31 dezembro 2011

Justiça condena Caio Fábio por falsificar documentos para incriminar inimigos do PT

A Justiça Eleitoral condenou por calúnia o ex-pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, a quatro anos de prisão por ter ajudado a elaborar e distribuir documentos falsos para incriminar a cúpula do PSDB na disputa eleitoral de 1998 contra o PT. Caio, que estava muito próximo de Lula na época, esperava ajudar o PT.
A decisão da Justiça teve como base o depoimento de testemunhas e investigações da Polícia Federal do Brasil, das quais participou também o FBI, a polícia federal norte-americana.
Pelas investigações, os documentos que Caio Fábio ajudou a falsificar acusavam que Fernando Henrique Cardoso, na época disputando a presidência do Brasil contra Lula, e Mário Covas, que estava em igual disputa contra o PT para o governo do Estado de São Paulo, tinham no paraíso fiscal das ilhas Cayman (Caribe) US$ 368 milhões (R$ 628 milhões).
Esse dinheiro, pelas informações falsificadas do ex-pastor, teria sido pago como propina por empresários supostamente beneficiados com a privatização do setor de telecomunicações.
De acordo com as investigações, os outros acusados pela fraude são empresários cujo objetivo, na época, era “fabricar” a documentação para vendê-la ao PT. Esses empresários e Caio Fábio teriam produzido a documentação em Miami. Até agora, o ex-pastor presbiteriano é o único condenado.
No inquérito, consta depoimento de políticos que na época tiveram acesso à cópia do dossiê, entre eles Luis Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy e Leonel Brizola.
Lula confirmou que teve um encontro com Caio Fábio para conversar sobre o dossiê. Ele disse que, posteriormente, Thomaz Bastos, então advogado da campanha eleitoral do PT, examinou o dossiê, constatando que se tratava de uma fraude. Por isso, segundo Lula, o PT recusou a proposta de compra dos documentos.
Caio Fábio teria oferecido o dossiê ao PT pelo preço de US$ 1,5 milhão (R$ 2,5 milhões). Na época, ele era um pastor de prestígio entre os políticos de esquerda, tendo grande acesso a eles nos bastidores.
Com o caso Cayman, que expôs publicamente suas atividades políticas oportunistas nos bastidores, Caio Fábio caiu em desgraça. Essa foi sua queda política. Quase na mesma época, descobriu-se que ele estava em adultério com a secretária durante anos. Esses escândalos somados o levaram a ficar deprimido, a emagrecer 25 quilos (pesava 119) e a acumular uma infinidade de dividas. Nesse tempo, ele era da Igreja Presbiteriana, da qual foi afastado por causa de seu caso extraconjugal. Para se recuperar financeiramente, fundou a Igreja Caminho da Graça e passa o tempo hoje criticando toda e qualquer liderança evangélica, mas perdeu o estrelato que tinha na década de 1990.
Em 1994, durante seu apogeu, seu programa de TV, “Pare & Pense”, foi o primeiro programa evangélico de TV a se envolver diretamente no processo eleitoral presidencial, tendo, juntamente com Valnice Milhomens, apresentado o candidato Lula.
Embora o dossiê Cayman tenha fracassado em seus intentos, a estratégia de Caio Fábio, ao trazer Lula para o “Pare & Pense”, teve resultado oposto entre os evangélicos com relação a Lula e ao PT. Só anos mais tarde Caio confessou:
“Aproximei Lula dos evangélicos, os quais, durante anos, o chamavam de ‘diabo’. Muitas foram as oportunidades que criei para que ele tivesse a chance de se deixar perceber pela igreja”.
A condenação de Caio, por crime de calúnia, foi agravada por ter envolvido o então presidente Fernando Henrique Cardoso em seu esquema para fortalecer eleitoralmente o PT e ganhar algum dinheiro.
Resta saber se o PT, que soube socorrer Lula dos monumentais escândalos do mensalão, terá interesse em socorrer um ex-pastor que tanto fez para levar os evangélicos ao PT.

Com informações da Folha de S. Paulo e Paulo Lopes.
FONTE: BLOG DO JÚLIO SEVERO
http://juliosevero.blogspot.com/2011/11/justica-condena-caio-fabio-por.html

FOLHA DE SÃO PAULO- 29/11/2011
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1013558-justica-condena-pastor-por-dossie-contra-psdb-em-98.shtml

27 dezembro 2011

Carta ao Presidente Nacional do DEMOCRATAS

Excelentíssimo Senhor Senador, José Agripino Maia
MD. Presidente Nacional do Partido DEMOCRATAS,

