16 novembro 2015

Por que sou contra o movimento feminista!

Por que sou contra o movimento feminista!
Texto do Blog Templo Jovem.

O movimento feminista surgiu no século XIX para o XX, mas foi em 1960 e 1970 que ocorreu um grande crescimento e daí para frente a coisa só cresceu e cresceu e tomou proporções exageradas, para não dizer fora do normal!
Bem, como homem, creio que muitas feministas poderão me julgar, porém há certas coisas (ideais) por trás deste movimento, que estão muito além de luta pela “dignidade da mulher”, andando para um condão de uma libertinagem desenfreada.

Eu sou um tremendo de um defensor da mulher, mas, sou contra esteve movimento e mostrarei o porquê.

Este movimento, pelo que vemos hoje em dia, não defende a mulher, como pessoa, mas, “direitos” que posso dizer que não são direitos e sim, algo devasso e contrário o que este blog prega, a Bíblia.

São coisas que o movimento feminista prega que ferem os princípios bíblicos:
O direito da mulher abortar por escolha própria; direito a autonomia do próprio corpo; apóiam os grupos homossexuais, principalmente, os voltados para a causa das lésbicas; e, tentam inserir na mente e na cultura das mulheres, que elas não precisam dos homens (uma independência, ou auto-suficiência).

Estive pesquisando e pude constatar que este grupo é em grande maioria (desde o início) formado por lésbicas. Note que sempre há ligado ao termo “feminista” algo indicando que as mulheres não necessitam dos homens, que podem ser líderes de si mesmas, que são superiores e por aí vai.

Caro leitor, peço que reflita, se isto, é ou não uma mentalidade de apologia ao lesbianismo!? As feministas pegaram algo que realmente deveria ser combatido (o machismo) e levaram outras coisas junto.
Por exemplo, é óbvio que a violência contra a mulher deve ser extirpada, que a mulher tem direito a ser um cidadão ativo (politicamente falando), que devem ser protegidas contra abusos sexuais e coisas do gênero! Esta é uma luta que muitos homens defenderam e mulheres, que não eram feministas, também defenderam.
O que o movimento feminista fez, foi pegar isto que é algo certo (que até a Bíblia sanciona) e juntou com algo completamente fora do padrão certo (aquilo citado no quinto parágrafo).
Estes dias vi um psiquiatra, que estuda o crime na sociedade, falando sobre as causas. Quando o vi falando achei que era evangélico, pois, ele falou tudo que pensava e que está na Bíblia. Porém, ao final ele disse que não tinha religião, mas, que a Bíblia tem um padrão certo de criação dos filhos e uma FORMA CERTA DE FAMÍLIA, ou seja, os deveres do homem para com a mulher e vice versa. Dá para perceber que até o ímpio está tendo um esclarecimento que, a Bíblia está certa em seus mandamentos e as posições que homem e mulher tem, um para com o outro.

Deus na formação da humanidade, fez um para o outro (homem e mulher), um dependente do outro, em outras palavras, um COMPLETA o outro.
Há vários textos bíblicos mostrando, como deve ser o tratamento de um com o outro, bem como os deveres, posições, como agir um com o outro, a criação dos filhos, amor, respeito e muitas outras coisas. Posso citar referências, como as de Gênesis 1:27-28; 2:18-25; 1 Coríntios 7:2-39; 11:3-12; Efésios 5:28; 5:31; Colossenses 3:19; Tito 2:4; 1 Pedro 3:1 e 3:7.
Vou para o ponto que acho mais importante e que até o psiquiatra concorda. O feminismo tenta por diversas vezes, ANULAR a importância da figura do “homem”, o macho, o pai!

Não tem como a humanidade crescer equilibrada se o conceito de PAI e MÃE não for o bíblico!

A figura paterna é importantíssima para criação de um filho. Não existe essa da mãe ser o pai também. Em nossa sociedade isto está sendo convencionado como algo normal, pois, o número de separações está alto. Porém, ainda assim, a figura do pai é importante. Mesmo distante, por causa de uma eventual separação, a presença de um pai é importante.

Tenho visto a autoridade que é do homem (isto é bíblico) sendo usurpada pelas mulheres! Atualmente, as mulheres ou pelo menos uma idéia imposta à elas, estão tendo a filosofia de que são elas que tem que dominar os homens. É algo completamente anti bíblico.

É claro que nestes “tempos pós modernos”, isto pode soar como preconceituoso, irracional e até 'selvagem' ou 'pré-histórico', mas, não é!

O homem é a mulher têm funções diferentes. Somos iguais, porém com funções diferentes. Pela Bíblia, é obrigação do homem ser o líder da casa. É obrigação dele ser o mantenedor dela, o protetor e o professor da vida, para os filhos. Por sua vez, é obrigação da mulher ser uma boa mãe, dona de casa, estar numa missão junto com o esposo, ajudando-o a edificar o lar.

Perceba que o homem ou a mulher podem fazer serviços, que são do outro, sem, contudo inverter os papéis que lhe foram conferidos. É isto que estou dizendo. Vou dar um exemplo:

Não sou contra a mulher trabalhar, mas, não é a obrigação dela sustentar a casa. Se ela trabalha, é uma ajuda. Porém, é função do homem bancar as despesas da família, caso ela queira apenas cuidar dos filhos.

Devemos nos atentar que, tanto um como o outro, possuem características diferentes. Se tentarmos inverter ou anular, acaba dando os problemas, como os que vemos hoje em dia:

- Pessoas que não sabem o que é autoridade;
- Que não sabem o que é o respeito;
- Desestrutura familiar, psicológica e baixa autoestima;
- Problemas no convívio com os outros e aumento de crimes;
- Desequilíbrio social, emocional, sexual.

Estes são alguns exemplos do que a inversão de papéis causa, fora o mais importante, que é a destruição espiritual.
Deus fez e faz tudo perfeito. Nós, como Igreja, não podemos pegar as idéias do mundo, como sendo certas. Aquilo que não for bíblico, deve ser tirado de nossos costumes, por mais arcaicos que o “mundo” ache que somos. Que continue a pensar assim, pois, aquilo que Deus nos ordenou tem um propósito de vida feliz, para cada ser humano.

Para reforçar, o homem deve amar e tratar sua esposa como Cristo amou a Igreja, e a mulher deve amar seu marido e lhe estar como cooperadora como a Igreja está para com Cristo.
Em outras palavras, devemos respeitar uns aos outros, sabendo onde cada um se encaixa, pois é isto que a Palavra de Deus nos exorta.

No mais, que Deus nos abençoe e nos livre desta maré de modernidade exacerbada e libertina que o mundo quer nos impor.



14 novembro 2015

Ratimbum significa 'Eu amaldiçôo você?

Ratimbum significa 'Eu amaldiçôo você?

Tenho visto pessoas bem intencionadas, enviando mensagens, pedindo para que ao cantar os parabéns, nas festas de aniversário, não incluirmos a expressão 'ratimbum, pois, segundo dizem, esta palavra significa 'Eu amaldiçôo você'.
Eu até acho bonito, que se cante parabéns dizendo: "É, bênção, é bênção, é bênção... É honra, é honra, é honra, pra você", como alguns irmãos costumam fazer.
Entretanto, precisamos ser cuidadosos para não atribuirmos a uma palavra, significados que ela não possui. Não há nenhuma fonte linguística que indique que 'Ra-tim-bum' significa 'Eu amaldiçôo você'.

Rá-Tim-Bum é uma figura de linguagem chamada 'onomatopéia', que imita o som emitido por uma bandinha de circo, ou uma fanfarra, quando quer chamar a atenção, sobre uma finalização de uma apresentação.
A caixa faz TARARÁ!, os pratos fazem TIM!, e o bumbo faz BUM! TARARÁ TIM BUM! Para tornar a palavra mais curta e fácil de se falar tiraram o TARA… ficou só o RÁ, Rá-Tim-Bum, com três sílabas de bom efeito sonoro.
Rá-Tim-Bum, portanto, representa o som de três partes de uma bateria: caixa, prato e tambor, indicando o fim da cantoria e o inicio da gritaria do nome do homenageado.

Não há, portanto, maldição nenhuma nisso. E nós, como crentes em Jesus, precisamos sempre afirmar a verdade.


11 novembro 2015

Solução

Leitura Bíblica: Habacuque 1.1-2.20

"A terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas enchem o mar." (Hc 2.14).

Há 100 anos, Rui Barbosa disse o seguinte: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. Lendo o texto de hoje, percebemos que os problemas da humanidade continuam desde sempre os mesmos – na época de Habacuque, no início da República brasileira ou em nossos dias.
Numerosas soluções têm sido apresentadas ao longo dos séculos, mas sem resultado. Sistemas políticos, dogmas religiosos, filosofias – todos têm falhado no intento de fazer com que a raça humana conviva em harmonia e consideração mútua.
Provavelmente, como eu você também às vezes se sente como Habacuque. Pois façamos o que fez o profeta: abriu o coração diante do seu Deus. Falou sem rodeios, botou para fora tudo que o incomodava – e não ficou sem resposta.

A resposta de Deus? Um evento futuro: a condição em que vivemos é provisória.
Com a vinda de Cristo foi inaugurada a era que prepara o mundo inteiro para sujeitar-se à autoridade do único Deus. O Reino de Deus, cuja chegada Jesus pregava, será consumado quando ele retornar. Então se cumprirá a promessa feita a Habacuque: a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor como as águas enchem o mar, isto é, a autoridade do Deus de amor será absolutamente obedecida sem exceção, de forma completa e permanente.

