12 dezembro 2016

Requisitos bíblicos para o Episcopado

Diretoria do Ministério do Belém em São Paulo / 2016

Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? );
Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. (1 Timóteo 3.1-7)

O episcopado ou pastorado é uma obra (V.1), não é um status ou posição de destaque, como se ver na atualidade. Qualquer cristão, com o mínimo de conhecimento sobre administração eclesiástica, um pouco de honestidade e que não seja um fanático por sua denominação,  sabe que na atualidade vivemos uma crise de liderança evangélica segundo os padrões bíblicos. Temos pessoas sem nenhuma vocação ou preparo e até pessoas sem escrúpulos,  em cargos importantes na liderança de Igrejas.

A palavra 'Bispo' (Gr. episkopos) significa superintendente ou supervisor de Igrejas. Em termos práticos, do ponto de vista assembleiano, seria um pastor presidente de um campo. No capítulo 3, da primeira Epístola a Timóteo, o apóstolo Paulo, recomenda alguns requisitos para alguém que deseja se tornar um bispo, ou um líder regional de Igrejas.

1) Irrepreensibilidade. Que não apresenta motivos para ser repreendido. O obreiro precisa ter uma conduta ilibada e ser exemplo para os fiéis. Um obreiro que tem uma vida suja e não dá testemunho será um desastre para a saúde espiritual e moral da Igreja.

2) Monogamia (Marido de uma mulher). No princípio, Deus criou o homem e a mulher e os uniu dizendo: serão ambos uma só carne. Portanto, é inadmissível o obreiro ser polígamo, adúltero, divorciado, etc. Na atualidade, lamentavelmente, temos visto pessoas que traíram a esposa ou trocaram de esposa sendo empossados na presidência de campos. Eu fico imaginando alguém com este perfil, realizando cerimônias de casamento. Como irão recomendar a fidelidade aos nubentes, ou que o casamento dure até que a morte os separe, sem serem hipócritas?

3) Vigilância. O pastor é um dos alvos prediletos do diabo, pois, o inimigo sabe que se conseguir derrubar um pastor, o escândalo será enorme. Muitos cairão com ele e outros ficarão decepcionados. Por isso, o obreiro deve vigiar em todo tempo, para não cair em tentação.

4) Honestidade. Honesto é aquele que é verdadeiro em tudo o que faz e honra os compromissos assumidos, no que depender dele. Um pastor precisa ter credibilidade, falar sempre a verdade, cumprir o que promete e pagar o que deve.

5) Hospitalidade. Nos tempos bíblicos havia muitos viajantes, que andavam vários dias e até meses, pois as viagens era feitas a pé, a cavalo ou por embarcações primitivas. Estas pessoas precisavam de apoio para descansar, antes de seguir viagem, principalmente, os missionários. Por isso, há várias recomendações aos cristãos para que fossem hospitaleiros. Hoje, temos hospedagens por toda parte e não é recomendável hospedar desconhecidos em nossas casas, mesmo que se digam cristãos, por questões de segurança. É preciso ter cautela e ajudar de outra forma.

6) Aptidão para ensinar. Uma das principais tarefas do pastor é ensinar a Palavra de Deus. Para isso, evidentemente, ele deve se preparar teologicamente e em oração, para ensinar a Sã Doutrina. É inadmissível termos alguém na liderança da Igreja que não conhece a Palavra de Deus, ou não tem aptidão para ensiná-la.

7) Sobriedade. A sobriedade é a característica de uma pessoa sensata e equilibrada. É o contrário de ébrio ou bêbado, que age sem saber o que está fazendo. Um pastor não pode agir irresponsavelmente, precipitadamente, ou por impulso. É preciso, orar e pensar antes de tomar decisões.

8) Não dado ao vinho. Há diversos textos na Bíblia que falam contra o uso de vinho ou bebida forte. Há também exemplo de pessoas que por estarem embriagados, cometeram loucuras, como Noé, Ló, Belsazar, etc. Infelizmente, há obreiros que se deixaram influenciar pela teologia liberal e acham que não há problema em consumir bebida alcoólica. Mas, isso é um grande engano. A bebida prejudica em todos os aspectos: físico, moral, espiritual e social.