O Meu nome é Weliano Pires Neto, moro em Osasco-SP e sou filiado ao partido DEM-SP. Milito neste partido a algum tempo. Apoiei as candidaturas de Geraldo Alckmin e José Serra para a presidência da República, respectivamente em 2006 e 2010, portanto, trabalhei junto à coligação PSDB/DEM/PPS. Isto principalmente, porque combato o petismo, o nepotismo, a corrupção, o aborto, o casamento gay, o inchaço e o aparelhamento do estado, as cobranças de propinas, o aumento de impostos, as quebras de sigilo criminosas, o mensalão, os dólares acomodados em peças íntimas, os aloprados, os desvios de dinheiro público mediante ONGs, as "consultorias milionárias" etc.
O mensalão, como todos sabemos, foi um dos episódios mais vergonhosos já vistos na política brasileira. Foram milhões de reais dos cofres públicos usados para pagar mensalidades a deputados corruptos, para que votassem com o governo. Isto, como Vossa Excelência bem sabe, foi largamente denunciado pela imprensa brasileira. Por isso o PT tanto quer amordaçar aos jornais. O PNDH-3 está aí para provar isso.
Pois bem, a razão pela qual escrevo para Vossa Excelência, é para denunciar que o DEMOCRATAS e o PPS da cidade de Osasco-SP, deu apoio à pré-candidatura de um dos principais protagonistas do mensalão, o deputado João Paulo Cunha. Quando me falaram não acreditei, mas, o fato foi noticiado pela imprensa local. Achei um absurdo e senti-me envergonhado. Como ficarei diante dessa infâmia? Como poderia eu combater o PT e a corrupção em minha cidade, se o partido ao qual estou filiado apóia um mensaleiro para prefeito?
Diante do exposto, solicito a Vossa Excelência e à Executiva Nacional do partido que tomem uma providência urgente.

Atenciosamente, o correligionário,

Weliano Pires Neto
Osasco-SP

20 dezembro 2011

Mensalão: o escândalo que sujou para sempre o nome do PT

A revelação do esquema de corrupção que ficaria eternizado como mensalão completou seis anos em 2011. No ano de 2005, descobriu-se que o PT havia montado um gigantesco esquema de compra de votos de deputados na Câmara Federal, para aprovar projetos do governo. Cada deputado custava cerca de 30 000 reais ao mês. A fatura era paga com dinheiro público, desviado por um esquema criado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e por Marcos Valério, o lobista carequinha. Segundo o Ministério Público, o chefe dessa quadrilha, da qual faziam parte quarenta ladrões, era José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. Agora, Dirceu e o resto da quadrilha estão sendo processados no Supremo Tribunal Federal. O julgamento do processo no STF poderá ocorrer ainda neste ano. A seguir, relembre detalhes do escândalo – e o que alguns de seus principais personagens têm feito para se livrar da punição.

O termo mensalão eternizou-se no vocabulário político brasileiro, assim como “marajá” e “maracutaia”. Tudo foi descoberto pouco depois de VEJA ter publicado o conteúdo de uma fita em que Maurício Marinho, então chefe de departamento nos Correios, aparece recebendo propina de empresários em nome do presidente do PTB, Roberto Jefferson. Para não cair sozinho, Jefferson revelou em entrevista a um jornal a existência de um esquema de pagamento de propina a deputados da base aliada, conhecido como mensalão. Foi exposta ali a maior e a mais bem organizada quadrilha já descoberta agindo na estrutura de governo.

Como se sabe, entre os 40 acusados, nove tinham posição de destaque no PT. O deputado José Genoíno, processado por corrupção ativa e formação de quadrilha, era o presidente do partido. Além dele, foram denunciados Delúbio Soares, o ex-secretário Silvio Pereira, o ex-ministro Luiz Gushiken, os ex-deputados José Dirceu, Professor Luizinho e João Magno e os deputados João Paulo Cunha e Paulo Rocha. Em depoimento à CPI dos Correios – cuja instalação o governo tentou, sem sucesso, impedir -, Renilda Santiago Fernandes de Souza, mulher do publicitário Marcos Valério, o operador do esquema, disse que Dirceu não só sabia de tudo como ainda se reuniu com representantes dos bancos envolvidos no caso, Rural e BMG, para tratar do assunto.

O escândalo chegou a colocar em risco o prosseguimento do governo Lula, que se viu obrigado a demitir Dirceu, seu homem forte, e Gushiken. Mas o ex-presidente sempre alegou não saber do que se passava nos corredores do Planalto – embora as evidências digam o contrário. Depois da denúncia da quadrilha petista feita por Antonio Fernando de Souza, procurador-geral da República, o ex-presidente ficou na incômoda situação de explicar como se pôde armar ao seu redor uma quadrilha tão numerosa e organizada. O procurador-geral deixou vago no organograma da quadrilha o posto logo acima de Dirceu. Mas o quebra-cabeça não é de difícil solução. Basta tentar montar com as peças do quebra-cabeça uma outra imagem que não a de Lula. Não encaixa.

