24 junho 2024

RESUMO DAS LIÇÕES DO 2º TRIMESTRE DE 2024

 



Graças a Deus chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. Estudamos o tema: A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. Este tema foi extraído do texto de de Hebreus 12.1, que diz: “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta.”


O contexto de Hebreus 12 sugere a trajetória de um maratonista que iniciava a sua corrida, despojado de quaisquer embaraços que pudessem atrapalhar o seu desempenho e prosseguia para o alvo, a fim de ganhar o seu prêmio. 


Em uma corrida, temos o ponto de partida, o percurso da corrida, o ponto final e as regras da competição. Só será premiado aquele que partir do ponto inicial, percorrer todo o percurso proposto e chegar ao ponto final no menor tempo. Não adianta alguém correr em alta velocidade, mas só ir até ao meio do percurso. 


Na vida cristã também é assim. Muitos pregadores da prosperidade e triunfalistas, pregam uma vida cristã ilusória, onde não há dificuldades e o crente vive uma vida confortável durante a sua trajetória neste mundo. Mas não é isso que a Bíblia ensina. Vimos neste trimestre, o início e o fim da nossa corrida, mas também os obstáculos da nossa trajetória até chegar ao alvo que é a Cidade Celestial. 

RESUMO DAS LIÇÕES

Lição 1: O início da caminhada

Nesta primeira lição, vimos uma introdução ao tema do trimestre, falando sobre o ponto de largada da jornada do cristão neste mundo. Falamos do significado da nossa caminhada com Cristo, compreendendo o caminho da vida natural neste mundo e o caminho com Cristo. Em nossa caminhada com Cristo, teremos lutas e dificuldades, mas nunca estaremos sozinhos, pois temos três companheiros: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 


Falamos também do Novo Nascimento, que é condição indispensável para entrar no Reino de Deus (Jo 3.3-5). Todo ser humano, sem exceção, precisa nascer de novo, pois todos nascemos pecadores. Entretanto, a religiosidade humana não é capaz de fazer alguém nascer de novo. É um processo miraculoso realizado pelo Espírito Santo, através da Palavra de Deus. 


Por último, falamos do Novo Testamento e a caminhada de fé do cristão. Falamos do conceito do Novo Testamento e do seu processo de formação na vida da Igreja. Depois falamos do tema principal do Novo Testamento, que é Jesus Cristo, e da importância do Novo Testamento para a caminhada do cristão. 

Lição 2: A escolha entre a porta estreita e a porta larga

Nesta lição estudamos a analogia da porta estreita e da porta larga, usada por Jesus no Sermão do Monte, para se referir, respectivamente, à vida com Cristo e à vida segundo o curso deste mundo.


Falamos sobre os dois tipos de porta e caminho: o estreito e apertado, e o largo e espaçoso. Vimos que a porta estreita e o caminho apertado ilustram a maneira de viver do cristão, que vai na contramão deste mundo. Por outro lado, a porta larga e o caminho espaçoso apontam para uma vida sem compromisso com Deus, que tem a aprovação deste mundo.


Vimos também a dificuldade de se entrar pela porta estreita. A porta está aberta a todos que quiserem entrar, mas tem muitas dificuldades e se torna difícil, principalmente por causa da natureza pecaminosa do ser humano. Entretanto, esta porta conduz-nos à Vida eterna. Por outro lado, a ponta larga oferece facilidades e oportunidades de prazer neste mundo, mas conduz os que por ela entrarem, à perdição eterna.


Por último, vimos três condições para entrar pela porta e pelo caminho estreito, com base na pregação de João Batista. A primeira delas é o arrependimento dos pecados, que não consiste em uma questão emocional, mas na disposição para mudar de idéia em relação ao pecado e abandoná-lo. A segunda condição é a confissão de pecados, pois aquele que não reconhece a sua condição de pecador, jamais entenderá que necessita de um Salvador. A terceira condição é produzir frutos de arrependimento. No registro de Lucas sobre a pregação de João Batista, ele registra exemplos destes frutos: misericórdia, honestidade e respeito às autoridades e às leis.

Lição 3: O Céu - o destino do cristão


Nesta lição estudamos sobre o ponto de chegada, ou o final da nossa corrida neste mundo, que é o Céu. Depois de passar por uma vida de lutas e tribulações, vivendo neste mundo como peregrinos e forasteiros, finalmente chegaremos ao nosso lar eterno, que é o Céu. Muitas pessoas, até mesmo as que se dizem cristãs, tentam negar a existência do Céu, ou que nós vamos para lá. Mas, o próprio Jesus prometeu aos seus discípulos que iria para o Pai e voltaria para buscá-los, para que eles estivessem onde Ele estiver (Jo 14.2-3).