9) Não violento. Um obreiro não pode jamais espancar alguém, seja a esposa, filhos, ou quem a ele se opor. Jesus nos recomendou a aprendermos com Ele, a sermos mansos e humildes de coração. Portanto, pessoas com temperamento forte e que gostam de resolver as desavenças ‘no braço’, não podem ser pastores.

10) Não ganancioso, mas, moderado. Na atualidade vemos alguns obreiros que querem atuar na Igreja como se estivessem em um leilão: Quem der mais, leva. O objetivo de um pastor nunca poderá ser financeiro. Ele é digno do seu salário, mas, isso é um detalhe, não o seu objetivo final.

11) Não avarento. A avareza é uma espécie de idolatria. Paulo diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. A pessoa que ama o dinheiro comete as piores coisas para ganhar dinheiro: roubos, sequestros, corrupção, injustiça, assassinatos, etc. Por isso alguém que é avarento não pode ser pastor.

12) Bom pai de família. O pastor é o exemplo para Igreja. Portanto, aquilo que ele ensina, deve ser visto na sua família. A família do pastor é sempre observada como o exemplo da Igreja, seja para que bem ou para o mal. A esposa e os filhos menores dos pastores não podem dar maus exemplos. O pastor deve orar d orientar a sua família em casa. A primeira Igreja que devemos pastorear é a nossa família.

13) Não ‘neófito. A palavra 'neófito' vem de duas palavras gregas: 'neo' (novo) e 'fide' (Fé). Portanto, significa 'novo na fé', ou 'inexperiente'. Um pastor precisa ter experiência e maturidade para exercer o seu Ministério. Não é recomendável ordenar um novo convertido ao pastorado, pois, ele pode não aguentar a carga e morrer espiritualmente. O ideal seria que todos os pastores fossem primeiro auxiliares, ao lado de um pastor mais experiente, antes de assumir a primeira Igreja.

14) De boa reputação. Alguém já disse: Não basta ser honesto, tem que parecer honesto. O caráter é aquilo que nós realmente somos e a reputação é aquilo que as pessoas pensam de nós. Na vida do obreiro, o caráter é fundamental, mas, a reputação também é importante. Um pastor, mesmo que tenha caráter, se não tiver boa reputação, acaba prejudicando a obra , Deus. Devemos prestar atenção onde e com quem andamos, para evitar má impressão ou manchar a nossa reputação.

Conclusão

É urgente que a Igreja Evangélica brasileira se volte para os padrões bíblicos, para ordenar pastores. Se não fizer isso, retrocederemos aos padrões da Igreja Católica na Idade Média, que tinha um clero vergonhosamente corrupto, imoral e distante do povo e das Escrituras.

Antes de sermos pastores, precisamos ser salvos e tementes a Deus. Paulo recomenda a Timóteo que, em tudo ele deveria ser exemplo para os fiéis. Pedro também recomenda os presbíteros a apascentarem o rebanho de Deus, não como dominadores, mas, servindo de exemplo ao rebanho.

Pb. Weliano Pires

05 dezembro 2016

Critérios da Assembléia de Deus para a consagração de obreiros.


"A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro." (1 Timóteo 5.22)

Separar obreiros é uma tarefa do pastor da Igreja. Não é algo fácil de se fazer, pois, o pastor não é onisciente e está sujeito a erros. Escolhas erradas trazem grandes prejuízos à Igreja e podem prejudicar o próprio obreiro escolhido, pois, se ele não tiver chamada para o Ministério ou não estiver preparado, pode se decepcionar e até morrer espiritualmente.

Devido a muitos problemas enfrentados ao longo de sua história e, pensando em melhorar o perfil dos seus obreiros, o Ministério do Belém estabeleceu alguns critérios, para a separação de obreiros, a partir de diácono. Infelizmente, nem todos os pastores seguem estas recomendações e usam o famoso 'jeitinho brasileiro', para burlarem as regras. Mas, bom seria se todos seguissem estes critérios, para benefício da própria Igreja.

1) Deve ter pelo menos três anos como membro da Igreja. Uma das recomendações bíblicas de Paulo a Timóteo para a ordenação de Presbíteros, é que este não fosse 'neófito'. Esta palavra vem de duas palavras gregas: neo (novo) e fide (fé). Portanto, significa 'novo na fé' ou novo convertido. É preciso um certo tempo de conversão, para que o novo crente saiba o que significa ser cristão e seja lapidado pelas provações e, então, pensar em ser um obreiro.