A denúncia do procurador-geral foi aceita, em 2007, pelo STF. Em um julgamento histórico, que teve como estrela o ministro Joaquim Barbosa, o Supremo colocou no banco dos réus os mensaleiros e o governo do PT. Barbosa fez um voto inteligente. Subverteu a ordem da denúncia preparada pelo procurador-geral da República. No seu voto, abriu com o capítulo 5, porque mostrava a fonte do dinheiro que abasteceu o valerioduto. Depois, pulou para o capítulo 3, no qual são narrados os casos de desvio de dinheiro público. E, assim, deixou por último os capítulos mais complexos, incluindo aquele em que José Dirceu e comparsas são acusados de formação de quadrilha. Talvez isso explique a facilidade com que o crime de formação de quadrilha foi aceito – ao contrário das expectativas iniciais. Agora, Barbosa carrega sobre os ombros a pesada possibilidade de relatar o processo do mensalão.

Além de encontrar infindáveis maneiras de adiar o julgamento do processo, a defesa dos envolvidos na quadrilha tem artimanhas para reconstruir a imagem dos acusados – e tentar coagir o Supremo. Os mensaleiros são hoje representações idealistas, criadas para imprimir na opinião pública uma imagem irreal dos envolvidos. Para se ter uma ideia, em abril, Genoíno foi nomeado assessor especial do Ministério da Defesa. A ideia é mostrar que o ex-deputado ocupa um cargo relevante, subordinado diretamente a Nelson Jobim, ex-ministro do STF. A mensagem subliminar é que um ex-magistrado da envergadura de Jobim não ousaria nomear um criminoso para um cargo de tanta confiança. João Paulo Cunha, que presidia a Câmara no período do escândalo, facilitava contratos a financiadores do esquema e usava o dinheiro da propina, assumiu a Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Já Dirceu, que se dedicou aos negócios, fazendo meteórica carreira como despachante de empresas nacionais e estrangeiras com interesses em decisões de órgãos estatais, voltou com força total ao jogo político na eleição que levou Dilma Rousseff à Presidência, já esteve diversas vezes no Palácio do Planalto neste ano e não perde um holofote. No velório do ex-vice-presidente José Alencar, ficou a poucos metros dos ministros do STF Gilmar Mendes e Ellen Gracie, que vão julgá-lo no processo do mensalão. Dirceu chegou, inclusive, a despontar como candidato a ministro do governo Dilma. As nomeações de mensaleiros para postos estratégicos do governo têm o único e claro objetivo de conferir a eles algo que a investigação oficial lhes tirou: respeitabilidade. É uma maneira de tentar conseguir a absolvição perante os cidadãos, para, depois, contar com uma aposta na tradição do Supremo Tribunal Federal de não condenar políticos.

Fonte: Revista VEJA
http://veja.abril.com.br/blog/acervo-digital/brasil/mensalao-o-escandalo-que-sujou-para-sempre-o-nome-do-pt/

02 dezembro 2011

BOCA NO TROMBONE

Prezados amigos,

Como todos devem saber, não tenho preguiça quando o assunto é criticar políticos inescrupulosos, corruptos e incompetentes. Seja no blog, no orkut, facebook, por e-mail, não dou trégua. Se não resolvem os problemas da sociedade, ou criam problemas, o meu teclado não hesita em denunciá-los.
Entretanto, não é justo que se façam apenas críticas. Eu sempre digo que os políticos não são todos iguais, como se diz por aí. Há políticos que servem à população; outros se servem dela. O que quero destacar é a atuação da vereadora Ana Paula Rossi, do PSDB de Osasco. Ela é filha do ex-prefeito Francisco Rossi e tem sido muito atuante na câmara municipal e nas questões sociais da nossa cidade.
Eu estou com um problema sério com a prefeitura de Osasco, que derrubou a minha casa e cadastrou-me no bolsa-aluguel. Porém, há dois meses que a prefeitura não me paga o aluguel. Reclamei por telefone, por e-mail, mas não adiantou. Fiz a denúncia para os vereadores de Osasco e alguns vereadores me responderam. Entre eles o Rogério Lins, Josias Nascimento, Jair Assaf e Ana Paula Rossi. Os dois últimos levaram o assunto para a câmara de vereadores, cobrando explicações da prefeitura. O vereador governista Nelsinho(PT) cinicamente disse que o aluguel não está atrasado.
Na rádio Nova difusora de Osasco, fundada por Francisco Rossi, a vereadora Ana Paula Rossi tem um programa das 12:00 às 14:00, de segunda a sexta feira. Neste programa há um quadro denominado BOCA NO TROMBONE. Neste quadro, os ouvintes podem fazer denúncias sobre a situação das ruas, problemas com os governos, com empresas, etc. Pois bem, eu liguei lá e fiz a denúncia acima. Fui muito bem atendido pela jornalista Deusana Tomaz. Gravei o meu depoimento, que foi encaminhado à prefeitura de Osasco, para explicações.
Peço aos meus amigos que quando forem lesados por políticos, empresas, etc. Entrem em contato com a Nova difusora pelo telefone (11) 3681-1134 e ponha a boca no trobone. Ouçam também o Progama Ana Paula Rossi. Vale a pena.

VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...