Vimos que o Céu é o alvo de todo cristão. Aprendemos as definições da palavra Céu, no Antigo e no Novo Testamento. Há pelo menos três locais distintos na Bíblia, que são chamados pelos termos Shamayim (hebraico)  e “Ouranós” (grego), que foram traduzidos por Céus: O céu atmosférico, o universo ou firmamento dos céus e a morada de Deus. 


Falamos do Céu conforme o ensino do apóstolo Paulo, que foi arrebatado ao terceiro Céu e viu coisas inefáveis que, segundo ele, não é lícito mencioná-las aos seres humanos. O Céu é o nosso alvo e depois de salvos não pertencemos mais a este mundo. 


Na sequência, falamos da descrição do Céu conforme o Livro do Apocalipse. Após a abertura dos sete selos, quando sobrevieram toda desordem, tribulações e juízos de Deus, João viu um Novo Céu e uma Nova Terra, pois o primeiro Céu e a primeira terra haviam passado e o mar já não existia. João viu também a ditosa cidade como a nossa nova morada e descreveu toda a sua beleza. Ele disse que ali não haverá mais morte, tristezas nem dores. A Nova Jerusalém será o nosso eterno lar. 


Por último, falamos do Céu como o fim da jornada cristã. No final desta jornada, o crente estará onde Deus habita e o veremos face a face, como Ele é. O Senhor enxugará dos nossos olhos toda lágrima e todos os males e sofrimentos deste mundo cessarão. O Céu será o nosso eterno descanso, não no sentido de passar a eternidade entediados e sem nenhuma atividade. No Céu haverá adoração, serviços e aprendizagem plena. Será um lugar de descanso das nossas fadigas e tribulações. 

Lição 4 - Como se conduzir na caminhada

Nesta lição estudamos sobre a forma que deve ser a nossa conduta neste mundo. O Senhor deixou registrado em Sua Palavra, as orientações para que os seus seguidores não se embaracem e prossigam até o final da jornada. 


Inicialmente vimos o padrão de conduta do cristão, apontando Jesus como o nosso modelo em todas as coisas. Jesus viveu neste mundo para fazer a vontade do Pai e espera dos seus discípulos que também façam a vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). O cristão neste mundo tem um padrão a ser seguido, que o levará a uma vida cristã bem sucedida. Este padrão é Cristo. 


Na sequência, vimos que nossa caminhada deve ser feita com prudência e sabedoria. A prudência na Bíblia está relacionada à vida com compreensão e discernimento. Portanto, refere-se agir com cuidado diante das situações difíceis. O apóstolo Paulo recomenda aos Efésios para não andarem como néscios e sim como sábios (Ef 5.15). O néscio vive uma vida de ignorância espiritual. O sábio, por sua vez, anda com discernimento e sabedoria, não a sabedoria deste mundo, mas a quem vem de Deus. 


Por último, vimos alguns conselhos do apóstolo Paulo para vencer os dias maus. Primeiro, remindo o tempo, ou seja, conduzir-se neste mundo de forma proveitosa e sábia. Devemos remir o tempo também, na perspectiva da volta do Senhor, ou seja, aproveitando as oportunidades para nos preparar para o retorno do Senhor e não ficar presos a coisas banais deste mundo. O apóstolo alerta-nos também que os dias são maus, ou seja, vivemos em um mundo que jaz no maligno e precisamos nos fortalecer no Senhor e vigiar para não ser vencido pelo mal. 

Lição 5 - Os inimigos do cristão

Nesta lição estudamos sobre os inimigos do cristão, durante a sua jornada para o Céu que são: o diabo, a carne e o mundo. Dois destes inimigos nos atacam do lado externo, que são o diabo e o mundo, e um ataca do lado interno, que é a nossa carne, ou seja, a nossa velha natureza. 


Inicialmente, falamos do primeiro grande inimigo do cristão, que é o diabo. Diferente do que muitos imaginam, o diabo é um ser real. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento nos mostram várias ações dele. A Bíblia descreve o diabo como um querubim que se rebelou contra Deus e foi expulso do Céu. A Bíblia nos apresenta também alguns nomes para identificar o diabo, como serpente, dragão, maligno, tentador, acusador e outros, que revelam a sua natureza má, cruel e destruidora. 


Na sequência, falamos do segundo inimigo do cristão, que é a carne. A Bíblia nos apresenta quatro conceitos diferentes para carne: a carne literal de homens e animais, o corpo humano, a fragilidade humana e natureza pecaminosa. No Novo Testamento, o termo grego sarx, traduzido por carne, é uma referência à nossa natureza corrompida pelo pecado. A carne como grande inimiga do cristão, é uma referência à sua natureza pecaminosa. 


Por último, falamos do terceiro grande inimigo do cristão que é o mundo. Na Bíblia há cinco conotações para mundo: a terra, as nações, a raça humana, o universo e os que se opõem a Deus. O mundo, que é o grande inimigo do cristão, é o sistema maligno formado por aqueles que se opõem a Deus. O apóstolo João fala para não amarmos o mundo e cita três vícios inerentes a ele: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. Para vencer o mundo e os seus vícios infames, precisamos andar no Espírito, viver em Cristo e fazer a vontade do Pai. 


