07 abril 2018

Os “sábios” de esquerda


Por Rodrigo Constantino/IstoÉ

O caso de amor patológico dos “intelectuais” por utopias e ideologias totalitárias é antigo. Comunismo, nacional-socialismo e fascismo: nenhum deles foi parido pelo povo, pela classe trabalhadora, pelos “pobres e oprimidos”. Todos, sem exceção, nasceram das penas de pensadores, normalmente com extenso currículo na área de Humanas. Raymond Aron, não por acaso, falava do “ópio dos intelectuais” para se referir ao marxismo.

Lembrei disso ao ler a notícia de que a mais prestigiosa revista de esquerda da França, “Les Temps Modernes”, criada por Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, rompeu com o chavismo e denunciou a escalada autoritária de Nicolás Maduro. O atraso só não é mais chocante do que a canalhice. Afinal, são diversas páginas para apontar para bodes expiatórios e poupar o verdadeiro culpado pelo caos venezuelano: o socialismo que ainda defendem!

Não esperem uma dolorosa revisão de suas crenças. Claro que não! Foi “apenas” mais um experimento socialista fracassado, como tantos outros. Mas é porque deturparam Marx, óbvio! O socialismo é o agente oculto em toda análise sobre a tragédia venezuelana. É como se bastasse tentar uma vez mais, com pessoas ou circunstâncias diferentes, para o paraíso terrestre da igualdade finalmente nos dar o ar de sua graça. Amém!

É preciso ser um “intelectual” para defender certas coisas. Lula, por exemplo. O bandido responsável pela destruição do Brasil recebeu artistas e “intelectuais” essa semana, que aproveitaram para falar de Marielle Franco, a vereadora do PSOL assassinada no Rio de Janeiro. Chico Buarque estava lá, naturalmente. Já quando Caroline Plescht, policial de Santa Catarina, foi morta por bandidos, nenhum desses ilustres “pensadores” gritou: Caroline, presente!

Em seu enterro e nas redes sociais só tinha povo se manifestando, revoltado com a morte de uma jovem trabalhadora que tentava defender as leis. É preciso ser uma “pensadora” como Márcia Tiburi para defender a “lógica do assalto”. Só mesmo uma filósofa como Marilena Chaui para achar que o mundo se ilumina quando Lula abre a boca.

Quando vemos o grau de estupidez de tantos “intelectuais”, ou militantes comunistas disfarçados de professores doutrinando jovens com bobagens esquerdistas em pleno século XXI, torna-se compreensível o desprezo crescente de tantos pela nossa “educação”, como nova pesquisa aponta. Ideologia de gênero não ajuda em nada no mercado de trabalho, por exemplo. Já o uso correto da língua e a matemática sim, mas isso não se aprende nas escolas inspiradas em Paulo Freire.

Diante desse quadro patético, cabe perguntar se não é melhor ser “alienado” e “ignorante”, quiçá “fascista”, pela lente vermelha desses incríveis “sábios” de esquerda…

São diversas páginas para apontar bodes expiatórios e poupar o verdadeiro culpado pelo grande caos venezuelano: o socialismo.

