18 outubro 2021

Lição 04: Paulo, a Vocação para ser Apóstolo


TEXTO ÁUREO:

Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser Apóstolo de Jesus Cristo.” (1 Co 1.1)


Verdade Prática:

"Deus chama pessoas para realizar grandes feitos no reino divino."


Hinos Sugeridos: 16, 93, 600 Harpa Cristã


LEITURA DIÁRIA


Segunda – Gl 1.15 

Um chamado pela presciência de Deus

Terça – At 9.15-16 

Paulo O Vaso Escolhido de Deus.

Quarta – At 9.17; 1 Co 14.18 

Paulo na dimensão do Espírito

Quinta – At 22.14 

Deus o escolhe de antemão para fazer a sua vontade.

Sexta – Ef 1.1 

Paulo, separado para ser Apóstolo.

Sábado – Gl 1.17-18 

A escola do deserto na Arábia


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 9.15-22; Gálatas 1.11-18


Atos 9


15 - Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.

16 - E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.

17 - E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.

18 - E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.

19 - E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco.

20 - E logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus.

21 - E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?

22 - Saulo, porém, se esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o Cristo.


Gálatas 1


11 - Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.

12 - Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.

13 - Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava.

14 - E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.

15 - Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,

16 - Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue,

17 - Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco.

18 - Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias.


OBJETIVOS GERAL:

  • Revelar que Deus vocacional atualmente os crentes para sua obra.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Salientar o ponto de partida para a vocação de Paulo;

  • Enfatizar que a vocação de Paulo foi efetivada pelo Cristo ressurreto;

  • Relacionar a vocação de Paulo com aprendizado no deserto


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Antes de o apóstolo Paulo exercer sua vocação, ele passou por um aprendizado no deserto. O deserto lhe ensinou mais sobre Jesus, onde o apóstolo pôde reavaliar-se diante de Deus, mediante suas crenças e convicções. Ele podia agora confrontá-las com a revelação da Graça de Deus em Cristo. Ainda no deserto, ele pode refletir sobre a simplicidade, dominar suas paixões instintivas e, por meio da solidão, aprender a depender de Deus. 

O deserto que Paulo experimentou pode trazer profundos aprendizados para os nossos próprios desertos, quando os experimentamos quer na vida cotidiana, quer no ministério dado por Deus.


INTRODUÇÃO


Nesta lição, estudaremos a respeito da vocação de Paulo para santo apostolado. Veremos o ponto de partida de sua vocação e sua escola de formação no deserto da Arábia. Assim, teremos uma visão geral de como Deus usa o tempo e a circunstância para formar o ministério útil para o reino de Deus.


PONTO CENTRAL: Deus chama para sua obra.


I - O PONTO DE PARTIDA PARA A VOCAÇÃO DE PAULO


1. Chamada e presciência divina. A vocação de Paulo foi estabelecida segundo a presciência de Deus. Ele mesmo confirma esse fato aos Gálatas, quando escreve: ”mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou para sua graça” (Gl 1.15). O apóstolo experimentou uma completa transformação por meio do encontro com Cristo, e foi vocacionado por Ele para uma grande obra. O livro de Atos atesta para uma chamada presciente quando nosso Senhor diz Ananias: ”Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei o quanto deve padecer pelo meu nome.” (At 9.15-16). Assim, Paulo foi batizado no Espírito Santo, batizado nas águas e teve sua visão recuperada (At 9.18).


2. Um ministério na plenitude do Espírito.  Depois de passar pela experiência do Novo Nascimento, Paulo recebeu a plenitude do Espírito, isto é, ele foi batizado no Espírito Santo (At 9.17). Nesse sentido, no livro de Atos revela que o ministério do apóstolo dos gentios recebeu uma unção especial do Espírito Santo. Foi o ministério marcado por pregação poderosa, curas, sinais, prodígios e maravilhas. Com o Ministério do apóstolo, aprendemos que não podemos fazer a obra de Deus sem a atuação do Espírito Santo. Ele é que confirma a palavra e a obra.


