Sou evangelista da Assembléia de Deus, Ministério do Belém, em São Carlos-SP. Defendo o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo. Este Evangelho mostra uma humanidade destituída da glória de Deus e um único salvador, capaz de restaurá-la: Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus.
08 novembro 2013
A criminalidade na USP e as suas causas / Resposta ao Jornal do Campus.
Resposta de um Guarda Universitário ao Jornal do Campus.
O meu nome é
Weliano. Sou Agente de Vigilância da Guarda Universitária. Li a reportagem da
Caroline Dias, na edição 417, pagina 6, do Jornal do Campus, intitulada
“Precariedades dificultam ação da GU”, contendo algumas ‘denúncias’ de alguns
‘guardas anônimos’ e resolvi fazer alguns comentários a respeito:
Em algumas questões, concordo parcialmente e em outras, discordo totalmente, pois, há acusações levianas e fantasiosas. Na questão do nosso espaço físico, realmente, a situação é precária. Isto se deu, em virtude da desvinculação da Guarda Universitária da Prefeitura do Campus, passando a fazer parte da Reitoria.
Isto foi feito ainda na gestão do Ronaldo Pena. Hoje, nós não pertencemos à Prefeitura, porém continuamos no prédio dela. A Prefeitura resolveu fazer uma obra no local e quase demoliu o prédio sobre a nossa cabeça. Os guardas, que estavam em serviço, paralisaram as suas atividades e protestaram.
O Superintendente e o SINTUSP foram chamados e foi combinado que a obra não continuaria, enquanto nós estivéssemos no local. A resposta do Superintendente foi que ele aguarda algumas pessoas mudarem do prédio da Administração Central, para que possamos ser transferidos para lá.
Foi dito pelos guardas anônimos que dispomos de dois chuveiros para 85 pessoas. Esta não é toda a verdade. Nós realmente temos 85 pessoas, mas, estão divididas em três turnos (manhã tarde e noite) e temos a Central de Operações que dispõe de um vestiário à parte, a SEGELT (Segurança Eletrônica) que também dispõe de banheiro e uma Agente feminina que tem, obviamente, o seu banheiro exclusivo.
Sobre o convênio com a Polícia Militar, foi dito que “Nós não podemos fazer nada, além de chamar a PM em uma ocorrência”; “a PM demora duas a três horas para aparecer, quando aparece”; “a USP perdeu segurança com o protocolo” e que “as estatísticas caíram, só porque nós não podemos registrar tudo o que acontece”.
Ora, nenhuma dessas afirmativas tem base na realidade. São fantasiosas e levianas. Em uma ocorrência, quem toma conta da situação é a Guarda Universitária. A Polícia Militar entra como apoio e só é chamada quando há crime. Em casos como discussões entre alunos ou funcionários, acidentes de trânsito sem vítimas, manifestações sindicais e estudantis, orientação ao trânsito, etc., é a Guarda Universitária que relata a ocorrência e dá todo apoio. Entretanto, se acontece um fato, tipificado como crime no código penal, como roubos, furtos, atropelamentos, sequestros, estupros, etc., a PM é chamada e ela vem.
Hoje, a Polícia Militar trabalha no campus com um rádio da Guarda Universitária. Quando é comunicado na rede um crime, imediatamente a Polícia Militar é comunicada. Porém, eles não são ‘onipresentes’. Se estiverem em outra ocorrência, terá que vir outra viatura de fora e, como acontece com o resto da população, nem sempre há disponibilidade.
Dizer que a USP perdeu segurança depois do convênio com a PM é negar a realidade. Os índices de criminalidade caíram 70% depois da chegada da PM. O que está ocorrendo ultimamente é que os criminosos migraram para dentro dos ônibus circulares e para as áreas externas próximas à USP como a Rua Francisco dos Santos (Mercadinho) e Corifeu de Azevedo Marques.
Sobre a afirmação de que não podemos registrar tudo, isso é uma acusação sem nenhum fundamento. Ocorre exatamente o contrário. Hoje, nós registramos as ocorrências de antes e fazemos registros de ‘não conformidade’ que não eram feitos antes. Este registro tem como objetivo prevenir algum acidente ou crime. Se notamos algo que pode gerar uma situação adversa, fazemos o registro e este é encaminhado ao setor responsável.
