04 novembro 2015

Presente Diário: Medida

Medida
Leitura Bíblica: Romanos 8.35-39

"Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram." (2Co 5.14).

Neste mundo, o que menos vemos e sentimos é amor.Perguntamos:será que ainda existe amor entre as pessoas? Será que o amor de Deus ainda está presente? Afinal, o que mais notamos é justamente a falta dele. Será que esse amor não se esgotou no meio de tanto pecado?

Quero falar de algo que não pode ser medido por nenhuma máquina que exista no mundo. Algo que a mente humana tenta explicar, mas não consegue. Algo que é tão imenso que não há como fugir: o amor de Deus! Esse amor é tão grandioso que nada pode nos separar dele. No verso 35 da leitura de hoje há vários indícios da falta de amor:quando olhamos para o homem sem Deus, o único resultado de seus atos é destruição. Mas Deus providenciou uma solução para que o homem fosse liberto desse ciclo vicioso.

Nos versos 36 e 37 vemos a maior prova de amor, com três elementos: a morte, que é o fim de todos os humanos, em contraponto com a vitória, que todos os humanos anseiam, e Jesus Cristo, o Cordeiro que se ofereceu para morrer em nosso lugar! Somente por meio dele temos vitória sobre a morte. Ele nos deu a possibilidade da vida eterna. Nos versos 38 e 39, Paulo, o autor dessa carta, expressa sua certeza a respeito desse amor.

Essa convicção (“Estou bem certo”) manifesta-se em todos os âmbitos: físico, espiritual, temporal, espacial e qualquer coisa que tenha ficado de fora dessa lista.
Quando olhamos para o homem, a tendência é nos decepcionarmos, porque sem Deus ele só pode chegar à ruína. A maior prova de amor que alguém poderia dar foi o que Jesus Cristo fez por mim e por você! Mesmo que só você existisse no mundo, Deus ainda mandaria seu único filho para morrer em seu lugar! O amor de Deus é sem medida! Diante de tudo isto, você ainda tem alguma dúvida de que Deus o(a) ama? – GHS

Nada, absolutamente nada, mas nada mesmo pode nos separar de Deus.
(Publicado no Livro "Presente Diário 18" - Rádio Transmundial)


03 novembro 2015

A verdade, mesmo que nos custe a cabeça.


“Herodes, porém, ouvindo isto, disse: Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dentre os mortos.
Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João, e encerrá-lo maniatado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela.
Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.”
(Marcos 6:16-18)
Este texto bíblico fala do episódio envolvendo o Rei Herodes Antipas e João Batista, que causou a decapitação de João. Este Herodes era filho de Herodes, o Grande e era Rei da Judéia. Era um mau caráter e egoísta. Resolveu casar-se ilegalmente com Herodias, sua sobrinha e ex-exposa do seu irmão Herodes Filipe.
Herodes encontrou em seu caminho, um profeta corajoso, chamado João Batista, que denunciou o seu pecado, dizendo:
-Não te é lícito possuir a mulher do teu irmão.
Irritado com a petulância de João Batista, Herodes resolveu prendê-lo e buscava uma ocasião para mata-lo, porém, temia o povo que o considerava um grande profeta.
Em uma festa, a filha de Herodias dançou e agradou muito a Herodes. Este já embriagado, prometeu-lhe dar qualquer coisa que a moça pedisse. Diante disso, a moça foi perguntar a Herodias, sua mãe, o que deveria pedir ao rei.
Herodias viu nisso, uma oportunidade de se vingar do profeta que pregara contra o seu ‘casamento’ com Herodes. Ordenou, então, que a sua filha pedisse ao rei, a cabeça de João Batista em um prato. Diante da promessa que havia feito publicamente, Herodes mandou degolar a João na prisão e trazer a cabeça para a filha de Herodias, que entregou a cabeça do profeta à sua mãe.
Atualmente, em nossas Igrejas, vejo com muita tristeza, ‘crentes’ se divorciando e casando com outra pessoa, que também se diz crente. Isso com a conivência de ‘pastores’ que só pensam em ‘encher igrejas’ e por conveniência se calam, para não ‘perderem membros’ ou a própria cabeça. Postam fotos nas redes sociais com ‘o novo amor’ e outros ‘crentes’ fazem votos de que Deus os abençoe. Ora, a quem querem enganar? Enganam- se a si mesmos, pois, Deus não irá abençoar uma relação adúltera, que Ele mesmo condenou em sua Palavra.
A Bíblia é bem clara sobre o divórcio. Em Malaquias 2.16 o Senhor diz: "Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher.”
Jesus, o nosso Mestre por excelência disse em Mateus 19.5,6: “E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.”
No mesmo capítulo 19, no versículo 9, Jesus diz: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.”
Paulo, em 1 Coríntios 7.5,6, respondendo a perguntas sobre o casamento, diz: “Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.”
As únicas exceções, para o Cristão se divorciar e casar novamente, é se o seu cônjuge adulterar ou se ele for casado com um incrédulo e este resolver abandonar o marido ou esposa crente, por causa da sua fé.
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.” (Mateus 19.9)
“Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.” (1 Coríntios 7.15).
Portanto, mesmo que a minha cabeça tombe, ou eu fique sozinho, vou continuar dizendo que quem se divorcia e casa com outra pessoa estará vivendo em adultério, ele e quem casar com ele.

