01 setembro 2021

OS PECADOS DO POVO E SUA QUEDA

Falaremos neste tópico a respeito dos principais pecados do povo, que causaram o cativeiro, que foram a idolatria e as injustiças praticadas contra os pobres. A situação estava tão crítica que até os sacerdotes, em conluio com governantes ímpios, extorquiam o povo. 


1. O terrível pecado da idolatria. A palavra idolatria é a junção de dois termos gregos: “idolos” e “latreo” e significa “adoração aos ídolos”. É um pecado gravíssimo contra Deus. Os dois primeiros mandamentos condenam diretamente a idolatria: Não terás outros deuses diante mim e não farás para ti imagens de escultura. (Ex 20.1-4). Em vários textos do Antigo Testamento, Deus alertou o povo contra a idolatria e ameaçou puni-los com o domínio dos inimigos sobre eles (Êx 23.13.24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; 1s 23.7; Jz 6.10; 2 Rs 17.35.37.38). 

Para exemplificar a gravidade da idolatria, Deus usou a vida conjugal do profeta Oséias, ordenando que ele se casasse com uma prostituta e tivesse filhos com ela. (Os 1.2,3). Gômer, a prostituta, mesmo estando casada com o profeta, tinha os seus amantes. Nesta metáfora, Israel, representado pela protituta, deixa seu marido, que é Deus, para ficar com os seus amantes e ainda pagava para estar com eles. Imagine como o profeta se sentia diante desta situação! É assim que Deus se sente, quando alguém pratica a idolatria. 

O povo foi orientado por Deus, a destruir todos os ídolos ao entrarem na terra prometida. Entretanto, logo após a morte de Josué, o povo se entregou à idolatria, tornando-se um círculo vicioso. O povo pecava, vinha a opressão dos inimigos; o povo se clamava a Deus e Deus levantava um libertador; o povo voltava a pecar e, de novo, eram dominados pelos inimigos; Clamavam a Deus e vinha a libertação; e assim, sucessivamente. 

No início da monarquia, não houve idolatria. Saul perseguiu duramente os idólatras e feiticeiros. Durante o reinado de Davi também não havia idolatria. Salomão começou bem, mas, na velhice, influenciado por mulheres estrangeiras, permitiu a idolatria em Israel. Por isso, veio a divisão do reino. Após a divisão, a idolatria fez parte dos dois reinos. No Reino do sul, alguns reis foram tementes a Deus e combateram a idolatria, como Asa, Josafá, Ezequias e Josias. Mas, outros entregaram-se à idolatria. No Reino do norte, no entanto, a idolatria sempre foi muito mais acentuada. Todos os reis do norte foram idólatras. Por isso, o cativeiro veio mais cedo e não houve retorno. 

No Novo Testamento também há vários textos que condenam a idolatria e afirmam que os idólatras não herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.10; Gl 5.20; Ap 21.8; 22.15). É importante destacar que a idolatria não é apenas a adoração a imagens, como muitos imaginam. Qualquer pessoa, objeto, lugar ou instituição que ocupe o lugar de Deus é idolatria: um santo, água do Rio Jordão, um monte, Jerusalém, a nossa denominação, etc. Se colocarmos qualquer um deles como mediadores entre Deus e nós, ou como algo milagroso, estaremos cometendo o pecado de idolatria. 


2. Outras causas do cativeiro.  Além do grave pecado da idolatria, havia outros pecados não menos graves, que resultaram no cativeiro do Reino do Norte: a opressão e as injustiças cometidas contra os pobres. Este pecados são considerados equivalentes à idolatria. 

Na Lei de Deus foram colocadas várias cláusulas de proteção ao pobre, ao órfão, à viúva e ao estrangeiro, que eram os mais vulneráveis naqueles tempos. Era proibido, inclusive, a cobrança de juros abusivos. (Ex 22.21-27; Dt 24.14). Deus disse que se o injustiçado clamasse a Ele por Justiça, Ele o ouviria, pois é compassivo. 

Entretanto, nos anos que antecederam o cativeiro da Assíria, esses mandamentos eram completamente ignorados pelos reis e até pelos sacerdotes. Havia até conluio entre sacerdotes e membros do governo para tirar dinheiro do povo  (Os 6.9,10). Os sacerdotes foram instituídos para interceder a Deus pelo povo, oferecendo sacrifícios a Deus por eles. Agora estavam envolvidos na corrupção, ajudando governantes inescrupulosos a oprimi-los mais ainda. Esta situação abominável foi amplamente denunciada e condenada pelos profetas Amós e Oséias. Mas, os alertas de Deus foram ignorados. 