3. Deus mudou o nome de Saulo para Paulo?  Na Bíblia, vemos ocasiões em que Deus mudou o nome de pessoas (Abrão para Abraão [Gn 17.5]; Jacó para Israel [Gn 35.10]), como Jesus alterou o nome de Simão para Pedro (Mc 3.16; Jo 1.42). Entretanto, isso não se deu com o nome do apóstolo Paulo. Não há qualquer menção disso na Bíblia. O que explica a mudança de ênfase do nome de Saulo para Paulo é a origem do apóstolo. O nome “Saulo” (aportuguesado de ‘Saul’) é de origem judaica; já “Paulo” (aportuguesado  de Paulus, em latim), da sua cidadania Romana. Como o Ministério do apóstolo buscava alcançar os gentios, o nome Paulo foi naturalmente usado no trabalho missionário e, consequentemente, nas Escrituras canônicas.


SÍNTESE DO TÓPICO I

O ponto de partida para a vocação de Paulo foi a presciência divina e a pessoa do Espírito.


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO


Parece que no passado havia uma percepção maior a respeito de jovens, e de muitos outros irmãos que entregavam a sua vida a Cristo, que desejavam por uma vocação na obra de Deus. Muitos se planejavam para ir aos seminários a fim de aperfeiçoarem-se para servir melhor na obra de Deus. Muitos obreiros relatam não perceber essa mesma disposição com o mesmo sentimento de outrora. Claro que isso não significa que não haja pessoas sendo vocacionadas, pois Deus as chama em qualquer tempo. Nesse sentido, promova uma reflexão a respeito das vocações por meio das seguintes indagações: Você se sente vocacionado por Deus para alguma obra? Em algum momento de sua vida, você ignorou ou tem ignorado esse chamado? O que você poderia fazer para aperfeiçoar-se melhor na obra de Deus? Você deve promover essa reflexão como introdução ao tema desta semana, ressaltando sempre que Deus chama pessoas para a sua obra.


II - UMA VOCAÇÃO EFETIVADA PELO CRISTO RESSURRETO


1. Saulo viu o esplendor glorioso do Cristo ressurreto (At 9.3-6). Não foi uma miragem, nem uma ilusão de ótica, mas Saulo viu realmente o Cristo ressurreto, a quem ele perseguia (At 9.17). Essa visão gloriosa ofuscou seu orgulho ante às autoridades judaicas e foi definitiva para a vida daquele que, mais tarde, seria um embaixador de Cristo entre os gentios.


2. Uma vocação inevitável para o apostolado entre os gentios. Deus escolheu Saulo de antemão para fazer conhecer a sua vontade (At 22.14). Qual era a vontade dEle para Saulo? Torná-lo um embaixador de Cristo, um pregador do Evangelho (At 9.20). Não por acaso, as várias cartas do apóstolo às igrejas plantadas por ele eram assim identificadas: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus.” (Ef 1.1). O apóstolo não foi ordenado em Jerusalém, nem por uma comissão de apóstolos formada por Pedro, João e Tiago, ou por outros apóstolos de Cristo. O que prevaleceu foi a declaração de Jesus para Ananias, discípulo fiel de Cristo em Damasco: “Vá, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome diante dos gentios e reis, bem como diante dos filhos de Israel” (At 9.15). Ananias, com autoridade delegada pelo próprio Senhor Jesus numa visão, foi ao encontro de Saulo, na rua chamada Direita, e lá chegando, “impôs as mãos sobre Saulo” (At 9.17).


3. A vocação mudou o rumo da vida de Saulo. De perseguidor dos seguidores de Jesus, de personalidade tenaz e obstinada (At 9.1.1-6), Deus chamou Saulo e o transformou no apóstolo que seria o maior responsável pela expansão da Igreja no mundo gentílico. A operação da graça salvadora na vida de Saulo promoveu uma mudança radical em sua vida. Foi Jesus que o confrontou, o surpreendeu e o chamou pelo nome. Cristo ainda chama o ser humano para frutificar no Reino de Deus. É necessário um encontro real com Cristo. Quando isso acontece, Ele capacita o ser humano para o seu propósito. Assim aconteceu com Saulo.