04 abril 2015

O extermínio da Equipe Bike na Guarda Universitária e a falácia das desculpas apresentadas.

 A Equipe de Guardas de Bicicletas (G-BIKE) teve início na gestão Ronaldo Pena. É um trabalho de segurança comunitária, que consiste em rondas de bicicletas, nos lugares onde as viaturas não tem acesso. Nesse trabalho, o agente tem um contato mais aproximado com a comunidade USP, trazendo informações e ao mesmo tempo visualizando locais onde possa haver práticas criminosas, longe do movimento de veículos, como é o caso da Escola de Aplicação, Corredor do Crusp, Corredor da Psicologia, Praça do Relógio e ECA.
Qualquer gestor que pensa em sustentabilidade, economia de recursos públicos, saúde dos funcionários e aproximação entre a Guarda e a comunidade, incentivaria e investiria em um trabalho dessa natureza.
Ainda na gestão do Ronaldo Pena, este setor foi sendo sucateado, chegando ao ponto do Líder, senhor Vicente, comprar peças e pagar a manutenção das bicicletas com o seu próprio dinheiro, para não ver o setor, do qual ele foi um dos pioneiros, acabar.
Com a chegada dos Coronéis, não teve jeito. Eles entenderam que o setor não era prioridade e encerraram, de vez, as suas atividades. Isso causou muita indignação na época, tanto da maioria dos agentes da Guarda, quanto de outros setores da USP, que admiravam este trabalho. Houve muitas críticas aos Coronéis, por conta disso. Inclusive, o então candidato a vice-Reitor, Prof. Vahan, mostrou-se favorável a esse serviço, em conversa com integrantes da Guarda.
Quando a Professora Ana Pastore assumiu, houve um movimento para o recomeço da Bike. Era muito difícil, no entanto, devido à falta de recursos e a indisposição da gestão Zago em gastar. Conseguiram uma doação de várias bicicletas e foi iniciado o trabalho com quatro guardas. No último dia da professora Ana, ela transferiu uma funcionária que integrava a Bike, para outro setor da USP, alheio ao serviço de segurança da USP e, apesar de ter sido pedido um substituto, foi negado, alegando-se, falta de efetivo.
Quando o Professor Visintin assumiu a Superintendência, ele demonstrou não ser favorável a esse trabalho. Porém, após conversas com algumas pessoas sobre o tipo de trabalho que era realizado, foi convencido a não acabar. Entretanto, o trabalho foi ficando cada vez mais precário, negando-se até mesmo a manutenção das bicicletas.
O que ficou claro, é que já faz algum tempo que a Equipe Bike perdeu a razão da sua existência. Desde então, buscavam motivos para acabá-la. O serviço de segurança com bicicletas é um serviço necessário e bem visto pela comunidade USP, como falei anteriormente.. Eu vi isso de perto, durante o tempo em que fiquei na Bike. Entretanto, na visão míope de alguns chefes, ela é desnecessária. Pelo que entendi, aceitaram que a Bike fosse implantada novamente, com um objetivo especial: beneficiar uma pessoa apadrinhada do Guaracy, que era assessor da Professora Ana Pastore. Como esta pessoa foi transferida numa canetada e sem permuta, perdeu-se a razão da Bike continuar existindo. Porém, ninguém queria assumir o ônus de ser o exterminador de um setor, do qual se fez tanta propaganda e criticaram tanto os Coronéis por haverem acabado.
Ficaram procurando, então, motivos para acabar. Transferiram alguns ‘amigos’, sem vir ninguém para os seus lugares, para unidades onde supostamente há 'enorme demanda' e, inevitavelmente, o setor operacional do Campus do Butantã ficou desfalcado.
Pronto! Agora acharam um motivo para acabar com a Bike. Alegaram que precisavam de guardas nas equipes operacionais e por isso, teriam que usar os três integrantes da Bike. A Bike recomeçou a pedido do Guaracy, para que pudesse beneficiar uma pessoa. Agora que esta pessoa saiu, os chefes não veem porque manter a Bike. O que eu estou criticando, não é o fato de acabarem a Bike. Se isso fosse uma necessidade operacional, tudo bem. O que estou criticando, são as desculpas esfarrapadas que usaram, para justificarem o injustificável.
