17 janeiro 2018

Aborto, um crime hediondo



“Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe” (Sl 139.13).

O Supremo Tribunal Federal aprovou o aborto até o terceiro mês de gravidez, insurgindo-se, acintosamente, contra o mais sagrado dos direitos, o direito à vida. A vida não começa a partir do terceiro mês, começa na concepção. O aborto, portanto, é um assassinato e um assassinato com requinte de crueldade. O aborto é transformar o ventre materno, o mais sagrado habitat humano, num patíbulo de tortura. É matar o fruto do ventre. É matar um ser indefeso, envenenando-o, esquartejando-o e arrancando-o como uma verruga pestilenta. O rei Davi disse que desde sua concepção, quando era apenas uma substância informe no ventre de sua mãe, já era uma pessoa humana. Deus já o conhecia e o entretecia de forma assombrosamente maravilhosa. Toda a potencialidade de sua vida estava ali naquele minúsculo ser que estava sendo formado. Os juízes de nossa suprema corte, decidiram mal, atentaram contra a lei de Deus e em nome da lei, deram legalidade à matança de inocentes. Oh, a nossa nação está manchada de sangue, o sangue dos inocentes que não chegaram a nascer. O sangue deles clama a Deus, o reto Juiz nas alturas. Que Deus tenha misericórdia de nossa nação, que caminha trôpega, embriagada de sangue! Que nossa família repudie com veemência esse crime hediondo e se posicione firmemente ao lado da vida!

(Lição 27 do Livreto devocional  'CADA DIA', do Pr Hernandes Dias Lopes publicado pela Editora LPC).

16 janeiro 2018

Família, exerça a generosidade



“A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais…” (Pv 11.24).

A palavra de Deus diz que nós viemos do pó e voltaremos ao pó. Nossa vida é um traço entre pó e pó. O pó é nossa origem e também nosso destino. Quando viemos do pó nada trouxemos. Quando retornarmos ao pó nada levaremos. Nunca tivemos nada e jamais teremos nada. Deus é o dono de tudo. Nós somos seus mordomos. O papel do mordomo é ser fiel ao dono. Porque o dono é generoso, como mordomos do dono, precisamos exercer generosidade. Não podemos reter com usura os bens de Deus que estão sob nossa administração. Precisamos ter as mãos abertas, o bolso aberto e a casa aberta para abençoar, pois Deus sempre coloca em nossas mãos mais do que precisamos. Não podemos comer todas as sementes. A semente que se multiplica não é a que retemos com usura, mas a que repartimos com generosidade. A palavra de Deus nos ensina que mais feliz é dar que receber. A alma generosa prosperará. Quem semeia com fartura, com abundância ceifará e quem dá ao pobre, a Deus empresta. Oh, que sublime privilégio investir os recursos de Deus nos projetos de Deus! Oh, que mordomia bendita é sermos fiéis àquele que é dono de tudo quanto está em nossas mãos, demonstrando ao próximo sua generosidade. Não seja avarento, exerça misericórdia. Não seja egoísta, reparta com generosidade!

(Lição 26 do Livreto devocional 'CADA DIA' do Pr Hernandes Dias Lopes, publicado pela Editora LPC).

15 janeiro 2018

Restaure o culto doméstico em sua casa



  “… eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). 

A nossa casa precisa ser um templo de adoração a Deus, o nosso lar deve ser uma igreja viva do Deus vivo e o culto doméstico deve ser o lugar de encontro da família para buscar a face de Deus. A palavra de Deus precisa estar no centro de nossa casa e deve ser a bússola que orienta nossa jornada. Mesmo tendo horários diferentes, os membros da família precisam encontrar um tempo para se reunirem para buscar a Deus. Temos tempo para tudo aquilo que nos é importante. Deus é a maior prioridade de nossa vida. Fomos criados para o louvor de sua glória. Devemos buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. Somente quando ordenamos nossa agenda dentro dessa prioridade, as outras atividades encontram seu correto lugar. Uma família que estuda a Bíblia e ora em conjunto supera as dificuldades da vida. Uma casa onde a palavra de Deus tem supremacia e Cristo é o seu fundamento está edificada sobre a rocha. Bendita é a família que não se curva às pressões da secularização e mantém seus olhos voltados para Deus. Bendita é a família que coloca os valores espirituais acima dos valores materiais e adora a Deus com alegria e vive em submissão à sua vontade. Bendita é a família que faz do sua casa um altar a Deus, onde o fogo da devoção jamais se apaga.

(Lição 25 do livreto devocional 'CADA DIA', do Pr Hernandes Dias Lopes, publicado pela Editora LPC)

14 janeiro 2018

Cuidado com as dívidas!


“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros…” (Rm 13.8). O descontrole na vida financeira é um dos principais fatores de risco no casamento e um dos maiores inimigos da família. Toda família precisa ter um orçamento, uma planilha de entradas e saídas e uma avaliação dos gastos. Não é sensato gastar mais do que se ganha nem mesmo gastar tudo o que se ganha. Uma família endividada não tem paz para viver. Alguns riscos precisam ser evitados. O primeiro deles é o consumismo exagerado. Consumismo é você comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, para impressionar as pessoas que você não conhece. O segundo perigo é comprar a prazo, pagando juros altíssimos. O comércio guloso sempre vai oferecer aparentes vantagens para você comprar. Algumas pessoas são fisgadas por essa propaganda apelativa e acabam se endividando, usando perigosamente o cartão de crédito. O terceiro perigo é querer viver acima do seu padrão. Podemos ter uma vida modesta e sermos muitos felizes. Há pobres ricos e ricos pobres. Há aqueles que vivem no luxo, mas a alma está um trapo e aqueles que vivem de forma frugal e gozam de uma felicidade maiúscula. Aprenda a viver contente em toda e qualquer situação. Lembre-se, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro. Permanece o preceito divino: A ninguém fiqueis devendo nada, exceto o amor.