Na questão da escala, os agentes tem razão, quanto aos pontos facultativos, que o restante dos funcionários da USP tem e nós não. É verdade que a nossa escala de trabalho tem que ser diferenciada, uma vez que o nosso trabalho não pode parar. Mas, pode haver uma reposição de folga referente aos pontos facultativos.
Eles só não têm razão, quando dizem que a escala é feita por alguém do setor administrativo, que não tem nenhum contato com a equipe. Isso não é verdade. A escala de serviço é feita pelos respectivos líderes de equipe e é submetida ao crivo do Chefe administrativo de serviços. Porém, este chefe não é alguém estranho. Ele foi Líder de equipe, Coordenador da Guarda Universitária durante alguns anos e Chefe da Central de Rádio, em administrações passadas.
Outra questão que foi citada é a manutenção das viaturas. De novo, eles fantasiam. Ou tem memória curta ou agem de má fé. Na administração passada, nós trabalhávamos com veículos da Universidade, em condições precárias de segurança e conservação. Hoje, trabalhamos com veículos do ano, com ar condicionado, direção hidráulica, ABS, Airbag e conforto. Temos uma oficina mecânica conveniada que faz a manutenção, conforme programação. Quando um veículo quebra vem um guincho e o leva. Se for demorar, vem outro para substituí-lo. Dizer que ‘nunca passamos por problemas com veículos’ é o cúmulo do absurdo!
Sugiro ao Jornal do Campus que sempre ouça o outro lado e até o ‘mesmo lado’, ou seja, todas as pessoas do setor, não apenas quatro ou cinco anônimos descontentes, que se põe a espalhar boatos levianos no ventilador. Isto evita que o Jornal seja caracterizado como ‘imprensa marrom’. A independência jornalística é fundamental a qualquer veículo de imprensa, para que tenha credibilidade.
Esta é uma opinião única e exclusivamente minha. Diferente dos guardas anônimos, eu me identifico e falo apenas por mim.
Atenciosamente,
Weliano Pires
Agente de vigilância
/ PPUSP.
14 abril 2013
Repúdio às declarações de apoio do Pastor José Wellington a Dilma Roussef
Fiquei
decepcionado, com as declarações de apoio do Pastor José Wellington a Dilma Rousseff,
no Jornal Folha de São Paulo. O pastor Wellington fez a seguinte declaração:
“Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha
certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as
expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito
honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura
dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita
tranquilamente."
Ora, como
pode um pastor presidente falar que uma mulher desta tem sido 'honesta' com seu
o governo e com o povo? E o pibinho de 0,9%, o menor do BRICs? E os prejuízos
de 40% à Petrobrás? E as lambanças dos seus sete ministros que foram obrigados
a sair por causa de corrupção? E as muitas obras paradas, com imenso
desperdício de dinheiro público e corrupção? E as safadezas de Dona Rose
Noronha, em nome do Lula, a qual, a imprensa afirma que é sua amante? E as
ministras Eleonora e Maria do Rosário, que a presidente nomeou para fazer
propaganda do aborto e do homossexualismo? A primeira disse que foi à Colômbia
aprender a fazer aborto e que já teve relação homossexual com uma mulher enquanto
estava casada. E o famoso Kit gay, que o então ministro da educação Fernando
Haddad criou, para distribuir às nossas crianças nas escolas públicas e só não
foi avante porque a bancada evangélica pressionou a presidente a vetá-lo, com a
chantagem de colaborar com a oposição e convocar o Palocci a depor?
Sinceramente,
não vejo nada que justifique um pastor que sempre foi adversário histórico e
crítico do PT em São Paulo, fazer esse tipo de declaração de apoio, enquanto
critica o pastor Marco Feliciano, que tem posto a cabeça a prêmio em defesa da
família brasileira. Como obreiro do Ministério do Belém, o qual é presidido
pelo pastor José Wellington desde 1980, senti-me ofendido com estas
declarações.
18 fevereiro 2013
Crescimento da Igreja, mas, a que preço?
A maioria das Igrejas Evangélicas
da atualidade tem adotado a 'numerolatria' (idolatria dos números) com relação
ao crescimento da Igreja. É claro que é importantíssimo a Igreja crescer. É
maravilhoso, ver pessoas vindo à Igreja e aceitando a Fé Cristã. Mas, esse
crescimento não pode ser a qualquer custo.