Lição 6 - As nossas armas espirituais


Nesta lição estudamos sobre as três principais armas espirituais do crente para vencer as batalhas espirituais. Os nossos inimigos não são as pessoas e, portanto, as nossas armas não carnais. Tomando como base o exemplo de Jesus, estudaremos as três armas espirituais que Ele usou: a Palavra de Deus, a oração e o jejum. 


Falamos sobre as armas do crente que podem ser de ataque ou de defesa. Na Bíblia são mencionadas vários tipos de armas: espada, funda, lança, capacete, escudo, etc. Entretanto, estas não são as armas do cristão, pois a nossa luta é espiritual e as armas também o são. Nesta batalha, não podemos subestimar a força do inimigo e devemos conhecer as suas estratégias. O diabo é o chefe das forças do mal e o seu reino é organizado. Além disso, a sua principal artimanha é o engano. Ele se transfigura até em um anjo de luz. 


Na sequência descrevemos as três principais armas do crente que são: a Palavra de Deus, a oração e o jejum. A Palavra de Deus é a espada do Espírito. Ela é arma de defesa e de ataque. Jesus venceu o inimigo usando a Palavra de Deus. A oração também é uma arma poderosa. O apóstolo Paulo nos recomenda a orar em todo tempo. A terceira arma do crente é o jejum. Na Bíblia, o jejum sempre aparece junto com a oração. É uma arma espiritual que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus. 


Por último, vimos que Jesus foi o nosso maior exemplo no uso destas três armas espirituais. Ao ser tentado pelo inimigo, Jesus o venceu com a Palavra de Deus e ordenou que ele fosse embora. Na Sinagoga de Nazaré, Jesus leu as Escrituras e aplicou a profecia a Si. Jesus também é o nosso maior exemplo de oração. Ele passava noites em oração, orou antes de escolher os seus apóstolos, orou pelos seus algozes e em muitas outras ocasiões. Além da Palavra e da oração, Jesus também praticava o jejum. Quando foi tentado pelo diabo, Ele estava em jejum havia quarenta dias. 

Lição 7 - O Perigo da murmuração

Nesta lição estudamos sobre um grave pecado que Deus abomina, chamado murmuração. O Senhor libertou o povo de Israel da escravidão no Egito e os conduziu à terra prometida. Mas, na primeira dificuldade, eles murmuraram contra Moisés e contra Deus, dizendo que teria sido melhor morrer no Egito. Esta conduta se repetiu durante a peregrinação do deserto. O apóstolo Paulo alertou os cristãos a não repetirem esta prática.


Falamos também sobre a murmuração na Bíblia, trazendo o conceito de murmuração em hebraico e grego. Veremos alguns exemplos de pessoas que murmuraram, no Antigo e no Novo Testamento, e as consequências deste pecado para o povo de Deus. Por último, falaremos do crente murmurador, que está sempre descontente e se transforma em um instrumento do maligno contra a Obra de Deus. 


Na sequência, vimos que a murmuração impediu que a geração que saiu do Egito entrasse na terra prometida, com exceção de Josué e Calebe, que não murmuraram. A murmuração dos Israelitas começou contra a liderança que Deus escolheu. Entretanto, quando isso acontece, a murmuração é contra o próprio Deus, pois foi quem o escolheu. A murmuração é muito perigosa, pois ela revela falta de fé, ingratidão e impede que a pessoa veja aquilo que Deus faz. 


Por último, vimos que a murmuração também nos impede de entrar na Canaã Celestial, assim como impediu que a geração de murmuradores que saíram do Egito entrassem na terra de Canaã. Paulo nos mostra que o destino dos murmuradores é a morte. Assim como os murmuradores israelitas pereceram por causa da murmuração, um crente que vive murmurando é porque já se encontra espiritualmente morto. Há ainda muitos outros males advindos da murmuração como a contenda, a rebeldia e o desânimo no meio da Igreja. 

Lição 8 - Confessando e abandonando o Pecado

Nesta lição estudamos sobre a confissão e o abandono do pecado. Embora não vivamos mais na prática do pecado, pois nascemos de novo, ainda estamos sujeitos a pecar, pois somos falhos e ainda estamos neste corpo mortal. Entretanto, o pecado na vida do cristão sempre será um acidente e quando ocorrer, devemos reconhecê-lo, pedir perdão a Deus e abandonar a prática. Mesmo depois de confessar e abandonar o pecado, o inimigo tenta nos acusar, mas o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado. 


Estudamos o significado de confissão de pecados, trazendo os significados da palavra hebraica yadah e da palavra grega homologeo, traduzidas por confessar. Na sequência, vimos que a confissão bíblica de pecados traz a ideia de reconhecimento e confissão, para o devido perdão. Com o ato da confissão, a pessoa reconhece que pecou e que, portanto, é indigna de estar na presença de Deus. 