Ao longo da história de Israel e da Igreja, infelizmente, estas práticas se repetem. Na Idade Média havia muita corrupção envolvendo os reis e o clero da Igreja. Até mesmo em Igrejas ditas evangélicas, há corrupção envolvendo políticos e pastores e até em convenções, a troco do poder. Deus abomina esse tipo de coisa. O cristão precisa ser correto e justo em tudo o que fizer. Jamais deve aceitar suborno, ou prejudicar a quem quer que seja, principalmente os pobres e indefesos. 


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Pb. Weliano Pires

31 agosto 2021

A negligência de um homem de Deus para com a família


E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.” (2 Reis 4.1).


Muitos pregadores destacam a fé e persistência desta mulher, ao procurar um homem de Deus, após a morte do seu marido. De fato, é louvável a sua atitude, pois, no auge do desespero, em vez de murmurar, ela buscou a ajuda de Deus. Entretanto, eu gostaria de falar sobre o esposo dela, que segundo ela mesma diz, era um homem temente a Deus. 


Apesar de ser um homem que temia ao Senhor, ele foi negligente com a própria família, pois, além de não deixar nenhum patrimônio, ainda deixou dívidas, que naquela época, eram pagas com a escravidão do próprio devedor ou dos filhos, em caso de morte deste.


Infelizmente, em nossos dias, muitos homens e mulheres de Deus também repetem este comportamento. Cuidam da Obra de Deus e a ela se entregam totalmente. Mas, em contrapartida, se esquecem da família, pensando que viverão eternamente neste mundo. 


Vejam abaixo algumas práticas negligentes, que prejudicam a família:


1. Não trabalhar. Há pessoas que não trabalham ou perdem empregos, em nome da fé. Isso traz sérios problemas para a família. Além de passarem necessidades, isso causa separações. O trabalho dignifica o ser humano. O apóstolo Paulo escreveu: “Aquele que não quiser trabalhar, também não coma”. (2 Tessalonicenses 3.10).


2. Não valorizar o cônjuge. Há pessoas que depois que se convertem, querem viver como anjos: Não namoram, não saem com a esposa e não tem tempo para o lazer. Isso, além de causar estresse, pode acabar com o casamento. O casamento do cristão deve ser vitalício (até que a morte os separe). Mas, isso não acontece automaticamente. É preciso haver cuidado e investimento para que o casamento dure.


3. Não cuidar dos filhos. Há crentes que evangelizam, oram, jejuam, trabalham na Igreja, mas se esquecem dos filhos. Entretanto, o diabo e o mundo não os esquecem e eles acabam se perdendo. Não adianta ganhar muitas almas e perder a própria família. Os nossos filhos são herança do Senhor (Salmo 127.3). Temos a responsabilidade diante de Deus de instruí-los na Palavra de Deus, para que não se percam. (Provérbios 22.5).


4. Não planejar o futuro. Pensando apenas em ir para o céu, muitos crentes não se preparam para a velhice: Não contribuem com o INSS, não guardam dinheiro, não se preparam profissionalmente e por isso, passam por grandes dificuldades na velhice, tornando-se um peso para a família e para a Igreja.


Neste tempo de pandemia, muitas pessoas, inclusive obreiros, estão em situação difícil, porque nunca se preocuparam com o futuro. Sei de casos de pastores que morreram e a família ficou desamparada, porque eles não pagavam o INSS. 

Há casos de pessoas que trabalham na informalidade, não têm seguro de vida, não têm nenhuma reserva financeira e não pagam o INSS. Estes também, se sofrerem um acidente ou vierem a óbito, a família ficará em situação muito difícil. Não podemos agir assim. Se amamos a nossa família, devemos nos preocupar com o futuro e bem estar deles. 


Veja o que o Apóstolo Paulo diz, sobre o cuidado com a família:


“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” (1 Timóteo 5.8)


Pb. Weliano Pires

SAMARIA É CERCADA PELO REI DA ASSÍRIA


1. Israel sob o reinado de Jeroboão II.  Jeroboão II foi o último rei da descendência de Jeú. Foi um rei ímpio como os seus antecessores. Mas, conquistou prosperidade econômica e territórios que haviam sido tomados pela Síria no passado. Entretanto, essa prosperidade foi conquistada a duras penas para o povo, mediante a corrupção, injustiça social, hipocrisia religiosa e sincretismo religioso (2 Rs 17.2,29-33).