2) Deve ser batizado no Espírito Santo. A Assembléia de Deus é uma Igreja pentecostal, ou seja, acreditamos na atualidade dos dons do Espírito Santo. Entendemos que o Batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder, que capacita o crente para fazer a obra do Senhor com fé e ousadia. O próprio Jesus, antes de subir ao céu, ordenou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém, aguardando o revestimento de poder, para depois saírem pelo mundo pregando o Evangelho. Sendo assim, não faz sentido consagrar um obreiro que ainda não teve esta experiência com Deus.

3) Deve ter pelo menos o curso básico em teologia. Uma das principais tarefas do obreiro é pregar o Evangelho. Para fazer isso, evidentemente, ele deve conhecer a Palavra de Deus. O curso básico em teologia ensina o básico das doutrinas fundamentais da fé cristã. O correto seria que todo obreiro concluísse pelo menos o curso médio, pois, este nível tem matérias relacionadas ao exercício do ministério. Mas, devido às dificuldades, o ministério exige apenas o básico. Mesmo assim, alguns pastores vinham aceitando que o candidato apenas estivesse matriculado na escola teológica. O problema é que alguns se matriculavam e após a consagração, nunca mais apareciam na escola. Isso além de nos trazer obreiros despreparados, trouxe dificuldades para os nossos seminários, que investiam em instalações e materiais para novos alunos, que desistiam logo em seguida.

4) Deve ser casado e ter uma carta da esposa, atestando a sua conduta cristã. O apostolo Paulo falou que "se alguém não tem cuidado da sua família não pode cuidar da Igreja de Deus." (1 Timóteo 3.5). Há muitos crentes que na Igreja são uma pessoa e em casa são outra. Na Igreja são exemplos de amor e simpatia. Mas, em casa são um terror para a esposa e filhos. Pensando nisso, o Ministério resolveu envolver a esposa na escolha do obreiro, pois, é a pessoa que mais o conhece. Além disso, há esposas que não querem que o esposo seja obreiro e se tornarão uma pedra de tropeço para o ministério dele. Um obreiro precisa ser bem casado.

5) Deve ter o nome limpo na praça. O Ministério pede uma certidão negativa do cartório da cidade onde o candidato a obreiro reside e dos cartórios da região. Se ele tiver problemas com o SPC e SERASA, a sua consagração não é aprovada. É justo que se faça isso, pois, o crente deve ser honesto. Se o obreiro compra e não paga trará problemas e escândalo para a Igreja.

6) Deve ser dizimista. Todo o patrimônio das nossas Igrejas e as despesas de funcionamento destas são pagos com dízimos e ofertas. Seria, portanto, injusto e incoerente, alguém que não contribui exercer cargos na Igreja e usar estes recursos, com os quais ele não concorda.

Estes são os principais requisitos que precisam ser comprovados ao Ministério, para evitar que maus obreiros sejam consagrados. Porém, há muitos outros, que devem ser considerados pelo pastor local, como vida de oração e santidade, frequência regular nos cultos, principalmente na Escola Dominical e cultos de ensino, evidência da chamada de Deus, submissão à liderança da Igreja, etc. 

Para que tenhamos Igrejas sadias e a pregação do Evangelho avance, necessitamos urgente de bons obreiros. Os critérios acima, certamente ajudarão o Ministério a selecionar melhor os seus obreiros. Entretanto, o mais importante é orar, para que o Senhor que conhece os corações, mostre à nossa liderança, quem deve ser consagrado e quem não deve.

Que cada um de nós seja fiel ao Senhor da Seara, pois, o nosso trabalho na obra do Senhor não é em vão.

Pb Weliano Pires

02 dezembro 2016

Adorando a Deus em meio a calamidade


O que fazer quando uma nação se divide? Quando a aliança que outrora a unia se faz quebrada? Foi o que aconteceu com o Israel do período posterior ao reino do rei Salomão. Mediante a decisão do rei Roboão, filho de Salomão, em aumentar mais vezes o imposto que já era pesado, houve uma rixa inevitável entre as dez tribos do Norte e as duas do Sul. O reino se dividiu, por consequência, a religião também. Agora não haveria somente Judá e Jerusalém, haveria Israel e Samaria.