Eis a solução. Em que momento da História e de que maneira isto acontecerá não sabemos: o futuro, como diz com razão o ditado popular, a Deus pertence, mas cabe a cada um de nós fazer o melhor possível para disseminar a justiça de Deus no mundo, embora nossas grandes expectativas estejam voltadas para a consumação do Reino de Deus. - MHJ

A volta de Jesus Cristo trará o dia quando, finalmente, o mundo todo se renderá a Deus.
(Publicado no Livro "Presente Diário 18"- Rádio Transmundial )


10 novembro 2015

A venda da Vale


A Vale do Rio Doce era um poço de corrupção e cabide de empregos, que não trazia benefícios ao país. Ainda bem que foi privatizada. 
Alguns petistas estatizantes, que têm a ilusão de que empresas nas mãos do estuado funcionam e 'pertencem ao povo', insistem em afirmar que a Vale fora vendida 'a preço de banana'. Vamos aos fatos.

Não podemos analisar o preço de uma empresa privatizada, pelo preço que ela vale hoje, sem considerar as características dessa empresa, na época em que ela foi vendida. 
A Vale do Rio Doce valia, em 1997, por volta de 9 bilhões, com a estimativa mais otimista colocando o valor de mercado da empresa em 10,3 bilhões de dólares,  valor usado pelo governo. Além disso, a venda do controle acionário foi acompanhada de uma transferência de dívida de 4 bilhões de dólares. Isso equivalia, na época, a 7,4 bilhões de reais. A inflação acumulada entre 1997 e 2014 foi 178,66%, o que corresponderia a 20,5 bilhões de reais atuais. Portanto, A Vale não só valia muito pouco como foi vendida por muito. 
Após a privatização, tornou-se uma das maiores empresas mineradoras do mundo. Para se ter uma ideia, no período estatal, a Vale recolheu  R$ 620 milhões em impostos. No período privado, os impostos subiram para R$ 1,5 bilhão, mais que o dobro. O recolhimento do Imposto de Renda, passou de R$ 104 milhões no período estatal, para R$ 4,4 bilhões no período privado. Ou seja, a contribuição da Vale em impostos para o governo passou de R$ 724 milhões para R$ 6 bilhões, depois de privatizada. 

Se ainda fosse estatal, a Vale jamais chegaria aonde chegou.


A dívida pública na era FHC

A dívida pública na era FHC
Amilton Aquino
É comum ver na internet, petistas e simpatizantes publicarem que o governo FHC dobrou a dívida pública e outras bobagens. Trabalhos sérios sobre o processo de endividamento da era FHC são poucos, mas um em especial, me chamou a atenção. Primeiro pelo seu conteúdo objetivo, segundo por contar com a credibilidade da Universidade de Brasília, e, claro, do autor da pesquisa, o PhD em economia Flávio Rabelo Versiani. 
Primeiramente, o pesquisador faz uma distinção entre o processo de endividamento decorrente dos ajustes do cambio (diferença entre o valor do Real em relação ao Dólar) e fatores “não repetitivos” resultantes de reformas na economia.
1) Refinanciamento de estados e municípios – Desde a constituição de 1988 que deu mais “liberdade” para os estados e municípios, houve um crescente endividamento nestas esferas do poder público. Entre 1989 e 1998, a dívida líquida dos estados e municípios passara de 5,8% para 14,4% do PIB. Os governadores gastavam mais do que arrecadavam, sendo que o restante era financiado por bancos estaduais, os quais disfarçavam os prejuízos nos tempos de inflação alta, pois, assim como o Governo Federal, tiravam da inflação alta parte de suas receitas. Quando a inflação acabou, a situação dos bancos estaduais (e consequentemente os estados) tiveram suas situações de endividamento pioradas. Para desativar a “bomba” que explodiria mais cedo ou mais tarde, em 1997 o Governo iniciou as discussões para a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal e, para aprová-la, teve que se comprometer com os governadores a assumir as dívidas dos estados e municípios.
Como resultado deste processo, foram repassados para da dívida interna federal R$ 275 bilhões.
Vale salientar que esta mesma Lei de Responsabilidade Fiscal, a qual prevê punição aos governadores e prefeitos que gastarem mais do que suas receitas, está sendo alvo de uma grande campanha de prefeitos e governadores para que seja “flexibilizada”. Ou seja, estão querendo acabar com um dos grandes avanços da administração FHC implantada a duras penas e com alto custo aos cofres públicos. Vale lembrar também que nesta mesma época o PT foi um dos grandes entraves do governo, por fazer oposição sistemática a cada ação do governo, até mesmo nas mais óbvias e necessárias como as reformas estruturais das quais hoje colhe os frutos no governo.
2) Passivos contingentes  “O governo federal realizou diversas operações, na última década, com o objetivo de assumir dívidas latentes, ou seja, compromissos assumidos no passado, de diversas formas, pela União, mas que não tinham sido contabilizados como dívidas efetivas”.
Um desses casos foi a resolução do grande problema criado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) que na época da inflação alta criou grandes distorções para os mutuários. Para quem não lembra dessa época, existiam milhões de brasileiros que financiaram imóveis pela Caixa Econômica Federal e que mesmo depois de terem pago metade da prestações, o valor total da venda do imóvel não era suficiente nem mesmo para quitar a dívida.
“Outros passivos contingentes derivaram da assunção, pelo governo federal, de débitos e obrigações de entidades extintas ou privatizadas, como o Lloyd Brasileiro, a Rede Ferroviária Federal, a SUNAMAM, o Instituto do Açúcar e do Álcool, etc. (STN, 2002-b). O valor da Dívida Mobiliária Federal referente a assunção desses “esqueletos” montava, em abril de 2002, a R$ 143,4 bilhões”.
3) Fortalecimento de bancos federais – Hoje os bancos estatais como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são exemplos de boas gestões, lucrativos e financiadores do desenvolvimento nacional, emprestando dinheiro até mesmo a Petrobrás. O que pouca gente sabe (ou esqueceu), no entanto, é que para chegar ao que são hoje, tais bancos tiveram que ser saneados no Governo FHC através do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais (PROEF) além de serem forçados a adequarem-se aos padrões de capitalização e de provisão de riscos de crédito estabelecidos pelas normas internacionais.
“Como resultado do PROEF, a Caixa Econômica, o BASA e o BNB tiveram seu capital aumentado (o do Banco do Brasil já o fora, pela Medida Provisória nº 2.072-66, de março de 2001), e procedeu-se também a uma troca de ativos de pouca liquidez por outros líquidos, e remunerados a taxas de mercado. Houve também uma transferência do risco de créditos para o Tesouro Nacional, no caso de operações ligadas a programas de governo, e a uma empresa especialmente criada (Empresa Gestora de Ativos). A parcela da Dívida Mobiliária Federal correspondente às operações do PROEF atingia, em abril de 2002, o valor de R$ 69,5 bilhões.”
Conclusão:
A soma entre os totais gastos para resolver os problemas herdados pelo Governo FHC totalizam R$ 572,6 bilhões, o que corresponde a 85% da dívida de R$ 623 bilhões, deixada por FHC, segundo o Tesouro Nacional, e 67,5% em relação à dívida de R$ 848 bilhões, segundo a versão do Banco Central que inclui os títulos em poder do BC e as dívidas das estatais.
Somam-se a este montante os bilhões de dólares gastos para segurar o câmbio nas sucessivas crises da década, além de juros e algumas emissões de títulos para suprir os déficits orçamentários, decorrentes das diversas fases do processo de estabilização.



08 novembro 2015

A paranóia escatológica do sinal da besta.

Tenho visto ultimamente muitos cristãos preocupados com o lançamento de um chip, que é usado para armazenar dados pessoais. Eles alegam que o tal chip é o sinal da besta e, portanto, não pode ser usado. São inúmeras mensagens que se espalham com essa paranóia.

Meus irmaos, pela Bíblia entendemos que a Besta (anticristo) se manifestará após o arrebatamento da Igreja. Então, o Cristão não tem que ficar preocupado com o sinal ou marca da besta, hoje. Temos que nos preocupar com o Arrebatamento da Igreja, para não ficarmos. Quem ficar, irá conhecer o anticristo e o sinal da besta.

Não há nenhum problema com o chip, assim como não houve com o código de barras e com a internet (www). As pessoas fizeram o mesmo terror na época em que eles foram lançados, afirmando que era o sinal da besta, pois, as somas que faziam dava 666.

Leiam abaixo, o comentário do renomado pastor, apologista evangélico, conferencista e escritor Ciro Sanches Zibordi, sobre o tal chip:

"Alguns sites (sensacionalistas, em sua maioria) estão divulgando que Barack Obama aprovou a implantação de biochips nos EUA como parte da reforma para a saúde em 2013. Tudo indica que essa notícia não passa de mais um factoide, produzido pelos conspiracionistas de plantão. Mas, e se ela fosse verdadeira? Em que isso nos afetaria?
Não é de hoje que a possibilidade de implantação de um chip no corpo humano assusta os incautos. E alguns pregadores, aproveitando-se disso, citam Apocalipse 13.14-16 para afirmar que tal microchip de 7 mm de comprimento e 0,75 mm de largura (tamanho de um grão de arroz) seria o sinal da Besta…

Segundo alguns especialistas que consultei, os tais biochips não seriam implantados na mão ou na testa (como alguns pensam), e sim na parte carnuda do braço, a fim de não interferirem na articulação e na função muscular. E a sua extração seria feita facilmente através de um procedimento cirúrgico simples.