Luís Inácio: rouba, mas faz

Justino era um pobre assalariado. Do pouco que ganhava, era obrigado a ‘investir’ compulsoriamente 35% de sua renda, em ações da empresa Avança Brasil. Havia muitas reclamações contra esta empresa e a sua direção. As reclamações eram de que os dirigentes eram corruptos e não faziam nada em prol dos acionistas mais pobres.
Diante disso, um grupo de acionistas, de médio porte, convenceu a maioria dos acionistas mais pobres, inclusive Justino, a elegerem como presidente geral da empresa, Luís Inácio, um semianalfabeto, que nunca havia sido dirigente nem de uma quitanda. As idéias de Luís Inácio sempre foram de ‘revolucionário’, grevista e 'defensor' dos trabalhadores. O discurso de Luís Inácio preocupava clientes e fornecedores da empresa, temendo que ele fizesse o que sempre pregou: dar calote nos credores e perder totalmente a confiança da empresa, levando-a à falência.  
Justino tinha pouco conhecimento sobre economia, administração e contabilidade. Achava que estas coisas eram discurso de acionistas de elite, para enganar e oprimir aos mais pobres. A esta altura, Luís Inácio publicou uma carta aos acionistas, que certamente não fora ele que escreveu, devido à sua falta de escolaridade e cultura. Justino e a maioria dos acionistas mais pobres se deixaram seduzir pelo discurso de Luís Inácio, que se auto apelidara ‘Luizinho Paz e Amor’.
Luiz Inácio foi eleito presidente da empresa e fez um discurso emocionante. Justino foi às lágrimas, pois, agora o presidente da empresa era alguém do nível dele e, certamente, iria trabalhar para melhorar a situação dos 'menos favorecidos'. Luiz Inácio mudou o nome da empresa para ‘Brasil, um país de todos’.
No primeiro ano, Luís Inácio começou a fazer o contrário de tudo o que sempre prometeu. Aumentou as contribuições, criou vários cargos para os seus aliados, reformou o Plano de aposentadoria cortando ‘privilégios’, distribuiu dinheiro da empresa para invasores de terra e para blogueiros mentirosos que mentissem a seu favor, etc. Alguns aliados de longa data, que haviam lutado para que Luís Inácio se tornasse presidente, esbravejaram e o abandonaram, chamando-o de traidor. Luís Inácio os chamou de radicais e continuou a sua gestão, com grande propaganda de que melhorara a empresa e principalmente a vida dos mais pobres.
Três anos depois, descobriu-se um grande esquema de corrupção. Houve a denúncia de que as decisões do conselho administrativo da empresa eram, na verdade, compradas. Cada conselheiro recebia uma quantia mensal para aprovar tudo o que Luís Inácio queria. Vários auxiliares de Luís Inácio, inclusive o seu principal assessor, foram denunciados à Justiça por corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e vários crimes. Mas, Luís Inácio disse que não sabia de nada e não foi denunciado.
Luís Inácio foi reeleito para o cargo, alegando que fora traído por algumas pessoas, sem dizer por quem e prometeu combater a corrupção na Presidência da empresa. Depois de dois anos da reeleição de Luís Inácio, uma grande crise econômica atingiu o mundo e a empresa também fora atingida. Entretanto, Luís Inácio ao invés de cortar gastos, recomendava os acionistas a gastarem mais e ele mesmo aumentava gastos e emprestava dinheiro para amigos, que sabia-se que nunca iriam pagar. Para ele, aquilo não era uma crise, era apenas uma ‘marolinha’.
Terminado o seu segundo mandato à frente da empresa, pelas regras, Luís Inácio não poderia mais continuar. Ele escolheu uma de suas assessoras, que nunca havia ocupado nenhum cargo administrativo. Habilidoso na propaganda, Luís Inácio, com altíssima popularidade, convenceu os acionistas a elegerem Dona Vanda como sua sucessora.
Na gestão de Dona Vanda, logo começaram a aparecer os resultados das irresponsabilidades de Luís Inácio. Mas, a ordem era para nunca atribuírem a culpa a ele, pois, segundo dizia-se, ele foi o melhor presidente que a empresa já tivera e ajudara principalmente aos mais pobres. Os problemas da empresa, no entanto se avolumavam: as dívidas crescendo, péssimo relacionamento da direção com o conselho administrativo e em um único ano, Dona Vanda teve que demitir seis assessores diretos, envolvidos com corrupção. Durante o seu governo, foram concluídos os processos contra vários assessores de Luís Inácio, acusados de corrupção, os quais foram presos.
Terminou o primeiro mandato de Dona Vanda e Luís Inácio e aliados convenceram os acionistas de que a melhor opção seria Dona Vanda continuar no comando da empresa. Mentiram, enganaram, fizeram falsas promessas, compraram votos e acabaram ganhando as eleições. Mas, houve denúncias na Justiça de que a eleição fora ganha com usos de recursos ilícitos. No entanto, Dona Vanda e aliados diziam que isso era intriga da oposição que não se conformava com a derrota.
Logo no primeiro ano do segundo mandato, ficou comprovado que havia uma quadrilha montada desde a gestão de Luís Inácio, que contratavam empreiteiras corruptas a preços muito altos, para realizar serviços na empresa. Em contrapartida, estas empreiteiras devolviam bilhões de reais em propinas para os aliados de Luís Inácio e Vanda. Abriu-se um processo e descobriu-se que Dona Vanda fizera empréstimos sem a aprovação do Conselho administrativo e emitira decretos ilegais para maquiar as contas da empresa, apresentando relatórios falsos aos acionistas e credores. Isso resultou na demissão de Dona Vanda e o seu vice Michel assumiu. Dona Vanda e Luís Inácio que no passado encheram Michel de elogios agora o chamavam de golpista.
As investigações, denúncias e processos na Justiça avançaram. Luís Inácio se tornou réu em dez processos e já foi condenado em um deles, a doze anos de prisão. Justino e a maioria dos acionistas ficaram revoltados ao saber que foram roubados durante 13 anos por Luís Inácio e seus aliados. Entretanto, mesmo diante de tantas provas e condenações da Justiça, os aliados insistem que Luís Inácio é inocente. Chegaram agredir os acionistas que o criticam, chamando-os de coxinhas e golpistas. Falaram até que Justino é um ‘mal agradecido’ e que ‘cospe no prato que comeu’. Outros dizem que Luís Inácio rouba, mas, faz. Enquanto isso, Luís Inácio e sua família que não tinham nada, estão muito ricos, embora ele irá passar o resto dos seus dias na prisão.