Falamos também do perigo do pecado não confessado. A confissão de pecado não se limita ao ensino judaico, ela é também um ensino cristão. Se confessarmos os nossos pecados, o Senhor estará pronto a nos perdoar. Mas se ignorarmos a confissão e vivermos de aparências, o resultado será a morte espiritual. O pecado sempre terá graves consequências, tanto para quem o comete, como para outras pessoas. O pecado de Adão e Eva trouxe consequências, não apenas para eles, mas para toda a raça humana. Davi também cometeu pecados gravíssimos e foi perdoado por Deus, mas as consequências vieram sobre a sua família. 


Por último, vimos que a confissão dos pecados é o caminho para a cura e a restauração do pecador. Esta confissão deve ser dirigida a Deus, por intermédio de Jesus Cristo, pois somente Ele pode perdoar pecados. O caminho para alcançar a cura e a restauração após cometer um pecado, é deixar o orgulho de lado e reconhecer diante de Deus que pecou. Quem oculta o pecado, jamais prosperará, mas quem o confessa e o abandona, alcançará o perdão de Deus e a restauração. 

Lição 9 - Resistindo à tentação no caminho


Nesta lição estudamos sobre a resistência do cristão à tentação. Em nossa jornada, somos constantemente seduzidos pelo inimigo a cometermos pecados e a abandonar a fé. A tentação é o marketing do diabo para nos fazer pecar. O inimigo faz de tudo para tornar o pecado atraente e inofensivo. Ser tentado não é pecado. Até Jesus foi tentado pelo diabo no deserto. Entretanto, ceder a tentação é pecado. 


Falamos da tentação e da sua esfera humana. Vimos o conceito bíblico de tentação, trazendo o significado das palavras hebraicas e gregas traduzidas por tentação. A Bíblia nos apresenta duas vias de tentação: uma que vem do diabo, com o objetivo de nos afastar dos planos de Deus; e outra que advém do ser humano, através da sua natureza corrompida pelo pecado. É muito importante ter em mente, que a tentação é um fenômeno humano e nunca provém de Deus. O que vem da parte de Deus é a provação, mas esta nunca tem o objetivo de nos incitar ao pecado e sim, aperfeiçoar o nosso caráter. 


Falamos também da tentação do Senhor Jesus. Depois de jejuar e orar por quarenta dias, Ele foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo adversário. Jesus estava debilitado fisicamente, por conta do longo período de jejum, mas estava espiritualmente forte. O Mestre foi tentado pelo diabo em três áreas: na área física, em sua natureza divina e na área espiritual. Mas Ele venceu as investidas do inimigo, com a Palavra de Deus, dizendo: está escrito. 


Por último, falamos da resistência à tentação. Todos nós, sem exceção, seremos tentados. Mesmo observando as disciplinas da vida cristã: orando, vigiando e meditando na Palavra de Deus, não conseguiremos evitar a tentação. Se não conseguimos evitar que a tentação apareça, podemos evitar que ela nos domine, mediante o poder do Espírito Santo. Se, no entanto, em algum momento da nossa caminhada, não conseguirmos vencer a tentação e pecarmos, o caminho é a confissão e o arrependimento, como vimos na lição passada. Jamais devemos culpar os outros, ou tentar justificar o nosso pecado. 

Lição 10 - Desenvolvendo uma consciência de santidade

Nesta lição estudamos sobre a necessidade da santificação na vida do crente, em sua jornada para o Céu. A santidade é um dos atributos comunicáveis de Deus, ou seja, é uma daquelas características de Deus que ele compartilha até certo ponto com o ser humano. Deus é absolutamente santo e exige santidade do Seu povo. A santificação é um processo, que é realizado pelo Espírito Santo na vida do crente após a sua conversão, e é condição indispensável para que vejamos a Deus. 


Apresentamos nesta lição, a perspectiva bíblica de santificação. Vimos o conceito de santidade no Antigo Testamento, trazendo as definições do substantivo hebraico kodesh, o verbo kadash e o adjetivo kadosh, traduzidos respectivamente por santidade, santificar e santo. Falamos também da santidade no Novo Testamento, trazendo a definição do verbo grego hagiadzô, traduzido por santificar. Vimos também que a santidade é exigida na Palavra de Deus, para todas as áreas da nossa vida. 


Falamos também da santificação e os seus estágios. Na realidade, a santificação é um ato, um processo e um estado final. Ela é um ato de separação do mundo, um processo que nos torna parecidos com Cristo e um estado final, que é a glorificação. Estes são os três estágios da santificação: posicional, progressiva e glorificação. O alvo da santificação é tornar o crente coerente com o caráter divino. 