Se alguém se acidenta e precisa de cuidados médicos emergenciais, não há muito tempo para a realização de exames pré-cirúrgicos. Nesse caso, se o paciente tiver um chip sob a pele contendo todo o seu histórico, isso ajudará, e muito, os médicos a adotarem a conduta correta.
Quanto ao sinal da Besta, não precisamos nos preocupar com isso. Por quê? Porque a Igreja não o receberá em hipótese alguma! Esse sinal não é um chip. Trata-se, na verdade, de uma marca para aqueles que, não tendo sido arrebatados pelo Senhor Jesus, escolherão, conscientemente, adorar a Besta (Anticristo). Eles serão convencidos pela segunda Besta, o Falso Profeta, de que o Anticristo é o “salvador do mundo”.
Segue-se que o sinal do Anticristo é uma marca, não revelada nas Escrituras, que separará os seguidores da Besta como adoradores conscientes desse preposto de Satanás. Graças a Deus, os salvos já estão marcados pelo sangue do Cordeiro e serão arrebatados antes da manifestação do Homem do pecado! Por que, então, precisamos nos preocupar com o sinal da Besta?".

Recomendo que os irmaos leiam o Livro "Erros escatológicos que os pregadores devem evitar", do Pastor Ciro Sanches. Será muito bom, para evitarmos essas especulações.


LIÇÃO 6: O IMPIEDOSO MUNDO DE LAMEQUE

Hoje, estudaremos sobre "O impiedoso mundo de Lameque". A Bíblia fala de dois homens chamados Lameque. É muito importante explicar isso, para que não haja confusão entre estes dois personagens da história bíblica. A diferença entre estes dois homens é enorme.
O Lameque, que vamos estudar hoje, é filho de Metusael e descendente de Caim. Este Lameque era ímpio. Foi o primeiro polígamo e era um assassino, que se vangloriava dos seus crimes, fazendo até poesia com eles.
O outro Lameque, era descendente de Sete, filho de Matusalém e pai de Noé. Era temente a Deus. Quando o seu filho nasceu, ele profetizou, que este traria consolo à sua geração.
O mundo, enquanto o pecado ainda não havia degenerado as pessoas, era maravilhoso. Com uma ecologia perfeita e ainda livre da agressão e depredação humana, proporcionava à raça humana, beleza, longevidade e fartura de alimentos. Além disso, a tecnologia se desenvolveu rapidamente, com a descendência de Caim. Por outro lado o pecado se espalhou pela raça humana e produziu um mundo depravado, violento e distanciado de Deus.
O mundo de Lameque era caracterizado pela violência sem limites, a imoralidade sexual e a resistência à Graça de Deus. Semelhante aos nossos dias, matava - se por coisas banais. Lameque, em sua poesia, confessa ter matado um jovem por lhe pisar e um homem por lhe ferir. Ele também corrompeu o projeto original de Deus para o casamento, praticando a bigamia.
Os fundamentos do casamento, segundo Deus são a heterossexualidade, a monogamia e a indissolubilidade. Essa corrupção dos princípios do matrimônio por Lameque atingiu também os descendentes de Sete, denominados de Filhos de Deus. Estes também se fizeram polígamos, alterando as bases familiares, levando a sociedade pré diluviana à uma orgia sem precedentes.
Alguns teólogos dizem que estes 'Filhos de Deus', referem-se aos anjos caídos, que teriam se relacionado com as mulheres e desse relacionamento teriam nascido os gigantes. Porém, esta interpretação encontra dificuldades, pois, os anjos são seres assexuados e não possuem corpos físicos. Jesus disse que os anjos não se casam, nem se dão em casamento.
O mundo depravado de Lameque era irrecuperável e estava condenado à destruição. Eram extremamente antropocêntrico e blasfemos. Apesar da alta tecnologia e criatividade, era um mundo violento, depravado e voltado à destruição. Se Deus não tomasse providências, eles acabariam destruindo toda a raça humana. Devido à longevidade, achavam que Deus era fraco e distante da sua criação. Não aceitavam bom governo de Deus.
Em nossos dias a situação é semelhante. O mundo hoje vive em declarada rebelião contra Deus. A imoralidade, a violência e a incredulidade tem crescido assustadoramente. Porém, diferente daquela época, em que apenas uma família servia a Deus, hoje a Igreja tem milhões de pessoas em todo o mundo. Se a Igreja fizer o seu papel alcançará muitas pessoas para Deus. Enquanto ela estiver na terra, irá deter o poder e a manifestação do Anticristo.

Boa aula!

Limpeza geral

Limpeza geral

Leitura Bíblica:
Isaías 1.11-20 : "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça." (1Jo 1.9).

Antes de ler o texto bíblico indicado para aquele dia, dei uma olhada rápida no Presente Diário novo que acabara receber. Em uma das meditações, a autora falava sobre limpar o pó escondido debaixo dos livros na estante. O assunto “limpeza” também era conhecido do povo de Israel. Os ritos religiosos sempre visavam a purificação. Sujeira é caso sério, ainda mais quando se trata de sujeira espiritual: essa só Deus consegue limpar de verdade.
O problema é que o ser humano é espiritualmente sujo por natureza. Sua tendência é sempre agir com egoísmo e maldade. Ele não consegue se limpar sozinho – seria como tirar pó com um pano sujo, que só empurra a poeira de um lado para o outro.

A sujeira tem uma característica bem conhecida: ela só atrai mais sujeira, e nunca a limpeza. Por isso, uma limpeza espiritual parcial não resolve e nada significa para Deus. É isso que ele diz na leitura de hoje: não adianta manter a aparência exterior de piedade e religiosidade se o coração é mau e as obras também. Isso é hipocrisia, coisa que Deus descreve como repugnante e insuportável.

Se o ser humano nasce sujo e não consegue se limpar sozinho, haverá alguma esperança para ele? A dica está no versículo em destaque: “Se confessarmos os nossos pecados...”. É isso que Deus quer: que eu reconheça minha rebeldia e lhe mostre todos os cantos sujos do meu coração. Isso basta para que ele me perdoe e me limpe totalmente.

Mas, assim como a estante não se mantém limpa sozinha, também o meu coração voltará a ficar sujo. Por isso, é preciso permitir que Deus faça essa limpeza todos os dias – isso é o que a Bíblia chama de santificação. E ela é essencial para a nossa saúde espiritual. – MJT

Para ser limpo, não basta manter-se longe da sujeira – é preciso lavar-se regularmente.

(Publicado no Livro "Presente Diário 18"- Rádio Transmundial)

07 novembro 2015

Absurdo: Ministério da Justiça elogia jihadistas no Facebook – e depois apaga comentário


  • Absurdo: Ministério da Justiça elogia jihadistas no Facebook – e depois apaga comentário



O Ministério da Justiça publicou nesta quinta em seu perfil oficial no Facebook que "jihadistas" vêm ao Brasil "para trazer mais progresso ao nosso país" e "merecem respeito". O comentário foi uma resposta a um usuário em uma postagem sobre a campanha do governo contra a xenofobia. A declaração - absurda - do perfil do Ministério provocou reação imediata dos usuários que passaram a criticar a Pasta.
A trapalhada começou após um usuário da rede social escrever que "imigrantes pacíficos são bem-vindos, já os jihadistas devem ser bloqueados de entrar no Brasil". Em resposta, o perfil do Ministério afirmou que era preciso "desconstruir alguns conceitos" e prosseguiu: "os jihadistas, assim como qualquer outro povo de qualquer outra origem, vêm ao Brasil para trazer mais progresso ao nosso país e merecem respeito".

Nesta sexta, o Ministério apagou o comentário - que já tinha mais de dez curtidas - e desculpou-se em uma breve nota. "O Ministério da Justiça lamenta o erro cometido na resposta na qual confunde jihadistas com um povo. O erro crasso foi corrigido", diz o texto. Jihadistas são radicais islâmicos que lutam a jihad (guerra santa) e querem impor seus valores e sua religião por meio da violência contra tudo e contra todos.

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/ministerio-da-justica-elogia-jihadistas-no-facebook-e-depois-apaga-comentario

06 novembro 2015

Urnas eletrônicas: a verdade doeu no TSE

Urnas eletrônicas: a verdade doeu no TSE

O Antagonista

Ministros do TSE insurgiram-se contra o relatório da auditoria encomendada pelo PSDB sobre as eleições de 2014, segundo o qual as urnas eletrônicas estão sujeitas a fraudes por serem "inauditáveis". O mais indignado foi Herman Benjamin, que deu a seguinte declaração à Folha.

"Penso que é papel desse tribunal defender a modernidade e lisura do processo eleitoral brasileiro. Qualquer proposta que venha retroceder deve receber uma resposta muito dura das instituições. Causa profunda dificuldade uma proposta que sugere impressão de votos. No mundo inteiro o processo brasileiro é festejado, é exemplo. Mesmo um país com dificuldades econômicas, políticas, institucionais, é um exemplo de que é possível avançar."

