02 dezembro 2016

Adorando a Deus em meio a calamidade


O que fazer quando uma nação se divide? Quando a aliança que outrora a unia se faz quebrada? Foi o que aconteceu com o Israel do período posterior ao reino do rei Salomão. Mediante a decisão do rei Roboão, filho de Salomão, em aumentar mais vezes o imposto que já era pesado, houve uma rixa inevitável entre as dez tribos do Norte e as duas do Sul. O reino se dividiu, por consequência, a religião também. Agora não haveria somente Judá e Jerusalém, haveria Israel e Samaria.

A divisão foi tão aguda que persistiria até a época de Jesus: “Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos” (Mt 10.5). Samaritanos e judeus não se davam, pois devido ao acúmulo de rixas e de desentendimentos irreparáveis em relação à Lei, ambos os grupos optaram pela divisão. Os samaritanos passaram aceitar como escritos inspirados o Pentateuco, e os profetas foram por eles rejeitados por causa da sua origem do sul. Os samaritanos também não aceitavam que o verdadeiro templo ficava em Jerusalém nem que o monte verdadeiro chamava-se Sião. Para eles, Samaria era a capital sagrada e o Monte Gerizim, o monte do único templo. Claro que para chegar a esse ponto foi necessário um trabalho complexo de aculturação religiosa. Jeroboão foi a pessoa fundamental para construir a religião dos samaritanos (1Rs 12.26-33).

Nesse contexto de lutas e desentendimentos étnicos, surge o rei Josafá de Judá. Podemos classificar o reino do rei Josafá como um dos instrumentos importantíssimo para um reavivamento espiritual para a nação de Israel. A característica desse reinado ressalta isso. O cuidado com a instrução do povo em relação à Lei de Deus, ordenando os levitas e sacerdotes que ensinassem publicamente a Palavra da Lei. O resultado foi o temor do Senhor sobre a nação e sobre os reinos ao redor de Judá (2Cr 17.7-10).

Assim como as Escrituras mostram que num contexto de idolatria e imoralidade Deus pode reavivar o seu povo, a História da Igreja também mostra que em momentos difíceis da Igreja, Deus restabeleceu seus “púlpitos”, a Palavra teve primazia e um desejo incomensurável de buscar a Deus em oração devorava os corações dos irmãos. Isso aconteceu na Inglaterra, na Grã-Bretanha, na América, na África, na China, na Manchúria, na Coreia, na índia e em muitos outros lugares. É possível um grande avivamento em meio à crise!


(Revista Ensinador Cristão/ CPAD)

Aborto não é foro íntimo das mulheres

Comentário que publiquei há um tempo atrás, sobre o aborto no Jornal Folha de São Paulo, em resposta ao artigo "Habeas Corpus", do jornalista Hélio Schwatsman, que dizia que 'o aborto é uma questão de foro íntimo das mulheres':

"O aborto não é uma questão de "foro íntimo das mulheres" e o ser que está no ventre dela não são "suas vísceras". Foro íntimo das mulheres é o que elas fazem com o próprio corpo. Matar um ser humano não é, nem pode ser, uma decisão da mulher. O novo ser humano que foi gerado não é uma extensão do corpo da mãe. Também não tem culpa das circunstâncias que o levaram a ser gerado e não pode pagar com a vida por erros de outrem."

Aborto não é questão de "foro íntimo das mulheres", afirma leitor 


31 outubro 2016

O DIA DA REFORMA PROTESTANTE


No dia 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero fixou as suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, Alemanha. Tinha início o grande movimento chamado de "A Reforma Protestante". Lutero protestava contra a venda de indulgências pela Igreja Católica. Era a venda de perdão e favores divinos, que trazia muito ouro aos cofres da igreja. Usavam inclusive uma frase de marketing que dizia mais ou menos o seguinte: “Quando as suas moedas tilintarem nos cofres da igreja, a sua alma terá saído do purgatório para o céu”. Esse dinheiro era usado para a construção da Basílica de São Pedro, em Roma.