Por último, falamos do julgamento do Deus Santo. A Bíblia nos mostra que Deus é absolutamente santo em seu caráter e ações. Sendo assim, Ele é o parâmetro para uma vida de santidade. Assim como Deus é santo, os seus servos também devem sê-lo, embora jamais seremos santos na mesma proporção que Deus, uma vez que somos limitados e falhos. Veremos que a santidade e a justiça de Deus são atributos divinos que se relacionam. Deus é absolutamente santo e justo e, portanto, jamais deixará impune aqueles que se rebelarem e ofenderem a sua Santidade. 

Lição 11 - A realidade bíblica do inferno

Nesta lição estudamos a doutrina bíblica do inferno. É um tema delicado, que muitos preferem não falar sobre ele. Mas, o inferno é real e está na Bíblia. O inferno foi preparado para o diabo e seus anjos e não para o ser humano. Entretanto, todos aqueles que rejeitaram a Cristo serão condenados ao lago de fogo. Jesus falou bastante sobre o tormento eterno e nós precisamos falar também, principalmente, para alertar as pessoas a valorizarem a salvação e fugirem do inferno. 


Apresentamos nesta lição o pensamento humano a respeito do inferno. Os filósofos e teólogos de mente cauterizada negam a realidade do inferno e alguns até admitem a possibilidade de um castigo temporário. Uma das principais heresias atuais em relação ao inferno é chamada de Universalismo. Segundo este ensino, todos são filhos de Deus e, no final das contas, Deus salvará a todos, pois Ele é amor e não condenaria o ser humano ao castigo eterno. Os apóstolos já haviam alertado a Igreja, de que estes falsos ensinos surgiriam, tendo aparência de piedade, mas, negando a sua eficácia. 


Na sequência, vimos as palavras hebraicas e gregas que foram traduzidas por inferno, no Antigo e no Novo Testamento, e os seus respectivos significados. O Antigo Testamento usa a palavra hebraica Sheol, cujo significado varia de acordo com o contexto. No Novo Testamento, há três palavras gregas, que foram traduzidas por inferno: Hades, Tártaro e Geena. Os falsos mestres, que negam a existência do tormento eterno, fazem confusão entre estas palavras e pensam que todas significam a mesma coisa. Com isso dizem que o inferno é a sepultura ou o extermínio dos ímpios. 


Por último, falamos da doutrina bíblica do inferno. Apresentamos o conceito bíblico de inferno, e mostraremos, com fundamentação bíblica, o que ensina esta doutrina. Em várias passagens bíblicas do Novo Testamento fica muito claro que haverá um castigo eterno para os ímpios. Assim como haverá uma eternidade gloriosa para os que receberam a Cristo, haverá também uma eternidade de sofrimentos para aqueles que o rejeitaram. Evidentemente, aqueles que forem para o inferno será por escolha própria e não por vontade de Deus, como ensinam os calvinistas.

Lição 12 - A Bendita Esperança: A marca do cristão


Nesta lição falamos sobre a bendita ou bem-aventurada esperança do cristão, que é a força que nos move a perseverar na carreira que nos foi proposta. Nos momentos de lutas, perseguições e dissabores, esta bendita esperança nos encoraja. O apóstolo Paulo disse que, “se esperarmos em Cristo somente nesta vida, somos o mais miseráveis de todos os homens.”


Vimos para onde a esperança do cristão aponta. A nossa esperança se fundamenta naquilo que não vemos, mas cremos, pois fiel é o que prometeu. Nas Epístolas paulinas, esta bendita esperança está presente em vários textos. Deus é o autor da nossa esperança e Ele é digno de toda confiança, pois Ele é fiel e cumpre as suas promessas. 


Na sequência, falamos da perspectiva escatológica da nossa esperança. Logo após a Queda, Deus prometeu restaurar esta comunhão, através de um que viria da semente da mulher (Gn 3.15). As profecias bíblicas trazem pavor para aqueles que não servem a Deus, mas trazem trazem consolo e alegria para o crente. A razão de termos uma doutrina da esperança, é a confiança que temos na ressurreição. 


Por último, falamos da esperança cristã como âncora da alma. Em tempos de incertezas, é ela que nos sustenta e nos dá segurança. A esperança do crente é a melhor, porque fora de Cristo não há esperança para o ser humano. As esperanças oferecidas pelas religiões não cristãs são vazias e sem sentido algum. Não sabemos o dia, nem a hora, em que a nossa esperança se tornará realidade, mas cabe a nós manter firme esta esperança, pois fiel é aquele que prometeu. 

Lição 13 - A Cidade Celestial


Na última lição falamos da Cidade Celestial, que é o ponto de chegada da jornada do cristão. Atualmente vivemos como peregrinos e forasteiros neste mundo. Mas a nossa eterna morada está nos Céus. Conheceremos o que a Bíblia nos mostra a respeito do Paraíso e da Cidade Celestial, bem como o perfeito e eterno estado dos que foram salvos por Cristo. 