2. A traição do rei Oséias. O rei Oseias reinou por 9 anos, entre 732 e 722 a.C. Foi o último rei de Israel (2Rs 15:30; 17). Salmanaser V, rei da Assíria dominou o reino do Norte e o rei Oséias tornou-se seu vassalo, pagando-lhe impostos. Depois que já havia sido dominado pela Assíria, Oséias resolveu buscar a ajuda do Egito para interromper os pagamentos dos tributos cobrados pelos assírios. Os assírios consideram esta aliança com Egito como uma traição e o prenderam em 724 d.C. Depois, invadiram Samaria e levaram o povo prisioneiro para a Assíria. Além de levar o povo de Israel para fora da sua terra, trouxeram outros povos para habitar na região, como veremos no terceiro tópico. 


3. A advertência dos profetas. Jeroboão II aumentou a riqueza de Israel, através da exploração dos mais pobres. Ele permitiu que os mais ricos se apropriassem das pequenas propriedades dos pequenos proprietários, até que estes se tornassem escravos. Sendo assim, os ricos ficavam cada vez mais ricos e os pobres se tornavam miseráveis e escravos. As desigualdades sociais aumentaram muito, de forma que, os ricos viviam no luxo e extravagância e os pobres viviam na miséria. 

Jeroboão II também permitiu também o sincretismo religioso, que é a mistura de várias crenças, em um único culto. O povo prestava culto a Deus e aos ídolos ao mesmo tempo. 

Os profetas Oséias e Amós, que foram contemporâneos de Jeroboão II e profetizaram no Reino do Norte, denunciaram estas práticas, mas não foram ouvidos. 

Deus é justo e, por isso, não tolera a injustiça, a opressão e a perversidade  Quando alguém comete injustiça e oprime àqueles que não podem se defender, está ofendendo ao próprio Deus e será julgado. 

A santidade de Deus não aceita a mistura com outros deuses. Por isso, Deus abomina o sincretismo religioso. O ecumenismo, inicialmente, pregava a união de todas as Igrejas cristãs. Mas, é também sincretismo religioso, pois, se une à Igreja Católica e a outras seitas que se dizem cristãs, mas tem doutrinas antibíblicas. O apóstolo João assim escreveu: “Se alguém chegar a vós, mas não trouxer essa doutrina, não o recebais nas reuniões em vossas casas, tampouco o saudeis. Porque aquele que lhe dá boas-vindas, torna-se cúmplice das suas obras malignas.” (2 Jo 10,11).


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Pb. Weliano Pires

30 agosto 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 10: O CATIVEIRO DE ISRAEL - REINO DO NORTE



A última vez que estudamos sobre o reino do Norte foi na Lição 8, quando falamos sobre a cura de Naamã, que aconteceu durante o reinado de Jorão, filho de Acabe, que foi também o último rei da dinastia de Acabe, que foi totalmente exterminada por Jeú.  

Na lição 9, falamos sobre o reinado de Joás, que foi ungido rei de Judá aos sete anos de idade, depois de passar seis anos escondido no templo, para não ser morto pela própria avó, Atalia, que após a morte do seu filho Acazias, mandou matar os descendentes da casa de Davi e usurpou o trono. 

Deus mandou que Elias ungisse a Jeú como rei de Israel, para que ele exterminasse a casa de Acabe. Jeú matou Jezabel, todos os seus filhos e também a Acazias, rei de Judá, que era neto de Acabe. Jeú também não serviu a Deus e continuou com os cultos aos bezerros de ouro criados por Jeroboão. “Assim, Jeú exterminou de Israel a Baal. Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro que estavam em Betel e em Dã” (2 Reis 10:28).

Por ter cumprido o mandamento de Deus para exterminar a dinastia de Acabe, Deus prometeu que Jeú e os seus descendentes reinariam até a quarta geração. Então, reinaram Jeú, Jeoacaz, Jeoás e Jeroboão II. Depois de Jeroboão II, houve vários reinados de pouco tempo e conspirações: 

  • Zacarias: reinou por 6 meses em 753 a.C. (2Rs 15:8-12).

  • Salum: reinou por apenas 1 mês em 752 a.C. (2Rs 15:13-15).

  • Menaém: reinou por 10 anos entre 752 e 742 a.C. (2Rs 25:16-22).