As 95 Teses de Lutero questionavam diversas doutrinas católicas e colocavam em xeque todo o poderio do catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os “Cinco Solas”:

1- Só Cristo é o Senhor (Solus Christus). Não se admite outra pessoa capaz de oferecer salvação além de Jesus Cristo (João 14.6; Atos 42)

2- Só a Escritura como única regra de fé e prática (Sola Scriptura). Não se admite nenhum escrito sagrado, que possa ter autoridade igual ou superior à Bíblia Sagrada, em assuntos de Fé e prática. (João 17.17; Hebreus 4.12; Salmo 119).

3- Só a Graça de Jesus (Sola Gratia): Não há nada que o ser humano possa ou precise fazer para a aquisição da Salvação. Ela é fruto da Graça (Favor imerecido de Deus).

4 - Só a Fé em Cristo (Sola Fide): A Salvação é um favor oferecido gratuitamente por Deus, que é recebido unicamente pela FÉ (Confiança inabalável em JESUS CRISTO, capaz de gerar a obediência). (Efésios 2.8-10) "Sem fé é impossível agradar a Deus..." (Hebreus 11.6). A fé sem as obras é morta e as obras sem a fé não podem salvar.

5 - Só a Deus a glória! (Soli Deo Glória): A Reforma Protestante reafirmou este princípio bíblico, segundo o qual, somente DEUS é digno de glória. Não podemos glorificar ou adorar a outra pessoa que não seja Deus, pois, isto constitui-se em pecado de idolatria. Não podemos cultuar aos pastores, anjos, apóstolos, Maria, etc. (Exodo 20.4; Salmo 115).

Um ponto alto da Reforma Protestante foi a defesa do “Sacerdócio universal do Crente” (I Pedro 2:9). Segundo este princípio, todo crente tem acesso direto a Deus, sem precisar de intermediários humanos. No Antigo Testamento havia as figuras dos sacerdotes e do Sumo Sacerdote, que representavam a Cristo e ofereciam sacrifícios e intercediam pelo povo a Deus. Na Nova Aliança, o véu do templo se rasgou e temos acesso direto a Deus.

O resultado da Reforma Protestante foi o surgimento das chamadas igrejas protestantes, que popularizaram a leitura da Bíblia, trazendo o povo de volta aos princípios da Palavra de Deus.

Certamente, muitas reformas ainda virão, até à volta de Cristo, pois, sempre que a Igreja se afastar da Bíblia, Deus levantará servos seus, para defender a fé que uma vez nos foi dada e combater as heresias. A Igreja precisa sempre estar aberta a reformar-se e analisar sempre as suas doutrinas e práticas à luz da Bíblia. Isto serve também para as Igrejas evangélicas, muitas das quais, tem se afastado da Sã Doutrina e aderido a práticas do paganismo, com objetos supostamente milagrosos e vendas de bênçãos divinas.

Jesus disse: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Portanto, nada de “bruxaria, fantasmas, caveiras, espantalhos, doces consagrados, rosas santas, toalhas e lenços com suores de apóstolos, objetos vindos de Israel, peregrinações, etc.

Agora que conhecemos a verdade, convidamos você a celebrar Jesus e dar a Ele e só a Ele a Glória que lhe é devida. Renda-se a Jesus e Ele promoverá a maior reforma e transformação na sua vida.

Soli Deo Glória!

11 outubro 2016

Crime eleitoral na Igreja, mais uma vez! Até quando?

Mais uma vez, em nossa reunião mensal de obreiros em Osasco, o nosso pastor setorial, José Amaro da Silva, afrontou a lei eleitoral e desrespeitou a Igreja que pastoreia há 25 anos.

Como fizera na última reunião antes do primeiro turno, quando pediu votos para o seu candidato a vereador Rubinho Bastos e para o seu candidato a prefeito Jorge Lapas, usando o púlpito da Igreja, hoje ele repetiu a mesma ação criminosa.

Além de abrir a oportunidade para o candidato falar e pedir apoio na Igreja, o que é proibido por lei, ainda ousou, ele mesmo, fazer propaganda da administração medíocre do Lapas e pedir para que os irmãos o apoiassem, o que também é crime eleitoral.