Por Weliano Pires

16 março 2018

Perigoso no Rio não é ser mulher, negra, lésbica e favelada. Morre-se mais por ser PM. Matemática para a esquerda amoral


Por: Reinaldo Azevedo


“Não acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”. Ouviu-se, nesta quinta, esse grito em várias cidades brasileiras, especialmente no Rio e em São Paulo. Como antevi que aconteceria em textos nesta madrugada, as esquerdas foram às ruas e às praças para acusar as forças oficiais de segurança pelo assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, do PSOL. Seu partido, em coro com o PT, tentou jogar a tragédia nas costas da intervenção no Estado, como se a ocorrência não reforçasse a necessidade da ação do governo federal.

É claro que o debate sobre o assunto pode ser travado no terreno dos valores, da ideologia, da política. Mas pretendo aqui evidenciar a vigarice moral dessa gente com números, com a matemática. Entrar na rinha puramente valorativa corresponde a dar aos esquerdistas o seu palco predileto, que é o da autovitimização triunfante. Ou vocês, como eu, não cansaram de ler textos a lembrar que Marielle era mulher, negra, favelada, socialista, lésbica e contra a intervenção”? Isso faz supor que a eventual morte de um homem branco, do asfalto, liberal, hétero e favorável à intervenção mereceria indignação menor.

Não é de hoje que as esquerdas fazem hierarquia de vítimas e mortos, desde que isso possa servir à sua causa. Há quantos anos escrevo no meu blog contra a barbárie nos presídios e cadeias? Sempre existiu tortura no Brasil. Os camaradas vermelhos só lutaram por indenizações para os torturados com pedigree ideológico. A propósito: se Marielle, ainda que negra e favelada, fosse hétero e de direita, a indignação já seria menor. Se lésbica, mas branca, ainda que socialista, também a comoção industriada seria mais contida. Esses papa-defuntos precisam de uma morta que seja, ao menos tempo, um “combo” de opressões para que, como dizem, “seu martírio não seja em vão”.

O conjunto é nauseante. Essa gente é incapaz de expressar o luto, palavra oriunda do vocábulo latino “luctus”, que deriva do verbo “lugeo”, que quer dizer chorar a perda de alguém. Antes mesmo que possa demonstrar sofrimento, o cadáver é logo carregado em triunfo em nome de uma causa.

Sim, só Marielle trazia tantas marcas distintivas da militância e portava tantas bandeiras — inclusive o equivocado estandarte contra a intervenção. Mas sabem quantos outros seres humanos, a exemplo dela, que também tinha essa condição, foram assassinados no Estado no ano passado? 6.371! O que fez com que a taxa de homicídios chegasse à escandalosa marca de 40 por 100 mil habitantes. Sim, há unidades da federação com números ainda piores. E as esquerdas ficaram em casa.

Ataca-se a Polícia? Com efeito, desse total, 1.124 mortes se deram em decorrência de ações policiais, uma taxa de 6,7 mortes por 100 mil habitantes — o número é realmente escandaloso. Mas nada, meus caros, nada mesmo se equipara ao que acontece com os próprios policiais militares, eleitos os vilões da hora. Em 2017, foram assassinados 134, de um total de 45.429 homens.

Preste atenção, leitor, para o tamanho da delinquência moral da esquerda que grita “Não acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”. Relembro: houve 40 homicídios por 100 mil habitantes no Rio; a PM matou 6,7 pessoas por 100 mil habitantes. É tudo estúpido e assustador. Ocorre que a taxa de mortalidade dos policiais, se convertida a essa relação, atinge a marca insana de 249,6 mortos por 100 mil.

Confrontar um esquerdista com a verdade pode não ser nem fácil nem difícil, mas apenas inútil. Mas sou obrigado a fazê-lo.

