É comum hoje em dia, quando
faltam argumentos aos petistas (coisa comum), chamar os eleitores de Jair
Bolsonaro de ‘facistas’ (sim, eles escrevem sem o ‘s’ depois do ‘fa’).
Se isso acontecer com você, a
primeira coisa que você deve fazer é perguntar se ele sabe o que é fascismo.
Evidentemente, ele não saberá responder, pois, repete esta bobagem que ouve por
aí, sem ao menos saber o que significa.
A segunda coisa que você deve
fazer é explicar, calmamente, que o fascismo foi um regime de governo altamente
nacionalista e autoritário, que teve grande relevância na Europa no século XX.
Na Itália, o regime fascista foi
estabelecido após a Primeira Guerra Mundial sob o comando de Benito Mussolini,
que governou de 1922 a
1943. Na mesma época, os ideais fascistas serviram de base para o surgimento do
nazismo na Alemanha.
Em terceiro lugar, chame-o para
comparar as características do fascismo, com as idéias do Bolsonaro e com as da
esquerda atual. Veja abaixo, oito caracteríscas principais do fascismo:
1. Valoriza o nacionalismo. O nacionalismo vai na contramão do
liberalismo econômico e da Globalização. O Bolsonaro já defendeu isso, nos anos
90, no início da sua carreira política. Mas, hoje ele defende abertamente o
liberalismo econômico, o fim do protecionismo, a meritocracia e as
privatizações. O seu mentor econômico é o Professor Paulo Guedes, que é um
liberal conhecido internacionalmente. Quem defende o nacionalismo hoje é o PT,
PDT, PC do B, PSOL, PSTU e a esquerda em geral.
2. Totalitarismo e
Corporativismo. Neste
aspecto, o fascismo, defendeu o controle absoluto do estado sobre os cidadãos e
criou os sindicatos de empregados e patrões, controlados pelo partido
Comunista, para garantir que todas as áreas estivessem de acordo com os ideais
do governo.
O Bolsonaro e os seus eleitores combatem duramente isso. Aliás, quem
praticou este modelo foram os governos do PT, que distribuíam verbas para as
Centrais Sindicais, UNE, MST e outros movimentos sociais, para que estes
defendessem os interesses do governo.
Falando em totalitarismo e corporativismo, este é o modelo cubano e
venezuelano, tão defendidos pelo PT e seus asseclas.
3. Ênfase no militarismo. Neste aspecto, o Bolsonaro defende o
militarismo e a valorização das Forças Armadas e da Polícia. Porém, ele não
defende uma polícia política para defender os interesses do governo, como fazia
o fascismo. Quem fez e faz isso, foram os regimes bolivarianos de
Chavez/Maduro, Evo Morales e a ditadura da Coréia do Norte.
4. Obsessão com a segurança nacional.
O fascismo usava a questão da segurança
nacional, no sentido de conflitos bélicos e guerra civil. Não é esse o caso do
Bolsonaro. Ele defende a segurança nacional contra criminosos e defende a
proteção das nossas fronteiras, para evitar a entrada de armas ilegais e
tráfico internacional de drogas. Isso não tem nada a ver com fascismo.
6. Desprezo por intelectuais e
artistas. O fascismo, por
ter um índice muito alto de popularidade, desprezava artistas e intelectuais e
artistas que criticavam o governo e apoiavam a sua hostilização.
O Bolsonaro não hostiliza intelectuais e artistas que o criticam. Ele é
crítico de artistas e intelectuais que se vendem ao governo e mentem a favor
deste. Quem hostilizou duramente os críticos do governos foram os governos do
PT. Lula chegou a expulsar do Brasil, um jornalista do The New York Times, que
ousou dizer que ele gostava de bebidas. Rachel Sheherazade, Reinaldo Azevedo,
Marco Antonio Vila, Pr. Silas Malafaia e muitos outros foram e são xingados
publicamente por petistas.
7. Controle da mídia e censura.
O fascismo, além de fazer o
controle dos meios de comunicação pelo próprio governo, usa meios indiretos
para censurar idéias contrárias ao regime.
Nesse sentido, não há nenhuma semelhança com o Bolsonaro, que defende
abertamente a liberdade de imprensa e de expressão e é contrário ao governo ter
influência na mídia por meio de verbas publicitárias.
O PT, por sua vez, desde que assumiu o poder em 2003, mostrou os seus
tentáculos de controle dos meios de comunicação. Criou a TV Brasil, conhecida
como TV do Lula, e contratou vários jornalistas simpáticos ao PT, como Franklin
Martins, Tereza Cruvinel e outros. Tentou criar o Conselho Federal de
Jornalismo, para avaliar antecipadamente o que poderia ser publicado. Foi
duramente criticado e recuou. Depois, tentou com o PNDH-3, o controle social da
mídia, onde ‘movimentos sociais’ iriam decidir o que poderia ou não ser
publicado. Como estes movimentos são controlados pelo PT seria, evidentemente,
censura.
8. Usa a religião como forma de
manipulação. O fascismo tentou
confiscar os bens da Igreja, porém, depois resolveu usar os preceitos
religiosos a seu favor, apesar de Mussolini ser ateu. Nesse sentido, é muito
parecido com o PT, que nasceu em parte, na chamada Teologia da Libertação da
Igreja Católica e tem apoio de teólogos como Frei Beto, Julio Lancelotti,
Leonardo Boff, etc. Tem apoio também de pastores da chamada Teologia da Missão
Integral, que é uma versão protestante da Teologia da Libertação. Ambos
deturpam textos bíblicos para defender teses socialistas. Benedita da Silva,
recentemente, defendeu derramamento de sangue, usando o texto de Hebreus 9.22,
que se refere à morte de Cristo.
Isso posto, concluo que quem mais se parece com o fascismo é o lulopetismo e não Jair Bolsonaro.
Weliano Pires
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