Vejamos:
A desculpa:
Falaram que estão acabando a Bike porque não têm efetivo suficiente, para trabalhar nas equipes nos finais de semana.
A realidade:
Não tem efetivo, porque:
1) Transferiram dois guardas da Equipe 01 para o litoral, sem justificarem a demanda daquele local e sem vir ninguém para o lugar deles. (Compreendo a necessidade dos servidores, que moram lá e seriam beneficiados com a transferência. Não estou criticando isso);
2) Transferiram de uma só vez, dois chefes da equipe 01 e um funcionário do setor de Frota, para a Faculdade de Saúde Pública, sem que ninguém os substituísse;
3) Transferiram uma funcionária da Bike, para um setor fora da Guarda, cujo serviço não tem nenhuma relação com a segurança da USP ou com a função, para a qual fora contratada;
4) Transferiram um funcionário da Segurança Institucional (Reitoria) para o MAC Ibirapuera, sem vir ninguém para o seu lugar;
5) Transferiram outro funcionário da Segurança Institucional para Lorena, sem vir ninguém para o seu lugar, ignorando todos os pedidos de transferência feitos por outros servidores, para aquela unidade;
6) Transferiram um funcionário da equipe 01, para a Chefia da Central de Rádio, sem vir ninguém para o seu lugar;
7) Transferiram um funcionário da Central para o Museu Paulista, sem justificativa e sem ninguém o substituir;
8) Transferiram um funcionário da USP Leste, que deveria vir para o Butantã, para a Faculdade de Saúde Pública, onde já havia inchaço evidente no efetivo;
9) Transferiram um funcionário da Equipe 02 para a FSP, sem substituição;
10) Transferiram um funcionário da Equipe 01 para o setor de alarmes sem substituição;
11) Transferiram um funcionário da equipe 03 para o setor de monitoramento, onde já havia vigias trabalhando e dispensa a presença de um guarda;
12) Transferiram o chefe do Quadrilátero da Saúde, para trabalhar à noite, no Parque Cientec, uma unidade que não tem eventos nesse horário e tem vigilância local, ignorando também, um pedido de transferência feito anteriormente por outro guarda, que mora próximo ao local e teve o seu pedido negado.
Onde estão as alegadas prioridades? Qualquer pessoa, que conhece o Campus do Butantã, sabe onde estão essas prioridades. É exatamente nos lugares de onde tiraram os agentes citados. O interessante, é que no setor administrativo há Guardas que já foram líderes de equipe e conhecem bem o trabalho da rua, fazendo serviços burocráticos do nível básico. Mas, ninguém olha naquela direção, quando precisa de efetivo. No Setor Institucional também, há Guardas trabalhando a noite, em um prédio que fica fechado e onde há vigilância. Mas, ninguém quer mexer lá.
O problema da Guarda não é falta de pessoal O que há é falta de gestão e de planejamento. A Guarda tem mais de 100 agentes e menos de 50 estão na rua. Há algo de muito errado nisso. Para piorar, saíram cinco pessoas da Guarda no PIDV e não será contratado ninguém, para lhes suprir as vagas. Algumas, não farão nenhuma falta, pela irrelevância dos seus 'serviços' à Segurança da USP. Na verdade tirarão um peso, da Folha de pagamento da USP.
Sempre que falamos em transferências de funcionários, falam de prioridades operacionais e necessidades do servidor. A verdade, é que apenas as transferências de apadrinhados são prioridades. Quem não tem padrinho, nunca terá prioridade. Só será transferido se prestar novo concurso.
A questão da suposta falta de efetivo na Guarda é antiga. Contratou-se muita gente, de 2006 a 2010 e mesmo assim, ela se agrava a cada dia que passa. Isso principalmente, pelas 'boquinhas' arrumadas para os ‘amigos dos chefes’ e para chefes que não deram certo. Esses quando saem dos seus cargos, nunca vão para a rua como Guarda. Sempre arrumam um lugarzinho para acomodá-los.
Como diria Boris Casóy:
-Isto é uma, vergonha!
Weliano Pires
Agente de Vigilância da Guarda Universitária