Há uma filosofia no mundo atual
chamada pragmatismo. A característica principal desse pensamento é: Isso
funciona? Se funciona, vamos adotar. No mundo dos negócios, o marketing adotou
isso. “O cliente sempre tem razão”, dizem. Os empresários fazem pesquisas, para
descobrirem o que o consumidor quer e, a partir daí, desenvolvem os seus
produtos. Se o produto é bem aceito, então vamos produzir. Não se pergunta:
Isso é correto? Mas, pergunta-se: Isso funciona? Será aceito?
Infelizmente, muitas Igrejas
adotaram essa filosofia. O evangelho que se prega está baseado na aceitação
popular. O povo deu glória? Então vamos pregar isso. A Igreja está crescendo?
Então o pastor é bom. Aconteceu algo sobrenatural? Então vamos continuar.
A Igreja é de Deus e deve ser medida pela Palavra de Deus. O crescimento deve está condicionado à Verdade Bíblica. As perguntas que devemos fazer são as seguintes: O que estou pregando tem base bíblica? Então vou continuar. Aconteceram milagres? Sim. Mas, foi de acordo com a Bíblia? Não. Então tenho que rejeitar! Apareceu um anjo. Mas, falou contrário à Bíblia? Seja ANÁTEMA! O povo aceitou a minha pregação? Não. Mas, vou continuar mesmo assim, pois, não estou aqui para agradar a homens. Era assim que os apóstolos agiam.
(Texto baseado em uma mensagem que ouvi do Reverendo Hernandes Dias Lopes)
Os erros doutrinários da teologia da prosperidade.
Introdução
O ‘movimento de fé’, ‘confissão positiva’ ou ‘teologia
da prosperidade’, como é mais conhecido, é um movimento extremamente
pernicioso e falacioso, que distorce as Sagradas Escrituras, prometendo para as
pessoas, coisas que a Bíblia nunca prometeu e, consequentemente levando-as à
decepção. Infelizmente, este movimento tem ganhado cada vez mais espaço no meio
evangélico, por pessoas bem intencionadas, mas, ingênuas e por espertalhões,
que vêem nisso uma oportunidade de arrancar dinheiro dos incautos.
O movimento teve
origem com Essek William Kenyon, um pastor dos EUA. Kenyon se converteu aos 17
anos, em uma Igreja Metodista. Depois de alguns anos, afastou-se da Igreja,
tornando-se agnóstico. Após casar-se, passou a congregar em uma Igreja Batista,
sendo ordenado pastor em 1894. Depois, teve programas de televisão e atuou como
evangelista itinerante. Ao estudar na Faculdade Emerson de Oratória, deparou-se
com o novo pensamento do hipnotizador e curandeiro, Finéias Park Hust Quimby
(1806-1866), um conhecido guru da seita Ciência da Mente ou Ciência Cristã, que
fora fundada por Mary Baker Eddy. Kenyon foi profundamente influenciado por
esses ensinos, que negam a existência do pecado e das doenças.
As idéias de Kenyon
foram abraçadas e divulgadas pelo pastor americano Keneth Hagin, o qual nasceu
com problemas do coração, ficando inválido por quinze anos. Após ser curado
pelo Senhor, passou a afirmar que o crente não pode ficar doente.
No Brasil, o
movimento teve início com as chamadas Igrejas Neopentecostais, no início da
década de 70. Os principais expositores dessas doutrinas foram Edir Macedo e R.
R. Soares. Entretanto, há muitas outras Igrejas pentecostais e neopentecostais
que seguem essas doutrinas.
Vejamos os principais ensinos desse movimento e a
respectiva refutação bíblica:
1) O Crente não pode ser pobre. Keneth Hagin afirmava que Jesus era ‘milionário’ e que
nós, como ‘filhos de Deus’ não podemos ser pobres.
A Bíblia ensina o
contrário. Vejamos: “Jesus respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves
do céu têm seus ninhos, mas o Filho do
homem não tem onde repousar a cabeça". (Lucas 9.58); “Por isso, tendo o
que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso, satisfeitos. Os que querem
ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados
e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois, o
amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o
dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos
sofrimentos.” (I Tm 6.8-10).