Falamos sobre o Paraíso eterno. Apresentamos a definição do Paraíso, como a morada de Deus, dos anjos e dos salvos. Falamos também sobre a cidade eterna, que é a Nova Jerusalém, que surgirá após o Milênio, como a Cidade eterna de Deus. O glorioso estado eterno começará somente após o Reino Milenial de Cristo. 


Na sequência, falamos do eterno e perfeito estado. À luz da doutrina bíblica, este estado é descrito como um lugar belo, de santidade e perfeição. No livro do Apocalipse, o eterno e perfeito estado é descrito por meio de símbolos, como o rio da vida, a árvore da vida, a ausência de males e a presença de Deus. 


Por último, falamos do estado final de todos os santos. Todo cristão deve viver neste mundo, tendo consciência de que somos peregrinos e forasteiros aqui, e deve esperar a cidade que tem fundamentos, cujo arquiteto é Deus. Nesta Cidade serão reunidas as pessoas da Igreja e de Israel. Formaremos um só povo e viveremos em plena unidade. Finalmente, chegaremos ao nosso lar eterno, onde não haverá mais morte, tristeza nem dor. Aleluia! 


CONCLUSÃO 


Estas treze lições descrevem a nossa jornada neste mundo, desde o início da caminhada, com o Novo Nascimento e a escolha pela porta estreita e o caminho apertado. Depois apresentam-nos as tentações, os inimigos e as lutas que enfrentamos. Por fim, mostram-nos o nosso eterno e glorioso lar que nos espera no fim da jornada. Olhemos para Jesus e prossigamos para o alvo. 


Deus os abençoe até o próximo trimestre, se Deus quiser!


Ev. Weliano Pires

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 13: A CIDADE CELESTIAL


Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA 


Na lição passada, estudamos o tema: A Bendita Esperança – a marca do cristão. O cristão vive neste mundo como peregrino, mantendo sempre a esperança da Vida Eterna, onde estaremos para sempre com o Senhor. 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, vimos para onde a esperança do cristão aponta. A nossa esperança se fundamenta naquilo que não vemos, mas cremos, pois fiel é o que prometeu. Vimos  também que nas Epístolas paulinas, esta bendita esperança está presente em vários textos. Por último, vimos que Deus é o autor da nossa esperança e Ele é digno de toda confiança, pois Ele é fiel e cumpre as suas promessas. 


No segundo tópico, falamos da perspectiva escatológica da nossa esperança. Vimos que desde o Gênesis, a Bíblia focaliza o futuro. Logo após a Queda da raça humana, Deus prometeu restaurar esta comunhão, através de um que viria da semente da mulher (Gn 3.15). Vimos também que a esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente. As profecias bíblicas trazem pavor para aqueles que não servem a Deus, mas trazem trazem consolo e alegria àqueles que servem a Deus. Por último, vimos que a razão de termos uma doutrina da esperança é a confiança que temos na ressurreição. 


No terceiro tópico, falamos da esperança cristã como âncora da alma. Falamos da analogia da âncora, para ilustrar a estabilidade e segurança do crente em tempos de incertezas. Na sequência, vimos que a esperança do crente é a melhor, porque as esperanças oferecidas pelas religiões não cristãs são vazias e sem sentido algum e fora de Cristo não há esperança para o ser humano. Por último, vimos que devemos manter firme a  nossa esperança, pois não sabemos o dia, nem a hora, em que a nossa esperança se tornará realidade.


LIÇÃO 13: A CIDADE CELESTIAL 


INTRODUÇÃO 


Nesta última lição falaremos da Cidade Celestial, que é o ponto de chegada da jornada do cristão. Atualmente vivemos como peregrinos e forasteiros neste mundo, mas a nossa eterna morada está nos Céus. Conheceremos o que a Bíblia nos mostra a respeito do Paraíso e da Cidade Celestial, bem como o perfeito e eterno estado dos que foram salvos por Cristo. Evidentemente, enquanto estivermos neste corpo mortal, o nosso conhecimento a respeito da eternidade será sempre limitado, mas quando recebermos o corpo glorificado, conheceremos esta realidade em sua plenitude. 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, falaremos sobre o Paraíso eterno. Apresentaremos a definição do Paraíso, como a morada de Deus, dos anjos e dos salvos. Falaremos também sobre a cidade eterna, que é a Nova Jerusalém, que surgirá após o Milênio, como a Cidade eterna de Deus. Por último, veremos que o glorioso estado eterno começará somente após o Reino Milenial de Cristo. 


No segundo tópico, falaremos do eterno e perfeito estado. Veremos que, à luz da doutrina bíblica, este estado é descrito como um lugar belo, de santidade e perfeição. Na sequência, falaremos do estado eterno, à luz do livro do Apocalipse, que é descrito por meio de símbolos, como o rio da vida, a árvore da vida, a ausência de males e a presença de Deus.