A divisão foi tão aguda que persistiria até a época de Jesus: “Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos” (Mt 10.5). Samaritanos e judeus não se davam, pois devido ao acúmulo de rixas e de desentendimentos irreparáveis em relação à Lei, ambos os grupos optaram pela divisão. Os samaritanos passaram aceitar como escritos inspirados o Pentateuco, e os profetas foram por eles rejeitados por causa da sua origem do sul. Os samaritanos também não aceitavam que o verdadeiro templo ficava em Jerusalém nem que o monte verdadeiro chamava-se Sião. Para eles, Samaria era a capital sagrada e o Monte Gerizim, o monte do único templo. Claro que para chegar a esse ponto foi necessário um trabalho complexo de aculturação religiosa. Jeroboão foi a pessoa fundamental para construir a religião dos samaritanos (1Rs 12.26-33).

Nesse contexto de lutas e desentendimentos étnicos, surge o rei Josafá de Judá. Podemos classificar o reino do rei Josafá como um dos instrumentos importantíssimo para um reavivamento espiritual para a nação de Israel. A característica desse reinado ressalta isso. O cuidado com a instrução do povo em relação à Lei de Deus, ordenando os levitas e sacerdotes que ensinassem publicamente a Palavra da Lei. O resultado foi o temor do Senhor sobre a nação e sobre os reinos ao redor de Judá (2Cr 17.7-10).

Assim como as Escrituras mostram que num contexto de idolatria e imoralidade Deus pode reavivar o seu povo, a História da Igreja também mostra que em momentos difíceis da Igreja, Deus restabeleceu seus “púlpitos”, a Palavra teve primazia e um desejo incomensurável de buscar a Deus em oração devorava os corações dos irmãos. Isso aconteceu na Inglaterra, na Grã-Bretanha, na América, na África, na China, na Manchúria, na Coreia, na índia e em muitos outros lugares. É possível um grande avivamento em meio à crise!


(Revista Ensinador Cristão/ CPAD)

Aborto não é foro íntimo das mulheres

Comentário que publiquei há um tempo atrás, sobre o aborto no Jornal Folha de São Paulo, em resposta ao artigo "Habeas Corpus", do jornalista Hélio Schwatsman, que dizia que 'o aborto é uma questão de foro íntimo das mulheres':

"O aborto não é uma questão de "foro íntimo das mulheres" e o ser que está no ventre dela não são "suas vísceras". Foro íntimo das mulheres é o que elas fazem com o próprio corpo. Matar um ser humano não é, nem pode ser, uma decisão da mulher. O novo ser humano que foi gerado não é uma extensão do corpo da mãe. Também não tem culpa das circunstâncias que o levaram a ser gerado e não pode pagar com a vida por erros de outrem."

Aborto não é questão de "foro íntimo das mulheres", afirma leitor 


31 outubro 2016

O DIA DA REFORMA PROTESTANTE


No dia 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero fixou as suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, Alemanha. Tinha início o grande movimento chamado de "A Reforma Protestante". Lutero protestava contra a venda de indulgências pela Igreja Católica. Era a venda de perdão e favores divinos, que trazia muito ouro aos cofres da igreja. Usavam inclusive uma frase de marketing que dizia mais ou menos o seguinte: “Quando as suas moedas tilintarem nos cofres da igreja, a sua alma terá saído do purgatório para o céu”. Esse dinheiro era usado para a construção da Basílica de São Pedro, em Roma.

As 95 Teses de Lutero questionavam diversas doutrinas católicas e colocavam em xeque todo o poderio do catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os “Cinco Solas”:

1- Só Cristo é o Senhor (Solus Christus). Não se admite outra pessoa capaz de oferecer salvação além de Jesus Cristo (João 14.6; Atos 42)

2- Só a Escritura como única regra de fé e prática (Sola Scriptura). Não se admite nenhum escrito sagrado, que possa ter autoridade igual ou superior à Bíblia Sagrada, em assuntos de Fé e prática. (João 17.17; Hebreus 4.12; Salmo 119).

3- Só a Graça de Jesus (Sola Gratia): Não há nada que o ser humano possa ou precise fazer para a aquisição da Salvação. Ela é fruto da Graça (Favor imerecido de Deus).