08 novembro 2013

A criminalidade na USP e as suas causas / Resposta ao Jornal do Campus.

Sou agente de Vigilância da Guarda Universitária. Trabalho na USP há 11 anos, três deles na Guarda Universitária. Li um texto no Jornal do Campus, órgão de imprensa dos alunos da ECA-USP, o qual noticiava o aumento de ações criminosas na USP, relatando os depoimentos de algumas vítimas e questionava a presença da PM dentro Campus. 

A princípio, quero me solidarizar com estas vítimas e lamentar pelo que lhes acontecera. Entretanto, quero dizer que conheço muito bem, o 'antes' e o 'depois' da entrada da PM no Campus da Capital. Antes da atuação da PM, aconteciam furtos, assaltos, sequestros, furtos e violações de veículos, agressões, etc. quase diariamente. Além disso, crimes como estupro e atentado ao pudor e até assassinato, ocorreram na USP. 

Após o convênio firmado entre a USP e a Polícia Militar, os índices de criminalidade na USP caíram cerca de 70%. Nós da segurança, hoje trabalhamos com muito mais segurança, uma vez que estamos direcionados ao trabalho preventivo e de orientação à comunidade USP. Não temos poder de polícia e não usamos armas. Ficávamos a mercê do perigo, correndo atrás de bandidos, sem nenhuma proteção e sendo cobrados, por uma função que não é nossa. Um dos nossos agentes chegou a ser levado cativo e passou por momentos de terror nas mãos de um marginal que ameaçava queimá-lo vivo. Escapou por um milagre. 

Hoje, quando se trata de crimes e perseguição a bandidos é a Polícia que vai na frente. Nós damos todo apoio à vitima, registramos a ocorrência, reunimos dados que podem colaborar no esclarecimento dos crimes e tomamos medidas que possam evitar que o fato se repita. Entretanto, concordo que os assaltos têm crescido ultimamente nas regiões citadas e dentro dos ônibus. Eu mesmo já atendi a pessoas que foram assaltadas. Esse fato ocorre principalmente pelo fato de a USP ter um acesso livre à Comunidade São Remo, onde a maioria dos criminosos que já foram presos na USP vivem. A maioria desses criminosos são menores de idade e não ficam presos. Diante desses fatos, não acho que se deva questionar a presença da PM no Campus, mas, tomar medidas, no sentido de fechar esses acessos à Comunidade, para dificultar a fuga desses bandidos e, reforçar o efetivo da PM. 