SÍNTESE DO TÓPICO II


A visão gloriosa do Cristo Ressurreto mudou definitivamente o rumo da vida de Paulo.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


“O Jesus ressurreto é quem aparece a Saulo (cf. 1 Co 9.1; 15.8) e lhe diz: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’ (At 9.4). Essa pergunta é dirigida ao propósito imediato de Saulo destruir a Igreja. Atacar os discípulos de Jesus não é, como Saulo pensa, mera perseguição de pessoas que adoram de maneira herética. É um ataque contra o próprio representante divino, na pessoa do seu povo. […] De começo, Jesus não se identifica. Então o perseguidor pergunta: ‘Quem és, Senhor?’ (v.5). O termo de tratamento ‘Senhor’ usado aqui pode ser simplesmente um título de respeito. Mas há forte apoio para o entendermos no sentido cristão de ‘Senhor’ (cf. At 1.6, 24; 4.29; 7.59, 60; 9.10,13; 10.14; 11.8; 22.19). Saulo confessa que está falando com Ele como Senhor, reconhecendo que se dirige à pessoa divina. […] O Senhor exaltado se identifica como Jesus, a quem Saulo está perseguindo. Lá, na estrada de Damasco, o crucificado, revelado a Saulo na sua glória divina, o transforma” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Mateus - Atos. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.674).


III- VOCAÇÃO DE PAULO E O APRENDIZADO NO DESERTO


1. A ida para o deserto. O ministério de Paulo precisava de uma preparação austera, silenciosa, de comunhão com Deus e de reflexão. Em vez de ir a Jerusalém para aprender com os apóstolos, ele afastou-se dos judeus nas sinagogas, onde posteriormente passou a apresentar Cristo. Paulo tomou o caminho da Arábia, a sudeste de Damasco, sob o domínio do rei Aretas (Gl 1.17,18; cf. 2 Co 11.32). O apóstolo preferiu viver em um lugar, na região desértica da Arábia, onde habitavam alguns grupos nômades e ele era totalmente desconhecido.


2. As lições do deserto. O apóstolo sabia que precisava aprofundar o seu conhecimento acerca de Jesus Cristo, pois seu caminho seria de confrontos com dúvidas, oposição e rejeição. Então, foi para o deserto da Arábia e ficou três anos aproximadamente, entre a sua conversão e o seu retorno a Jerusalém (Gl 1.17.18). Esse período serviu para Paulo reavaliar a si mesmo diante de Deus, suas crenças e convicções judaicas, confrontando-as com a revelação da graça de Deus em Cristo Jesus. Assim, Paulo se preparou para explicar sua vocação aos líderes da igreja em Jerusalém.


3. Mais lições do deserto. Saulo passou a usar seu nome romano Paulo, com o qual se tornou conhecido em seu ministério. Ao tomar o rumo do deserto para refletir e aprender, o agora Paulo foi despido de toda a filosofia e religiosidade legalista do judaísmo. No deserto, ele aprendeu que a simplicidade era a chave que abria a porta do cristianismo, que era preciso dominar suas paixões, substituindo-as pela alegria da salvação em Cristo. Ele também aprendeu que a imensidão do deserto esmaga o poder e a fraqueza do homem; agora ele só pode depender de Deus. Por isso, Paulo descobre também, na experiência do silêncio e da solidão no deserto, que as coisas de Deus são do modo como Ele quer e não como nós queremos. No deserto, Deus ensinou Paulo a ser o líder que Ele precisava para expandir o seu reino.


CONHEÇA MAIS


Presciência Divina


“[Do lat. praesentia, ciência inata] Atributo metafísico e incomunicável de Deus, através do qual Ele se faz eternamente presente no tempo e no espaço, conhecendo todas as coisas antecipada mente (1 5m 2.3; 1 Jo 3.20).” Para ler mais, consulte o “Dicionário Teológico", editado pela CPAD. p.303.


SÍNTESE DO TÓPICO III

A vocação de Paulo foi aperfeiçoada no deserto pelo qual o apóstolo passou durante três anos.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


Identificando um Chamado


Possuir um “chamado” é ter sido convocado por Deus para o cumprimento de uma tarefa que, com base em sua autoridade, é Ele mesmo quem estabelece o que deve ser feito, como deve ser feito e por quem deve ser feito. Com base nisso, podemos destacar três lições:


1. O mérito não é de quem é chamado, mas de quem chama; 

2. A tarefa a ser realizada não pertence a quem foi chamado, mas a quem chamou; 

3. Não se trata de um peso, mas de um privilégio concedido pela graça divina. […] Quem chama passa a ser visto como infinitamente mais importante do que quem é chamado, e isso significa dizer que as razões, as formas e objetivos devem sempre girar, única e exclusivamente, em torno da Pessoa de Deus, o que é o Chamador”.