4 - Só a Fé em Cristo (Sola Fide): A Salvação é um favor oferecido gratuitamente por Deus, que é recebido unicamente pela FÉ (Confiança inabalável em JESUS CRISTO, capaz de gerar a obediência). (Efésios 2.8-10) "Sem fé é impossível agradar a Deus..." (Hebreus 11.6). A fé sem as obras é morta e as obras sem a fé não podem salvar.

5 - Só a Deus a glória! (Soli Deo Glória): A Reforma Protestante reafirmou este princípio bíblico, segundo o qual, somente DEUS é digno de glória. Não podemos glorificar ou adorar a outra pessoa que não seja Deus, pois, isto constitui-se em pecado de idolatria. Não podemos cultuar aos pastores, anjos, apóstolos, Maria, etc. (Exodo 20.4; Salmo 115).

Um ponto alto da Reforma Protestante foi a defesa do “Sacerdócio universal do Crente” (I Pedro 2:9). Segundo este princípio, todo crente tem acesso direto a Deus, sem precisar de intermediários humanos. No Antigo Testamento havia as figuras dos sacerdotes e do Sumo Sacerdote, que representavam a Cristo e ofereciam sacrifícios e intercediam pelo povo a Deus. Na Nova Aliança, o véu do templo se rasgou e temos acesso direto a Deus.

O resultado da Reforma Protestante foi o surgimento das chamadas igrejas protestantes, que popularizaram a leitura da Bíblia, trazendo o povo de volta aos princípios da Palavra de Deus.

Certamente, muitas reformas ainda virão, até à volta de Cristo, pois, sempre que a Igreja se afastar da Bíblia, Deus levantará servos seus, para defender a fé que uma vez nos foi dada e combater as heresias. A Igreja precisa sempre estar aberta a reformar-se e analisar sempre as suas doutrinas e práticas à luz da Bíblia. Isto serve também para as Igrejas evangélicas, muitas das quais, tem se afastado da Sã Doutrina e aderido a práticas do paganismo, com objetos supostamente milagrosos e vendas de bênçãos divinas.

Jesus disse: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Portanto, nada de “bruxaria, fantasmas, caveiras, espantalhos, doces consagrados, rosas santas, toalhas e lenços com suores de apóstolos, objetos vindos de Israel, peregrinações, etc.

Agora que conhecemos a verdade, convidamos você a celebrar Jesus e dar a Ele e só a Ele a Glória que lhe é devida. Renda-se a Jesus e Ele promoverá a maior reforma e transformação na sua vida.

Soli Deo Glória!

11 outubro 2016

Crime eleitoral na Igreja, mais uma vez! Até quando?

Mais uma vez, em nossa reunião mensal de obreiros em Osasco, o nosso pastor setorial, José Amaro da Silva, afrontou a lei eleitoral e desrespeitou a Igreja que pastoreia há 25 anos.

Como fizera na última reunião antes do primeiro turno, quando pediu votos para o seu candidato a vereador Rubinho Bastos e para o seu candidato a prefeito Jorge Lapas, usando o púlpito da Igreja, hoje ele repetiu a mesma ação criminosa.

Além de abrir a oportunidade para o candidato falar e pedir apoio na Igreja, o que é proibido por lei, ainda ousou, ele mesmo, fazer propaganda da administração medíocre do Lapas e pedir para que os irmãos o apoiassem, o que também é crime eleitoral.

Era notória a desaprovação da maioria dos obreiros a essa atitude do pastor e do candidato, principalmente, eu. Não por ser adversário do Lapas e do PT, mas, por não concordar que a Igreja seja usada como palanque eleitoral de quem quer que seja.

Após falar, dizendo-se cristão, o candidato saiu e um obreiro o retrucou, dizendo:
- Quem é de Deus, fica para ouvir a Palavra de Deus!

Após este episódio desagradável, foi dada a oportunidade para o Pastor Luiz Carlos trazer uma mensagem da Palavra de Deus. Ele leu em Neemias capítulo 4 e trouxe uma boa reflexão para os obreiros. O clima voltou a ser espiritual. Os obreiros prestavam a atenção na Palavra e glorificavam a Deus.