(Lição 24 do livreto devocional 'CADA DIA', do Pr Hernandes Dias Lopes, publicado pela Editora LPC)

13 janeiro 2018

A comunicação na família



“… todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19).

A comunicação é o oxigênio dos relacionamentos. Sem ela, a morte mostra sua carranca. A palavra de Deus diz que a morte e a vida estão no poder da língua. Podemos dar vida ou matar nossos relacionamentos dependendo da maneira como nos comunicamos. Na epístola de Tiago há três princípios para uma comunicação saudável. Primeiro, devemos ser prontos para ouvir. A palavra grega “pronto” é a mesma que usamos para “taxi”, um carro que está à nossa disposição quando o chamamos. Deus nos fez com duas conchas acústicas externas e apenas uma língua amuralhada de dentes, ensinando-nos o princípio: ouça mais, fale menos. Segundo, devemos ser tardios para falar. Sempre que falamos precipitadamente corremos o risco de tropeçarmos em nossa própria língua. Arrependemo-nos daquilo que falamos mais do que daquilo que não falamos. Há hora de falar e hora de ficar calado. Até o tolo quando se cala é tido por sábio. Terceiro, devemos ser tardios para nos irar. Há pessoas que são explosivas, e essas jogam estilhaços em quem convive com elas. Há outras que armazenam no coração mágoas antigas e fervem por dentro como um vulcão. O caminho seguro é o perdão, a faxina da mente, a assepsia da alma, a cura das emoções e a restauração permanente dos relacionamentos.

(Lição 23 do livreto devocional 'CADA DIA' do Pr Hernandes Dias Lopes publicado pela Editora LPC).

12 janeiro 2018

Sua família ao redor da mesa



 “Tua esposa, no interior da tua casa […], teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa” (Sl 128.3).

A mesa é mais do que um móvel que deve ornamentar a nossa casa, é um emblema, um símbolo de comunhão familiar. Em muitas casas, a família não se reúne mais ao redor da mesa para uma refeição nem mesmo para uma boa e agradável conversa. Cada um tem no seu quarto a sua trincheira e o seu mundo virtual. O diálogo está morrendo dentro das famílias exatamente na era do apogeu da comunicação. Temos milhares de amigos no facebook, mas perdemos os vínculos dentro de casa. Mandamos mensagens virtuais para o mundo inteiro, mas não trocamos sequer uma palavra dentro de casa. O virtual tomou o lugar do real, as pessoas sem rosto das mídias sociais substituíram o abraço dentro de casa. Precisamos restabelecer a mesa no centro da nossa casa. Precisamos encontrar tempo para a refeição em conjunto. Precisamos resgatar o diálogo dentro da família. Uma família unida é a maior riqueza que podemos ter nesta vida. Ter os filhos ao redor da mesa como rebentos da oliveira é a maior alegria que os pais podem ter na jornada da vida. Reunir a família para a celebração da comunhão é uma experiência bendita que vale mais do que riquezas. Não deixe sua família ficar à deriva. Convoque todos para se reunirem ao redor da mesa e agradeça a Deus por esse sublime privilégio.

(Lição 22 do livreto devocional 'CADA DIA', do Pr Hernandes Dias Lopes, publicado pela Editora LPC).

11 janeiro 2018

Divórcio, a apostasia do amor



“Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio…” (Ml 2.16).

O casamento foi instituído por Deus, mas o divórcio não. O casamento é a expressa vontade de Deus, mas o divórcio, o seu mais puro desgosto. Deus ama o casamento, mas odeia o divórcio. O divórcio é tolerado por Deus por causa da dureza do coração, mas jamais é ordenado por ele. O divórcio é a apostasia do amor, a quebra da aliança conjugal, a negação do perdão. Em virtude da decadência dos valores morais da sociedade, o divórcio tem sido estimulado e aplaudido como uma conquista e não como um fracasso da sociedade. Casamentos são desfeitos, famílias são arrebentadas emocionalmente e filhos ficam órfãos de pais vivos nessa arena da apostasia do amor. De acordo com o Novo Testamento só existem duas cláusulas de exceção para o divórcio, a infidelidade conjugal (Mt 19.9) e o abandono irremediável (1Co 7.15). Mesmo, assim, o divórcio é permitido e não ordenado. O perdão é melhor do que o divórcio. O divórcio, na maioria das vezes, não é uma saída sensata para a crise conjugal. Está provado estatisticamente, que setenta por cento das pessoas que se divorciam e se casavam de novo, dez anos depois, descobrem que o segundo casamento foi pior do que o primeiro. A reconciliação é melhor do que a separação. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

(Lição 21 do livreto devocional 'CADA DIA' do Pr Hernandes Dias Lopes, publicado pela Editora LPC)

O PADRÃO DE CONDUTA NA CAMINHADA CRISTÃ

(Comentário do 1º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No primeiro tópico, falaremos do padrão de conduta d...