  • Pecaías: reinou por 2 anos entre 742 e 740 a.C. (2Rs 15:23-26).

  • Peca: reinou por 20 anos entre 752 e 732 a.C. (2Rs 15:27-31).

  • Oseias: reinou por 9 anos entre 732 e 722 a.C. Foi o último rei de Israel (2Rs 15:30; 17).


No primeiro tópico, falaremos sobre o cerco de Samaria pelos assírios, a prosperidade de Israel sob o reinado de Jeroboão II, a prisão de Oséias e as advertências dos profetas Oséias e Amós, contras as injustiças e a idolatria durante este período. O rei Oséias já havia sido dominado pela Assíria e resolveu buscar a ajuda do Egito para interromper os pagamentos dos tributos. Então, os assírios prenderam Oséias, invadiram Samaria e levaram o povo prisioneiro para a Assíria. 

No segundo tópico, falaremos a respeito dos principais pecados do povo, que causaram o cativeiro, que foram a idolatria e as injustiças praticadas contra os pobres. A situação estava tão crítica que até os sacerdotes, em conluio com governantes ímpios, extorquiam o povo. 

No terceiro e último tópico, falaremos sobre as ocupações de estrangeiros no território de Samaria, por ordem do rei da Assíria. Houve uma miscigenação geral e sincretismo religioso. A partir daí, os samaritanos eram considerados gentios e os judeus não mais se comunicavam com eles. Jesus, no entanto, veio quebrar esta barreira, quando conversou com a mulher samaritana, no Poço de Jacó.


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Pb. Weliano Pires

Lição 10: O Cativeiro de Israel: Reino do Norte


Texto Áureo:

“Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará. fez a ferida e a ligará.” (Os 6.1)


Verdade Prática:

"Deus sempre adverte seu povo sobre os perigos da idolatria e suas terríveis consequências."


LEITURA DIÁRIA


Segunda - feira Jó 5.18 

Infinitamente maior é a cura que Deus traz do que a dor da desobediência 


Terça - feira 1 Sm 2.6 O Senhor é quem tem poder para dar a vida e tirá-la


Quarta - feira Jr 30.17 

A cura e o restabelecimento da saúde física e espiritual estão em Deus 


Quinta - feira Sl 89.14 

Justiça e Misericórdia são atributos do Reino de Deus


Sexta - feira Ef 2.4,5 

A vida de Cristo é o maior exemplo da misericórdia e amor de Deus 


Sábado - Mt 6.24 

Ninguém pode seguir a dois senhores, Deus é o único a quem devemos servir


HINOS SUGERIDOS: 193, 545, 370 da Harpa Cristã


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 17.1-14,17-20,29


1- No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias, filho de Elá e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.

2- E fez o que era mal aos olhos do

SENHOR, contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele.


11- E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o SENHOR transportara diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR.

12- E serviram os ídolos, dos quais o SENHOR lhes dissera: Não fareis estas coisas.

13- E o SENHOR protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.

14- Porém não deram ouvidos; antes, endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no Senhor, seu Deus.


17- Também fizeram passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mal aos olhos do SENHOR, para o provocarem à ira.

18- Pelo que o SENHOR muito se indignou contra Israel e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão a tribo de Judá.

19- Até Judá não guardou os mandamentos do Senhor, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera.

20- Pelo que o Senhor rejeitou a toda semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença.


29- Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas suas cidades, nas quais habitavam.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Deus sempre abominou o sincretismo religioso no meio do seu povo; porque nele a verdade de Deus se mistura com a mentira da idolatria. No sincretismo, partes das crenças e dos rituais de religiões distintas são combinadas em uma só prática.


Escreva no quadro ou prepare um slide com a seguinte proposição: “O que representa o sincretismo religioso nos dias de hoje?” Recomponha sua classe em três ou quatro grupos. Cada grupo deverá relatar um episódio bíblico em que o sincretismo se evidencia, é relacionado a realidade de hoje, em muitos segmentos religiosos. Depois, reúna os grupos e analise com eles todas as respostas.



OBJETIVO GERAL:

  • Compreender que nossas transgressões nos afastam de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  • Destacar as injustiças cometidas por Israel;

  • Ressaltar a insistência de Israel no pecado da idolatria;

  • Salientar o sincretismo em Samaria.


Ponto Central: 

O Senhor disciplinou Israel através de sua misericórdia e justiça.