Que se vá até o fim para saber quem matou Marielle. Até porque aquele que o fez sabia que a esquerda botaria a boca no trombone contra a intervenção. Era o que queriam os assassinos. Os companheiros vermelhos, também contrários à ação federal, cumprem rigorosamente a vontade do crime organizado. Contra o narcotráfico, nem um miserável pio.

“Marielle, presente!”

Essa mesma esquerda deveria ter saído às ruas, no ano passado, para dizer “Washington, presente”; “Claudenilson, presente!”; “Wilson, presente”, “Josés da Silva sem Pedigree Militante, presente!” Poderia tê-lo feito q cada uma das 134 vezes em que o crime organizado matou um PM. Também ele, quase sempre, preto de tão pobre e pobre de tão preto.

Sei que um esquerdista diante da verdade se comporta como o diabo diante da cruz, mas a verdade inescapável é que perigoso mesmo, arriscado mesmo, quase suicida, no Rio, não é ser mulher, homem, negro, branco, hétero, homo… Arriscar-se de verdade, no Rio, é ser policial militar. E isso os delinquentes não admitem porque lhes falta a moral necessária para consultar a matemática dos fatos e lhes falta a matemática dos fatos para instruir a sua amoralidade barulhenta.

Preferem atuar como propagandistas do narcotráfico.


http://www3.redetv.uol.com.br/blog/reinaldo/perigoso-no-rio-nao-e-ser-mulher-negra-lesbica-e-favelada-morre-se-muito-mais-por-ser-pm-matematica-para-a-esquerda-amoral/

25 fevereiro 2018



O seu carinho faz-me sentir amado
Suave é a fragrância do seu cheiro
Seu nome é como perfume derramado
Que perfuma o ambiente inteiro

Como você é linda minha querida!
O meu coração, você faz disparar
A sua companhia me traz guarida
Ainda me encanto com o seu olhar

O nosso amor resiste às correntezas
Pelos rios, ser coberto não poderia
Ainda que por ele, me dessem riquezas
Com certeza, eu as desprezaria.

Feliz aquele que encontrar
Uma esposa com o seu perfil
Não se encontra em qualquer lugar
Talvez, encontra-se uma, entre mil

Você só me faz o bem e nunca o mal
Todos sabem, que você é virtuosa.
Pessoa exemplar e de beleza escultural.
Em todos os aspectos, é maravilhosa.


Parabéns meu amor, por mais um ano de vida. 
Rogo a Deus que abençoe a sua vida e que ela seja longa, saudável e feliz ao meu lado, é claro. 


20 fevereiro 2018

General Heleno fala sobre a intervenção na Segurança pública do Rio de Janeiro




O General Heleno está certíssimo. Não adianta intervenção das Forças Armadas na Segurança Pública, se eles não tiverem poder para atuar e continuarem subordinados às leis absurdas que protegem a bandidagem. Para mudar o Brasil de verdade, precisaríamos ter pelo menos uns 51 senadores como este General, 342 deputados como Bolsonaro e 7 Ministros no STF como Sérgio Moro.

30 janeiro 2018

Doze dicas para refletir ao visitar um enfermo


Publicado pelo Pr. Daladier Lima

Com a proliferação das redes sociais e outros problemas, faz-se necessário atentar a algumas dicas ao visitar um doente. Gary Collins, em seu best seller Aconselhamento Cristão, nos dá dicas preciosas de aconselhamento e visitação a pessoas em situações vulneráveis. Não desejo repetir o livro, mas gostaria de resumir algumas dicas para aqueles que as quiserem colocar em prática, tanto da obra quanto da experiência prática:

1.    Esteja sempre acompanhado. De preferência por mais de uma pessoa. Visitar uma senhora, cujo marido não é evangélico, por exemplo, dois ou três homens, pode trazer sérias consequências. Muitas vezes nada acontece ali, mas ao saírem os questionamentos poderão ser feitos por um marido ciumento. Então, se vai visitar uma mulher, solteira ou casada, se faça acompanhar da sua própria esposa e, se puder, convide outro casal. Só não esteja acompanhado de uma grande multidão. Geralmente, um doente quer paz e calma e um grupo grande tende a causar barulho;
2.    Esteja sempre acompanhado de pessoas equilibradas. Isso evita grandes problemas. Instrua a que evitem perguntas sensíveis e julgamentos precipitados. Ainda temos aquele mesmo senso dos discípulos de Jesus: “Quem pecou? Ele ou seus pais?”. Ora, Joel Carlson, grande desbravador assembleiano brasileiro, foi infectado pelo tifo ao batizar um novo membro, vindo a falecer dias depois. Paulo, provavelmente, tinha miopia, num tempo sem óculos era fatal para quem viajava e escrevia tanto quanto ele! Então, grandes provas em termos de enfermidades podem vir a qualquer pessoa, não necessariamente por pecado;
3.    Se faça acompanhar de pessoas preparadas espiritualmente. Não sabemos o que vamos encontrar numa visita. Ao mesmo tempo que uma doença não necessariamente é pecado, pode, por outro lado, ser possessão demoníaca. Já ouvi relatos de pessoas que foram libertas pelo poder da oração, mas, infelizmente, alguém da comitiva que visitava se tornou possesso em seguida. Outros meninos espirituais acham que tudo é possessão, que todos devem ser curados, não percebem a necessidade de silêncio e calma e tudo desanda. Dias atrás me chegou a informação que em determinado hospital público as visitas feitas por evangélicos estão suspensas. O motivo: Os irmãos faziam muito barulho, incomodando os pacientes ao redor;
4.    Evite a tentação de pensar que Deus vai curar todas as pessoas por quem você orar. Eu já orei por diversas pessoas e elas foram curadas, outras não. Faleceram após diversas visitas. Não adianta querermos estar no lugar de Deus. Nosso trabalho é orar e oferecer um ombro amigo, o que passar disso é com o Criador. Nos contentemos com nossa impotência diante dos males do mundo! Jesus disse certa vez a seus discípulos: “Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva”. (Lucas 4:25,26);
5.    Alerte ao grupo para que se mantenha focado. É preciso atenção ao doente e à sua condição. Divagar sobre assuntos que não tem nada a ver e até podem ser abordados em outra hora é desnecessário. Alerte também para que o grupo evite beber água ou comer na casa de um enfermo, a menos que isso seja extremamente necessário ou seja oferecido pelos familiares. Evite as conversas paralelas e cantar alto ou de maneira que incomode pessoas não evangélicas que estejam no mesmo ambiente. Oriente a todos para que escolham seus versículos, de forma adequada à visitação e sejam concisos no que vão falar;
6.    Respeite as regras do hospital. Se a visita for a um hospital, respeite os horários. Ainda que um ministro do evangélico seja, por Lei, autorizado a entrar a qualquer momento num hospital para prestar assistência espiritual a um doente, há horários para ministração de remédios e outros fármacos, nos quais somente as pessoas habilitadas tecnicamente para isso devem estar na sala. Por falar em sala de hospital, há quadros clínicos complexos, nos quais o doente está na UTI e outros lugares mais restritos, nos quais somente uma pessoa pode entrar de cada vez. Não é maldade do corpo médico, é precaução. Então, respeite os profissionais de saúde e as regras do próprio hospital ou clínica;
7.    Nunca balance um doente ou o faça sentar ou levantar sem permissão médica. Temos um costume mais efusivo ao encontrar alguém querido. Apertamos fortemente suas mãos, o abraçamos, etc. Porém, há casos em que o doente sente dores pelo corpo e esse balanço é extremamente desconfortável. Às vezes, o problema é uma cirurgia numa costela quebrada, uma prótese num dedo da mão, num ombro, e por aí vai. Na dúvida não chacoalhe a pessoa que está sendo visitada, especialmente se ela estiver deitada ou com alguma parte do corpo imóvel;
8.    Evite perguntas sobre que tipo de doença assola a pessoa visitada. Às vezes a doença é numa região íntima do corpo e a pessoa sente vergonha de falar. Noutros casos são doenças graves e as pessoas estão vivendo o terror de se adequar à nova rotina. É bem simples: Se não ficar claro de início, evite o constrangimento a si mesmo e ao enfermo! Há pessoas inconvenientes que pedem para ver cicatrizes, próteses, feridas, etc. Precisamos entender que muitos preferem não expor tais partes do corpo. Só isso. Sua oração não terá mais ou menos eficácia se você não souber qual a enfermidade que debilita o irmão, então…
9.    Evite expor a intimidade do lar das pessoas visitadas. Às vezes é aquela foto sem compromisso, mas ao ser publicada foi junto a TV, o computador, os móveis de uma sala ou quarto, criando sério risco de assaltos, etc. Todos os especialistas em segurança recomendam discrição ao expor o interior de uma casa e já há inúmeros casos de ladrões se aproveitando de fotos para arrombar ou furtar residências. Não devemos contribuir para isso! Se for extremamente necessária uma foto procure um ângulo que não exponha objetos de valor. Outro problema é a exposição de uma mobília de menor valor, com poucos e velhos móveis e eletrodomésticos, constrangendo igualmente o doente;
10. Foto só com autorização expressa do doente ou da família! É uma regra de ouro. Você vai visitar com tanta boa vontade, leva a juventude, leva alguns amigos, etc. O visitado está debilitado por febres, um diabetes, AIDS ou câncer. Por estar em casa, sem esperar uma visita, às vezes, mal vestido, cabelo por pentear, boca por escovar, sem dentadura, etc. Mas você quer mostrar produção, aí faz aquele selfie (tem gente que já anda com o extensor!) e publica em suas redes sociais*. Não se espante se esta atitude trouxer graves problemas com a família. Então, se não for autorizado, sem forçar a barra, não faça a foto e verifique se pode postar em suas redes sociais. Do contrário, evite! Mesmo que sua intenção seja das melhores possíveis. E não se preocupe que seu pastor ou dirigente não veja, Deus está vendo e dará sua retribuição. Ainda que o doente diga que ninguém o visitou, sua consciência estará tranquila. Por capricho pessoal evito colocar fotos de pessoas visitadas em meu perfil, quaisquer que sejam, nem celular levo para não me sentir tentado. Isso não me diminui diante de Deus ou dos demais;
11. Evite sorrir e fazer gracejos. Infelizmente, pessoas vão visitar um doente e se põem a sorrir, tagarelar e contar piadas. Outros ainda transpõem essa reação para as fotografias. É terrível. Pura falta de educação e senso de ridículo. Um quarto de enfermaria ou de uma casa pede sobriedade. Claro que ninguém precisa dar uma de carpideira, mas que algumas fotos transparecem felicidade com a desgraça alheia não tenha dúvidas;
12. Se possível leve dinheiro. Lembre-se da recomendação de Tiago: Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? (Tiago 2:14-16). É de muito mau gosto visitar alguém doente e reconhecidamente necessitado e não ajudar em nada. Mas atenção: se você apenas suspeita que o irmão está necessitado, pergunte a alguém da família. Evite constranger o irmão ao perguntar diante de todos se ele precisa de alguma coisa.