Era notória a desaprovação da maioria dos obreiros a essa atitude do pastor e do candidato, principalmente, eu. Não por ser adversário do Lapas e do PT, mas, por não concordar que a Igreja seja usada como palanque eleitoral de quem quer que seja.

Após falar, dizendo-se cristão, o candidato saiu e um obreiro o retrucou, dizendo:
- Quem é de Deus, fica para ouvir a Palavra de Deus!

Após este episódio desagradável, foi dada a oportunidade para o Pastor Luiz Carlos trazer uma mensagem da Palavra de Deus. Ele leu em Neemias capítulo 4 e trouxe uma boa reflexão para os obreiros. O clima voltou a ser espiritual. Os obreiros prestavam a atenção na Palavra e glorificavam a Deus.

Faltando 15 minutos para o término da reunião, entrou o candidato Rogério Lins, dois apoiadores seus e fotógrafos para todo lado. Foi como jogar um balde de água fria. O Pastor Luiz Carlos ficou até sem jeito e encerrou a mensagem. O obreiro que havia retrucado o candidato Lapas, gritou lá atrás:
-Agora deixe ele falar também!
Eu respondi do meu lugar, ao lado do candidato, para ele ouvisse:
- Deixe não! Aqui não é lugar para políticos falarem!

Após falar isso, escrevi um bilhete para o candidato Rogério Lins e o entreguei a um dos seus assessores, com as seguintes palavras:
"Candidato, o seu adversário acabou de cometer crime eleitoral, usando o microfone da Igreja, para pedir apoio. Não cometa o mesmo crime".

O pastor, talvez por constrangimento, deu a oportunidade para o candidato falar, dizendo que ele 'não tinha preferido' e que qualquer um que ganhasse estaria bom. A atitude anterior dele, em relação ao outro candidato, desmente esta afirmação, pois, ele tem usado a Igreja para pedir votos para o Lapas.

Eu já havia determinado em meu coração, depois da última reunião, que não frequentaria mais as reuniões de obreiros em nossa Sede, por causa desta postura vergonhosa do nosso pastor. Mas, como é o único trabalho da Sede que eu ainda frequento, pensei melhor e resolvi ir hoje. Como me arrependi! Teria ganho muito mais, se tivesse ficado em casa com a família.

Até quando, vamos tolerar esta vergonha em nossa Igreja? Onde estão estão os assembleianos, homens de Deus, que não protestam contra esta aberração, que tanto prejudica a espiritualidade dos nossos cultos e reuniões de obreiros? Não tenho nada contra o cristão ser político. Mas, se acha que não tem chamada para o Ministério e quer seguir a carreira política, peça exoneração do cargo e vá fazer política. Respeite a lei e a Igreja de Deus.

Não sei se o pastor está sendo mal assessorado ou se faz isso por vontade própria. O fato é que isso está levando-o ao descrédito e tornando-o indigno do cargo que ocupa. Espero que Deus o desperte.

Com tristeza no coração,

Pb Weliano Pires

19 setembro 2016

Desvio de função compromete a qualidade da segurança na USP.

A partir de hoje, a USP está substituindo os seus vigilantes terceirizados, em alguns postos de vigilância, por 'controladores de acesso'.

Esta é uma prática nefasta, praticada há muito tempo por empresas picaretas,  com o objetivo de pagar menos aos profissionais de segurança, subtraindo-lhes os direitos trabalhistas. Usam as nomenclaturas de fiscal de tráfego, fiscal de piso, controlador de acesso, etc. para não contratarem vigilantes.

A função de vigilante é regulamentada pela Lei 7.102/83 e fiscalizada pela Polícia Federal. Possui registro no Ministério do Trabalho e são exigidos, por lei, o Curso de Formação de Vigilantes e a respectiva reciclagem a cada dois anos. O referido curso tem a duração de 20 dias (220 horas) e tem em seu currículo as disciplinas de noções de direito penal, prevenção e combate a incêndios,  primeiros socorros, armamento, munição e tiro, segurança física das instalações,  defesa pessoal,  relações humanas no trabalho, etc. Além disso, para exercer a função de vigilante é obrigatório passar por um exame psicotécnico e não ter antecedentes criminais.