(TORRALBO, Elias. Vocação: Descobrindo o seu chamado. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.12,15).


CONCLUSÃO


A grande verdade que aprendemos nesta lição é que Deus não mudou seu método para vocacionar e chamar a quem Ele quer. Para isso, Ele usa experiências muitas vezes dolorosas no deserto da vida. É preciso aguçar a nossa sensibilidade espiritual para identificarmos o chamado de Deus para identificarmos o chamado de Deus para a nossa vida.


QUESTIONÁRIO


1 - Segundo a lição, em que a vocação de Paulo foi estabelecida? 

A vocação de Paulo foi estabelecida segundo a presciência de Deus.


2 - O que explica a mudança de ênfase do nome de “Saulo” para “Paulo”? 

O que explica a mudança de ênfase do nome de Saulo para Paulo é a origem do apóstolo


3 - Qual era a vontade de Deus para Paulo? 

A vontade de Deus para Paulo era torná-lo um embaixador de Cristo, um pregador do Evangelho (At 9.20).


4 - Do que o ministério de Paulo precisava? 

O ministério de Paulo precisava de uma preparação austera, silenciosa, de comunhão com Deus e de reflexão.


5 - Segundo a lição, cite algumas lições do deserto aprendidas por Paulo. 

No deserto, ele aprendeu que a simplicidade era a chave que abria a porta do cristianismo, que era preciso dominar suas paixões, substituindo-as pela alegria de salvação em Cristo. Ele também aprendeu que a imensidão do deserto esmaga o poder e a fraqueza do homem; agora ele só pode depender de Deus.


13 outubro 2021

AS TRÊS FACULDADES INTERIORES TRANSFORMADAS NA CONVERSÃO


Quando damos ouvidos a voz do Espírito Santo e nos rendemos a Cristo, Ele transforma o nosso modo de pensar, os nossos sentimentos e os nossos desejos. A transformação operada pelo Espírito Santo não é apenas estética ou mudanças de hábitos em público. Ele opera uma profunda transformação em todo o nosso ser, mudando as três faculdades do nosso interior: intelectual, emocional e da vontade. 


1. Faculdade intelectual. Deus criou o ser humano perfeito e sem maldade, e com liberdade de escolha. Mas, com a entrada do pecado no mundo, a natureza humana foi corrompida. A forma de pensar do homem também foi afetada. Logo no início do Livro do Gênesis vemos o pensamento humano se voltando para o mal. Caim pensou mal a respeito do seu irmão e o matou. Ninrode pensou em edificar uma cidade e torre que chegasse até os céus e não se espalhar sobre a terra, contrariando a vontade de Deus. 

O intelecto humano, sem a ação do Espírito Santo, é essencialmente mal. Muitas religiões sugerem que o homem sida o seu pensamento. Mas, isso é um grande erro. O homem, de si mesmo, não pensa coisas boas. Se vivêssemos em uma anarquia, onde cada um pudesse fazer o que bem entendesse, seria um caos. Deus falou através do profeta Isaías: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor.” (Is 55.8). Em Jeremias 17.9 lemos: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”. 

Quando o homem passa a ter o conhecimento do pecado, através da pregação da Palavra de Deus e se rende a Cristo, o Espírito Santo transforma os seus pensamentos e ele reconhece a sua condição de miserável pecador. A partir desta transformação, o homem passa a ter a mente de Cristo. 


2. Faculdade das emoções. Assim como acontece com o pensamento humano, as suas emoções também foram afetadas pelo pecado. O homem longe de Deus tem sentimentos carnais, egoístas e malvados. O homem carnal odeia, deseja mal, inveja, cobiça e não sente nenhuma tristeza pelos pecados cometidos. Quando o Espírito Santo passa a morar em nós, Ele transforma os nossos sentimentos e passamos a amar, desejar o bem e não cobiçar as coisas alheias. 

Escrevendo aos Gálatas, no capítulo 5, a partir do versículo 16, Paulo faz um paralelo entre as obras da carne e o Fruto do Espírito Santo: “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.” Paulo diz que há um combate entre a carne e o Espírito, e faz uma relação de comportamentos que são obras da carne e uma lista de nove virtudes que compõem o Fruto do Espírito. As obras da carne relacionadas aos sentimentos são as inimizades, porfias (contendas), emulações (ciúmes), iras, pelejas, dissensões, invejas e homicídios. 