Em primeiro lugar, não é verdade que o processo brasileiro é "festejado no mundo inteiro". Se assim fosse, as grandes democracias o teriam adotado e nenhuma o fez.

Em segundo lugar, o custo de implantar o voto impresso em paralelo será sempre infinitamente menor do que qualquer dano à democracia que as urnas eletrônicas possam causar.

Em terceiro lugar, 'modernidade e lisura" é também não ter campanha bancada por dinheiro sujo no caixa 2 e no caixa 1.


05 novembro 2015

O Deus que me vê 

Leitura Bíblica: Gênesis 16.1-15
Eu o aconselharei e cuidarei de você (Sl 32.8).

Quando Hagar, grávida, refugiou-se no deserto para livrar-se da hostilidade de Sara, sua senhora, e parou diante do poço de Laai-Roi com o coração dilacerado pela dor da humilhação, jamais imaginou que poderia estar sendo observada por alguém que de fato se importava com ela. Hagar sofria pela omissão de Abraão e pela crueldade de Sara. Chorou com medo da solidão, da fome, do frio e do calor do deserto e da incerteza de um futuro obscuro e sem perspectiva tanto para si quanto para seu filho. Ela não conhecia Deus nem sabia seu nome, por isso chamou-lhe "O Deus que me vê", pois entendeu que Ele não estava alheio ao seu sofrimento.
Nesse momento de tamanha dor, percebeu que Deus era seu único amigo. Sua vida dependia dEle e seu futuro estava em suas mãos. Esse cuidado renovou sua esperança e, por Ele ter demonstrado interesse em seu sofrimento, Hagar decidiu obedecer-lhe, embora jamais pudesse imaginar que Deus dispensaria favor a uma escrava.

Deus quer estabelecer conosco um relacionamento verdadeiro e profundo, por isso observa cada um de nossos passos. Foi assim com Hagar. Para Deus era importante aproximar-se dela e, se não estivesse no deserto em uma situação totalmente vulnerável, ela talvez não teria percebido a presença de Deus nem ouvido sua voz.
Deus considera nosso sofrimento e não subestima nossa dor. Ele mede a intensidade de nosso amor por Ele, pois esquadrinha nosso coração. Sabe de nossos compromissos, conquistas e fracassos.

Num mundo onde muitos almejam honras e glórias, Deus está atento à mais humilde oração, mesmo daquele que vive na mais triste vergonha. Em tudo o que fazemos, Ele nos observa: não é possível sorrir sem que Ele contemple, nem chorar sem que Ele perceba. Deus participa de tudo isso conosco e, ainda que não nos demos conta de sua presença, Ele está junto de nós! - LFS

Deus observa sua vida; permita que Ele participe dela!
(Publicado no "Presente Diário 18"- RTM)


Assembleia de Deus: de onde veio e para onde vai?

Pr. Ciro Sanches Zibordi

Hoje é uma data muito importante para a Assembleia de Deus. Há exatos 105 anos, os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren partiram de New York, NY, nos Estados Unidos, rumo ao Brasil, onde chegariam depois de uma difícil viagem de duas semanas. Naquele dia 5 de novembro de 1910, eles embarcaram em um navio inglês, onde enfrentariam todo o tipo de dificuldade e de privação na terceira classe, até chegarem a Belém do Pará, em 19 de novembro, à época uma cidade de cerca de duzentos mil habitantes.

Aproveito essa data importante para fazer uma abordagem crítica da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pioneira do Movimento Pentecostal no Brasil. Aliás, como assembleiano, sinto-me honrado em pertencer a essa instituição histórica que já teve em suas fileiras não somente os mencionados Gunnar Vingren e Daniel Berg, mas também outros homens de Deus como Samuel Nyström, Orlando Boyer, José Amaro da Silva, Eurico Bergstén, Nels J. Nelson, Cícero Canuto de Lima, Paulo Leivas Macalão, Alcebíades Vasconcelos, Estevam Ângelo de Souza, Bernard Johnson, Rodrigo Santana, Isaac Martins, Valdir Nunes Bícego, José Antonio dos Santos, N. Lawrence Olson, Lewi Petrus, João Batista da Slva, José Leôncio da Silva, José Pimentel de Carvalho, Anselmo Silvestre, Alfredo Reikdal e tantos outros.

Graças a Deus, essa igreja centenária ainda é, de modo geral, vigorosa e conta com homens piedosos, fiéis à Palavra do Senhor. Não obstante, ela também vem sofrendo na mão de alguns líderes, pregadores e até cantores que não têm compromisso com a sã doutrina, os quais têm dado lugar a interesses e preferências pessoais, pontos de vistas dissociados das Escrituras, experiências “transcendentais” e modismos injustificáveis. Tudo isso para atraírem multidões incautas, manipuláveis, e aumentarem receitas e patrimônios pessoais, ignorando textos bíblicos como Mateus 7.13-23; 24.12; João 6.60-69; 2 Coríntios 2.17; 2 Timóteo 4.1-5; 1 Timóteo 6.9,10.

Muitos líderes da chamada “nova geração”, sem visão espiritual e discernimento (Ap 3.17-19; Is 5.20; 1 Co 2.15), não valorizam os pregadores e ensinadores que expõem a Palavra de Deus nem prestigiam os cantores que de fato louvam a Deus. Preferem animadores de auditório e celebridades evangélicas, que fazem muitas exigências, não tendo compromisso com a Palavra de Deus e o Deus da Palavra. Tais líderes preferem os astros gospel porque eles conseguem juntar mais gente e, consequentemente, arrecadar bastante dinheiro. Como resultado, todos ficam satisfeitos, exceto o Senhor Jesus.

Em muitos púlpitos (ou palcos?) não há mais espaço para a Palavra de Deus. Boa parte do tempo é ocupado por excesso de música, peças teatrais e coreografias. Como o culto precisa ser divertido e dançante, a exposição da Palavra de Deu tem perdido a primazia. A pregação boa, hoje, é curta e interativa. E para ela ser realmente interessante precisa de um bom fundo musical! Infelizmente, em muitos eventos da Assembleia de Deus — denominação que, ao longo dos anos, se dividiu e se subdividiu —, pregadores (pregadores?) famosos se valem de técnicas de manipulação de massa para conseguirem o seu intento: prender a atenção do público para depois “arrancar” dele a maior quantia em dinheiro vivo, cheques (muitos sem fundo, que geralmente ficam nas igrejas) e bens, como relógios, alianças etc.

Técnicas de manipulação e sugestão psicológica têm sido usadas para supostamente demonstrar o poder de Deus. Alguns “superpregadores”, discípulos de Benny Hinn, têm derrubado pessoas, a fim de “anestesiá-las” e submetê-las a uma “cirurgia celestial”. Quando vários irmãos incautos estão deitados no chão, o “pregador” brada: “Agora vou tirar a anestesia por alguns instantes”. Isso basta para as pessoas caídas começarem a gritar, deixando a plateia bastante eufórica. Sabe como se chama isso? Hipnose!

Nosso tempo não tem sido marcado apenas por imitações, inovações más, misticismos e falsificações dentro das igrejas (At 20.27-30; 2 Pe 2.1,2; 1 Tm 6.3,4). Há também os modelos “milagrosos” de crescimento numérico, conhecidos como G12, M12, MDA e tantos outros. Mas a Assembleia de Deus cresceu no Brasil seguindo o modelo bíblico (2 Tm 1.13; Hb 8.5), e não a estratégias de homens, que passam (1 Pe 1.24,25). Os pioneiros do Movimento Pentecostal foram fiéis à Palavra do Senhor e puseram o fundamento (1 Co 3.10). Cabe a nós, que cremos na operação multiforme do Espírito Santo (1 Co 12.4-11), saber como devemos edificar.

O modelo para nós, hoje, está no livro de Atos dos Apóstolos. Ali encontramos as características do verdadeiro Pentecostes, que gera crentes e igrejas genuinamente pentecostais. As aberrações que vemos em nossos dias se devem ao distanciamento do modelo bíblico-apostólico. Elas são praticadas por movimentos ditos pentecostais, que são, na verdade, neopentecostais. Em Atos 2.1-4, vemos que todos estavam reunidos. A palavra “todos” é inclusiva, o que denota unidade no Espírito. Não havia lugar para discordâncias, contendas, divergências pessoais em torno das coisas de Deus; todos estavam ali, juntos, reunidos. Será que havia naquela igreja espaço para disputas desleais por posição, cargo etc., como temos visto em nossos dias, principalmente em convenções de ministros?

No dia de Pentecostes, veio do Céu um som como de um vento (At 2.2). O verdadeiro poder do Espírito vem do alto (Lc 24.49; At 11.15). O que está ocorrendo atualmente nas igrejas vem mesmo do Céu? A Palavra alerta quanto a espíritos que se passam pelo verdadeiro Espírito de Deus (2 Co 11.4; 1 Jo 4.1). O som que veio do alto era como de um vento; não houve vento natural de fato, e sim algo semelhante a seus efeitos. O vento impulsiona; separa (Sl 1.4 e Mt 3.12); movimenta; fertiliza (Cl 4.16; Jo 3.5,8); limpa; não tem cor (favoritismo, individualismo, discriminação); move-se continuamente (cf. Ec 1.6 e Gn 1.2); espalha perfume; suaviza no calor; vivifica (Ez 37.8-10). Tenhamos cuidado com os ventos que não provêm do Espírito (Mt 7.25; Ef 4.14).