Faltando 15 minutos para o término da reunião, entrou o candidato Rogério Lins, dois apoiadores seus e fotógrafos para todo lado. Foi como jogar um balde de água fria. O Pastor Luiz Carlos ficou até sem jeito e encerrou a mensagem. O obreiro que havia retrucado o candidato Lapas, gritou lá atrás:
-Agora deixe ele falar também!
Eu respondi do meu lugar, ao lado do candidato, para ele ouvisse:
- Deixe não! Aqui não é lugar para políticos falarem!

Após falar isso, escrevi um bilhete para o candidato Rogério Lins e o entreguei a um dos seus assessores, com as seguintes palavras:
"Candidato, o seu adversário acabou de cometer crime eleitoral, usando o microfone da Igreja, para pedir apoio. Não cometa o mesmo crime".

O pastor, talvez por constrangimento, deu a oportunidade para o candidato falar, dizendo que ele 'não tinha preferido' e que qualquer um que ganhasse estaria bom. A atitude anterior dele, em relação ao outro candidato, desmente esta afirmação, pois, ele tem usado a Igreja para pedir votos para o Lapas.

Eu já havia determinado em meu coração, depois da última reunião, que não frequentaria mais as reuniões de obreiros em nossa Sede, por causa desta postura vergonhosa do nosso pastor. Mas, como é o único trabalho da Sede que eu ainda frequento, pensei melhor e resolvi ir hoje. Como me arrependi! Teria ganho muito mais, se tivesse ficado em casa com a família.

Até quando, vamos tolerar esta vergonha em nossa Igreja? Onde estão estão os assembleianos, homens de Deus, que não protestam contra esta aberração, que tanto prejudica a espiritualidade dos nossos cultos e reuniões de obreiros? Não tenho nada contra o cristão ser político. Mas, se acha que não tem chamada para o Ministério e quer seguir a carreira política, peça exoneração do cargo e vá fazer política. Respeite a lei e a Igreja de Deus.

Não sei se o pastor está sendo mal assessorado ou se faz isso por vontade própria. O fato é que isso está levando-o ao descrédito e tornando-o indigno do cargo que ocupa. Espero que Deus o desperte.

Com tristeza no coração,

Pb Weliano Pires

19 setembro 2016

Desvio de função compromete a qualidade da segurança na USP.

A partir de hoje, a USP está substituindo os seus vigilantes terceirizados, em alguns postos de vigilância, por 'controladores de acesso'.

Esta é uma prática nefasta, praticada há muito tempo por empresas picaretas,  com o objetivo de pagar menos aos profissionais de segurança, subtraindo-lhes os direitos trabalhistas. Usam as nomenclaturas de fiscal de tráfego, fiscal de piso, controlador de acesso, etc. para não contratarem vigilantes.

A função de vigilante é regulamentada pela Lei 7.102/83 e fiscalizada pela Polícia Federal. Possui registro no Ministério do Trabalho e são exigidos, por lei, o Curso de Formação de Vigilantes e a respectiva reciclagem a cada dois anos. O referido curso tem a duração de 20 dias (220 horas) e tem em seu currículo as disciplinas de noções de direito penal, prevenção e combate a incêndios,  primeiros socorros, armamento, munição e tiro, segurança física das instalações,  defesa pessoal,  relações humanas no trabalho, etc. Além disso, para exercer a função de vigilante é obrigatório passar por um exame psicotécnico e não ter antecedentes criminais.

O controlador de acesso, por sua vez, é apenas alguém que sabe ler e escrever.  Não tem nenhuma exigência legal para se exercer a função, não tem piso salarial obrigatório e não há preparação técnica para cuidar da segurança das pessoas e do patrimônio.

Substituir um vigilante profissional por outra função, pensando apenas no aspecto financeiro, visando uma suposta redução de gastos, é deixar de priorizar a qualidade do serviço de segurança e é um grande equívoco. Isto porque, esta aparente redução de gastos acaba sendo revertida na Justiça do Trabalho, pois, os trabalhadores acabam processando a empresa pelo desvio de função, cobrando equiparação salarial e os demais direitos inerentes à função de vigilante.

Um vigilante tem direito a um piso salarial nacional e um adicional de periculosidade de 30%, previstos em Lei. Nenhuma empresa pode pagar menos do que isso. Portanto, se uma empresa altera a nomenclatura funcional, para não pagar os devidos direitos, inevitavelmente, o trabalhador irá acionar a Justiça posteriormente.