INTRODUÇÃO


O cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oséias. Nessa época, a Assíria começava a crescer e a se tornar um grandioso império, controlando várias nações, inclusive Israel. Durante os últimos trinta anos de Israel, o país foi acometido de muitas tragédias, injustiças e assassinatos, em razão de desprezarem e mandamentos de Deus. A nação israelita entrou em decadência política, social, econômica e religiosa.


I – SAMARIA É CERCADA PELO REI DA ASSÍRIA

1. Israel sob o reinado de Jeroboão II. A nação de Israel experimentou prosperidade econômica e conquistas de territórios perdidos para a Síria que, durante algum tempo, dominava a Palestina. Mas infelizmente, conforme nos adverte os profetas Amós e Oséias, esses resultados foram alcançados através de corrupção, injustiça social, hipocrisia religiosa e sincretismo (2 Rs 17.2,29-33). Os períodos de prosperidade não fizeram o povo retornar a Deus para adorá-lo, conforme a Lei. 


2. A traição do rei Oséias. O rei da Assíria, Salmanasar, descobriu que Oseias, seu vassalo, o traíra ao buscar apoio do Egito e interromper o pagamento dos tributos ao seu reino (2 Rs 17.3.4). Enfurecido, o soberano mandou prender Oseias, marchou com seus exércitos contra Samaria, e a sitiou por três anos (2 Rs 17.5). A partir daí, Israel não teria mais chances de negociação; só lhe restaria a guerra e a consequente deportação.


3. A advertência dos profetas. O aumento da riqueza nacional, especialmente sob o reinado de Jeroboão II, fez com que pequenos proprietários fossem espoliados pelos mais ricos, até que se tornassem pobres e servos desses usurpadores. Enquanto os mais abastados viviam na extravagância, os pobres eram vilipendiados e permaneciam na miséria.


Essas injustiças fizeram com que os profetas Amós e Oséias formalizassem graves denúncias (Am 5.6-9). Todos estes brutais pecados da nação de Israel foram apontados pelos profetas com pesadas advertências ao arrependimento, e apelos à misericórdia e ao amor de Deus (Os 7.11-14).


O Todo-Poderoso sempre abominou o sincretismo em Israel, em que o povo adorava os ídolos e ao mesmo tempo oferecia cultos a Deus. Foi por isso que o profeta Amós advertiu àquela obstinada nação com tanta severidade (Am 5.21-27). Deus não se deixa escarnecer, e não tolera um coração dividido com outros deuses ou objetos de adoração. Esses falsos deuses influenciavam o coração do povo, inclinando-o contra a vontade de Deus declarada em sua Palavra.


SÍNTESE DO TÓPICO I

Nossa natureza pode produzir perversão e maldade, porém, cabe a nós combater essas atitudes dia a dia e extingui-las de nossas vidas.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


O professor deve ser capaz de escolher, usar e eventualmente desenvolver métodos de ensino. Há dois componentes nessa tarefa. Primeiro, o docente deve ser capaz de trabalhar de forma independente com os métodos pedagógicos habituais, abrangendo os seguintes componentes; objetivos, conteúdo, recursos, modo de operar, formas de prover acompanhamento, organização de ensino e avaliação. Segundo, também deve conhecer as diversas formas de se conceber um método pedagógico. 


Espera-se do professor que:


  • Escolha objetivos pedagógicos e didáticos coerentes com a sua identidade, seu trabalho e com o programa de sua Escola Dominical;

  • Escolha e maneje com eficácia as diferentes formas de trabalho e atividades didáticas.

  • Conheça diferentes tipos de métodos pedagógicos;

  • Assegure um bom manejo de classe.


II – OS PECADOS DO POVO E SUA QUEDA

1. O terrível pecado da idolatria. Desde que o reino de Israel foi dividido, o Norte se inclinou mais intensamente à idolatria que o Sul. Provavelmente esta foi a razão de Israel ter sido levado para o cativeiro algumas dezenas de anos antes de Judá.


Apesar do caos espiritual e rejeição de Israel, Deus queria salvar o povo. Foi então que o Senhor convocou o profeta Oséias para uma situação bastante estranha. Pediu que ele se casasse com uma prostituta e tivesse filhos com ela (Os 1.2). Essa prostituta representaria a nação de Israel.


