Fiquei
decepcionado, com as declarações de apoio do Pastor José Wellington a Dilma Rousseff,
no Jornal Folha de São Paulo. O pastor Wellington fez a seguinte declaração:
“Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha
certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as
expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito
honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura
dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita
tranquilamente."
Ora, como
pode um pastor presidente falar que uma mulher desta tem sido 'honesta' com seu
o governo e com o povo? E o pibinho de 0,9%, o menor do BRICs? E os prejuízos
de 40% à Petrobrás? E as lambanças dos seus sete ministros que foram obrigados
a sair por causa de corrupção? E as muitas obras paradas, com imenso
desperdício de dinheiro público e corrupção? E as safadezas de Dona Rose
Noronha, em nome do Lula, a qual, a imprensa afirma que é sua amante? E as
ministras Eleonora e Maria do Rosário, que a presidente nomeou para fazer
propaganda do aborto e do homossexualismo? A primeira disse que foi à Colômbia
aprender a fazer aborto e que já teve relação homossexual com uma mulher enquanto
estava casada. E o famoso Kit gay, que o então ministro da educação Fernando
Haddad criou, para distribuir às nossas crianças nas escolas públicas e só não
foi avante porque a bancada evangélica pressionou a presidente a vetá-lo, com a
chantagem de colaborar com a oposição e convocar o Palocci a depor?
Sinceramente,
não vejo nada que justifique um pastor que sempre foi adversário histórico e
crítico do PT em São Paulo, fazer esse tipo de declaração de apoio, enquanto
critica o pastor Marco Feliciano, que tem posto a cabeça a prêmio em defesa da
família brasileira. Como obreiro do Ministério do Belém, o qual é presidido
pelo pastor José Wellington desde 1980, senti-me ofendido com estas
declarações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário