vida é a verificação de que existe vida humana desde a concepção, quer ela ocorra naturalmente, que in vitro. O nascimento é um ser humano. Trata-se, indisputavelmente, de um ser vivo, distinto da mãe que o gerou, pertencente à espécie biológica do homo sapiens. Isso é bastante para que seja titular do direito à vida – apanágio de todo ser que surge do fenômeno da fecundação humana”. 


Do ponto de vista bíblico, que é o que mais interessa a nós, os cristãos, a vida tem início no momento da fecundação. Falando ao profeta Jeremias, o Senhor disse: "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta." (Jr 1.5). Na mesma linha de pensamento, o salmista diz no Salmo 139.15,16: "Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia."

Sendo Deus o doador da vida, Ele proibiu expressamente na Lei mosaica, que o ser humano tirasse a vida. O sexto mandamento diz: “Não matarás” (Êx 20.13).  Deus valoriza tanto a vida, que Ele determinou que, aquele que matar uma pessoa deve ser punido com a morte: "Quem derramar sangue do homem, pelo homem seu sangue será derramado; porque à imagem de Deus foi o homem criado." (Gn 9.6). "E quem matar a alguém certamente morrerá." (Lv 24.17). Na mesma Lei que Deus deu o mandamento para não matar, Ele ordenou também que, aquele que matasse deveria ser morto. 

A vida humana é inviolável em qualquer fase. O primeiro dos direitos da pessoa humana é  direito à vida, pois sem ele, os demais não farão nenhum sentido. Do que adiantaria alguém ter direito à liberdade, ao trabalho, à propriedade, etc., se não estiver vivo para desfrutar destes direitos? Portanto, antes de falarmos em direito das mulheres, direito à liberdade, direito de decidir, precisamos falar sobre o direito à vida que o bebê que está no ventre da mãe deve ter. 

A posição da Igreja Cristã, em qualquer tema, será sempre fundamentada na Palavra de Deus, que é o nosso manual de doutrina e conduta. Como vimos acima, a Bíblia deixa claro que Deus é o autor da vida e que ela começa na fecundação. Portanto, defendemos que a vida é sagrada e inviolável desde a sua concepção. Por conseguinte, rejeitamos toda e qualquer cultura ou ideologia que atenta contra a vida humana, em qualquer etapa dela, desde a fecundação até à morte natural, deve ser combatida pela Igreja Cristã. 

Nós, os cristãos, somos radicalmente contrários ao aborto em qualquer circunstância. Numa gravidez, os abortistas vêem apenas um amontoado de células e defendem que a mulher deve ter o direito de eliminar a criança que ainda não nasceu, como se fosse uma parte indesejada do seu corpo. Entretanto, Deus que é presciente e soberano, vê ali nações que se formarão, profetas, reis, pastores e até o Salvador do mundo, que foi fecundado no ventre da sua mãe, e foi também um embrião e um feto. Somos igualmente contrários à eutanásia, à eugenia, ao suicídio, à tortura e a qualquer tipo de atentado à vida humana. Quem pratica ou apoia estas coisas, não pode ser considerado cristão. 

Ninguém se engane, Deus irá requerer todo sangue inocente que foi derramado na terra. Muitos assassinos escaparam dos flagrantes, ou se beneficiarem de brechas das leis e escaparam da punição das leis humanas. Mas não escaparão da Justiça de Deus, no juízo final, quando todos os ímpios serão julgados e condenados pelo Justo Juiz. Ali não haverá propinas, habeas corpus, prescrição de penas, e chicanas ou filigranas jurídicas para absolver assassinos. 


Weliano Pires é evangelista da Assembleia de Deus, Ministério do Belém, em São Carlos-SP; bacharel em teologia, articulista, blogueiro evangélico e professor da Escola Bíblica Dominical. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 60-71.

ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71

LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: Confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39.

https://adalagoas.com.br/noticias/15482/voce-conhece-o-posicionamento-das-assembleias-de-deus-sobre-o-aborto. 

O direito à vida - Âmbito Jurídico - Educação jurídica gratuita e de qualidade: www.ambitojuridico.com.br

BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 5ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010, p.445.