Oseias cumpriu a ordem do Senhor e se casou com Gômer (Os 1.3) e teve três filhos. Cada filho que o profeta tinha com a prostituta mostrava a desaprovação divina com o povo de Israel. Deus colocou o casamento do profeta Oséias como uma lição prática da infidelidade do reino do Norte. Nesta metáfora, a prostituta (Israel) deixa seu marido (Deus) para se deleitar com seus amantes (Egito e Assíria) e ainda pagava para estar com eles. Hoje se pode ver o mesmo padrão de vida imoral sempre que o povo de Deus se desvia da genuína dedicação ao Todo-poderoso (Pv 5.3).


2. Outras causas do cativeiro. Os pecados relacionados à exploração e indiferença para com o pobre foram duramente criticados pelos profetas. Percebe-se que tais iniquidades são colocadas em pé de igualdade com a idolatria. O profeta Amós condenou estas transgressões de maneira implacável: “Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantam os necessitados […] Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado e destruís os miseráveis da terra (Am 4.1; 8.4). A situação era tão grave que até os sacerdotes fizeram um conluio com os governantes para extorquir o povo (Os 6.9,10). Deus fez um juramento dizendo que jamais se esqueceria das maldades de Israel (Am 8.4-7).


SÍNTESE DO TÓPICO II

O Senhor não divide a sua glória com ninguém. Quando colocamos algo ou alguém acima de Deus, o desonramos.


SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO


A Aversão de Deus à idolatria


Deus não tolerará nenhuma forma de idolatria:


(1) Ele advertia frequentemente contra ela no AT. 

(a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). 

(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13.24: 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; 1s 23.7: Jz 6.10; 2 Rs 17.35.37.38). 

(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24: 34.13: Dt 7.4,5; 12.2,3).


(2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. 


(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começaram a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor, o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá -lo. 


(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2 Rs 17.6-18). 


(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2 Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2 Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4-5: Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8) e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2 Rs 25).


(3) O Novo Testamento também adverte todos os crentes contra a idolatria.


(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. 

(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos nem imorais”. (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.447).


III – OS ESTRANGEIROS OCUPAM SAMARIA

1. A mistura de gente e o sincretismo. Após o exílio, alguns israelitas pobres permaneceram em Samaria e na região. A política dos assírios era que os territórios espoliados fossem ocupados por povos de outras etnias e origens; promovendo assim, uma grande migração e reassentamento de pessoas. O objetivo era misturar as nacionalidades para evitar possíveis rebeliões e enfraquecer as províncias. Essa mistura de gente (Ne 13.3; Jr 25.20) fez com que o povo de Israel, que restou em Samaria junto aos deportados de outras nações, tornasse a religião israelita ainda mais sincrética. É por isso que temos no Evangelho de João: “os judeus não se comunicam com os samaritanos” (Jo 4.9).


2. Jesus e os samaritanos. Apesar do antagonismo entre judeus e samaritanos, Jesus os contemplou com muito amor. Ele deu atenção à mulher samaritana e lhe anunciou o Reino, fazendo-a conhecedora da Fonte de Água que sacia a sede humana de forma definitiva (Jo 4.13,14). E, em razão da dúvida daquela mulher sobre o legítimo lugar de adoração a Deus, Jesus foi enfático em dizer que o lugar não é físico ou geográfico, e sim espiritual: o coração do homem (Jo 4.23,24).


Na parábola do “bom samaritano”. Jesus contrasta a religiosidade excessiva dos líderes religiosos judeus com a natural espiritualidade de um samaritano. Foi aquele homem, considerado indigno, que mostrou compaixão para com o ferido à beira do caminho: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão” (Lc 10.33). O Mestre quebrou paradigmas de religiosidade e espiritualidade ao se relacionar de forma amável e acolhedora com os samaritanos.


SÍNTESE DO TÓPICO III

A mistura entre os povos, suas culturas e religiões podem enfraquecer a fé e a doutrina.


SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO


Israel é levada cativa


Finalmente, Israel teve de pagar pelos seus pecados, Deus permitiu que a Assíria derrotasse e dispersasse o povo. Eles foram levados em cativeiro, engolidos pelo poderoso e ímpio Império Assírio. O pecado sempre traz disciplina, e as consequências do pecado são, às vezes, irreversíveis. O Senhor julgou o povo de Israel, porque ele havia copiado os maus costumes das nações vizinhas, adorando falsos deuses, adotando costumes pagãos, e seguindo seus próprios desejos. Aqueles que criam sua própria religião tende a viver de maneira egoísta. E viver para si mesmo, como Israel aprendeu, traz sérias consequências da parte de Deus.