O controlador de acesso, por sua vez, é apenas alguém que sabe ler e escrever.  Não tem nenhuma exigência legal para se exercer a função, não tem piso salarial obrigatório e não há preparação técnica para cuidar da segurança das pessoas e do patrimônio.

Substituir um vigilante profissional por outra função, pensando apenas no aspecto financeiro, visando uma suposta redução de gastos, é deixar de priorizar a qualidade do serviço de segurança e é um grande equívoco. Isto porque, esta aparente redução de gastos acaba sendo revertida na Justiça do Trabalho, pois, os trabalhadores acabam processando a empresa pelo desvio de função, cobrando equiparação salarial e os demais direitos inerentes à função de vigilante.

Um vigilante tem direito a um piso salarial nacional e um adicional de periculosidade de 30%, previstos em Lei. Nenhuma empresa pode pagar menos do que isso. Portanto, se uma empresa altera a nomenclatura funcional, para não pagar os devidos direitos, inevitavelmente, o trabalhador irá acionar a Justiça posteriormente.

Não tenho dúvidas, de que o serviço de segurança da USP, que já é precário, será muito prejudicado por esta medida.

O que me causa espanto é uma Universidade do porte da USP, se deixar enveredar por esta prática adotada apenas por empresas que não respeitam aos trabalhadores e não se preocupam com a qualidade do serviço.

Weliano Pires

18 setembro 2016

Sugestões a Valmir Prascidelli

Li numa reportagem do Jornal Visão Oeste, que o candidato Valmir Prascidelli (PT) está defendendo as 'obras do PT' e criticando à 'má gestão do Jorge Lapas'. Resolvi, então, fazer-lhe algumas sugestões de 'obras do PT' , para que ele as defenda:

Senhor Prascidelli,

Se o senhor ousa defender o indefensável (as obras do PT) vou lhe dar algumas sugestões de obras do PT para o senhor defendê-las publicamente: 

1) O mensalão. Esta sim, foi uma grande obra do PT, que o seu padrinho político João Paulo Cunha foi protagonista, sendo inclusive, preso por isto.
2) A corrupção na Bancoop. Esta é outra grande obra do PT, que prejudicou milhares de bancários, beneficiando lideranças petistas.
3) A falência dos fundos de pensão. Funcionários da CAIXA, Correios, Banco do Brasil e Petrobrás, investiram o seu suado dinheiro em fundos de pensão, para terem uma aposentadoria digna. Mas, os governos do PT acabaram com esse dinheiro.
4) O petrolão. Considerado o maior esquema de corrupção do mundo, liderado pelo PT e com a participação do PMDB e do PP, este esquema desviou muitos bilhões de reais da Petrobrás, com obras superfaturadas e pagamentos de propinas. Eduardo Cunha era só um pequeno participante. O MPF e a Polícia Federal denunciaram agora que o seu ídolo, Lula, era o chefe e maestro dessa roubalheira.
5) O bilhete Único de Osasco. Prometido na campanha do petista Emídio em 2004, esta ‘obra’ nunca saiu do papel.
6) As máquinas de Zona Azul. Esta é uma das maiores obras do PT em Osasco. Instalaram cobranças de estacionamento até no entorno de cemitérios.
7) As obras do Morro do Socó. Faz oito anos que derrubaram a minha casa lá e a de muitos moradores e até hoje não terminaram e não pagam o bolsa aluguel. Quase duzentas famílias tiveram as suas casas derrubadas e ainda aguardam receberem um apartamento que nunca chega. Detalhe: a maioria delas, inclusive eu, não estavam em área de risco. Há muitos barracos no morro, em áreas de risco, que não saíram.
6) O fim do velório do Jardim Helena Maria. O prefeito Emídio derrubou o velório e deixou-o abandonado, servindo para consumo de drogas e para fazer necessidades fisiológicas.
8) O governo de Jorge Lapas. Se este governo é incompetente e não sabe administrar, ele é mais uma obra do PT. Em 2012, no auge do julgamento do mensalão, quando o candidato do PT, João Paulo, foi preso, o PT tirou do bolso Jorge Lapas, que nunca tinha sido político. Após perderem as eleições, orquestraram no tapetão, para assumirem o poder.Agora que Lapas, viu o barco do PT afundar e, astutamente caiu fora, junto com os seus seguidores, o PT quer demonizá-lo.