O Espírito Santo transforma estes sentimentos carnais, produzindo no crente: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Com estes novos sentimentos, passamos a ser uma nova pessoa.


3. Faculdade da vontade. O homem é um ser dotado de vontade e Deus lhe concedeu o livre-arbítrio para escolher o que fazer. Com o pecado, esta vontade também foi deturpada e o homem passou a se afastar da vontade de Deus e fazer os desejos da sua natureza corrompida. Partindo deste princípio, os calvinistas ensinam que o homem perdeu também a capacidade de exercer a sua vontade. Entretanto, não é isso que a Bíblia ensina. 

O Espírito Santo trabalha no intelecto humano e em seus sentimentos, para levá-lo a reconhecer-se como pecador, que necessita de salvação. Mas a decisão de fazer ou não a vontade de Deus, continua sendo do homem. Se ele decidir abandonar a sua própria vontade carnal e fazer a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, então, o Espírito Santo faz uma transformação na vontade humana e ele passa a querer fazer aquilo que agrada a Deus. 


Em vários textos bíblicos, encontramos Deus colocando diante do ser humano a decisão: 

“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” (Dt 30.19); 

Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lc 9.23);

“...E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. (Ap 22.17c). [grifos meus].


Então, o Espírito Santo convence o ser humano, de que ele deve fazer a vontade de Deus e o capacita para isso, mas, Ele não decide por nós. Se decidirmos receber o perdão de Deus e servi-lo, aí sim, Ele muda as nossas vontades e nos coloca em sintonia com a  vontade de Deus. 



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Pb. Weliano Pires


12 outubro 2021

SAULO E A DOUTRINA BÍBLICA DA CONVERSÃO


Usando a conversão de Saulo como exemplo, falaremos da conversão como uma doutrina bíblica, que faz parte da soteriologia, ou Doutrina da Salvação. A conversão tem início no arrependimento e promove uma mudança geral no ser humano. Houve uma mudança radical na vida de Saulo. De perseguidor violento, implacável e movido pelo ódio, após o encontro com Jesus, Saulo passou a submeter-se totalmente à vontade de Deus. (Gl 2.20a).

1. A conversão começa no arrependimento. Muitas pessoas não sabem o que é arrependimento. Pensam que apenas o fato de confessar que errou e pedir perdão significa que se arrependeu. É comum, quando assassinos são presos, os jornalistas perguntarem se estão arrependidos. Os mais cruéis dizem que não e que fariam tudo de novo. Mas há os fingidos, que choram e se dizem arrependidos. Entretanto, se fossem soltos, continuariam fazendo a mesma coisa. 

A palavra arrependimento no grego é "metanoia", que significa mudança de pensamento, tristeza pelo pecado praticado e disposição interior para mudar. Esta palavra deu origem à palavra portuguesa "metamorfose", que significa mudança na forma de ser. 

Se a pessoa não reconhece o pecado, não se entristece por ter pecado, ou não está disposta a mudar de atitude, não houve arrependimento. Às vezes, há apenas medo das consequências, ou fingimento para obter perdão. João Batista, Jesus e Pedro, iniciaram as suas pregações, conclamando o povo ao arrependimento. (Mt 3.2; Mc 1.15; At 2.38). 


2. A conversão de Saulo promoveu uma transformação pessoal. Após o encontro de Saulo com Jesus, no caminho de Damasco, ele nunca mais foi o mesmo. Saulo dialogou com o Cristo ressurreto e perguntou-lhe o que ele deveria fazer. A partir deste momento, iniciou-se o processo de transformação em seu interior. O arrogante e violento perseguidor, que torturava e aterrorizava as suas vítimas, após ser confrontado pelo Senhor, passou três dias orando, jejuando e aguardando as instruções sobre o que deveria fazer. Isto é a verdadeira conversão. 

Infelizmente, em nossos dias, algumas pessoas vem à Igreja com interesses egoístas, querendo que a Igreja atenda aos seus caprichos. Alguns que são famosos lá fora, querem chegar dando ordens e fazendo imposições à liderança da Igreja. Não abandonam as velhas práticas e não se submetem às orientações da Palavra de Deus. Não foi assim com Saulo. Ele aguardou as orientações do Senhor e quando Ananias chegou ele se submeteu às suas orientações. Saulo abandonou completamente a velha vida e passou a viver para Cristo. 