Se a visita se refere a presídios e lugares semelhantes evite entrar nas celas, contato visual (encarar) ou tocar nas pessoas visitadas. Evite também ser portador de cartas** e recados. Bom senso nunca é demais!

* Recebi uma reclamação de uma pessoa de determinada família em que os visitantes fizeram a foto com a senhora que estava sendo visitada de camisola
** Dias desses houve o caso de uma irmã que estava servindo de pombo correio entre um traficante e seus comparsas do lado de fora de determinado presídio. E sem saber. Toda vez que ia visitar trazia uma carta e entregava a alguém, eram instruções de crimes!




22 janeiro 2018

Família, lugar de cura e restauração



“Suportai-vos uns aos outros, perdoa-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem…” (Cl 3.13).

A família é o melhor refúgio que possuímos neste mundo. Ali somos amados não apenas por causa das nossas virtudes, mas apesar dos nossos defeitos. Ali somos aceitos não porque somos perfeitos, mas apesar das nossas fraquezas. É bem verdade, que a família tem sido, também, palco de agressão e violência. Hoje, o lar é o quinto lugar mais perigoso para se viver no mundo. Maridos agridem a esposa, esposas ferem o marido, pais agridem os filhos e filhos atacam os pais. Não é esse, entretanto, o projeto de Deus. A família deve ser lugar de cura e aceitação. O lar deve ser o território do perdão e da restauração. Mesmo quando há deslizes e quedas, a família deve ser o lugar do recomeço para aquele que caiu. A parábola do filho pródigo destaca a postura do pai que, ao ver o filho chegando maltrapilho, corre ao seu encontro, abraça-o, beija-o, restaura-o e festeja a sua volta, dizendo: este meu filho estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu. Essa é a maneira como Deus trata aqueles que, quebrantados, se voltam para ele. Ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia. Deus não despreza o coração quebrantado. Jesus disse que todo aquele que vem a ele, jamais o lançará fora. Que a nossa família seja um lugar de perdão e cura, de restauração e reconciliação!

(Lição 31 do livreto devocional 'CADA DIA' do Pr Hernandes Dias Lopes, publicado pela Editora LPC).

O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

(Comentário do 3º Tópico da Lição 5 - Os Inimigos do Cristão)   Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, falaremos do terceiro grande inimigo d...