O verdadeiro Pentecostes tem algo “do Céu” para se ouvir, para se ver e para se repartir (cf. At 2.3). Textos como Atos 2.4; 10.44-46 e 11.15 evidenciam que as línguas estranhas repartidas pelo Espírito são o sinal físico inicial do batismo com o Espírito Santo. Elas são apresentadas, também, no Novo Testamento, como dons espirituais (1 Co 12.10,30). Portanto, não foram “quedas de poder” ou risos intermináveis que evidenciaram a manifestação do poder de Deus, e sim línguas “como que de fogo”. E o fogo alastra-se; comunica-se; purifica; ilumina; aquece. A Assembleia de Deus, bem como toda e qualquer igreja que deseja caminhar sob poder do Espírito, precisa desse fogo do Céu!

Diante da manifestação do Espírito de Deus no dia de Pentecostes, muitos zombaram, dizendo: “Estão cheios de mosto” (At 2.13). Aqueles escarnecedores não eram pessoas ímpias, e sim religiosas. Não acontece a mesma coisa, na atualidade? Há muitos zombadores e críticos religiosos. A Palavra de Deus afirma que, no último tempo, haveria escarnecedores (Jd v. 18). No entanto, Pedro, cheio do Espírito Santo, pôs-se em pé e, além de dar uma resposta aos zombeteiros, pregou a Palavra de Deus (At 2.14-15). O verdadeiro Movimento Pentecostal é formado por crentes cheios do Espírito, que ficam de pé para pregar o Evangelho, e não por aqueles que, dando lugar às suas emoções ou seguindo a modismos, caem ao chão para usufruir de “novas unções”.

Portanto, que cada membro da centenária Assembleia de Deus olhe atentamente para a sua história e se lembre do temor que os pioneiros possuíam, bem como do seu amor à Palavra, seu fervor e seu desejo de evangelizar. Mas que todos olhemos sobretudo para o Novo Testamento, para a igreja de Atos dos Apóstolos e sigamos o conselho de Paulo contido em 1 Coríntios 11.1: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo”.

Publicado no site CPAD News. 

04 novembro 2015

Presente Diário: Medida

Medida
Leitura Bíblica: Romanos 8.35-39

"Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram." (2Co 5.14).

Neste mundo, o que menos vemos e sentimos é amor.Perguntamos:será que ainda existe amor entre as pessoas? Será que o amor de Deus ainda está presente? Afinal, o que mais notamos é justamente a falta dele. Será que esse amor não se esgotou no meio de tanto pecado?

Quero falar de algo que não pode ser medido por nenhuma máquina que exista no mundo. Algo que a mente humana tenta explicar, mas não consegue. Algo que é tão imenso que não há como fugir: o amor de Deus! Esse amor é tão grandioso que nada pode nos separar dele. No verso 35 da leitura de hoje há vários indícios da falta de amor:quando olhamos para o homem sem Deus, o único resultado de seus atos é destruição. Mas Deus providenciou uma solução para que o homem fosse liberto desse ciclo vicioso.

Nos versos 36 e 37 vemos a maior prova de amor, com três elementos: a morte, que é o fim de todos os humanos, em contraponto com a vitória, que todos os humanos anseiam, e Jesus Cristo, o Cordeiro que se ofereceu para morrer em nosso lugar! Somente por meio dele temos vitória sobre a morte. Ele nos deu a possibilidade da vida eterna. Nos versos 38 e 39, Paulo, o autor dessa carta, expressa sua certeza a respeito desse amor.

Essa convicção (“Estou bem certo”) manifesta-se em todos os âmbitos: físico, espiritual, temporal, espacial e qualquer coisa que tenha ficado de fora dessa lista.
Quando olhamos para o homem, a tendência é nos decepcionarmos, porque sem Deus ele só pode chegar à ruína. A maior prova de amor que alguém poderia dar foi o que Jesus Cristo fez por mim e por você! Mesmo que só você existisse no mundo, Deus ainda mandaria seu único filho para morrer em seu lugar! O amor de Deus é sem medida! Diante de tudo isto, você ainda tem alguma dúvida de que Deus o(a) ama? – GHS

Nada, absolutamente nada, mas nada mesmo pode nos separar de Deus.
(Publicado no Livro "Presente Diário 18" - Rádio Transmundial)


03 novembro 2015

A verdade, mesmo que nos custe a cabeça.


“Herodes, porém, ouvindo isto, disse: Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dentre os mortos.
Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João, e encerrá-lo maniatado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela.
Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.”
(Marcos 6:16-18)
Este texto bíblico fala do episódio envolvendo o Rei Herodes Antipas e João Batista, que causou a decapitação de João. Este Herodes era filho de Herodes, o Grande e era Rei da Judéia. Era um mau caráter e egoísta. Resolveu casar-se ilegalmente com Herodias, sua sobrinha e ex-exposa do seu irmão Herodes Filipe.
Herodes encontrou em seu caminho, um profeta corajoso, chamado João Batista, que denunciou o seu pecado, dizendo:
-Não te é lícito possuir a mulher do teu irmão.
Irritado com a petulância de João Batista, Herodes resolveu prendê-lo e buscava uma ocasião para mata-lo, porém, temia o povo que o considerava um grande profeta.
Em uma festa, a filha de Herodias dançou e agradou muito a Herodes. Este já embriagado, prometeu-lhe dar qualquer coisa que a moça pedisse. Diante disso, a moça foi perguntar a Herodias, sua mãe, o que deveria pedir ao rei.
Herodias viu nisso, uma oportunidade de se vingar do profeta que pregara contra o seu ‘casamento’ com Herodes. Ordenou, então, que a sua filha pedisse ao rei, a cabeça de João Batista em um prato. Diante da promessa que havia feito publicamente, Herodes mandou degolar a João na prisão e trazer a cabeça para a filha de Herodias, que entregou a cabeça do profeta à sua mãe.
Atualmente, em nossas Igrejas, vejo com muita tristeza, ‘crentes’ se divorciando e casando com outra pessoa, que também se diz crente. Isso com a conivência de ‘pastores’ que só pensam em ‘encher igrejas’ e por conveniência se calam, para não ‘perderem membros’ ou a própria cabeça. Postam fotos nas redes sociais com ‘o novo amor’ e outros ‘crentes’ fazem votos de que Deus os abençoe. Ora, a quem querem enganar? Enganam- se a si mesmos, pois, Deus não irá abençoar uma relação adúltera, que Ele mesmo condenou em sua Palavra.
A Bíblia é bem clara sobre o divórcio. Em Malaquias 2.16 o Senhor diz: "Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher.”
Jesus, o nosso Mestre por excelência disse em Mateus 19.5,6: “E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.”
No mesmo capítulo 19, no versículo 9, Jesus diz: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.”
Paulo, em 1 Coríntios 7.5,6, respondendo a perguntas sobre o casamento, diz: “Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.”
As únicas exceções, para o Cristão se divorciar e casar novamente, é se o seu cônjuge adulterar ou se ele for casado com um incrédulo e este resolver abandonar o marido ou esposa crente, por causa da sua fé.
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.” (Mateus 19.9)
“Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.” (1 Coríntios 7.15).
Portanto, mesmo que a minha cabeça tombe, ou eu fique sozinho, vou continuar dizendo que quem se divorcia e casa com outra pessoa estará vivendo em adultério, ele e quem casar com ele.

04 abril 2015

O extermínio da Equipe Bike na Guarda Universitária e a falácia das desculpas apresentadas.