2) O Crente não pode
ficar doente. Segundo os teólogos da prosperidade, Jesus já ‘levou’ todas as
nossas enfermidades, baseando-se em Isaías 53.4. Afirmam que toda doença provém
do diabo e quem está doente não tem fé ou está em pecado.
A Bíblia e a história
mostram muitos homens de Deus que adoeceram. Vejamos:
a) Timóteo: “Não continue a beber somente água; tome
também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes
enfermidades.” (I Tm 5.23);
b) Paulo: “como sabem, foi por causa de uma doença que
lhes preguei o evangelho pela primeira vez. (Gálatas 4.13).
3) O crente não deve ‘pedir’, deve ‘determinar ’. De forma arrogante, o movimento afirma que o crente deve
dar ordens a Deus, ‘determinar’, ‘exigir’ e ‘não aceitar’ o sofrimento e as
doenças.
A Bíblia ensina que
nós devemos pedir “Pedí, e dar-se-vos-á;
buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. (Mt 7.7); Suplicar: “com toda a oração e súplica orando em
todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e
súplica, por todos os santos.” Pedir segundo a vontade de Deus: “E esta é a confiança que temos nele, que
se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João
5.14)
4) Orar mais de uma vez por uma causa ‘é falta de fé’,
pois, ‘Deus não rejeita’ nenhuma oração dos crentes. Afirmam que o crente deve orar por um problema uma única
vez e ‘ordenar’ que seja resolvido.
A Bíblia afirma que
Daniel orou vinte e um dias por uma causa. (Dn 10.2-4); Moisés orou a Deus por
três vezes, pedindo para entrar na terra prometida e Deus lhe disse: “Não me fale mais nesse assunto!”; Jesus
orou três vezes no Getsêmani, pedindo a mesma coisa. (Mt. 26.44); Paulo orou
para que o Senhor lhe retirasse o espinho da carne e recebeu 'não' como
resposta.
5) As nossas palavras
tem poder. Segundo este movimento, a palavra do crente ‘tem poder” e tudo o que
declararmos de bem ou de mal, se cumpre.
Mais uma vez eles
inventam. Isso é antropocentrismo (o homem como o centro de tudo). As nossas
palavras não têm poder algum. Quem tem poder é a Palavra de Deus. “Como o pardal que voa em fuga, e a
andorinha que esvoaça veloz, assim a maldição sem motivo justo, não pega.” (Pv
26.2/NVI). As nossas palavras têm influência, mas não possuem poder sobre a
vida de ninguém. Elas podem gerar consequências, se alguém nelas acreditar e viver
em função do que foi dito. Se alguém me amaldiçoar, de nada valerá, pois, Deus
já me abençoou. Balaão tentou amaldiçoar Israel. Deus ordenou que ele os
abençoasse. Porém, ele aconselhou a Balaque para que colocasse o pecado diante
de Israel, para que eles tropeçassem. Portanto quem amaldiçoa o homem é o
pecado e não as palavras que alguém pronuncia.
Conclusão
Nós somos servos de Deus. Ele é Senhor e faz tudo o que Ele quiser. O crente não pode jamais ordenar que Deus ou os anjos façam coisa alguma. Recentemente, ouvi um herege desses afirmando que ‘profetizou’ que na rua dele, todos seriam salvos. Ora, em lugar algum da Bíblia encontramos isso! Jesus nos mandou pregar o Evangelho e não ‘profetizar’ que alguém será salvo, como se fosse uma mágica. E, ele nunca disse que todos seriam salvos. Se você foi amaldiçoado por alguém no passado e aceitou a Cristo como Salvador, não se preocupe, pois, toda maldição foi quebrada na Cruz! “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito. “ (Rm. 8.1).
Deus te
abençoe,
Pb. Weliano Pires
Caráter e reputação.
INTRODUÇÃO À LIÇÃO 1: O VERBO QUE SE TORNOU EM CARNE
INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE Depois de estudar um trimestre muito esclarecedor sobre apologética cristã, teremos neste 2° Trimestre de 2025, ter...
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O ministério começa com a chamada, depois vem a conversão e por último a preparação. Não se deve separar obreiros que não foram chamados, qu...
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"A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro." (1 Timóteo 5.22) ...