Não tenho dúvidas, de que o serviço de segurança da USP, que já é precário, será muito prejudicado por esta medida.

O que me causa espanto é uma Universidade do porte da USP, se deixar enveredar por esta prática adotada apenas por empresas que não respeitam aos trabalhadores e não se preocupam com a qualidade do serviço.

Weliano Pires

18 setembro 2016

Sugestões a Valmir Prascidelli

Li numa reportagem do Jornal Visão Oeste, que o candidato Valmir Prascidelli (PT) está defendendo as 'obras do PT' e criticando à 'má gestão do Jorge Lapas'. Resolvi, então, fazer-lhe algumas sugestões de 'obras do PT' , para que ele as defenda:

Senhor Prascidelli,

Se o senhor ousa defender o indefensável (as obras do PT) vou lhe dar algumas sugestões de obras do PT para o senhor defendê-las publicamente: 

1) O mensalão. Esta sim, foi uma grande obra do PT, que o seu padrinho político João Paulo Cunha foi protagonista, sendo inclusive, preso por isto.
2) A corrupção na Bancoop. Esta é outra grande obra do PT, que prejudicou milhares de bancários, beneficiando lideranças petistas.
3) A falência dos fundos de pensão. Funcionários da CAIXA, Correios, Banco do Brasil e Petrobrás, investiram o seu suado dinheiro em fundos de pensão, para terem uma aposentadoria digna. Mas, os governos do PT acabaram com esse dinheiro.
4) O petrolão. Considerado o maior esquema de corrupção do mundo, liderado pelo PT e com a participação do PMDB e do PP, este esquema desviou muitos bilhões de reais da Petrobrás, com obras superfaturadas e pagamentos de propinas. Eduardo Cunha era só um pequeno participante. O MPF e a Polícia Federal denunciaram agora que o seu ídolo, Lula, era o chefe e maestro dessa roubalheira.
5) O bilhete Único de Osasco. Prometido na campanha do petista Emídio em 2004, esta ‘obra’ nunca saiu do papel.
6) As máquinas de Zona Azul. Esta é uma das maiores obras do PT em Osasco. Instalaram cobranças de estacionamento até no entorno de cemitérios.
7) As obras do Morro do Socó. Faz oito anos que derrubaram a minha casa lá e a de muitos moradores e até hoje não terminaram e não pagam o bolsa aluguel. Quase duzentas famílias tiveram as suas casas derrubadas e ainda aguardam receberem um apartamento que nunca chega. Detalhe: a maioria delas, inclusive eu, não estavam em área de risco. Há muitos barracos no morro, em áreas de risco, que não saíram.
6) O fim do velório do Jardim Helena Maria. O prefeito Emídio derrubou o velório e deixou-o abandonado, servindo para consumo de drogas e para fazer necessidades fisiológicas.
8) O governo de Jorge Lapas. Se este governo é incompetente e não sabe administrar, ele é mais uma obra do PT. Em 2012, no auge do julgamento do mensalão, quando o candidato do PT, João Paulo, foi preso, o PT tirou do bolso Jorge Lapas, que nunca tinha sido político. Após perderem as eleições, orquestraram no tapetão, para assumirem o poder.Agora que Lapas, viu o barco do PT afundar e, astutamente caiu fora, junto com os seus seguidores, o PT quer demonizá-lo.

Estas e outras são as obras do PT, que o senhor deve defender, Valmir Prascidelli.

13 setembro 2016

Pastor desrespeita Lei eleitoral e pede votos publicamente no Templo da Assembléia de Deus, em Osasco.

Ontem, em nossa reunião de obreiros, após uma exposição fervorosa da Palavra de Deus, por um missionário americano, o nosso pastor setorial, pegou o microfone e ordenou que desligassem a transmissão pela internet. Eu já imaginava que ele faria alguma coisa errada, devido ao período eleitoral e ao que ele tem feito nas últimas eleições.

Pois bem, contrariando a lei, conforme exposto na Lei 13.615 / 2015, o pastor começou a pedir votos para o candidato a vereador dele, que segundo ele, 'fez muito pela nossa Igreja'. Não satisfeito com esta ilegalidade, ainda ousou pedir votos para o atual prefeito e candidato à reeleição.