 A Equipe de Guardas de Bicicletas (G-BIKE) teve início na gestão Ronaldo Pena. É um trabalho de segurança comunitária, que consiste em rondas de bicicletas, nos lugares onde as viaturas não tem acesso. Nesse trabalho, o agente tem um contato mais aproximado com a comunidade USP, trazendo informações e ao mesmo tempo visualizando locais onde possa haver práticas criminosas, longe do movimento de veículos, como é o caso da Escola de Aplicação, Corredor do Crusp, Corredor da Psicologia, Praça do Relógio e ECA.
Qualquer gestor que pensa em sustentabilidade, economia de recursos públicos, saúde dos funcionários e aproximação entre a Guarda e a comunidade, incentivaria e investiria em um trabalho dessa natureza.
Ainda na gestão do Ronaldo Pena, este setor foi sendo sucateado, chegando ao ponto do Líder, senhor Vicente, comprar peças e pagar a manutenção das bicicletas com o seu próprio dinheiro, para não ver o setor, do qual ele foi um dos pioneiros, acabar.
Com a chegada dos Coronéis, não teve jeito. Eles entenderam que o setor não era prioridade e encerraram, de vez, as suas atividades. Isso causou muita indignação na época, tanto da maioria dos agentes da Guarda, quanto de outros setores da USP, que admiravam este trabalho. Houve muitas críticas aos Coronéis, por conta disso. Inclusive, o então candidato a vice-Reitor, Prof. Vahan, mostrou-se favorável a esse serviço, em conversa com integrantes da Guarda.
Quando a Professora Ana Pastore assumiu, houve um movimento para o recomeço da Bike. Era muito difícil, no entanto, devido à falta de recursos e a indisposição da gestão Zago em gastar. Conseguiram uma doação de várias bicicletas e foi iniciado o trabalho com quatro guardas. No último dia da professora Ana, ela transferiu uma funcionária que integrava a Bike, para outro setor da USP, alheio ao serviço de segurança da USP e, apesar de ter sido pedido um substituto, foi negado, alegando-se, falta de efetivo.
Quando o Professor Visintin assumiu a Superintendência, ele demonstrou não ser favorável a esse trabalho. Porém, após conversas com algumas pessoas sobre o tipo de trabalho que era realizado, foi convencido a não acabar. Entretanto, o trabalho foi ficando cada vez mais precário, negando-se até mesmo a manutenção das bicicletas.
O que ficou claro, é que já faz algum tempo que a Equipe Bike perdeu a razão da sua existência. Desde então, buscavam motivos para acabá-la. O serviço de segurança com bicicletas é um serviço necessário e bem visto pela comunidade USP, como falei anteriormente.. Eu vi isso de perto, durante o tempo em que fiquei na Bike. Entretanto, na visão míope de alguns chefes, ela é desnecessária. Pelo que entendi, aceitaram que a Bike fosse implantada novamente, com um objetivo especial: beneficiar uma pessoa apadrinhada do Guaracy, que era assessor da Professora Ana Pastore. Como esta pessoa foi transferida numa canetada e sem permuta, perdeu-se a razão da Bike continuar existindo. Porém, ninguém queria assumir o ônus de ser o exterminador de um setor, do qual se fez tanta propaganda e criticaram tanto os Coronéis por haverem acabado.
Ficaram procurando, então, motivos para acabar. Transferiram alguns ‘amigos’, sem vir ninguém para os seus lugares, para unidades onde supostamente há 'enorme demanda' e, inevitavelmente, o setor operacional do Campus do Butantã ficou desfalcado.
Pronto! Agora acharam um motivo para acabar com a Bike. Alegaram que precisavam de guardas nas equipes operacionais e por isso, teriam que usar os três integrantes da Bike. A Bike recomeçou a pedido do Guaracy, para que pudesse beneficiar uma pessoa. Agora que esta pessoa saiu, os chefes não veem porque manter a Bike. O que eu estou criticando, não é o fato de acabarem a Bike. Se isso fosse uma necessidade operacional, tudo bem. O que estou criticando, são as desculpas esfarrapadas que usaram, para justificarem o injustificável.
Vejamos:
A desculpa:
Falaram que estão acabando a Bike porque não têm efetivo suficiente, para trabalhar nas equipes nos finais de semana.
A realidade:
Não tem efetivo, porque:
1) Transferiram dois guardas da Equipe 01 para o litoral, sem justificarem a demanda daquele local e sem vir ninguém para o lugar deles. (Compreendo a necessidade dos servidores, que moram lá e seriam beneficiados com a transferência. Não estou criticando isso);
2) Transferiram de uma só vez, dois chefes da equipe 01 e um funcionário do setor de Frota, para a Faculdade de Saúde Pública, sem que ninguém os substituísse;
3) Transferiram uma funcionária da Bike, para um setor fora da Guarda, cujo serviço não tem nenhuma relação com a segurança da USP ou com a função, para a qual fora contratada;
4) Transferiram um funcionário da Segurança Institucional (Reitoria) para o MAC Ibirapuera, sem vir ninguém para o seu lugar;
5) Transferiram outro funcionário da Segurança Institucional para Lorena, sem vir ninguém para o seu lugar, ignorando todos os pedidos de transferência feitos por outros servidores, para aquela unidade;
6) Transferiram um funcionário da equipe 01, para a Chefia da Central de Rádio, sem vir ninguém para o seu lugar;
7) Transferiram um funcionário da Central para o Museu Paulista, sem justificativa e sem ninguém o substituir;
8) Transferiram um funcionário da USP Leste, que deveria vir para o Butantã, para a Faculdade de Saúde Pública, onde já havia inchaço evidente no efetivo;
9) Transferiram um funcionário da Equipe 02 para a FSP, sem substituição;
10) Transferiram um funcionário da Equipe 01 para o setor de alarmes sem substituição;
11) Transferiram um funcionário da equipe 03 para o setor de monitoramento, onde já havia vigias trabalhando e dispensa a presença de um guarda;
12) Transferiram o chefe do Quadrilátero da Saúde, para trabalhar à noite, no Parque Cientec, uma unidade que não tem eventos nesse horário e tem vigilância local, ignorando também, um pedido de transferência feito anteriormente por outro guarda, que mora próximo ao local e teve o seu pedido negado.
Onde estão as alegadas prioridades? Qualquer pessoa, que conhece o Campus do Butantã, sabe onde estão essas prioridades. É exatamente nos lugares de onde tiraram os agentes citados. O interessante, é que no setor administrativo há Guardas que já foram líderes de equipe e conhecem bem o trabalho da rua, fazendo serviços burocráticos do nível básico. Mas, ninguém olha naquela direção, quando precisa de efetivo. No Setor Institucional também, há Guardas trabalhando a noite, em um prédio que fica fechado e onde há vigilância. Mas, ninguém quer mexer lá.
O problema da Guarda não é falta de pessoal O que há é falta de gestão e de planejamento. A Guarda tem mais de 100 agentes e menos de 50 estão na rua. Há algo de muito errado nisso. Para piorar, saíram cinco pessoas da Guarda no PIDV e não será contratado ninguém, para lhes suprir as vagas. Algumas, não farão nenhuma falta, pela irrelevância dos seus 'serviços' à Segurança da USP. Na verdade tirarão um peso, da Folha de pagamento da USP.
Sempre que falamos em transferências de funcionários, falam de prioridades operacionais e necessidades do servidor. A verdade, é que apenas as transferências de apadrinhados são prioridades. Quem não tem padrinho, nunca terá prioridade. Só será transferido se prestar novo concurso.
A questão da suposta falta de efetivo na Guarda é antiga. Contratou-se muita gente, de 2006 a 2010 e mesmo assim, ela se agrava a cada dia que passa. Isso principalmente, pelas 'boquinhas' arrumadas para os ‘amigos dos chefes’ e para chefes que não deram certo. Esses quando saem dos seus cargos, nunca vão para a rua como Guarda. Sempre arrumam um lugarzinho para acomodá-los.
Como diria Boris Casóy:
-Isto é uma, vergonha!
Weliano Pires
Agente de Vigilância da Guarda Universitária

08 novembro 2013

A criminalidade na USP e as suas causas / Resposta ao Jornal do Campus.

Sou agente de Vigilância da Guarda Universitária. Trabalho na USP há 11 anos, três deles na Guarda Universitária. Li um texto no Jornal do Campus, órgão de imprensa dos alunos da ECA-USP, o qual noticiava o aumento de ações criminosas na USP, relatando os depoimentos de algumas vítimas e questionava a presença da PM dentro Campus. 

A princípio, quero me solidarizar com estas vítimas e lamentar pelo que lhes acontecera. Entretanto, quero dizer que conheço muito bem, o 'antes' e o 'depois' da entrada da PM no Campus da Capital. Antes da atuação da PM, aconteciam furtos, assaltos, sequestros, furtos e violações de veículos, agressões, etc. quase diariamente. Além disso, crimes como estupro e atentado ao pudor e até assassinato, ocorreram na USP. 

Após o convênio firmado entre a USP e a Polícia Militar, os índices de criminalidade na USP caíram cerca de 70%. Nós da segurança, hoje trabalhamos com muito mais segurança, uma vez que estamos direcionados ao trabalho preventivo e de orientação à comunidade USP. Não temos poder de polícia e não usamos armas. Ficávamos a mercê do perigo, correndo atrás de bandidos, sem nenhuma proteção e sendo cobrados, por uma função que não é nossa. Um dos nossos agentes chegou a ser levado cativo e passou por momentos de terror nas mãos de um marginal que ameaçava queimá-lo vivo. Escapou por um milagre. 

Hoje, quando se trata de crimes e perseguição a bandidos é a Polícia que vai na frente. Nós damos todo apoio à vitima, registramos a ocorrência, reunimos dados que podem colaborar no esclarecimento dos crimes e tomamos medidas que possam evitar que o fato se repita. Entretanto, concordo que os assaltos têm crescido ultimamente nas regiões citadas e dentro dos ônibus. Eu mesmo já atendi a pessoas que foram assaltadas. Esse fato ocorre principalmente pelo fato de a USP ter um acesso livre à Comunidade São Remo, onde a maioria dos criminosos que já foram presos na USP vivem. A maioria desses criminosos são menores de idade e não ficam presos. Diante desses fatos, não acho que se deva questionar a presença da PM no Campus, mas, tomar medidas, no sentido de fechar esses acessos à Comunidade, para dificultar a fuga desses bandidos e, reforçar o efetivo da PM. 

A criminalidade tem assolado não apenas a USP, mas, o Brasil inteiro, pelos seguintes motivos:

1) Código penal ultrapassado, com penas muito brandas, que se constituem em um verdadeiro incentivo à criminalidade. Para se ter uma ideia, se um criminoso matar alguém e não for preso em flagrante, se for réu primário, tiver endereço e emprego fixos, responde ao processo em liberdade. Se for condenado, o que é muito difícil, cumprindo 1/6 da pena entra para o regime semi-aberto e passa o dia na rua, indo apenas dormir na prisão. Muitos deles nem voltam.