No terceiro tópico, falaremos do estado final de todos os santos. Veremos o que todo cristão deve esperar, tendo consciência de que somos peregrinos e forasteiros aqui. Na sequência, veremos que nesta Cidade serão reunidas as pessoas da Igreja e de Israel, formando um só povo, em plena unidade. Finalmente, falaremos da nossa chegada ao nosso lar eterno, onde não haverá mais morte, tristeza nem dor. Aleluia! 


REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, págs. 696, 2469.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.


22 junho 2024

A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA

(Comentário do 3º tópico da Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão) 

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos da esperança cristã como âncora da alma. Veremos que em tempos de incertezas, é esta esperança que nos sustenta e nos dá segurança. Na sequência, veremos que a esperança do crente é a melhor, porque fora de Cristo não há esperança para o ser humano. Por último, falaremos do dever de manter firme a nossa esperança, pois fiel é aquele que prometeu.


1. Nossa esperança como âncora. Aqui, o comentarista usa o texto de Hebreus 6.18,19 que fala da simbologia de uma âncora, para ilustrar a nossa esperança. Em sentido literal, a âncora é um instrumento de ferro, preso ao navio por fortes correntes, que é lançado ao fundo das águas, a fim de manter o navio parado em casos de perigo. No capítulo 27 do livro de Atos, quando o apóstolo Paulo foi conduzido a Roma, em meio a uma forte tempestade, os marinheiros lançaram quatro âncoras, para manter o navio parado até ao amanhecer e evitar que se chocasse com algum rochedo (At 27.29).


Em sentido figurado a âncora é usada para ilustrar a segurança, estabilidade, firmeza, abrigo e proteção. É neste sentido, que o escritor da Epístola aos Hebreus fala para “agarrarmos com firmeza a esperança que nos está proposta, a qual temos como âncora da alma, segura firme, e que penetra além do véu”. (Hb 6.19). 


O contexto descreve que a nossa esperança, como âncora da nossa alma está firmada em Cristo, que é o nosso Sumo Sacerdote Eterno, que entrou de uma vez por todas no Santo dos Santos e abriu um novo e vivo caminho que Ele consagrou pelo véu, isto é a Sua Carne (Hb 10.30). Assim como uma âncora dentro do navio não pode estabilizá-lo, sem que esta seja lançada ao solo, a nossa esperança se não estiver em Cristo não pode oferecer nenhuma segurança. 


2. Por que a esperança do crente é a melhor? As esperanças prometidas pelas religiões são pura ilusão. Umas prometem esperança através de práticas condenadas na Bíblia, como a consulta aos mortos, feitiçarias e cultos aos ídolos. Outras prometem sucessivas reencarnações para a evolução espiritual até alcançar o estado de perfeição por seus próprios méritos. Mas, nada disso pode oferecer esperança ao ser humano. 


O apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios no capítulo 2, falou sobre a condição dos gentios, antes de conhecer a Cristo, e disse que eles não tinham nenhuma esperança. Cristo é a única esperança para o ser humano, tanto nesta vida como na eternidade. A esperança em Cristo ultrapassa os limites desta vida e oferece segurança e consolo. Do ponto de vista da eternidade, não há esperança fora de Cristo. Quem partir desta vida sem Cristo, estará eternamente perdido. 


3. Mantendo firme a esperança. A razão para o crente se manter firme é a Segunda Vinda de Cristo. Não temos esperança de uma vida melhor ou transformação deste mundo. A Bendita Esperança do cristão é a vinda gloriosa do Senhor, para nos levar para estarmos para sempre com Ele. Não temos aqui morada permanente, mas estamos caminhando rumo ao nosso eterno e glorioso lar, como veremos na próxima lição. Os dissabores desta vida, as perseguições e toda sorte de engano tentam nos demover dessa bendita esperança. Mas, mantemos firmes esta esperança, pois fiel é o que prometeu. 


Para ser participante da promessa da vinda do Senhor, no entanto, é preciso fugir do pecado e de toda aparência do mal, buscando a santificação, sem a qual, ninguém verá o Senhor, conforme já vimos em lições anteriores. Devemos estar prontos para subir com o Senhor a qualquer momento. Não sabemos o dia nem a hora em que Ele virá ou o dia da nossa partida por intermédio da morte. A nós cabe, portanto, estar preparados para o encontro com o Senhor. Ora vem Senhor Jesus! 


REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.

20 junho 2024

A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ

(Comentário do 2º tópico da Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão) 

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico,  falaremos da perspectiva escatológica da nossa esperança. Veremos que a Bíblia focaliza o futuro. O pecado causou inimizade entre o ser humano e o Criador. Mas, logo após a Queda, Deus prometeu restaurar esta comunhão, através de um que viria da semente da mulher (Gn 3.15). Veremos também que as profecias bíblicas trazem pavor para aqueles que não servem a Deus, mas trazem trazem consolo e alegria para o crente. Por último, veremos que a razão de termos uma doutrina da esperança, é a confiança que temos na ressurreição. 