A criminalidade tem assolado não apenas a USP, mas, o Brasil inteiro, pelos seguintes motivos:

1) Código penal ultrapassado, com penas muito brandas, que se constituem em um verdadeiro incentivo à criminalidade. Para se ter uma ideia, se um criminoso matar alguém e não for preso em flagrante, se for réu primário, tiver endereço e emprego fixos, responde ao processo em liberdade. Se for condenado, o que é muito difícil, cumprindo 1/6 da pena entra para o regime semi-aberto e passa o dia na rua, indo apenas dormir na prisão. Muitos deles nem voltam.

2) A maioridade penal aos 18 anos. Apegando-se nisso, os menores de 18 anos cometem as maiores barbaridades, pois sabem que não podem ser presos. O crime organizado tem usado aos menores em ações criminosas, porque sabem que não serão presos.

3) Receptação de produtos ilícitos. A quantidade de pessoas e empresas que compram produtos de origem criminosa é muito grande. Um bandido que rouba um Smartphone vende-o com muita facilidade. É preciso que o estado brasileiro seja mais enérgico, para punir a receptação.

4) A existência de comunidades (favelas) com difícil acesso e sem endereço, onde bandidos se escondem facilmente. Nestas áreas a população fica refém dos criminosos e não os denunciam. Eles se escondem em vielas e dificilmente a polícia os encontra. 

5) O pensamento de esquerda, que acredita que os bandidos são vitimas da sociedade e não o contrário. Com o apoio de defensores dos ‘direitos humanos’ essas pessoas estão sempre defendendo bandidos e perseguindo policiais. 

Na USP, enquanto a Universidade estiver aberta dia e noite para entrar e sair qualquer um, sem identificação e sem nenhum vínculo com a Universidade será praticamente impossível diminuir a criminalidade. A comunidade USP também precisa se conscientizar de que a USP não é um ‘convento’ ou um ambiente que só tem pessoas de boa índole e adotar medidas de segurança, como evitar deixar objetos de valor à vista, evitar andar sozinho em horários noturnos, controle de acesso, etc. Se enfrentarmos estas questões, certamente os índices de criminalidade diminuirão. Caso contrário, irão crescer a cada dia e salve-se quem puder.

Weliano Pires
Agente de Vigilância da Universidade de São Paulo.

Resposta de um Guarda Universitário ao Jornal do Campus.

O meu nome é Weliano. Sou Agente de Vigilância da Guarda Universitária. Li a reportagem da Caroline Dias, na edição 417, pagina 6, do Jornal do Campus, intitulada “Precariedades dificultam ação da GU”, contendo algumas ‘denúncias’ de alguns ‘guardas anônimos’ e resolvi fazer alguns comentários a respeito:

Em algumas questões, concordo parcialmente e em outras, discordo totalmente, pois, há acusações levianas e fantasiosas. Na questão do nosso espaço físico, realmente, a situação é precária. Isto se deu, em virtude da desvinculação da Guarda Universitária da Prefeitura do Campus, passando a fazer parte da Reitoria.

Isto foi feito ainda na gestão do Ronaldo Pena. Hoje, nós não pertencemos à Prefeitura, porém continuamos no prédio dela. A Prefeitura resolveu fazer uma obra no local e quase demoliu o prédio sobre a nossa cabeça. Os guardas, que estavam em serviço, paralisaram as suas atividades e protestaram. 

O Superintendente e o SINTUSP foram chamados e foi combinado que a obra não continuaria, enquanto nós estivéssemos no local. A resposta do Superintendente foi que ele aguarda algumas pessoas mudarem do prédio da Administração Central, para que possamos ser transferidos para lá. 

Foi dito pelos guardas anônimos que dispomos de dois chuveiros para 85 pessoas. Esta não é toda a verdade. Nós realmente temos 85 pessoas, mas, estão divididas em três turnos (manhã tarde e noite) e temos a Central de Operações que dispõe de um vestiário à parte, a SEGELT (Segurança Eletrônica) que também dispõe de banheiro e uma Agente feminina que tem, obviamente, o seu banheiro exclusivo.