2) A maioridade penal aos 18 anos. Apegando-se nisso, os menores de 18 anos cometem as maiores barbaridades, pois sabem que não podem ser presos. O crime organizado tem usado aos menores em ações criminosas, porque sabem que não serão presos.

3) Receptação de produtos ilícitos. A quantidade de pessoas e empresas que compram produtos de origem criminosa é muito grande. Um bandido que rouba um Smartphone vende-o com muita facilidade. É preciso que o estado brasileiro seja mais enérgico, para punir a receptação.

4) A existência de comunidades (favelas) com difícil acesso e sem endereço, onde bandidos se escondem facilmente. Nestas áreas a população fica refém dos criminosos e não os denunciam. Eles se escondem em vielas e dificilmente a polícia os encontra. 

5) O pensamento de esquerda, que acredita que os bandidos são vitimas da sociedade e não o contrário. Com o apoio de defensores dos ‘direitos humanos’ essas pessoas estão sempre defendendo bandidos e perseguindo policiais. 

Na USP, enquanto a Universidade estiver aberta dia e noite para entrar e sair qualquer um, sem identificação e sem nenhum vínculo com a Universidade será praticamente impossível diminuir a criminalidade. A comunidade USP também precisa se conscientizar de que a USP não é um ‘convento’ ou um ambiente que só tem pessoas de boa índole e adotar medidas de segurança, como evitar deixar objetos de valor à vista, evitar andar sozinho em horários noturnos, controle de acesso, etc. Se enfrentarmos estas questões, certamente os índices de criminalidade diminuirão. Caso contrário, irão crescer a cada dia e salve-se quem puder.

Weliano Pires
Agente de Vigilância da Universidade de São Paulo.

Resposta de um Guarda Universitário ao Jornal do Campus.

O meu nome é Weliano. Sou Agente de Vigilância da Guarda Universitária. Li a reportagem da Caroline Dias, na edição 417, pagina 6, do Jornal do Campus, intitulada “Precariedades dificultam ação da GU”, contendo algumas ‘denúncias’ de alguns ‘guardas anônimos’ e resolvi fazer alguns comentários a respeito:

Em algumas questões, concordo parcialmente e em outras, discordo totalmente, pois, há acusações levianas e fantasiosas. Na questão do nosso espaço físico, realmente, a situação é precária. Isto se deu, em virtude da desvinculação da Guarda Universitária da Prefeitura do Campus, passando a fazer parte da Reitoria.

Isto foi feito ainda na gestão do Ronaldo Pena. Hoje, nós não pertencemos à Prefeitura, porém continuamos no prédio dela. A Prefeitura resolveu fazer uma obra no local e quase demoliu o prédio sobre a nossa cabeça. Os guardas, que estavam em serviço, paralisaram as suas atividades e protestaram. 

O Superintendente e o SINTUSP foram chamados e foi combinado que a obra não continuaria, enquanto nós estivéssemos no local. A resposta do Superintendente foi que ele aguarda algumas pessoas mudarem do prédio da Administração Central, para que possamos ser transferidos para lá. 

Foi dito pelos guardas anônimos que dispomos de dois chuveiros para 85 pessoas. Esta não é toda a verdade. Nós realmente temos 85 pessoas, mas, estão divididas em três turnos (manhã tarde e noite) e temos a Central de Operações que dispõe de um vestiário à parte, a SEGELT (Segurança Eletrônica) que também dispõe de banheiro e uma Agente feminina que tem, obviamente, o seu banheiro exclusivo.

Sobre o convênio com a Polícia Militar, foi dito que “Nós não podemos fazer nada, além de chamar a PM em uma ocorrência”; “a PM demora duas a três horas para aparecer, quando aparece”; “a USP perdeu segurança com o protocolo” e que “as estatísticas caíram, só porque nós não podemos registrar tudo o que acontece”. 

Ora, nenhuma dessas afirmativas tem base na realidade. São fantasiosas e levianas. Em uma ocorrência, quem toma conta da situação é a Guarda Universitária. A Polícia Militar entra como apoio e só é chamada quando há crime. Em casos como discussões entre alunos ou funcionários, acidentes de trânsito sem vítimas, manifestações sindicais e estudantis, orientação ao trânsito, etc., é a Guarda Universitária que relata a ocorrência e dá todo apoio. Entretanto, se acontece um fato, tipificado como crime no código penal, como roubos, furtos, atropelamentos, sequestros, estupros, etc., a PM é chamada e ela vem. 

Hoje, a Polícia Militar trabalha no campus com um rádio da Guarda Universitária. Quando é comunicado na rede um crime, imediatamente a Polícia Militar é comunicada. Porém, eles não são ‘onipresentes’. Se estiverem em outra ocorrência, terá que vir outra viatura de fora e, como acontece com o resto da população, nem sempre há disponibilidade. 

Dizer que a USP perdeu segurança depois do convênio com a PM é negar a realidade. Os índices de criminalidade caíram 70% depois da chegada da PM. O que está ocorrendo ultimamente é que os criminosos migraram para dentro dos ônibus circulares e para as áreas externas próximas à USP como a Rua Francisco dos Santos (Mercadinho) e Corifeu de Azevedo Marques. 

Sobre a afirmação de que não podemos registrar tudo, isso é uma acusação sem nenhum fundamento. Ocorre exatamente o contrário. Hoje, nós registramos as ocorrências de antes e fazemos registros de ‘não conformidade’ que não eram feitos antes. Este registro tem como objetivo prevenir algum acidente ou crime. Se notamos algo que pode gerar uma situação adversa, fazemos o registro e este é encaminhado ao setor responsável.

Na questão da escala, os agentes tem razão, quanto aos pontos facultativos, que o restante dos funcionários da USP tem e nós não. É verdade que a nossa escala de trabalho tem que ser diferenciada, uma vez que o nosso trabalho não pode parar. Mas, pode haver uma reposição de folga referente aos pontos facultativos. 

Eles só não têm razão, quando dizem que a escala é feita por alguém do setor administrativo, que não tem nenhum contato com a equipe. Isso não é verdade. A escala de serviço é feita pelos respectivos líderes de equipe e é submetida ao crivo do Chefe administrativo de serviços. Porém, este chefe não é alguém estranho. Ele foi Líder de equipe, Coordenador da Guarda Universitária durante alguns anos e Chefe da Central de Rádio, em administrações passadas.

Outra questão que foi citada é a manutenção das viaturas. De novo, eles fantasiam. Ou tem memória curta ou agem de má fé. Na administração passada, nós trabalhávamos com veículos da Universidade, em condições precárias de segurança e conservação. Hoje, trabalhamos com veículos do ano, com ar condicionado, direção hidráulica, ABS, Airbag e conforto. Temos uma oficina mecânica conveniada que faz a manutenção, conforme programação. Quando um veículo quebra vem um guincho e o leva. Se for demorar, vem outro para substituí-lo. Dizer que ‘nunca passamos por problemas com veículos’ é o cúmulo do absurdo!

Sugiro ao Jornal do Campus que sempre ouça o outro lado e até o ‘mesmo lado’, ou seja, todas as pessoas do setor, não apenas quatro ou cinco anônimos descontentes, que se põe a espalhar boatos levianos no ventilador. Isto evita que o Jornal seja caracterizado como ‘imprensa marrom’. A independência jornalística é fundamental a qualquer veículo de imprensa, para que tenha credibilidade.

Esta é uma opinião única e exclusivamente minha. Diferente dos guardas anônimos, eu me identifico e falo apenas por mim.


Atenciosamente,

Weliano Pires

Agente de vigilância / PPUSP.

 

14 abril 2013

Repúdio às declarações de apoio do Pastor José Wellington a Dilma Roussef

Fiquei decepcionado, com as declarações de apoio do Pastor José Wellington a Dilma Rousseff, no Jornal Folha de São Paulo. O pastor Wellington fez a seguinte declaração:

“Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente."

Ora, como pode um pastor presidente falar que uma mulher desta tem sido 'honesta' com seu o governo e com o povo? E o pibinho de 0,9%, o menor do BRICs? E os prejuízos de 40% à Petrobrás? E as lambanças dos seus sete ministros que foram obrigados a sair por causa de corrupção? E as muitas obras paradas, com imenso desperdício de dinheiro público e corrupção? E as safadezas de Dona Rose Noronha, em nome do Lula, a qual, a imprensa afirma que é sua amante? E as ministras Eleonora e Maria do Rosário, que a presidente nomeou para fazer propaganda do aborto e do homossexualismo? A primeira disse que foi à Colômbia aprender a fazer aborto e que já teve relação homossexual com uma mulher enquanto estava casada. E o famoso Kit gay, que o então ministro da educação Fernando Haddad criou, para distribuir às nossas crianças nas escolas públicas e só não foi avante porque a bancada evangélica pressionou a presidente a vetá-lo, com a chantagem de colaborar com a oposição e convocar o Palocci a depor?

Sinceramente, não vejo nada que justifique um pastor que sempre foi adversário histórico e crítico do PT em São Paulo, fazer esse tipo de declaração de apoio, enquanto critica o pastor Marco Feliciano, que tem posto a cabeça a prêmio em defesa da família brasileira. Como obreiro do Ministério do Belém, o qual é presidido pelo pastor José Wellington desde 1980, senti-me ofendido com estas declarações.