Estas e outras são as obras do PT, que o senhor deve defender, Valmir Prascidelli.

13 setembro 2016

Pastor desrespeita Lei eleitoral e pede votos publicamente no Templo da Assembléia de Deus, em Osasco.

Ontem, em nossa reunião de obreiros, após uma exposição fervorosa da Palavra de Deus, por um missionário americano, o nosso pastor setorial, pegou o microfone e ordenou que desligassem a transmissão pela internet. Eu já imaginava que ele faria alguma coisa errada, devido ao período eleitoral e ao que ele tem feito nas últimas eleições.

Pois bem, contrariando a lei, conforme exposto na Lei 13.615 / 2015, o pastor começou a pedir votos para o candidato a vereador dele, que segundo ele, 'fez muito pela nossa Igreja'. Não satisfeito com esta ilegalidade, ainda ousou pedir votos para o atual prefeito e candidato à reeleição.

Era notória a reprovação da maioria dos obreiros a esta aberração. Depois de alguns minutos, um homem de Deus se levantou e reprovou em alta voz, esta atitude do pastor, dizendo entre outras coisas, para deixar de conversa fiada. Em seguida, fez o que todos nós deveríamos ter feito: retirou-se do local.

Até quando teremos que conviver com uma vergonha dessa na Igreja? Chega de politicalha e abusos! Os crentes são livres para votar em quem quiser e a Igreja não é palanque eleitoral. Quer ser político? Renuncie ao pastorado e vá fazer política.

10 setembro 2016

Você acha que o Deputado Eduardo Cunha deve ser cassado e perder os seus direitos políticos? 



Eu acho que ele não deveria ser cassado pelas seguintes razões:

1) Ele não inventou a corrupção;
2) Ele foi eleito por voto popular em eleições diretas e cassar o seu mandato seria desrespeitar aos votos que ele recebeu;
3) Ele foi eleito presidente da Câmara, dentro da lei pela maioria dos deputados;
4) A Câmara dos Deputados tem muitos corruptos, iguais ou piores do que ele e corruptos não têm moral para julgar ninguém;
5) Se os outros também são corruptos, o certo seria realizar novas eleições e deixar o povo decidir
6) Cassar o mandato de alguém que foi eleito seria um golpe na democracia.

No caso de cassarem o mandato, ele não deveria perder os seus direitos políticos, pois, ele ainda não tem idade para se aposentar e poderia trabalhar como professor universitário, ou outra função pública, para sustentar a sua família. Não podemos puni-lo com tanto rigor. Bastaria ele ir à Câmara, reconhecer que cometeu 'erros' e pedir desculpas à nação.

Estes argumentos parecem patéticos e ridículos? Pois é! Eu também acho! Eles não são meus e eu não penso assim. Estes são os argumentos usados pelos petistas em relação ao impeachment da Dilma.

Será que eles usarão o mesmo critério em relação a Eduardo Cunha?

09 setembro 2016

Ministro do Trabalho fala sobre a proposta de reforma trabalhista.



O ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira falou sobre a proposta de Reforma trabalhista, em relação à polêmica que surgiu, de que o governo pretendia aumentar a jornada de trabalho para 12 horas.

"Isso não quer dizer que vão ser 12 horas de trabalho todos os dias. É preciso que seja respeitado o limite que está em lei. Serão mantidas as 44 horas de trabalho por semana."

Em linhas gerais, o que a proposta vai trazer é que as convenções coletivas de trabalho determinem como as horas de trabalho serão distribuídas ao longo da semana.
O ministro disse, por exemplo, que alguma categoria pode concordar em trabalhar horas a mais de segunda a sexta, para não ter mais que trabalhar aos sábados. Ele também disse que o governo pretende apresentar dois novos modelos de contrato, além do atual, que é por jornada de trabalho e são contratos por produtividade e por hora trabalhada.
No caso do contrato por hora trabalhada, o FGTS, as férias e o décimo terceiro devem ser pagos de forma proporcional. O ministro falou ainda que é preciso valorizar as negociações entre patrões e empregados em cada área específica.