A felicidade dos justos e o castigo dos ímpios


Feliz é quem não se orienta
No conselho dos pecadores
Nem tampouco se assenta
Nas rodas de zombadores.

Tem o seu contentamento
Na Santa Palavra do Senhor
Faz dela o seu fundamento
Obedecendo-a com temor

É como a árvore plantada
Junto às águas correntes
Dá frutos em época marcada
E tem folhas permanentes.

Os pecadores não são assim
Como a palha, o vento os leva
E desolador será o seu fim
Pois, escolheram as trevas.

No juízo divino não resistirão
Serão duramente punidos
Com os justos não estarão
Na morada dos escolhidos.

Ev. Weliano Pires

01 dezembro 2023

ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR PAÍSES DA JANELA 10/40

(Comentário do 3º tópico da LIÇÃO 10: O DESAFIO DA JANELA 10/40)

Ev. WELIANO PIRES

No terceiro tópico, falaremos de três estratégias importantes para alcançar os países da Janela 10/40. A primeira delas, evidentemente, é a oração, pois trata-se de uma batalha espiritual. A segunda estratégia é por meio de ações sociais, devido a imensa pobreza e miséria que está presente nestes países. A terceira é a ação médico-missionária. Devido às diversas calamidades dessa região, abrem-se muitas portas para os profissionais da saúde, que podem se tornar missionários fazedores de tendas, como estudamos na lição passada. 

1- Orando pela Janela 10/40. Já estudamos na lição 06 sobre o valor da oração na obra missionária. Falamos naquela ocasião, sobre a oração pela obra missionária com duas finalidades principais: a intercessão para que os corações dos pecadores se abram para o Evangelho e pelos missionários, para que tenham ousadia na pregação e proteção de Deus; e a intercessão pelo despertamento da Igreja local, para que se envolva com as missões. 

No caso da Janela 10/40, por se tratar de uma grande batalha espiritual, como vimos no primeiro tópico, a necessidade de oração intercessória é muito maior. Também por ser uma região com grandes desafios, conforme vimos no tópico anterior, a necessidade de buscar a Deus em oração por estes países é muito maior. 

Precisamos mobilizar a Igreja a orar, para que Deus chame missionários e os capacite, para pregar ousadamente a Palavra de Deus a estes povos não alcançados. Esta região é uma fortaleza do inimigo e o missionário precisa ser chamado por Deus para atuar nela. Precisa ser abnegado e estar disposto a sacrificar a própria vida, pois ser um missionário nessa região é uma atividade de altíssimo risco. 

É preciso orar também para que Deus derrube as fortalezas de governos hostis ao Evangelho. Durante décadas a Igreja orou para que o Senhor derrubasse a chamada “cortina de ferro”, como era conhecida a extinta União Soviética. Naquele bloco de países socialistas, não havia nenhuma liberdade e era muito difícil levar as boas novas de Salvação, pois a perseguição aos cristãos era muito grande. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, os governos socialistas perderam força e a situação mudou. 

Há também a necessidade de orarmos para que o Espírito Santo toque nos corações dos crentes, despertando-os para que contribuam com missões. Somente assim, a Igreja terá condições de manter os missionários que lá estão e enviar outros que forem chamados por Deus, para este grande desafio. 

Por último e não menos importante é a oração pelas que vivem nessa região, para que o Espírito Santo lhes abra o entendimento e lhes resplandeça a luz do Evangelho. Os brasileiros, mesmo os que não são evangélicos, foram criados em uma cultura onde há abundância de Bíblias, pregação do Evangelho e todos de alguma forma já ouviram falar de Jesus. Estes povos da Janela 10/40, no entanto, nasceram e cresceram em culturas que não conhecem o Cristianismo e seguem religiões que o combatem. Somente Deus pode abrir o entendimento deles para que possam sair desta cegueira espiritual. 

2- Evangelização por meio da ação social. Conforme vimos no tópico anterior, muitos países da Janela 10/40 tem índices muito altos de pessoas que vivem na miséria. Há um percentual muito grande de pessoas desnutridas, órfãos, viúvas, doentes, analfabetos e desempregados, principalmente nos países da África. Há, portanto, um campo enorme para se praticar vários tipos de ações em prol dos necessitados.