1. A Bíblia focaliza o futuro. Conforme já falamos no tópico anterior, o foco da nossa esperança não está nesta vida. Claro que enquanto estivermos neste mundo, nós estudamos, trabalhamos, constituímos família, fazemos a obra de Deus e temos sonhos que almejamos serem realizados. Entretanto, vivemos aqui como peregrinos e a nossa esperança está voltada para a eternidade. 


A Bíblia não é apenas um livro de história antiga, como muitos imaginam. Do início ao fim, a Bíblia é um livro de promessas. Nos primeiros capítulos do Livro do Gênesis temos o relato da criação, onde é dito após cada coisa criada, que Deus viu que era bom. Entretanto, no terceiro capítulo temos o triste relato da Queda do primeiro casal, que interrompeu a comunhão do ser humano com Deus, por causa do pecado. 


Junto com a sentença que Deus deu ao primeiro casal, Ele fez a promessa de enviar um da semente da mulher, para restaurar o ser humano (Gn 3.15). A partir daí seguiram-se várias promessas da vinda do Salvador do mundo. Desde a chamada de Abrão, em Ur dos Caldeus, em todo o Antigo Testamento Deus fez promessas de enviar o Salvador para reconciliar o homem com Deus. 


No Novo Testamento, estas promessas se cumpriram em Cristo. Mas vieram outras promessas e foram reafirmadas algumas promessas do Antigo Testamento, que ainda não se cumpriram. Tanto o ser humano quanto o resto da criação sofreram os efeitos da Queda e anelam pela restauração. Evidentemente, nós não aguardamos uma restauração deste planeta para vivermos eternamente aqui como ensinam as Testemunhas de Jeová. Aguardamos Novo Céu e Nova Terra nos quais habita a Justiça. 


2. A esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente. Quando falamos de perspectiva escatológica, nos referimos aos fatos que irão se desencadear com o Arrebatamento da Igreja. A palavra Escatologia é formada de dois termos  gregos: “eschatos” (último) e “logos” (estudo, doutrina). Portanto, a Escatologia é a matéria da Teologia que trata dos últimos acontecimentos da história da humanidade.


Na Escatologia estudamos as profecias relacionadas aos últimos dias: o arrebatamento da Igreja,  a grande tribulação, o governo do Anticristo, as bodas do Cordeiro, a vinda de Jesus em glória, o Reino Milenial de Cristo, a condenação eterna dos ímpios e a vida eterna. 


O mundo atual vive uma expectativa de pavor em relação ao futuro. Isto porque, a humanidade já passou por duas guerras mundiais com saldos de milhões de mortos, e  há também o temor de uma terceira guerra mundial, com uso de armas nucleares, que poderia destruir totalmente o planeta. O mundo já enfrentou também regimes malignos como Nazismo, Comunismo, Fascismo e outros, que cometeram todo tipo de atrocidade. 


Os desastres ambientais e as possibilidades, segundo alguns cientistas, de meteoros se chocarem com a terra, também causam desesperança quanto ao futuro. Há também muitas incertezas em relação à suficiência dos recursos naturais como a  água potável, a produção de alimentos e a qualidade do ar. 


Para o cristão, no entanto, a esperança nas promessas de Deus traz consolo e alegria. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses para responder às suas dúvidas referentes aos que morreram em Cristo, concluiu dizendo: “Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1 Ts 4.18). O oposto também é verdadeiro. Um cristão que não conhece a Palavra de Deus, pode nutrir falsas esperanças e se desiludir. 


3. Por que uma doutrina da esperança? A esperança na ressurreição para a vida eterna é a base da fé cristã. Em Corinto, os falsos mestres ensinavam que não haverá ressurreição dos mortos. O apóstolo Paulo dedicou o capítulo 15 da primeira Epístola aos Coríntios, para reafirmar a doutrina da ressurreição e combater o ensino dos falsos mestres. 


Em sua defesa da ressurreição, o apóstolo escreveu: “Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação e é também vã a vossa fé”. (1 Co 11.13,14). Portanto, a ressurreição de Jesus Cristo é a garantia de que os cristãos também ressuscitarão. 


Cristo não veio a este mundo para proporcionar melhores condições de vida aos seus seguidores aqui. Ao contrário, em suas últimas instruções aos discípulos, Ele prometeu que eles seriam odiados, perseguidos e mortos por causa do nome dele.  Entretanto, Ele os confortou dizendo: “Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria, vou preparar-vos lugar. É se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais vós também.” (Jo 14.1-3). Concluímos, portanto, que a doutrina da esperança nos encoraja a suportar os dissabores e as tribulações desta vida, tendo como alvo a promessa da vinda do Senhor para nos levar para estarmos para sempre com Ele. 



REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.

UM CONVITE DE DEUS

(Comentário do primeiro tópico da Lição 01: As promessas de Deus). Ev. WELIANO PIRES No primeiro tópico, tomando como base o capítulo 55 do ...