"Não haverá aumento da jornada semana de 44 horas assim como não haverá o aumento da jornada diária de oito horas. O que caberá à convenção coletiva é referendar o padrão 12 por 36 [horas] ou permitir que o trabalhador faça a jornada de 44 horas em cinco dias", disse o Ministro do Trabalho.

O senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), líder do governo no Senado também falou sobre o assunto:

"Já existe em vários setores da economia esse tipo de acordo. Em alguns setores você tem a carga maior de trabalho em um determinado momento compensando com a carga menor em outro momento. No setor de comércio, por exemplo, isso acontece com muita frequência desde que não se exceda o limite fixado na CLT".

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/09/ministro-do-trabalho-fala-sobre-proposta-de-reforma-trabalhista.html

Nota:
Claro que para aqueles que defendem o projeto criminoso de poder do PT, que surrupiaram bilhões de reais dos cofres públicos, deixaram um saldo de 12 milhões de desempregados, levando a nossa economia à bancarrota, o melhor é espalhar mentiras para confundir a população e tentar jogá-la contra o novo governo. Eles fazem isso, com a esperança de voltar ao poder em 2018 e continuar com o projeto criminoso.

14 agosto 2016

FELIZ DIA DOS PAIS!

Pai...

Palavra pequena na extensão
Porém, de grande significado
Representa provisão, proteção
Heroísmo, autoridade e cuidado.

Quando nesta palavra medito
Ao meu pensamento me sobrevém
A lembrança de um amor infinito
De alguém que só me faz bem.

Papai para mim é uma referência
De homem de Deus e bom cidadão
Sempre agiu com muita decência
É uma pessoa de bom coração.

Sempre o admirei desde a infância
Pelo seu trabalho, fé e seriedade
Ele sempre deu muita importância
À sua família, Igreja e amizades.

A ele devo respeito e consideração
Não apenas por ordem divina
Faço-o por amor, prazer e gratidão
Pois lhe tenho em grande estima.

O segundo domingo de agosto
É o dia dos pais em todo o mundo
Porém, em mim tenho proposto
Honrar meu pai a todo segundo.


FELIZ DIA DOS PAIS!


05 agosto 2016

Princípios para um casamento bem sucedido.

Não é fácil ter um casamento bem sucedido e fazê-lo perdurar até à morte, como a Palavra de Deus ordena. Isto porque, embora seja uma instituição divina, o casamento é formado por seres humanos, que têm suas falhas e imperfeições. Além disso, ao contrário do que dizem os filmes e as poesias românticas, não existem ‘almas gêmeas’, que nasceram um para o outro e que correspondam perfeitamente aos anseios do outro. 

O casamento não vem pronto, ele é construído pelos cônjuges, se quiserem, com a ajuda e direção de Deus. Como não existe uma fórmula mágica, ou um casamento pronto para a aquisição, como se fosse um produto industrializado, resta-nos buscar na Palavra de Deus, orientações para construirmos o nosso casamento no dia-a-dia e fazê-lo com que seja bem sucedido. Baseado no esboço de uma mensagem que preguei a algum tempo em nossa Igreja, quero compartilhar com vocês, amados irmãos, alguns passos para um casamento bem sucedido:

1) Saiba escolher. Deus nos deu o livre-arbítrio. Podemos e devemos escolher o que fazer, como fazer, se queremos e com quem fazer. No caso do casamento, não é diferente.
Precisamos responder às seguintes perguntas para nós mesmos: Quero casar? Nem todos tem essa vocação. Quem não gosta de dar satisfações da sua vida ou gosta de dormir sozinho, ir pra onde quer, etc. não deve casar. Com quem? Não devemos nos prender a um jugo desigual.