3. A conversão faz parte da doutrina bíblica da Salvação. A doutrina da salvação consiste em três aspectos: justificação, regeneração e santificação. Quando o homem ouve a Palavra de Deus e lhe dá crédito, imediatamente, ele é justificado, ou seja, ele é declarado justo diante de Deus, pelos méritos de Cristo. A partir daí, inicia-se o processo de regeneração, que é o novo nascimento ou a transformação da velha natureza. O Espírito Santo vai nos transformando diariamente, para sermos conforme o caráter de Cristo. Paralelo à regeneração, vem a santificação que é a separação de tudo que desagrada a Deus e a dedicação exclusiva a Ele.

Este processo tem início com o arrependimento. Se não houver arrependimento, não pode haver justificação, regeneração e santificação. A conversão, portanto, é uma manifestação externa da regeneração operada pelo Espírito no interior do homem, que implica em mudança de pensamento, vontade e ação, como veremos no próximo tópico. 


Sobre a questão da conversão, há um longo debate teológico. Há quatro pontos de vista diferentes sobre isso: Pelagianismo, semi-pelagianismo, calvinismo e arminianismo. Os dois primeiros são hereges e antibíblicos e os outros dois são considerados apenas divergências teológicas no meio evangélico. 


1. Pelagianismo. Doutrina ensinada por Pelágio, um monge do século IV d.C. Segundo Pelágio, os seres humanos nascem inocentes, sem a mancha do pecado original. Ele dizia também que Deus criou diretamente toda alma humana, livre do pecado. Pelágio acreditava que o homem que pecar, pode pelos próprio esforços, arrepender-se e ser salvo.

2. Semipelagianismo. Diferente de Pelágio, o semipelagianismo ensina que toda a humanidade foi manchada pelo pecado, mas não ao extremo de não podermos cooperar com a graça de Deus, com os nossos próprios esforços. 


3. Calvinismo. Doutrina ensinada pelo teólogo e reformador francês, João Calvino, que é resumida em cinco pontos, denominados pelo acrônimo TULIP, referentes às iniciais desses pontos em inglês:

a. Depravação total. Como resultado da queda de Adão, toda a raça humana foi afetada e é incapaz de salvar-se, inclusive de decidir se quer ser salvo. 

b. Eleição incondicional. Deus, na eternidade passada, elegeu algumas pessoas para a salvação e outras para a condenação.

c. Expiação limitada. Deus determinou que Cristo morreria apenas pelos eleitos. Todos a quem Deus elegeu e por quem Cristo morreu, serão salvos.

d. Graça irresistível.  Aqueles a quem Deus elegeu, Ele chama a si mesmo através da graça, sem que o homem possa recusar.

e. Perseverança dos santos. Aqueles a quem Deus elegeu e atraiu a Si mesmo através do Espírito Santo irão perseverar na fé. (Uma vez salvo, salvo para sempre). 


4. Arminianismo. Sistema de Teologia formulado por Jacob Armínio, teólogo da Igreja holandesa, que resolveu refutar o sistema de Calvino. Armínio também apresentou seu sistema em 5 pontos:

a. Capacidade humana, Livre-arbítrio. Embora todos sejam pecadores e incapazes de se salvarem a si mesmos, são livres para aceitar ou recusar a salvação que Deus oferece (por meio da Graça Preveniente).

b – Eleição condicional – Deus elegeu os homens que ele previu que teriam fé em Cristo, com base em sua presciência.

b. Expiação ilimitada – Cristo morreu por todos os homens e não somente pelos eleitos;

c – Graça resistível – Os homens podem resistir à Graça de Deus para não serem salvos;

d – Decair da Graça.  Homens salvos podem perder a salvação caso não perseverem na fé até o fim.


Nós da Assembleia de Deus seguimos o ponto de vista arminiano. Algumas pessoas confundem calvinismo com cessacionistas. Mas não é a mesma coisa. Há calvinistas que são pentecostais, como a Igreja Presbiteriana Renovada e há arminianos que não são pentecostais, como as Igrejas Batistas tradicionais.


