13 agosto 2012

Abominação: Assembléia de Deus, Ministério do Belém em Osasco, apóia mensaleiro para prefeito.

Hoje, na reunião de obreiros da nossa sede, em Osasco, saí envergonhado de pertencer a essa Igreja. O pastor José Amaro da Silva, nosso pastor setorial, saiu um pouco durante a reunião, dizendo que iria resolver algo. O pastor Israel Braga trouxe uma mensagem maravilhosa à Igreja; o clima era espiritual. Após cerca de quarenta minutos, o pastor José Amaro e o pastor Joel Moisés retornaram acompanhados do prefeito Emídio (PT), dos vereadores Rubinho (PT) e Valdomiro Ventura (PSL), membros da nossa Igreja, além do mensaleiro João Paulo Cunha. Depois da mensagem, o pastor José Amaro apresentou-os à Igreja. Foi como jogar um balde de água fria. Era notória a desaprovação dos obreiros a essa visita indesejável. Uns poucos bateram palmas, talvez, para não contrariar ou envergonhar o pastor. O pastor passou o microfone da Igreja para o prefeito falar e por último passou a oportunidade para o mensaleiro. Cinicamente, o mensaleiro se disse cristão e que o “deus dele é o mesmo nosso”. Eu retruquei do meu lugar, que o meu Deus é outro e que lugar de mensaleiro é na cadeia. Ele deve ter ouvido. Pra mim pouco importa, eu gostaria que tivesse ouvido. O pastor ainda teve o disparate de chamá-lo de "futuro prefeito" e "nosso amigo", além de render-lhe muitos elogios e pedir apoio. Que vergonha!!!! Daniel Berg e Gunnar Vingren, missionários suecos que fundaram a nossa Igreja, com muita oração, temor de Deus e doutrina bíblica devem estar se retorcendo em seus túmulos diante dessa abominação.


João Paulo Cunha, mensaleiro e candidato a prefeitura de Osasco responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Pelos crimes cometidos, pode ser condenado a 42 anos de prisão.
João Paulo também teria contratado de forma irregular uma empresa de comunicação para prestar-lhe serviços diretamente. Roberto Gurgel, Procurador Geral da República, afirmou ainda que o deputado desviou, em 2004, R$ 252 mil da Câmara dos Deputados em proveito próprio. Ele teria autorizado a subcontratação de uma empresa para a prestação de serviços que não foram executados. Quando foi acusado de participar no escândalo do Mensalão do PT, o deputado ainda ocupava a presidência. Foi descoberto um saque em nome de sua esposa no valor de R$ 50 mil no Banco Rural.

É ou não é vergonhoso um pastor evangélico apoiar um candidato com esse perfil e ainda ter a audácia de pedir que os fiéis votem numa figura dessas? Espero que o STF o condene à prisão, porque se depender de algumas igrejas, que deveriam se posicionar contra a corrupção, é capaz desse corrupto ser Presidente da República.

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