Sobre o convênio com a Polícia Militar, foi dito que “Nós não podemos fazer nada, além de chamar a PM em uma ocorrência”; “a PM demora duas a três horas para aparecer, quando aparece”; “a USP perdeu segurança com o protocolo” e que “as estatísticas caíram, só porque nós não podemos registrar tudo o que acontece”. 

Ora, nenhuma dessas afirmativas tem base na realidade. São fantasiosas e levianas. Em uma ocorrência, quem toma conta da situação é a Guarda Universitária. A Polícia Militar entra como apoio e só é chamada quando há crime. Em casos como discussões entre alunos ou funcionários, acidentes de trânsito sem vítimas, manifestações sindicais e estudantis, orientação ao trânsito, etc., é a Guarda Universitária que relata a ocorrência e dá todo apoio. Entretanto, se acontece um fato, tipificado como crime no código penal, como roubos, furtos, atropelamentos, sequestros, estupros, etc., a PM é chamada e ela vem. 

Hoje, a Polícia Militar trabalha no campus com um rádio da Guarda Universitária. Quando é comunicado na rede um crime, imediatamente a Polícia Militar é comunicada. Porém, eles não são ‘onipresentes’. Se estiverem em outra ocorrência, terá que vir outra viatura de fora e, como acontece com o resto da população, nem sempre há disponibilidade. 

Dizer que a USP perdeu segurança depois do convênio com a PM é negar a realidade. Os índices de criminalidade caíram 70% depois da chegada da PM. O que está ocorrendo ultimamente é que os criminosos migraram para dentro dos ônibus circulares e para as áreas externas próximas à USP como a Rua Francisco dos Santos (Mercadinho) e Corifeu de Azevedo Marques. 

Sobre a afirmação de que não podemos registrar tudo, isso é uma acusação sem nenhum fundamento. Ocorre exatamente o contrário. Hoje, nós registramos as ocorrências de antes e fazemos registros de ‘não conformidade’ que não eram feitos antes. Este registro tem como objetivo prevenir algum acidente ou crime. Se notamos algo que pode gerar uma situação adversa, fazemos o registro e este é encaminhado ao setor responsável.

Na questão da escala, os agentes tem razão, quanto aos pontos facultativos, que o restante dos funcionários da USP tem e nós não. É verdade que a nossa escala de trabalho tem que ser diferenciada, uma vez que o nosso trabalho não pode parar. Mas, pode haver uma reposição de folga referente aos pontos facultativos. 

Eles só não têm razão, quando dizem que a escala é feita por alguém do setor administrativo, que não tem nenhum contato com a equipe. Isso não é verdade. A escala de serviço é feita pelos respectivos líderes de equipe e é submetida ao crivo do Chefe administrativo de serviços. Porém, este chefe não é alguém estranho. Ele foi Líder de equipe, Coordenador da Guarda Universitária durante alguns anos e Chefe da Central de Rádio, em administrações passadas.

Outra questão que foi citada é a manutenção das viaturas. De novo, eles fantasiam. Ou tem memória curta ou agem de má fé. Na administração passada, nós trabalhávamos com veículos da Universidade, em condições precárias de segurança e conservação. Hoje, trabalhamos com veículos do ano, com ar condicionado, direção hidráulica, ABS, Airbag e conforto. Temos uma oficina mecânica conveniada que faz a manutenção, conforme programação. Quando um veículo quebra vem um guincho e o leva. Se for demorar, vem outro para substituí-lo. Dizer que ‘nunca passamos por problemas com veículos’ é o cúmulo do absurdo!

Sugiro ao Jornal do Campus que sempre ouça o outro lado e até o ‘mesmo lado’, ou seja, todas as pessoas do setor, não apenas quatro ou cinco anônimos descontentes, que se põe a espalhar boatos levianos no ventilador. Isto evita que o Jornal seja caracterizado como ‘imprensa marrom’. A independência jornalística é fundamental a qualquer veículo de imprensa, para que tenha credibilidade.

Esta é uma opinião única e exclusivamente minha. Diferente dos guardas anônimos, eu me identifico e falo apenas por mim.