Quando falamos de obras sociais, não significa apenas assistencialismo, embora, em casos de extrema necessidade, este é o primeiro passo, pois é uma questão de sobrevivência. Oferecer cursos de capacitação profissional e gerar empregos em uma região pobre são ações muito mais eficientes, pois podem contribuir para as pessoas terem o seu próprio sustento com dignidade. O ex-presidente americano, Ronald Reagan, dizia que “o melhor programa social é um emprego”. 

Nos países da Janela 10/40 dificilmente um missionário seria autorizado a entrar com a finalidade de pregar o Evangelho. Entretanto, certamente seria autorizada a sua entrada para fazer obras sociais. Então, esta é uma estratégia muito eficiente para se fazer missões em regiões pobres, que são hostis ao Cristianismo. As obras sociais, no entanto, não podem ser confundidas com a pregação do Evangelho, como ensinam a Teologia da Libertação da Igreja Católica, e a Teologia da Missão Integral de algumas igrejas evangélicas. 

A mensagem do Evangelho consiste em anunciar a Jesus como o único Senhor e Salvador da humanidade perdida. Entretanto, as obras sociais em prol dos necessitados, podem ser uma excelente propaganda e abrir as portas ao Evangelho, em países onde o Cristianismo é combatido. A ajuda aos necessitados é também uma demonstração de amor e compaixão na prática. Vejamos o que o apóstolo João falou: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1 Jo 1.18).

3- A ação médica-missionária. Assim como a pobreza é extrema na maioria dos países da Janela 10/40, os problemas de saúde também são muitos. Em muitos desses países não há saneamento básico ou água potável. A alimentação é insuficiente e inadequada. A soma desses fatores de risco, resultam, inevitavelmente, em muitas doenças e mortes. Para piorar a situação, países muito pobres não possuem um sistema de saúde que possa tratá-los. Sendo assim, há muita mortandade em todas as faixas etárias, por doenças que poderiam ser evitadas ou curadas, se houvesse prevenção e tratamento. 

Jesus quando via pessoas enfermas, movia-se de íntima compaixão por elas. Em muitos casos, o doente ia até Jesus buscar a cura. Mas, houve casos em que o Mestre foi ao doente e ofereceu a cura, como no caso do paralítico de Betesda: “E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?” (Jo 5.6). Em certa ocasião, a multidão seguia e Ele olhou para os enfermos, teve compaixão deles e os curou, sem ninguém pedir: “E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.” (Mt 14.14). No caso do cego de nascença, não houve pedido e Jesus não ofereceu a cura. Ele respondeu a uma pergunta dos discípulos e curou o cego (Jo 9.1-7). O cego sequer sabia quem era Jesus (Jo 9.35,36).

Evidentemente, a razão de Jesus vir a este mundo foi para salvar os pecadores dos seus pecados e reconciliá-los com Deus (Mt 18.11; Lc 19.10; Jo 3.16,17; 1 Tm 1.15). Jesus não veio a este mundo para melhorar a vida das pessoas ou curar todas as enfermidades. Mas, Ele se compadece dos doentes e cura ainda hoje. Entretanto, nem todas as doenças serão curadas e muitas delas podem ser tratadas pela medicina. Sendo assim, em uma região com muitos enfermos, profissionais de saúde cristãos são uma excelente estratégia para romper as barreiras e anunciar o Evangelho, usando a sua profissão. 

Existem organizações sem fins lucrativos e sem caráter religioso, como os Médicos Sem Fronteiras e a Cruz Vermelha, que oferecem serviços de saúde a pessoas com necessidades de ajuda humanitária. Portanto, a Igreja pode e deve criar Instituições desse tipo, usando médicos e enfermeiros cristãos, para levar o Evangelho, junto com os serviços de saúde. Muitas seitas usam esta estratégia para promover os seus ensinos e são bem sucedidos. 

REFERÊNCIAS:
GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 94-107.
ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023, Ed. 95, p. 41.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2192.

AS ARMAS DO CRENTE

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