Às vezes, seguir a Deus é difícil e doloroso, mas considere a alternativa. Você pode morrer com Deus, ou morrer sozinho. Decida ser uma pessoa de Deus, e fazer o que ele diz, independentemente do custo que isso lhe traga. O que Deus pensa a seu respeito é infinitamente mais importante do que pensam os que estão à sua volta. A destruição veio a Israel, tanto por causa de seus pecados públicos como pelos segredos. Os israelitas não apenas toleravam a iniquidade e a idolatria em público, como cometiam pecados ainda piores em particular.


Os pecados secretos são aqueles que não desejamos que os outros conheçam, porque são vergonhosos ou incriminadores” (Veja Rm 12.1-2; 1 10 2.15-17)” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.830).


CONHEÇA MAIS


“Houve tirania e inaptidão no governo [-], irresponsabilidade na política fiscal, falta de sabedoria nas relações internacionais e nas alianças várias vezes estabelecidas, lutas de classes, crimes, violência e uma série de outras enfermidades que adoeceram Israel e Judá em todos os seus segmentos. É um milagre que estas nações tenham durado todo aquele tempo. Pode-se concluir com os profetas que isto só foi possível pela misericórdia e amor de Deus, que lembrava-se de seu pacto, apesar do esquecimento do povo.”

Para saber mais leia: História de Israel no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2013., p. 414.


CONCLUSÃO


Não faltou advertências para que Israel abandonasse a idolatria e fosse poupado do cativeiro. Todavia, nada surtiu efeito. Cada vez mais a nação afundava em seus pecados. A maneira drástica, porém misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao aconchego do seu amor, foi, infelizmente, conduzi-lo ao cativeiro e à dispersão. Que Deus nos ajude a atentarmos mais para a sua Palavra a fim de não colhermos os amargos frutos da desobediência.


QUESTIONÁRIO


1. Em que consistiu a traição do rei Oséias ao reino assírio? 

Oseias buscou apoio do Egito e interrompeu o pagamento dos tributos ao seu reino assirio.


2. Em que período ocorreu o cativeiro de Israel? 

O cativeiro de Israel ocorreu durante o reinado do rei Oséias.


3. De que forma Deus mostrou seu amor pelo povo escolhido? 

Deus usou a vida conjugal do profeta Oséias como metáfora para ilustrar o que estava acontecendo no relacionamento entre Deus e Israel.


4. Quais paradigmas Jesus quebrou com a parábola do Samaritano? 

Os Paradigmas das falsas, religiosidade e espiritualidade.


5. Qual foi a maneira drástica, porém, misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao conchego do seu amor? 

Deus conduziu o povo de Israel ao cativeiro e à dispersão.

 

27 agosto 2021

A CONSPIRAÇÃO CONTRA JOÁS


Após a morte do sacerdote Joiada, que foi o seu tutor e responsável por sua ascensão ao trono, Joás se entregou à idolatria. O profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, ousou repreendê-lo e foi morto pelo rei. O juízo de Deus contra ele não tardou. Deus suscitou o exército da Síria contra ele. Ferido, Joás fugiu e foi morto pelos seus servos. 


1. O declínio do reinado. Há muitas pessoas que não tem firmeza e convicção da sua fé. Vivem à sombra de outros. Com Joás foi assim. Joás teve um bom início de reinado, reformando o templo e durante o tempo de vida do seu mentor, ele se manteve fiel ao Senhor. Entretanto, após a morte do sacerdote Joiada, que o criou e o proclamou rei, Joás se afastou dos caminhos do Senhor e se entregou à idolatria e passou a confiar nas próprias forças. 

Este é o resultado de quem não tem um compromisso sincero com Deus e vive à sombra de outras pessoas ou de circunstâncias. Muitos jovens vão à Igreja apenas por influência dos pais. Mas, ainda não passaram pela experiência do novo nascimento. Nestes casos, com a morte dos pais, costumam se afastar de Deus. Há casos até de obreiros, cuja fé está alicerçada em um pastor e quando este se vai, o obreiro cai em declínio, pois não tinha convicção e compromisso próprio com Deus. 


2. Conspiração e morte no reino. Joás abandonou tudo o que aprendera com o sacerdote Joiada e passou a se aconselhar com os príncipes de Judá (2 Cr 24.17). O resultado foi trágico: ele abandonou o Senhor e voltou-se para o baalismo dos seus pais e avós. 