Atenciosamente,

Weliano Pires

Agente de vigilância / PPUSP.

 

14 abril 2013

Repúdio às declarações de apoio do Pastor José Wellington a Dilma Roussef

Fiquei decepcionado, com as declarações de apoio do Pastor José Wellington a Dilma Rousseff, no Jornal Folha de São Paulo. O pastor Wellington fez a seguinte declaração:

“Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente."

Ora, como pode um pastor presidente falar que uma mulher desta tem sido 'honesta' com seu o governo e com o povo? E o pibinho de 0,9%, o menor do BRICs? E os prejuízos de 40% à Petrobrás? E as lambanças dos seus sete ministros que foram obrigados a sair por causa de corrupção? E as muitas obras paradas, com imenso desperdício de dinheiro público e corrupção? E as safadezas de Dona Rose Noronha, em nome do Lula, a qual, a imprensa afirma que é sua amante? E as ministras Eleonora e Maria do Rosário, que a presidente nomeou para fazer propaganda do aborto e do homossexualismo? A primeira disse que foi à Colômbia aprender a fazer aborto e que já teve relação homossexual com uma mulher enquanto estava casada. E o famoso Kit gay, que o então ministro da educação Fernando Haddad criou, para distribuir às nossas crianças nas escolas públicas e só não foi avante porque a bancada evangélica pressionou a presidente a vetá-lo, com a chantagem de colaborar com a oposição e convocar o Palocci a depor?

Sinceramente, não vejo nada que justifique um pastor que sempre foi adversário histórico e crítico do PT em São Paulo, fazer esse tipo de declaração de apoio, enquanto critica o pastor Marco Feliciano, que tem posto a cabeça a prêmio em defesa da família brasileira. Como obreiro do Ministério do Belém, o qual é presidido pelo pastor José Wellington desde 1980, senti-me ofendido com estas declarações.

 Weliano Pires

18 fevereiro 2013

Crescimento da Igreja, mas, a que preço?

A maioria das Igrejas Evangélicas da atualidade tem adotado a 'numerolatria' (idolatria dos números) com relação ao crescimento da Igreja. É claro que é importantíssimo a Igreja crescer. É maravilhoso, ver pessoas vindo à Igreja e aceitando a Fé Cristã. Mas, esse crescimento não pode ser a qualquer custo.

Há uma filosofia no mundo atual chamada pragmatismo. A característica principal desse pensamento é: Isso funciona? Se funciona, vamos adotar. No mundo dos negócios, o marketing adotou isso. “O cliente sempre tem razão”, dizem. Os empresários fazem pesquisas, para descobrirem o que o consumidor quer e, a partir daí, desenvolvem os seus produtos. Se o produto é bem aceito, então vamos produzir. Não se pergunta: Isso é correto? Mas, pergunta-se: Isso funciona? Será aceito?

Infelizmente, muitas Igrejas adotaram essa filosofia. O evangelho que se prega está baseado na aceitação popular. O povo deu glória? Então vamos pregar isso. A Igreja está crescendo? Então o pastor é bom. Aconteceu algo sobrenatural? Então vamos continuar.

A Igreja é de Deus e deve ser medida pela Palavra de Deus. O crescimento deve está condicionado à Verdade Bíblica. As perguntas que devemos fazer são as seguintes: O que estou pregando tem base bíblica? Então vou continuar. Aconteceram milagres? Sim. Mas, foi de acordo com a Bíblia? Não. Então tenho que rejeitar! Apareceu um anjo. Mas, falou contrário à Bíblia? Seja ANÁTEMA! O povo aceitou a minha pregação? Não. Mas, vou continuar mesmo assim, pois, não estou aqui para agradar a homens. Era assim que os apóstolos agiam.

(Texto baseado em uma mensagem que ouvi do Reverendo Hernandes Dias Lopes)

A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

(comentário do 2º tópico da Lição 03: O Céu - o destino do cristão) . Ev. WELIANO PIRES No segundo tópico, falaremos da descrição do Céu con...