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Pb. Weliano Pires


11 outubro 2021

A CONVERSÃO DE SAULO: UM ATO DA GRAÇA DE DEUS


A palavra “graça” é a tradução do termo grego “charis”, que significa favor não merecido, benevolência, presente, dom. A salvação é fruto da Graça de Deus, pois nenhum ser humano merece ser salvo (Ef 2.8). Aliás, tudo o que recebemos de Deus é fruto da Sua infinita graça. No caso da conversão de Saulo, não foi diferente. Como vimos na lição passada, ele era um perseguidor implacável do Cristianismo e jamais daria um passo em direção a Cristo por sua própria iniciativa. Foi o Senhor que foi ao seu encontro. 


1. A conversão de Saulo e sua experiência sobrenatural. A conversão de Saulo não aconteceu através da evangelização, ou de argumentos de pregadores. A sua hostilidade aos cristãos, impedia qualquer possibilidade de aproximação de alguém para evangelizá-lo. Aliás, no momento em que ele teve um encontro com o Senhor, ele estava em uma missão para prender cristãos em Damasco. 

Entretanto, Deus tem as suas formas de trabalhar. Ele não olha para o passado do homem e sim para o futuro. Na sua presciência, Deus via Paulo, não como um perseguidor da Igreja e sim como um valente missionário, que impactaria o mundo com a mensagem do Evangelho. Até os crentes, muitas vezes olham para os que estão lá fora e os desprezam, por causa da vida de pecado que levam. Mas, Deus amou a todos e não leva em conta os tempos da ignorância. Jesus veio buscar e salvar os que estavam perdidos.

O Senhor Jesus, como o Bom Pastor, foi ao encontro do perseguidor da Igreja e o cercou com um resplendor de luz, mais forte que a luz do sol ao meio dia. Com o impacto deste resplendor, Saulo caiu por terra, sem enxergar nada e ouviu a voz do Cristo ressurreto, que perguntou: 

- Saulo, Saulo, por que me persegues? 

Sem saber quem falava com ele, mas, sabendo que a voz vinha do Céu, Saulo perguntou:

- Quem és, Senhor?

Jesus, então, lhe respondeu: 

- Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. 

Confrontado com os seus pecados, arrogância e cegueira espiritual (e agora também física), Saulo perguntou ao Senhor o que ele deveria fazer. O Senhor Jesus o encaminhou à cidade, para aguardar as instruções. 

Agora que a fera estava dominada, o Senhor poderia enviar os seus discípulos, que estavam fugindo dele, ao seu encontro. Falou, então, ao seu discípulo Ananias, de Damasco, para que fosse ao encontro de Saulo, pois ele estava orando. Conhecendo o histórico tenebroso do perseguidor, Ananias relutou. Mas, o Senhor lhe explicou que Saulo era um vaso escolhido e agora transformado, para levar o Evangelho aos gentios, diante dos reis e dos filhos de Israel.


2. A iniciativa de Jesus para transformar a mente de Saulo. O objetivo de Saulo era perseguir e destruir a Igreja de Jesus, que ele acreditava ser um falso messias. Com as suas perseguições à Igreja, ele imaginava que estava  prestando um serviço a Deus. Mas, o Senhor Jesus tomou a iniciativa de ir ao seu encontro e dominá-lo por completo: física, emocional e espiritualmente. 

Isso é a Graça de Deus, que toma a iniciativa de salvar o mais vil pecador. Todos nós estávamos mortos em nossos pecados e delitos, sem nenhuma possibilidade de salvação por nossos próprios méritos e esforços. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, já havia traçado um plano de salvação da humanidade, antes da fundação do mundo. Este plano envolvia a vinda do Seu Filho Unigênito ao mundo para sacrificar-se por nós. Mesmo após o sacrifício de Jesus, é o Espírito Santo de Deus que toma a iniciativa de ir ao encontro do pecador e convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo. 


3. A graça salvadora se manifestou a Saulo. Um dos pilares da Reforma Prostestante era “Sola Gratia” (Somente a Graça). Naquele contexto, a Igreja estava mergulhada na cegueira espiritual, vendendo indulgência (perdão de pecados), relíquias (objetos que supostamente teriam pertencido aos apóstolos) e pregando salvação através de obras e penitências. Foi preciso Deus levantar Martinho Lutero, Zwinglio, João Calvino e outros reformadores, para proclamarem a Verdade Bíblica que diz: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Ef 2.8-10). 