Existem vários jugos que são desiguais.

a) O jugo da fé: Pessoas que tem crenças diferentes. Não pode dar certo, se um é cristão e o outro satanista. Mesmo no Cristianismo há jugos diferentes. Há discrepâncias entre algumas igrejas, que se dizem cristãs. Por exemplo: O marido é da Assembleia de Deus e a mulher da Congregação Cristã. Cada um vai para um lado. Não dá certo.

b) O jugo socioeconômico. Pode acontecer exceção e dar certo, mas a tendência é haver problemas, se um grande empresário, com MBA, poliglota, da alta sociedade, casar-se com uma moça caipira, que não concluiu o ensino fundamental. Como irão frequentar os mesmos lugares? Ele talvez não tenha muitos problemas em visitar a família dela. Mas ela, como acompanhará o marido?

c) O jugo da diferença de idade. Algumas pessoas dizem que o amor não tem idade. Será que não? Imaginem uma mulher de 50 anos, casando-se com um jovem de 18 anos. A princípio, estão apaixonados e tudo são flores. Passados 20 anos, ela terá 70 anos e ele 38. Irão perguntar se ela é a mãe ou a avó dele nas ruas. Estarão preparados para isso? E, outros problemas podem surgir disso.

d) O jugo geográfico. Eu sou Pernambucano e a minha esposa paulista. Não foi muito difícil a adaptação, pois, eu já morava em São Paulo há mais de 10 anos, quando casamos. Mas, para alguém que pretende voltar para a sua terra, precisa estar de acordo com o cônjuge, se ele voltaria. Muitas separações ou infelicidades acontecem por conta disso.

2) Cultive o amor no casamento. Nenhum casamento sobrevive se não houver amor. Mas, amor é diferente de paixão ou afeição. Amor está relacionado ao compromisso que temos com a pessoa amada. A paixão é passageira e normalmente está relacionada ao objeto apaixonante. Seja a beleza física, a voz, os cabelos ou a curiosidade pelo desconhecido. Quando o objeto apaixonante varia, a paixão vai embora e apaixonado diz: “Não amo mais”. Na verdade, ele não é mais apaixonado. O amor é uma escolha que fazemos de buscar identificar e satisfazer as necessidades (não as vontades) da pessoa amada, sem esperar nada em troca.

3) Ore pelo casamento. Ore antes de casar e durante o casamento. Apesar de termos o livre-arbítrio, não somos oniscientes. Precisamos orar, para não comprar gato por lebre. Durante o casamento, o inimigo atua ferozmente, para destruir o projeto de Deus. Se não orarmos ele lança tropeços e destrói o casamento.

4) Cumpra as suas responsabilidades no casamento: 
a. Homem: Ame a sua esposa como Cristo amou a Igreja e a Si mesmo se entregou por ela. Coabite com ela com entendimento. Não seja machista. A mulher não foi criada para ser escrava do homem ou ser humilhada por ele. Proveja o sustento do lar, na medida do possível. Não é tolerável, um homem casar e esperar que a mulher o sustente. Ela até pode ajudá-lo, mas essa responsabilidade é do homem. 
b. Mulher: Seja submissa ao seu marido no Senhor. Deus constituiu o seu marido como líder do lar. Esta submissão, no entanto, deve ser voluntária e por amor. Uma coisa que tem destruído muitos casamentos na atualidade é a falta de submissão das mulheres à autoridade do marido. Influenciadas pelo feminismo, muitas tem desrespeitado o marido e consequentemente, separam-se dele.

5) Tenham projetos em comum. Troque o “EU” pelo “NÓS” e o “MEU pelo “NOSSO”. Depois que casamos, os projetos passam a incluir os dois e não mais um. É inadmissível um marido ter posses separadas da esposa. Tudo deve ser dos dois. Pode ser administrado por ele, mas, pertence a ambos. No momento de decidir o que fazer, tem que haver concordância.
Tenho certeza que se aplicarmos estes princípios à nossa vida conjugal, o casamento será bem sucedido. Deus é sábio e o que Ele estabeleceu, fê-lo para dar certo. Se alguma coisa não vai bem em nossos casamentos, façamos uma análise minuciosa e haveremos de constatar que um dos cônjuges ou ambos estão negligenciando e descumprindo o que Deus ordenou.

Deus os abençoe,

Pb. Weliano Pires

O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

(COMENTÁRIO DO 2º TÓPICO DA LIÇÃO 5 - OS INIMIGOS DO CRISTÃO)   Ev. WELIANO PIRES No segundo tópico, falaremos do segundo inimigo do cristão...