 Weliano Pires

18 fevereiro 2013

Crescimento da Igreja, mas, a que preço?

A maioria das Igrejas Evangélicas da atualidade tem adotado a 'numerolatria' (idolatria dos números) com relação ao crescimento da Igreja. É claro que é importantíssimo a Igreja crescer. É maravilhoso, ver pessoas vindo à Igreja e aceitando a Fé Cristã. Mas, esse crescimento não pode ser a qualquer custo.

Há uma filosofia no mundo atual chamada pragmatismo. A característica principal desse pensamento é: Isso funciona? Se funciona, vamos adotar. No mundo dos negócios, o marketing adotou isso. “O cliente sempre tem razão”, dizem. Os empresários fazem pesquisas, para descobrirem o que o consumidor quer e, a partir daí, desenvolvem os seus produtos. Se o produto é bem aceito, então vamos produzir. Não se pergunta: Isso é correto? Mas, pergunta-se: Isso funciona? Será aceito?

Infelizmente, muitas Igrejas adotaram essa filosofia. O evangelho que se prega está baseado na aceitação popular. O povo deu glória? Então vamos pregar isso. A Igreja está crescendo? Então o pastor é bom. Aconteceu algo sobrenatural? Então vamos continuar.

A Igreja é de Deus e deve ser medida pela Palavra de Deus. O crescimento deve está condicionado à Verdade Bíblica. As perguntas que devemos fazer são as seguintes: O que estou pregando tem base bíblica? Então vou continuar. Aconteceram milagres? Sim. Mas, foi de acordo com a Bíblia? Não. Então tenho que rejeitar! Apareceu um anjo. Mas, falou contrário à Bíblia? Seja ANÁTEMA! O povo aceitou a minha pregação? Não. Mas, vou continuar mesmo assim, pois, não estou aqui para agradar a homens. Era assim que os apóstolos agiam.

(Texto baseado em uma mensagem que ouvi do Reverendo Hernandes Dias Lopes)

Os erros doutrinários da teologia da prosperidade.

Introdução


O ‘movimento de fé’, ‘confissão positiva’ ou ‘teologia da prosperidade’, como é mais conhecido, é um movimento extremamente pernicioso e falacioso, que distorce as Sagradas Escrituras, prometendo para as pessoas, coisas que a Bíblia nunca prometeu e, consequentemente levando-as à decepção. Infelizmente, este movimento tem ganhado cada vez mais espaço no meio evangélico, por pessoas bem intencionadas, mas, ingênuas e por espertalhões, que vêem nisso uma oportunidade de arrancar dinheiro dos incautos.

O movimento teve origem com Essek William Kenyon, um pastor dos EUA. Kenyon se converteu aos 17 anos, em uma Igreja Metodista. Depois de alguns anos, afastou-se da Igreja, tornando-se agnóstico. Após casar-se, passou a congregar em uma Igreja Batista, sendo ordenado pastor em 1894. Depois, teve programas de televisão e atuou como evangelista itinerante. Ao estudar na Faculdade Emerson de Oratória, deparou-se com o novo pensamento do hipnotizador e curandeiro, Finéias Park Hust Quimby (1806-1866), um conhecido guru da seita Ciência da Mente ou Ciência Cristã, que fora fundada por Mary Baker Eddy. Kenyon foi profundamente influenciado por esses ensinos, que negam a existência do pecado e das doenças.

As idéias de Kenyon foram abraçadas e divulgadas pelo pastor americano Keneth Hagin, o qual nasceu com problemas do coração, ficando inválido por quinze anos. Após ser curado pelo Senhor, passou a afirmar que o crente não pode ficar doente.

No Brasil, o movimento teve início com as chamadas Igrejas Neopentecostais, no início da década de 70. Os principais expositores dessas doutrinas foram Edir Macedo e R. R. Soares. Entretanto, há muitas outras Igrejas pentecostais e neopentecostais que seguem essas doutrinas.

 

Vejamos os principais ensinos desse movimento e a respectiva refutação bíblica:

1) O Crente não pode ser pobre. Keneth Hagin afirmava que Jesus era ‘milionário’ e que nós, como ‘filhos de Deus’ não podemos ser pobres.

A Bíblia ensina o contrário. Vejamos: “Jesus respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça". (Lucas 9.58); “Por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso, satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois, o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.” (I Tm 6.8-10).

 

2) O Crente não pode ficar doente. Segundo os teólogos da prosperidade, Jesus já ‘levou’ todas as nossas enfermidades, baseando-se em Isaías 53.4. Afirmam que toda doença provém do diabo e quem está doente não tem fé ou está em pecado.

A Bíblia e a história mostram muitos homens de Deus que adoeceram. Vejamos:

a) Timóteo: “Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades.” (I Tm 5.23);

b) Paulo: “como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira vez. (Gálatas 4.13).

 

3) O crente não deve ‘pedir’, deve ‘determinar ’. De forma arrogante, o movimento afirma que o crente deve dar ordens a Deus, ‘determinar’, ‘exigir’ e ‘não aceitar’ o sofrimento e as doenças.

A Bíblia ensina que nós devemos pedir “Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. (Mt 7.7); Suplicar: “com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos.” Pedir segundo a vontade de Deus: “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João 5.14)

 

4) Orar mais de uma vez por uma causa ‘é falta de fé’, pois, ‘Deus não rejeita’ nenhuma oração dos crentes. Afirmam que o crente deve orar por um problema uma única vez e ‘ordenar’ que seja resolvido.

A Bíblia afirma que Daniel orou vinte e um dias por uma causa. (Dn 10.2-4); Moisés orou a Deus por três vezes, pedindo para entrar na terra prometida e Deus lhe disse: “Não me fale mais nesse assunto!”; Jesus orou três vezes no Getsêmani, pedindo a mesma coisa. (Mt. 26.44); Paulo orou para que o Senhor lhe retirasse o espinho da carne e recebeu 'não' como resposta.

 

5) As nossas palavras tem poder. Segundo este movimento, a palavra do crente ‘tem poder” e tudo o que declararmos de bem ou de mal, se cumpre.

Mais uma vez eles inventam. Isso é antropocentrismo (o homem como o centro de tudo). As nossas palavras não têm poder algum. Quem tem poder é a Palavra de Deus. “Como o pardal que voa em fuga, e a andorinha que esvoaça veloz, assim a maldição sem motivo justo, não pega.” (Pv 26.2/NVI). As nossas palavras têm influência, mas não possuem poder sobre a vida de ninguém. Elas podem gerar consequências, se alguém nelas acreditar e viver em função do que foi dito. Se alguém me amaldiçoar, de nada valerá, pois, Deus já me abençoou. Balaão tentou amaldiçoar Israel. Deus ordenou que ele os abençoasse. Porém, ele aconselhou a Balaque para que colocasse o pecado diante de Israel, para que eles tropeçassem. Portanto quem amaldiçoa o homem é o pecado e não as palavras que alguém pronuncia.


Conclusão 

Nós somos servos de Deus. Ele é Senhor e faz tudo o que Ele quiser. O crente não pode jamais ordenar que Deus ou os anjos façam coisa alguma. Recentemente, ouvi um herege desses afirmando que ‘profetizou’ que na rua dele, todos seriam salvos. Ora, em lugar algum da Bíblia encontramos isso! Jesus nos mandou pregar o Evangelho e não ‘profetizar’ que alguém será salvo, como se fosse uma mágica. E, ele nunca disse que todos seriam salvos. Se você foi amaldiçoado por alguém no passado e aceitou a Cristo como Salvador, não se preocupe, pois, toda maldição foi quebrada na Cruz! “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito. “ (Rm. 8.1). 


Deus te abençoe,

 

Pb. Weliano Pires

Caráter e reputação.


Há uma grande diferença entre caráter e reputação. Ambos são importantes na vida do crente, principalmente dos obreiros. O caráter é aquilo que Deus sabe que eu sou. A reputação é aquilo que as pessoas pensam que eu sou. O meu caráter não pode ser destruído pelas pessoas. Aquilo que eu sou, Deus sabe, independente do que pensam a meu respeito. O contrário também é verdadeiro. Mesmo que falem bem de mim, se eu não tiver um bom caráter, Deus saberá.

A reputação também é importante. Entretanto, ela pode ser destruída pelas pessoas. Um certo estadista (não me recordo quem) disse certa vez que não basta ser honesto, tem que parecer honesto. Já ouvi crentes falando que não estão nem aí, para o que as pessoas pensam a seu respeito. Mas, não deve ser assim, pois, a nossa reputação pode interferir na fé de outras pessoas. Por exemplo, se eu sou um obreiro e não tenho uma boa reputação, isso pode evitar que as pessoas venham à Igreja onde congrego. O apóstolo Paulo disse a Timóteo que ele deveria ser 'exemplo para os fiéis".

É por isso que busco ter um caráter irrepreensível diante de Deus e uma boa reputação entre as pessoas. Quando atingem a minha reputação sinto-me na obrigação de esclarecer, para não escandalizar o Evangelho.

Pb. Weliano Pires

O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

(COMENTÁRIO DO 2º TÓPICO DA LIÇÃO 5 - OS INIMIGOS DO CRISTÃO)   Ev. WELIANO PIRES No segundo tópico, falaremos do segundo inimigo do cristão...