A graça salvadora de Deus se manifestou a Saulo, trazendo salvação àquele que era o principal inimigo da Igreja. Infelizmente, vemos em nossos dias alguns crentes que mais parecem feiticeiros, desejando que os seus inimigos sejam “fulminados”, ou que “a mão de Deus pese sobre eles”. Dizem que quem tocar neles está tocando em Deus e procurando fogo para se queimar. Estas pessoas não entenderam a Graça de Deus, que oferece perdão a quem não merece. Precisam ler a letra do hino “Amazing Grace” (Maravilhosa Graça) escrita por John Newton, que diz:  


Graça! Quão doce é o som!

Que salvou um miserável como eu

Eu estava perdido, mas fui encontrado

Eu estava cego mas agora vejo.



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Pb. Weliano Pires


10 outubro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 03: A CONVERSÃO DE SAULO DE TARSO


Na lição passada, estudamos sobre a vida de Saulo antes da sua conversão, como opositor e perseguidor implacável do Cristianismo. Falamos também sobre a perseguição aos cristãos nos dias atuais em muitos países, onde ainda é crime ser cristão. Por último falamos sobre a perseguição sistêmica aos cristãos, seja de forma política, cultural ou religiosa. 


Na lição desta semana, falaremos a respeito da conversão de Saulo de Tarso a Cristo. Esta conversão foi algo tão extraordinário e inimaginável, do ponto de vista humano, que qualquer pessoa da época que ouvisse esta notícia, não acreditaria, devido à perseguição implacável de Saulo aos Cristãos. O próprio Ananias, um discípulo que havia em Damasco e foi enviado pelo Senhor Jesus ao encontro de Saulo, questionou: 

- Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém.” (At 9.13). 


Na ocasião em que se deu a conversão de Saulo, ele se encontrava a caminho de Damasco, de posse de autorização do sumo sacerdote, para prender os cristãos que encontrasse em Damasco e os conduzir a Jerusalém. No meio do caminho, o Senhor Jesus foi pessoalmente ao encontro de Saulo. Um resplendor de luz, mais forte que a luz do sol do meio dia, cercou aquele algoz dos cristãos e ele caiu por terra, sem enxergar nada. O Senhor Jesus dialogou com Saulo e, a partir daquele momento, Saulo nunca mais foi o mesmo. 


No primeiro tópico, falaremos da conversão de Saulo como um ato da Graça de Deus. Veremos neste tópico que a conversão de Saulo se deu através de uma experiência sobrenatural e não através da evangelização. Devido à dureza de coração de Saulo, o próprio Senhor o cercou pessoalmente e o conduziu ao Evangelho, pois era um vaso escolhido para levar o Evangelho aos gentios. 


No segundo tópico, partindo da conversão de Saulo, falaremos da conversão como uma doutrina bíblica. Toda conversão começa do arrependimento e é parte da Doutrina da Salvação. Falaremos neste tópico sobre a definição de arrependimento e sobre a mudança radical que aconteceu na vida de Saulo. De perseguidor valente, implacável e movido pelo ódio, após o encontro com Jesus, Saulo passou a submeter-se totalmente à vontade de Deus. Posteriormente, ele mesmo disse: "...Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim." (Gl 2.20a). 


No terceiro e último tópico falaremos sobre as três faculdades interiores do ser humano, que são transformadas na conversão: faculdade intelectual, faculdade das emoções e faculdade da vontade. Em outras palavras, o Espírito Santo de Deus transforma o nosso modo de pensar, os nossos sentimentos e os nossos desejos. 


Vemos em todo o Novo Testamento, falar sobre arrependimento e conversão, como requisitos indispensáveis à Salvação. Tanto João Batista, quanto Jesus, iniciaram os seus ministérios falando sobre a necessidade de arrependimento. (Mt 3.3; Mc 1.15). Depois, no dia de Pentecostes, após o discurso de Pedro, as pessoas se comoveram e lhe perguntaram o que deveriam fazer. Imediatamente, Pedro lhes respondeu: 

- Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” (At 2. 38).


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Pb. Weliano Pires

A PAZ QUE JESUS PROMETEU

(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) .  Ev. WELIANO PIRES  No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...