Era notória a reprovação da maioria dos obreiros a esta aberração. Depois de alguns minutos, um homem de Deus se levantou e reprovou em alta voz, esta atitude do pastor, dizendo entre outras coisas, para deixar de conversa fiada. Em seguida, fez o que todos nós deveríamos ter feito: retirou-se do local.

Até quando teremos que conviver com uma vergonha dessa na Igreja? Chega de politicalha e abusos! Os crentes são livres para votar em quem quiser e a Igreja não é palanque eleitoral. Quer ser político? Renuncie ao pastorado e vá fazer política.

10 setembro 2016

Você acha que o Deputado Eduardo Cunha deve ser cassado e perder os seus direitos políticos? 



Eu acho que ele não deveria ser cassado pelas seguintes razões:

1) Ele não inventou a corrupção;
2) Ele foi eleito por voto popular em eleições diretas e cassar o seu mandato seria desrespeitar aos votos que ele recebeu;
3) Ele foi eleito presidente da Câmara, dentro da lei pela maioria dos deputados;
4) A Câmara dos Deputados tem muitos corruptos, iguais ou piores do que ele e corruptos não têm moral para julgar ninguém;
5) Se os outros também são corruptos, o certo seria realizar novas eleições e deixar o povo decidir
6) Cassar o mandato de alguém que foi eleito seria um golpe na democracia.

No caso de cassarem o mandato, ele não deveria perder os seus direitos políticos, pois, ele ainda não tem idade para se aposentar e poderia trabalhar como professor universitário, ou outra função pública, para sustentar a sua família. Não podemos puni-lo com tanto rigor. Bastaria ele ir à Câmara, reconhecer que cometeu 'erros' e pedir desculpas à nação.

Estes argumentos parecem patéticos e ridículos? Pois é! Eu também acho! Eles não são meus e eu não penso assim. Estes são os argumentos usados pelos petistas em relação ao impeachment da Dilma.

Será que eles usarão o mesmo critério em relação a Eduardo Cunha?

09 setembro 2016

Ministro do Trabalho fala sobre a proposta de reforma trabalhista.



O ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira falou sobre a proposta de Reforma trabalhista, em relação à polêmica que surgiu, de que o governo pretendia aumentar a jornada de trabalho para 12 horas.

"Isso não quer dizer que vão ser 12 horas de trabalho todos os dias. É preciso que seja respeitado o limite que está em lei. Serão mantidas as 44 horas de trabalho por semana."

Em linhas gerais, o que a proposta vai trazer é que as convenções coletivas de trabalho determinem como as horas de trabalho serão distribuídas ao longo da semana.
O ministro disse, por exemplo, que alguma categoria pode concordar em trabalhar horas a mais de segunda a sexta, para não ter mais que trabalhar aos sábados. Ele também disse que o governo pretende apresentar dois novos modelos de contrato, além do atual, que é por jornada de trabalho e são contratos por produtividade e por hora trabalhada.
No caso do contrato por hora trabalhada, o FGTS, as férias e o décimo terceiro devem ser pagos de forma proporcional. O ministro falou ainda que é preciso valorizar as negociações entre patrões e empregados em cada área específica.

"Não haverá aumento da jornada semana de 44 horas assim como não haverá o aumento da jornada diária de oito horas. O que caberá à convenção coletiva é referendar o padrão 12 por 36 [horas] ou permitir que o trabalhador faça a jornada de 44 horas em cinco dias", disse o Ministro do Trabalho.

O senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), líder do governo no Senado também falou sobre o assunto:

"Já existe em vários setores da economia esse tipo de acordo. Em alguns setores você tem a carga maior de trabalho em um determinado momento compensando com a carga menor em outro momento. No setor de comércio, por exemplo, isso acontece com muita frequência desde que não se exceda o limite fixado na CLT".

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/09/ministro-do-trabalho-fala-sobre-proposta-de-reforma-trabalhista.html

Nota:
Claro que para aqueles que defendem o projeto criminoso de poder do PT, que surrupiaram bilhões de reais dos cofres públicos, deixaram um saldo de 12 milhões de desempregados, levando a nossa economia à bancarrota, o melhor é espalhar mentiras para confundir a população e tentar jogá-la contra o novo governo. Eles fazem isso, com a esperança de voltar ao poder em 2018 e continuar com o projeto criminoso.

O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

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