O Senhor usou o profeta Zacarias, filho do sacerdote Joiada, para repreendê-lo, mas ele estava tão obstinado que ordenou que o profeta fosse apedrejado. Em vez de se humilhar e abandonar o pecado, Joás acabou se revoltando contra o profeta de Deus e cometendo mais um grave pecado, que foi o assassinato de um homem de Deus. 

O julgamento de Deus contra Joás não tardou. Deus levantou contra ele o exército da Síria. Joás foi ferido e fugiu, mas, os seus próprios servos o mataram em sua cama. 

Quando o crente abandona os princípios da sua fé e não dá ouvidos à repreensão de Deus, o seu fim será trágico. Os maus conselhos podem nos levar à perdição. 



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Pb. Weliano Pires


26 agosto 2021

O REINADO DE JOÁS E A REPARAÇÃO DO TEMPLO


Neste segundo tópico, falaremos a respeito do período de fidelidade do rei Joás. Enquanto o sacerdote Joiada era vivo, Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor. Uma das primeiras ações dele foram os reparos do templo. Destacaremos também neste tópico a fidelidade dos tesoureiros na arrecadação das ofertas para a  reforma do templo. 


1. A arrecadação para reparar o templo. Como vimos no tópico anterior, Joás foi escondido ainda bebbé no templo, por seis anos, para que não fosse morto pela própria avó, Atalia. Então, Joás foi criado pelo sacerdote Joiada e sua esposa Jeoseba, que eram tementes a Deus. Aos sete anos ele foi proclamado rei e Joiada ficou sendo o governante até que ele atingisse a maioridade. 

Enquanto Joiada era vivo, Joás seguiu os seus conselhos e o seu reinado prosperou. Devido a adoração a Baal ter se acentuado durante os governos de Jeorão, Acazias e Atalia, o templo ficou praticamente abandonado durante este período. Logo que assumiu o governo, Joás resolveu fazer uma reforma geral no templo e ordenou que os sacerdotes e o povo arrecadassem ofertas para esta obra. 

É muito importante que haja um líder comprometido com os interesses do reino de Deus. O templo naquela época tinha grande importância. Era o local onde se oferecia sacrifícios a Deus e onde se ensinava a Lei do Senhor. Davi tinha um desejo de construir um templo para o Senhor. Deus não permitiu, mas ele comprou o terreno e preparou o material para o seu filho Salomão construir.


2. A fidelidade dos tesoureiros. O povo trouxe muito dinheiro para a reforma do templo e Joás deu ordem aos sacerdotes, para que eles fizessem os reparos dos buracos que havia nas paredes do templo. Porém, o tempo foi passando e o rei percebeu que o serviço não havia sido realizado. Então o rei ordenou que eles não recebessem mais dinheiro do povo e contratassem profissionais para executar a reforma. 

O sacerdote Joiada colocou uma caixa, fez um buraco na tampa e a colocou ao lado do altar. Todo o dinheiro que o povo trazia era depositado ali. Os sacerdotes pesavam o dinheiro arrecadado e o entregavam aos responsáveis pela obra e não lhe pediam contas, porque viam que eles agiam com honestidade (2 Rs 12.15).

É importante haver um líder disposto a zelar pela casa de Deus e arrecadar contribuições para isso. Entretanto, mais importante ainda é que haja transparência e fidelidade no uso dos recursos. 


3. Fidelidade, um atributo que enobrece. Em tudo o que fizermos na Obra de Deus é preciso que haja honestidade. Jesus disse que “aquele que é fiel no pouco, também é fiel no muito e vice versa” (Lc 16.10). O dinheiro que é entregue na casa de Deus é santo. É algo que foi consagrado e entregue a Deus. Muitas pessoas, que não tem muitas condições, trazem alegremente o seu dízimo e a sua oferta à casa do Senhor. Deus recebe isso com alegria e abençoa aqueles que assim o fazem. 

Os administradores do templo devem ter muito cuidado com o que fazem com os recursos da casa do Senhor. Somos mordomos ou despenseiros das bênçãos de Deus e destes, Deus requer fidelidade. Desviar dinheiro dos fiéis para outras finalidades ou se apoderar dele é uma conduta incompatível com a mordomia cristã.


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Pb. Weliano Pires

A PAZ QUE JESUS PROMETEU

(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) .  Ev. WELIANO PIRES  No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...