13 fevereiro 2010

Investigação eficiente

Estou deveras impressionado com a eficiência da Polícia federal e do STJ, no caso do mensalão no DF. Incrível, como a PF conseguiu reunir tantas "provas" em tão pouco tempo e com tanta eficácia! O resultado no STJ, também não fica atrás: 12 a 2 pela prisão do governador José Roberto Arruda, o primeiro da história do Brasil a ser preso. 
Por um momento imaginei que estivesse num país de primeiro mundo onde criminosos vão para a cadeia, independente da sua posição social. Se tivéssemos tido uma polícia tão eficaz como esta, no caso Waldomiro Diniz, flagrado recebendo propina, nas mesmas circunstâncias, talvez alguém tivesse sido preso. 
No caso do mensalão em 2005, onde 40 pessoas foram denunciadas por formação de quadrilha e evasão de divisas entre outros crimes, certamente teríamos criminosos presos ou pelo menos julgados rapidamente pelo eficiente STJ. E no caso dos aloprados, que foram surpreendidos com aquela dinheirama toda? Uma investigação como esta do DF, com certeza teria mostrado à sociedade brasileira de onde veio aquela fortuna e mandado para a cadeia os responsáveis. 
No episódio da quebra do sigilo do caseiro, se já estivesse em ação esta PF que temos agora, certamente teríamos alguma "imagem contundente" que evitaria que o ex-ministro Palocci, fosse absolvido por suposta falta de prova. 
Em 2002, o povo de Santo André sentiu falta de uma investigação deste nível, para mostrar quem foram os mandantes do assassinato de Celso Daniel e porque o fizeram. Os irmãos Francisco e Bruno Daniel, falaram de um tal esquema de arrecadação de propinas em Santo André, que teria sido supostamente enviado para a campanha presidencial do PT. Um valor irrisório em torno de um milhão de reais. Devido a estas denúncias receberam ameaças e são obrigados a viver fora do Brasil. 
Mas, não tínhamos ainda uma investigação como as que temos hoje. Que pena! O procurador-geral da República Roberto Gurgel pediu ao STF a "intervenção federal" no DF. Caso esta intervenção seja decretada, caberá ao presidente Lula indicar o novo governador. Certamente o presidente tem na base aliada excelentes nomes, que se comportariam muito diferente de Arruda: Sarney, Collor, Renan Calheiros, Palocci, Genoíno, João Paulo Cunha, José Dirceu... Ops! este está com os seus direitos políticos cassados. Ele pode coordenar à campanha da Dilma, mas por enquanto, não pode exercer nenhum cargo público. 

Haja peroba, para lustrar tanta cara-de-pau!

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